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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Beato Padre João Gabriel Perboyre, o protetor contra a Covid

 

Beato  Padre João Gabriel Perboyre

Não sei o que me espera no caminho que se abre diante de mim: sem dúvida a cruz, que é o pão quotidiano do missionário. O que podemos nos desejar de melhor indo pregar um Deus crucificado?[1]


O Presbítero lazarista francês, João Gabriel Perboyre, da Congregação das Missões, foi martirizado por crucifixão e estrangulamento no dia 11 de setembro de 1840, durante a Guerra do Ópio, em Wuchang, atualmente um dos 13 distritos que formam Wuhan[2], a capital da província de Hubei, na China. Seu nome chinês era Dong Wenxue ou Tong Wen Hio (imagem ao lado). Obrigado a vestir-se com os paramentos da Santa Missa durante o processo, para incriminá-lo, recusou-se trair “Aquele que morreu por nós e (...) por nós ressuscitou[3]. De fato, muitas das circunstancias de sua detenção (traição, prisão, morte na cruz, dia e hora) o aproximam da Paixão de Cristo. Na realidade, toda a sua vida foi a de uma testemunha e um discípulo fiel de Cristo. Beatificado por Leão XIII, em 10 de novembro de 1889 (49 anos após sua morte), sua memória é no dia de sua morte: 11 de setembro.

Jean-Gabriel[4] Perboyre era o filho mais velho de Pierre Perboyre e de Marie Rigal, que por primeiro pensamento tinham o santo temor de Deus, princípio e fim de toda sabedoria, cúmulo de toda virtude. O casal teve oito filhos, cinco dos quais dados à Igreja: três Vicentinos e duas Filhas da Caridade. Nasceu no dia da Festa da Epifania de 1802, na vila de Puech, Paróquia de Mongesty, Diocese de Cahors[5], na então Guiena, antiga província do sudoeste francês. Cahors é famosa por ter sido o berço dos Bispos São Marçal de Limonges, que a evangelizou, e de São Desidério de Cahors, e por ter dado um Pontífice à Igreja Católica, João XXII.

O dia do seu nascimento, 6 de janeiro, recorda os Sábios do Oriente que, guiados por uma Estrela, conseguiram achar o caminho até uma gruta em Belém, onde encontraram, em um Infante deitado em uma pobre manjedoura, o suspirado pelos Patriarcas, o vaticinado pelos Profetas, o desejado das Colinas Eternas, o Filho de Deus! E é bem adequado que neste dia em que a Igreja vai celebrando as vocações das gentes ao Cristianismo, seja grande solenidade para os propagadores da Fé. E foi justamente em um dia desses que nasceu este mártir Perboyre, a quem foi dado nome de João, que significa “dom do Senhor”, e de Gabriel, que significa “Fortaleza de Deus”. A sua mãe, ao dá-lo à luz, não imaginaria que justo seu filhinho viria a ser um Apóstolo da Fé junto à idolatria, e que aqueles nomes que lhe foram dados na pia batismal verdadeiramente significavam aquilo que ele viria a ser! Mas... ascosos aos homens são os segredos do Céu


