O italiano Antonio Socci noticiou em seu Facebook a existência de uma carta de Francisco em apoio a livros "gender" e à causa gay. Bom, o resumo é este:
Duas mulheres que vivem maritalmente criaram uma editora (Lo Stampello) cujo público alvo são... as crianças. Entre os livros publicados, está o "Piccolo Uovo" ("Pequeno Ovo"), resumidamente a história de uma dupla (não casal) de pinguins gays que adota um pinguinzinho órfão. Aquela falácia de que para uma criança órfã é melhor que fique com uma dupla de pervertidos do que nas ruas. Obviamente que ninguém quer deixar as criancinhas órfãs nas ruas! A questão é que dizer se é melhor ou pior é complicado porque, dentro de quatro paredes e sob uma forte doutrinação diária, essa criancinha órfã poderá ser mais prejudicada do que nas ruas, onde ainda poderia fugir de perigos mais evidentes. O Estado deve proporcionar lares estáveis às crianças, com casais normais. Ou orfanatos mais preparados e mais adequados do que sabemos que há hoje em dia. Mas este é outro assunto.
Pois bem, uma dessas senhoritas teve a ideia de enviar a Francisco, o Bispo de Roma, todos os livros, inclusive o do ovo e outros como, "Perchè hai due mamme" (Porque você tem duas mães - a história delas e dos quatro filhos) e "Perchè hai due papà (Porque você tem dois pais - a história de conhecidos delas), com uma cartinha explicando que os livros delas não defendem a causa gay nem falam de sexo, nem induzem as crianças a nada (sic!). E, segundo essa senhorita, e publicado com letras garrafais por jornais oportunistas, Francisco teria respondido (através de Mons. Peter Brian Wells) com uma mensagem de incentivo e sua rotineira bênção. Esta a resposta:
Depois, segundo essa senhorita, o Papa deu a ela e à "mulher" dela a bênção apostólica (cf. aqui).
Em um comentário no link referido, a autora diz que "ho parlato personalemente con il portavoce del Vaticano e mi ha detto che l'hanno letta, e hanno risposto con la stessa correttezza della mia lettera. Che si tratta dell'apertura di un dialogo privato" (falei pessoalmente com o porta-voz do Vaticano [Padre Lombardi] e me disse que a leram [a carta] e responderam com a mesma precisão de minha carta. Que se trata da ABERTURA DE UM NOVO DIÁLOGO"). O que desmente o desmentido...
Sim, porque houve um desmentido por parte do Vaticano, alegando que foi uma resposta de praxe, por cortesia... [E, aí, eu me lembro de São Paulo Apóstolo dizendo que aos hereges não devemos dar sequer bom dia, quanto muito enviar-lhes uma resposta cortês, de praxe. No que um ativista gay, que promove, com suas obras e seu estilo de vida, a sodomia e a imoralidade, seria diferente de um herege a tal ponto que passe a ser aceitável que se lhe responda (por cortesia), desejando-lhe boa sorte na empreitada e enviando-lhe bênçãos papais??? Stiamo scherzando???]
Grave foi ter respondido, e respondido o que respondeu! Pior ainda o desmentido que não desmente nada, mas nos toma por IDIOTAS. Até porque o DIÁLOGO FOI ABERTO...
Mas o que está por trás disso? Parece que o prefeito de Veneza, sr. Luigi Brugnaro, proibiu os livros desse tipo (e dessa editora especificamente) nas escolas municipais que administra, diferentemente do que havia feito até então seu antecessor, que era de esquerda, causando evidente prejuízo financeiro e político à causa gay. Vejam, que o prefeito nem é uma autoridade eclesiástica, mas passa a impressão de ser mais católico do que Francisco!
