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sexta-feira, 1 de maio de 2015

SÃO JOSÉ ARTESÃO

01 DE MAIO 

SÃO JOSÉ ARTESÃO



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Nos Evangelhos Jesus é chamado de "o filho do carpinteiro". De modo iminente, se reconhece nesta memória de São José a dignidade do trabalho humano, como dever e aperfeiçoamento do homem, exercício benéfico de seu domínio sobre a Criação, prolongamento da obra do Criador e contribuição ao plano da Salvação.

Pio XII (1955) instituiu a Festa de "São José Artesão", para dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão à Festa do Trabalho, de criação marxista.

A figura de São José, o humilde e grande trabalhador de Nazaré, orienta para Cristo, o Salvador do homem, o Filho de Deus, que compartilhou completamente a condição humana. Assim, antes de tudo, deve-se afirmar que o trabalho dá ao homem o maravilhoso poder de participar da obra criadora de Deus e que o trabalho possui um autêntico valor humano.


O Novo Testamento não atribui a São José uma palavra sequer. Quando começa a vida pública de Jesus, ele, provavelmente, já não mais vivia (de fato, nas núpcias de Canaã, ele não é mencionado), mas não se sabe onde ou quando tenha morrido; nada se sabe de seu túmulo, embora seja conhecido o de Abrão, que é muito mais antigo.  


Os Evangelho lhe conferem o título de Justo: na linguagem bíblica, 'justo' é o que ama o espírito e a letra da Lei, como expressão e vontade de Deus.  

José descende da Casa de Davi, dele sabemos apenas que era um artesão que trabalhava a madeira. Não era um velho, como a tradição hagiográfica e certa iconografia o apresentam, segundo o clichê do “bom velho José” que tomou como esposa a Virgem de Nazareth para ser o pai putativo do Filho de Deus. Pelo contrário, era um homem no pleno vigor da idade, de coração generoso e rico de fé. 

O noivado para os hebreus equivalia ao matrimônio, durava um ano e não permitia a coabitação nem a vida conjugal entre os dois; após este período, havia uma festa na qual a noiva passava a coabitar com o noivo, iniciando a vida conjugal. Se neste período a noiva concebesse um filho, o noivo dava-lhe seu nome, mas se a noiva era suspeita de infidelidade, podia ser denunciada no tribunal local. O procedimento a seguir era terrível: a adultera morreria apedrejada.

Eis que no Evangelho de São Mateus lemos que “Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo um homem justo e não querendo denunciá-la publicamente, pensou em despedi-la secretamente” (Mt 1,18-19). Mas, enquanto ainda pensava em como fazer isto, eis que o Anjos do Senhor veio tranquilizá-lo: “José, Filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, porque O que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus; Ele, de fato, vai salvar o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,20-21).

José poderia aceitar ou não o projeto de Deus. Em toda vocação, ao mistério do chamado corresponde sempre o exercício da liberdade, pois o Senhor nunca violenta a intimidade de suas criaturas, nem interfere nunca sobre seu livre arbítrio. Então, José poderia aceitar ou não, e ele aceita. Nas Escrituras lemos que “fez conforme o Anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24). Ele obedeceu prontamente ao Anjo e, desse modo, disse o seu sim à obra da Redenção. Por isso, quando nós olhamos o sim de Maria devemos também pensar ao sim de José ao projeto de Deus. Desafiando toda prudência terrena e indo além das convenções sociais e dos costumes da época, ele acolheu o mistério da Encarnação do Verbo.  


Na multidão dos devotos de Nossa Senhora, sem dúvida, São José é o primeiro em ordem de tempo. Uma vez tomado conhecimento de sua missão, consagrou-se a ela com todas as suas forças. Foi esposo, custódio, discípulo, guia e apoio: todo de Maria e de Jesus.  

O que Maria e José viveram foi um verdadeiro matrimônio? É uma pergunta que se fazem seja os doutos que os simples. Sabemos que a convivência matrimonial deles foi vivida na virgindade (Mt 1,18-25), ou seja, foi um matrimônio virginal, mas vivido na comunhão mais verdadeira.

E, se Maria vive de fé, São José não deixa por menos.  


Se Maria é modelo de humildade, nesta humildade se espelha também a humildade de seu esposo.  

Maria amava o silêncio, São José também: entre eles havia, nem poderia ser diferente, uma comunhão conjugal que era verdadeira comunhão de corações, cimentada por profundas afinidades espirituais.

Qualquer graça que se peça a São José será certamente concedida, quem queira crer faça o teste para que se convença”, dizia S. Teresa de Ávila. 
Eu tomei como meu advogado e patrono o glorioso São José, e me recomendei a ele com fervor. Este meu pai e protetor me ajudou nas necessidades em que me encontrava e em muitas outras mais graves nas quais estava em jogo minha honra e a saúde de minha alma. Vi que a sua ajuda foi sempre maior daquilo que poderia esperar...” (cap. VI da autobiografia).  

Difícil duvidar disso, se pensarmos que, entre todos os santos, o humilde carpinteiro de Nazareth é aquele mais próximo de Jesus e de Maria: o foi nesta Terra, a maior razão o é no Céu. Porque ele foi o pai de Jesus, mesmo que adotivo; e de Maria foi o esposo.  

São mesmo inúmeras as graças que se obtêm de Deus, por intercessão de São José.

Padroeiro universal da Igreja por vontade de Papa Pio IX, é conhecido também como padroeiro dos trabalhadores (Pio XII) e também dos moribundos e das almas purgantes, mas o seu patrocínio se estende a todas as necessidades, atende a todos os pedidos. 


São José é o padroeiro dos Pais, Carpinteiros, Trabalhadores, Moribundos, Ecônomos, Procuradores legais e da Família, mas em primeiro lugar é o Padroeiro da Igreja. Sob a sua proteção se colocaram Ordens e Congregações religiosas, associações e pias uniões, sacerdotes e leigos, doutos e ignorantes. 

São José tem duas festas, no dia 19 de março celebra-se a memória de São José, pai putativo de Jesus Cristo. Por causa disso, em muitos países é também comemorado o Dia dos Pais.
 
Vide também: aqui.



 
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