Infância

Em sua infância, João Gabriel já viu desabrochar virtudes formadas pela natureza e ajudadas pela graça que comumente aparecem mais tarde. Os primeiros nomes que p menino aprendeu foram os de Jesus e Maria, que estampou no coração para que fossem argumento contínuo dos seus pensamentos e de suas ações. A pureza, a submissão, a doçura e a natural inclinação a toda boa obra mostravam ser ele um ser especialmente protegido por Deus. O Cura local conhecida a índole do menino, o admirava e o usava como modelo de exemplo para as outras crianças. Como um jovem Tobias, enquanto os outros procuravam entreter-se com brincadeiras de todo gênero, ele se recolhia na solidão de um lugar e se entretinha com o Senhor, que contemplava no céu, nos astros que lá brilhavam, nas flores do campo, na água da fonte, na grama do prado, em toda a natureza, e cantava Seus louvores com aquelas preces que a mãe lhe ensinara. Seus coetâneos o chamavam de “o Pequeno Santo” com admiração e veneração. Cheio de amor pelas coisas da religião, ia de bom grado à igreja, santamente e quase fora de si assistia às sagradas cerimônias, prestava atenção às pregações do Cura, o qual, recordando depois as virtudes do menino, se lembrava que jamais precisou lhe chamar a atenção, pois aquela inocente criatura tinha os olhos bem abertos sobre si mesmo. Nele, o Cura enxergava virtudes que caminhavam à frente da idade, e, até por causa disso, não foram poucas as vezes em que, impossibilitado de dar a catequese, passava o encargo ao menino, que mal completara o sétimo ano de idade. E o menino obedecia para agradar ao seu Cura e para não deixar os colegas sem a preciosa aula. Sua ajuda consistia em ler algum livro edificante, e o fazia com tanta modéstia que todos prestavam atenção, em silêncio. Cedo mostrou ter boa inteligência e tenaz memória, e, pelo amor ao estudo e a angélica índole, logo atraiu a afeição do mestre, que também o apontava como modelo aos demais, e, quando o fazia na sua presença, o menino logo enrubescia, sinal certíssimo de que sua humildade havia sido ofendida. Sua conduta era mesmo edificante para os que convivia com ele, o qual não tinha uma índole sombria dos que se aprazem apenas da solidão que muito amiúde disseca os ossos; ao contrário, gostava de dialogar com as pessoas, às quais falava de coisas que apascentam o espírito e melhoram o coração. E, quando algum interlocutor usava palavras menos puras, João Gabriel ficava logo perturbado e abaixava os olhos e enrubescia, deixando manifesto como estava ofendida a sua ilibada consciência e a sua santa pureza. Invejável é a condição daqueles pais nos quais se vê crescer os penhores do seu amor na piedade e na religião, e que em uníssono com seus próprios filhos erguem a Deus a prece da gratidão e do amor!... 


Vida religiosa

João Gabriel não tinha demonstrado até então nenhum interesse pela vida religiosa. Mas, em 18916, quando seu irmão mais novo, Luis, decidiu entrar para o seminário vicentino de Montauban (Occitânia), fundado pelo tio deles, Jaques Perboyre, os pais lhe pediram que o acompanhasse para que pudesse se adaptar mais facilmente. Quando os professores viram a inteligência e a piedade de João Gabriel, sugeriram que ele se matriculasse formalmente no seminário. Ele escreveu ao pai, oferecendo-se para voltar a ajudar na fazenda, se o pai o desejasse, mas o informou que sentia que havia sido chamado para servir a Deus como Sacerdote. Seus pais, então, lhe deram sua bênção e total apoio. Eram tempos em que era um orgulho ter um religios na família, sobretudo um Padre!

João Gabriel começou o noviciado na Congregação da Missão (Padres Lazaristas), no Seminário Menor de Montauban, em dezembro de 1818. No dia da Festa dos Santos Inocentes de 1820, fez os quatro votos[6] da Congregação, esperando servir nas missões ultramarinas. Recebeu a Ordem em 23 de setembro de 1825, na capela das Irmãs da Caridade, por Mons. Louis-Guillaume-Valentin Dubourg, P.P.S., Arcebispo de New Orleans, que procurava na Europa missionários para evangelizar os Estados Unidos, e havia sido recentemente nomeado Bispo de Mountauban. No dia seguinte, o Padre João Gabriel celebrou a sua primeira Missa. Logo a seguir, foi transferido para os Seminário de Saint-Flour (Cantal, França), onde ensinou Teologia Dogmática. Dois anos depois, foi nomeado Superior do Seminário Preparatório de Saint-Flour. Seu êxito levou seus superiores a nomeá-lo, em 1832, Vice-Diretor do Noviciado em Paris, onde permaneceu até 1835, quando obteve permissão para ir à China. João Gabriel havia sido contido em seu desejo de servir no Oriente por causa de sua saúde debilitada. Seu irmão Luís, por outro lado, foi enviado para a China, mas morreu durante a viagem até lá. Isso levou João Gabriel a se voluntariar para substituir seu irmão. Desta vez, foi foi aprovado pelos Superiores, com a esperança de que a viagem marítima melhorasse sua saúde.