Assim, essa polêmica parece ter tido um alvo certo no prefeito veneziano, mas é claro que o Lobby Gay acabou lucrando mais do que isso, pois, por cortesia ou não, Francisco acaba de dar mais munição aos inimigos da Igreja, uma vez que, até hoje, os gays esfregam na cara dos "reacionários" defensores da Fé e da Moral um dos primeiros "dogmas" bergoglianos: "quem sou eu para julgar!". Basta ler os comentários de apoio à senhorita dona da editora em seu Facebook.
Em tempos de Index Librorum Prohibitorum, esses livros e seus autores estariam nele e não alcançariam as criancinhas do ensino básico e pré-escolar, como estavam fazendo em Veneza, com o prefeito marxista, e como fazem por toda parte, até aqui no Brasil, com ou sem a autorização dos pais. Por outro lado, talvez, em tempos de Index tais livros sequer existiriam, pois a Igreja velava sobre as almas e as protegia dessas doutrinações deletérias. Esses modismos morais - ou imorais - não existiriam, e não teríamos essa "epidemia" de transgressões sexuais que se propagam como a peste bubônica.
Para quem quiser saber mais: http://corrieredelveneto.corriere.it/veneziamestre/notizie/cronaca/2015/28-agosto-2015/papa-scrive-all-autrice-libri-gender-2301842981839.shtml ou http://www.huffingtonpost.it/2015/08/28/pardi-lettera-papa_n_8053218.html?1440758706&utm_hp_ref=italy.
A notícia no perfil de Socci: aqui, aqui e aqui.
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Duas mulheres que vivem maritalmente criaram uma editora (Lo Stampello) cujo público alvo são... as crianças. Entre os livros publicados, está o "Piccolo Uovo" ("Pequeno Ovo"), resumidamente a história de uma dupla (não casal) de pinguins gays que adota um pinguinzinho órfão. Aquela falácia de que para uma criança órfã é melhor que fique com uma dupla de pervertidos do que nas ruas. Obviamente que ninguém quer deixar as criancinhas órfãs nas ruas! A questão é que dizer se é melhor ou pior é complicado porque, dentro de quatro paredes e sob uma forte doutrinação diária, essa criancinha órfã poderá ser mais prejudicada do que nas ruas, onde ainda poderia fugir de perigos mais evidentes. O Estado deve proporcionar lares estáveis às crianças, com casais normais. Ou orfanatos mais preparados e mais adequados do que sabemos que há hoje em dia. Mas este é outro assunto.
Pois bem, uma dessas senhoritas teve a ideia de enviar a Francisco, o Bispo de Roma, todos os livros, inclusive o do ovo e outros como, "Perchè hai due mamme" (Porque você tem duas mães - a história delas e dos quatro filhos) e "Perchè hai due papà (Porque você tem dois pais - a história de conhecidos delas), com uma cartinha explicando que os livros delas não defendem a causa gay nem falam de sexo, nem induzem as crianças a nada (sic!). E, segundo essa senhorita, e publicado com letras garrafais por jornais oportunistas, Francisco teria respondido (através de Mons. Peter Brian Wells) com uma mensagem de incentivo e sua rotineira bênção. Esta a resposta:
"Sua Santità, grato per il delicato gesto e per i sentimenti che lo hanno suggerito, auspica una sempre più proficua attività al servizio delle giovani generazioni e della diffusione degli autentici valori umani e cristiani" (Sua Santidade, grato pelo delicado gesto e pelos sentimentos que o sugeriram, deseja uma sempre mais profícua atividade ao serviço das jovens gerações e da difusão dos autênticos valores humanos e cristãos).
Depois, segundo essa senhorita, o Papa deu a ela e à "mulher" dela a bênção apostólica (cf. aqui).
Em um comentário no link referido, a autora diz que "ho parlato personalemente con il portavoce del Vaticano e mi ha detto che l'hanno letta, e hanno risposto con la stessa correttezza della mia lettera. Che si tratta dell'apertura di un dialogo privato" (falei pessoalmente com o porta-voz do Vaticano [Padre Lombardi] e me disse que a leram [a carta] e responderam com a mesma precisão de minha carta. Que se trata da ABERTURA DE UM NOVO DIÁLOGO"). O que desmente o desmentido...
