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sábado, 5 de abril de 2014

O MILAGRE DE NOSSA SENHORA DO CARMO EM CORUMBÁ/MS II

No mesmo dia que publicamos o artigo "O MILAGRE DE NOSSA SENHORA DO CARMO EM CORUMBÁ/MS", uma querida amiga me escreveu um e-mail emocionado e emocionante, contando um milagre que viveu em primeira pessoa. Ela me contou, pessoalmente, que, durante o ataque dos Paraguaios, a esposa do comandante à época do primeiro milagre, a sra. Ludovina Portocarrero, pediu a um soldado para erguer a imagem da Santa por cima da muralha do forte, pois lá não havia padre fixo, e o capelão do Exército ia lá vez ou outra. Os paraguaios recuaram. Os soldados brasileiros já não tinham mais nenhuma bala. Segundo ela me contou, há uma sala de ex votos no forte, pois os oficiais que eram promovidos, ou recebiam alguma graça muito especial, deixavam junto à Virgem as insígnias respectivas em ouro. Conta-se que fazendeiros davam bois para "pagar promessas". Pelo que parece, foram muitos os milagres em Corumbá. Por razões particular, vou omitir o nome dela, mas Nossa Senhora o conhece muito bem.

Creio que o Forte Coimbra, em Corumbá, deva entrar em seus planos de um roteiro religioso.


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É uma história que eu conheço muito bem. Recebi uma graça muito grande de Nossa Senhora do Carmo que na verdade foi um milagre. Quando me casei, meu marido era militar e moramos um ano em Forte Coimbra.  Lá engravidei do meu filho mais velho e, numa das viagens que eu fazia para Campo Grande, para consulta médica de rotina, já com cinco meses de gravidez, a lancha em que viajávamos (eu, meu marido, o comandante da época, sua esposa e o piloteiro) pegou fogo, o motor explodiu e eu pulei no rio Paraguai, sem saber nadar, e meu marido, que também não sabia nadar, conseguiu me segurar pela mão e me puxou; isso, depois de eu ter bebido um pouco de água. Ficamos segurando na lancha em chamas, e a única certeza que nós tínhamos é que íamos morrer queimados e afogados, pois quando a lancha terminasse de queimar, afundaríamos.  Mas a minha fé em Nossa Senhora do Carmo era tamanha que eu pedia sem parar para Ela nos salvar, pois eu tinha um filho no ventre. Apesar de não saber como, de repente aparece uma chalaninha carregada de madeira, comandada por dois bolivianos, e, como na chalana havia combustível, eles não podiam chegar muito perto da lancha em que nós estávamos, pois corria o risco do fogo pular para a chalaninha deles, então eles esticaram uma vara comprida na qual me agarrei e fui segurando até alcançar a chalana deles; meu marido logo atrás. Quando acabamos de entrar na chalana e olhamos para trás, a lancha onde estávamos nos segurando estava afundando. O comandante e a esposa sabiam nadar, mas a correnteza do rio é muito forte e eles não estavam conseguindo chegar à margem, então também foram resgatados pela chalana. O piloteiro conseguiu nadar até um local seguro. Dia 16 de julho é a data em que se comemora o dia de Nossa Senhora do Carmo. Eu acredito que Ela intercedeu por nós para termos uma segunda chance.

Quando cheguei lá, fui à capela pela primeira vez, e estranhei a imagem dela, pois tem peruca e eu nunca tinha vista imagem de Santa com peruca, mas depois me acostumei.


Emociono-me toda vez que leio ou vejo alguma coisa de Nossa Senhora do Carmo e do Forte Coimbra.  E olhe que isso aconteceu no dia 03 de maio de 1971, quase 43 anos.

Abraços.  V.

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