Muitos missionários partiram para a China no Século 19, sabendo que nunca mais voltariam. A China estava sob a dinastia Qing (1644-1911) quando muitos católicos, religiosos e leigos, sofreram o martírio por amor a Cristo e à Igreja.

O Padre deixou a cidade de Le Havre (Seine-Maritime) no dia 21 de março de 1835, e, no dia 29 de agosto seguinte, chegou a Macau, onde permaneceu por um certo tempo a fim de aprender o idioma chinês. Macau é uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999; a outra é Hong Kong. Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos, e é considerada o primeiro entreposto, bem como a última colónia europeia na Ásia. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do “Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português”. Em 1967, como consequência do “Motim 1-2-3”, que marcou a revolta dos residentes chineses pró-comunistas de Macau, em 3 de dezembro de 1966, Portugal renunciou à sua ocupação perpétua de Macau. Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois Países acordaram que Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20 de dezembro de 1999. Desde esta data, o nome oficial de Macau é “Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China” (RAEM). Existe em Macau uma comunidade considerável de católicos, cerca de 31.000, que está hierarquicamente organizada e estruturada na Diocese de Macau, a qual foi criada em 1576 e está atualmente na dependência imediata da Santa Sé, abrangendo somente o território da RAEM. A Sexta-feira Santa e a Véspera da Ressurreição, assim como o Dia de Finados, a Imaculada Conceição, a Vigília de Natal e o Natal são feriado em Macau.

Aos 21 de dezembro do mesmo ano, o Padre João Gabriel iniciou em um navio sucateiro a sua jornada para a província chinesa de Honã[7], local de missão que lhe havia sido determinado. A viagem durou cinco meses, e exigiu outros meses de recuperação da saúde. Em janeiro de 1838, foi transferido para a Missão de Hubei, província central da China, cuja capital atualmente é Wuhan. 



Martírio

Em 1839, o Vice-rei da províncial iniciou as perseguições aos cristãos, usando os Mandarins locais para obter os nomes dos padres e catequistas de suas áreas. Em setembro de 1839, o Mandarim de Hubei, onde havia um centro missionário vicentino, enviou soldados para prender os missionários. Padre João Gabriel foi uma das primeiras vítimas. Ele estava reunido informalmente com alguns outros padres da região quando os soldados chegaram para prendê-los. Os padres se espalharam e se esconderam, mas um catequista, sob tortura, revelou onde o Padre estava escondido. Ele foi despojado de suas vestes e coberto com trapos, acorrentado e, com o passar do tempo, foi arrastado de tribunal em tribunal. Em cada julgamento, ele foi tratado de forma desumana. Por fim, foi levado para Ou-Tchang-Fo, atual Wuchang, e, após mais uma tortura, foi condenado à morte. A sentença foi ratificada por um decreto imperial em 1840, e, em 11 de setembro daquele ano, João Gabriel Perboyre foi levado à morte com sete criminosos comuns. Ele foi estrangulado até a morte em uma cruz, em Wuchang. Seu corpo foi resgatado por um catequista e enterrado no cemitério da missão. Durante a Revolução Chinesa, sua lápide (vide imagem abaixo) foi escondida e, atualmente, está exposta em um Seminário de Wuhan. Após a sua beatificação, por Leão XIII, em 1889, a China permitiu que seus restos mortais fossem transferidos para Paris, onde foram sepultados na capela lateral na mesma igreja onde está o corpo incorrupto de São Vicente de Paulo, na Casa-mãe vicentina.

