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terça-feira, 1 de abril de 2014

Sobre a RCC - Protestantismo na Igreja Católica XIII

A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA


Pe. Scott Gardner, FSSPX*

Fruto do Concílio Vaticano II, Semente de Destruição.

 

 

São José, patrono da Igreja
livrai-A da RCC!
Antiquarianismo ou Arqueologismo.  

Uma das tendências mais comuns entre os liberais é fingirem um certo desejo pelo retorno das práticas da Igreja Primitiva. Lutero, Huss e um número incontável de outros heréticos usaram o mesmo estratagema para mascarar suas inovações. Todo Católico sabe muito bem que a Fé da Igreja Primitiva era inteiramente ortodoxa e que as formas e práticas litúrgicas da Igreja seguiram um genuíno desenvolvimento (não evolução!) até chegar ao ponto em que as formas externas do culto Católico tornaram-se mais apropriadas para expressar sua crença interna. Assim esses supostos “acréscimos” feitos na Sagrada Liturgia, antes do Concílio vaticano II, podemos dizer que não foram realmente “acréscimos” e sim legítimos desenvolvimentos orgânicos da Liturgia, os quais proporcionaram uma maior solenidade externa ao culto Divino.

O Papa Pio XII, já durante seu Pontificado, teve que lidar com esse erro dos Modernisttreas.

“O desejo de restaurar tudo indiscriminadamente à sua antiga condição, não é nem sábio e nem digno de louvor. Seria errado, por exemplo, querer que o altar seja restaurado à sua antiga forma de mesa, ou querer eliminar a cor preta dos paramentos, ou ter estátuas e pinturas excluídos de nossas Igrejas, ou requerer que os crucifixos não tragam mais os sinais dos sofrimentos do Divino Redentor”. (Mediator Dei.)

Analogicamente, para aqueles que argumentam que a presença dos carismas na Igreja Primitiva prova sua necessidade e utilidade para os dias de hoje, os Católicos podem responder que uma coisa não segue necessariamente a outra. Os carismas serviram para um propósito específico num tempo também específico — ou seja, dar um impulso à expansão mundial da Igreja recém-nascida. Como diz o Papa Pio XII:

A Igreja a qual Ele fundou com o Seu próprio Sangue, Ele fortaleceu no Dia de Pentecostes por um poder especial descido dos Céus. Depois de ter solenemente instalado no mais exaltado ofício o Seu Vigário, Ele subiu aos Céus e sentado agora à direita do Pai, Ele desejou fazer conhecida a Sua Esposa através da descida visível do Espírito Santo, com o som de um vento impetuoso e línguas de fogo. Para que assim como, quando Ele próprio começou a pregar fazendo conhecido o Eterno Pai, através do evento do Espírito Santo descendo sobre Ele em forma de pomba, do mesmo modo, quando os Apóstolos estavam prestes a começarem seu ministério de pregadores, Cristo Nosso Senhor enviou o Espírito Santo dos Céus, para tocá-los com línguas de fogo e apontá-los com o dedo de Deus, para a missão sobrenatural e para o ofício da Igreja. (Mystici Corporis.)

Como já foi dito antes, o fim dessas manifestações externas do Espírito Santo correspondem aproximadamente à conquista pela Igreja de uma universalidade moral. O desejo de retornar a práticas as quais eram adequadas às necessidades da Igreja Primitiva e que nunca foram entendidas como ordinárias é antiquarianismo puro e simples. Como já foi mencionado anteriormente, descartar a Tradição da Igreja, como no caso da declaração de Santo Agostinho pertinente aos carismas, é uma atitude claramente protestante, na medida em que a justificativa para esse menosprezo da Tradição é baseado na leitura “inspirada” da Bíblia feita por cada Carismático individualmente.



* Autor: Scott Gardner, do Seminário São Tomás de Aquino, Winona, Minnesota — EUA — Publicado pela THE ANGELUS PRESS — Março de 1998.


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