Sim, porque houve um desmentido por parte do Vaticano, alegando que foi uma resposta de praxe, por cortesia... [E, aí, eu me lembro de São Paulo Apóstolo dizendo que aos hereges não devemos dar sequer bom dia, quanto muito enviar-lhes uma resposta cortês, de praxe. No que um ativista gay, que promove, com suas obras e seu estilo de vida, a sodomia e a imoralidade, seria diferente de um herege a tal ponto que passe a ser aceitável que se lhe responda (por cortesia), desejando-lhe boa sorte na empreitada e enviando-lhe bênçãos papais??? Stiamo scherzando???]
Grave foi ter respondido, e respondido o que respondeu! Pior ainda o desmentido que não desmente nada, mas nos toma por IDIOTAS. Até porque o DIÁLOGO FOI ABERTO...
Mas o que está por trás disso? Parece que o prefeito de Veneza, sr. Luigi Brugnaro, proibiu os livros desse tipo (e dessa editora especificamente) nas escolas municipais que administra, diferentemente do que havia feito até então seu antecessor, que era de esquerda, causando evidente prejuízo financeiro e político à causa gay. Vejam, que o prefeito nem é uma autoridade eclesiástica, mas passa a impressão de ser mais católico do que Francisco!
Assim, essa polêmica parece ter tido um alvo certo no prefeito veneziano, mas é claro que o Lobby Gay acabou lucrando mais do que isso, pois, por cortesia ou não, Francisco acaba de dar mais munição aos inimigos da Igreja, uma vez que, até hoje, os gays esfregam na cara dos "reacionários" defensores da Fé e da Moral um dos primeiros "dogmas" bergoglianos: "quem sou eu para julgar!". Basta ler os comentários de apoio à senhorita dona da editora em seu Facebook.
Em tempos de Index Librorum Prohibitorum, esses livros e seus autores estariam nele e não alcançariam as criancinhas do ensino básico e pré-escolar, como estavam fazendo em Veneza, com o prefeito marxista, e como fazem por toda parte, até aqui no Brasil, com ou sem a autorização dos pais. Por outro lado, talvez, em tempos de Index tais livros sequer existiriam, pois a Igreja velava sobre as almas e as protegia dessas doutrinações deletérias. Esses modismos morais - ou imorais - não existiriam, e não teríamos essa "epidemia" de transgressões sexuais que se propagam como a peste bubônica.
Para quem quiser saber mais: http://corrieredelveneto.corriere.it/veneziamestre/notizie/cronaca/2015/28-agosto-2015/papa-scrive-all-autrice-libri-gender-2301842981839.shtml ou http://www.huffingtonpost.it/2015/08/28/pardi-lettera-papa_n_8053218.html?1440758706&utm_hp_ref=italy.
A notícia no perfil de Socci: aqui, aqui e aqui.
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Quem é Antonio Socci. Socci é um jornalista e escritor italiano, nascido em Siena, em 1959. Filho de proletários e neto de mineradores, militou na esquerda italiana até 1977, quando chegou à Comunhão e Libertação, nascida em 1954, como Juventude Estudantil, sob o comando de um padre, Luigi Giussani. Atualmente, está afastado da CL - considerada conservadora - e não lhe poupa críticas. Em 2014, publica o livro "Non è Francesco" (Não é Francisco), onde levanta sérias dúvidas sobre a eleição de Francisco e externa sua decepção quanto às ações do Bispo de Roma, que reputa, por um lado, reticente no que diz respeito aos massacres dos cristãos perseguidos no mundo e, por outro, ansioso por denunciar os defeitos dos católicos que ele, pelo contrário, deveria defender e confortar (basta ver como trata com dureza a ala conservadora e/ou tradicionalista da igreja conciliar, como, por exemplo, os Franciscanos da Imaculada). Socci é casado e tem três filhos.
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