Santa Teresa de Lisieux tinha uma devoção especial pelo Beato João Gabriel Perboyre e possuía um santido dele em seu livro de orações pessoal.

O Beato João Gabriel compôs uma prece que se aproxima da declaração de São Paulo em Gálatas 2,20: “vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”:

Ó meu Divino Salvador,

Transformai-me em Vós mesmo.

Que minhas mãos sejam as mãos de Jesus.

Concedei que cada faculdade do meu corpo

Possa servir apenas para glorificá-Lo.

Sobretudo,

Transformai minh’alma e todos os seus poderes

Para que minha memória, vontade e afeto

Possam ser a memória, a vontade e os afetos

De Jesus.

Eu Vos rogo

Para destruir em mim

Tudo o que não é Vosso.

Concedei que eu possa viver

Mas em Vós, por Vós e para Vós,

Para que eu possa dizer verdadeiramente,

Com São Paulo,

“Vivo, mas já não sou eu que vivo,

É Cristo que vive em mim”.


 

Apêndice

Hoje, não deve haver muita gente que não conheça a cidade de Wuhan, o epicentro da atual pandemia de Coronavírus. Mas, no Martirológio Romano, Wuhan é uma velha conhecida, palco de testemunhos inefáveis de amor a Deus e de fidelidade a Cristo.

Um professor de História Chinesa, o Dr. Anthony Clark, passou um tempo em Wuhan pesquisando a vida dos beatos Padres João Gabriel Perboyre e João Francisco Régis Clet (imagem abaixo), martirizados em Wuhan. Para Clark, ambos são intercessores “particularmente adequados” para aqueles que sofrem com a COVID19, uma vez que, por terem sido mortos, um por asfixia, devido à crucificação, e o outro por estrangulamento, “morreram porque não conseguiram respirar”. E acrescenta: “Como podem não ser intercessores apropriados para esta doença em particular?”. Continua Clark: “Entre os tormentos contra Perboyre, havia espancamentos contínuos nas costas, e ele foi forçado a se ajoelhar em cacos de vidro. Ele certamente conhecia as agonias do sofrimento físico e seria um bom conforto para aqueles que agora sofrem com esse vírus”. 

Beato Padre João Francisco Régis Clet


Wuhan foi um entreposto para os missionários vindos do Ocidente, os quais nele fundaram hospitais católicos.

Na frente do Hospital Central de Wuhan, o antigo Hospital Católico de Hankou, onde morreu o denunciante do Affaire Coronavírus, o oftalmologista dr. Li Wenliang, há um busto dedicado ao fundador do hospital, o bispo missionário italiano. Mons. Eustáquio Vito Modesto Zanoli, O.F.M. (1831-1883), Administrador Apostólico de Hubei. Na placa em chinês e inglês, está escrito: “Monsenhor Eustáquio Zanoli, da Itália, foi o primeiro bispo da Igreja Católica Romana de Hubei. Em 1886, convidou as Filhas da Caridade Canossianas a Wuhan para prestarem serviço social e, em 1880, estabeleceu o Hospital Católico de Hankou, que lançou as bases para o desenvolvimento do Hospital n. 2 de Wuhan (1955) e, posteriormente, do Hospital Central de Wuhan (1999).

O Hospital Wuhan Jinyintan originou-se de um hospital de doenças infecciosas fundado por missionários franciscanos em 1926, o então Hospital Católico Padre Mei Memorial, de Hankou, que foi administrado pelas Irmãs Franciscanas da Doutrina Cristã até serem expulsas da China em 1952, depois da Revolução Comunista Chinesa. Dedicado ao Padre Mei Zhanchun — nome chinês do frade franciscano italiano Padre Pascal Angelicus Melotto (1864-1823) — que em 1923 foi sequestrado com o fim de pedir resgate e acabou baleado no estômago com uma bala envenenada. Ao morrer disse: “Eu vivia na China por causa dos chineses, e agora estou feliz por morrer por eles”.

A comunidade católica de Wuhan sofreu muito durante a era de Mao e a Revolução Cultural, quando, por causa da profunda devoção aos mártires Perboyre e Clet, precisaram esconderam as lápides (vide imagem acima) deles para protegê-los. Atualmente, as lápides estão expostas à veneração pública no Seminário de Wuhan. Os católicos de Wuhan têm uma grande devoção à Eucaristia e aos beatos beatos João Gabriel Perboyre e João Francisco Régis Clet, que morreram pela conversão deles, derramando seu sangue por amor a Cristo no solo daquela cidade.

O Martirológio Asiático é um tesouro que ainda precisa ser trazido à luz. Lá, nunca foi tão verdadeira a frase de Tertuliano: “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos", pois nas terras orientais, dominadas por superstições e ignorância, a Igreja plantou a Fé Católica, que reluziu mesmo entre perseguições sangrentas e a prolongada ausência dos Sacerdotes, que não podiam entrar naqueles países.  

Martírio do Beato Perboyre


[1] De uma carta de João Gabriel ao partir para a China.

[2] Wuhan, agora famosa como a origem do Coronavírus, já foi um posto avançado para missionários católicos que fundaram hospitais católicos na cidade. No Apêndice, há algumas considerações acerca deste tema. Wuhan é uma das três cidades que foram fundidas para constituir a capital provincial.

[3] Escreveu Santo Inácio de Antioquia: “Eu procuro Aquele que morreu por nós; eu quero Aquele que por nós ressuscitou. Eis, é próximo o momento em que serei parido! Tenhais compaixão de mim, irmãos! Não impedis que eu nasça para a vida!”.

[4] Aportuguesado para João Gabriel.

[5] Atualmente, Cahors se situa no departamento de Lot, na região da Occitânia.

[6] As sociedades de vida apostólica, por falta do elemento de publicidade dos votos, distinguem-se dos institutos de vida consagrada, e seus membros não são religiosos. Algumas sociedades emitem votos, mas são “privados” porque não são recebidos pelo legítimo superior eclesiástico que dá publicidade jurídica aos votos religiosos. Voto privado é aquele que se faz diretamente a Deus. A Congregação da Missão faz quatro votos: pobreza, castidade, obediência e estabilidade. Os votos privados dos Lazaristas são reservados à Santa Sé. 

[7] Província central chinesa cuja capital é Zhengzhou. 


Tradução e texto: Giulia d'Amore 

Fontes:

1. https://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19960602_perboyre_it.html.

2. http://www.october2019.va/it/testimoni/i-testimoni/san-giovanni-gabriele-perboyre.html.

3. http://www.santiebeati.it/dettaglio/76475.

4. https://it.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Gabriele_Perboyre.

5. https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean-Gabriel_Perboyre (em francês).

6. https://www.papaboys.org/il-santo-di-oggi-11-settembre-2019-san-giovanni-gabriele-perboyre-sacerdote-e-martire.

7.  https://www.imagomundi.biz/giovanni-gabriele-perboyre.

8. https://paolaserra97.blogspot.com/2014/09/san-giovanni-gabriele-perboyre-martire.html.

9. http://www.santosebeatoscatolicos.com/2015/02/sao-joao-gabriel-perboyre-presbitero.html.

10.  http://perboyre.eklablog.fr/vie-de-jean-gabriel-c19669945 (em francês).

11. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pN6tmhWp3Bk (em italiano). Daughters of Charity International Website.

12. La Speranza. Editoriale Jaca Book, 1996 - 128 pp. “San Giovanni Perboyre, Uma Via Crucis di Speranza”, Luigi Mezzadri. pp. 83-93.

13. Vita del missionario Gio. Gabriele Perboyre, martirizzato nella Cina l'11 settembre 1840”, Domenico Zanelli. Tip. della Minerva, 1842 - 162 pp.

14.  Álbum: https://katakombe.org/gallery/album/120-martyrs-china.g8fF.

 

   

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