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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Maria, Corredentora e Medianeira de Todas as Graças



Maria, Corredentora e
Medianeira de Todas as Graças



I — Sobre o documento blasfemo do Dicastério para a Doutrina da Fé CONCILIAR



Ontem, 4 de novembro, publicaram um documento do Dicastério para a Doutrina da Fé modernista, “Mater Populi fidelis”, que pode ser lido aqui. O subtítulo é “Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à cooperação de Maria na obra da Salvação”. 

A intenção é aproximar-se cada vez mais dos protestantes, e a visita dos reis anglicanos noutro dia pode ter muito a ver com isso. Essa intenção está clara em alguns trechos do documento, como quando diz que chamar Nossa Senhora de Corredentora pode gerar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã”… A qual harmonia o autor deste texto blasfemo se refere, e a que “verdades”? Ler esse documento enoja e indigna quem ama a Mãe de Deus. E os comentários, mesmo entre os modernistas, são predominantemente contra esse documento, praticamente todos A chamaram de CORREDENTORA! As vozes dissonantes eram protestantes, aplaudindo, e um ou outro liberal ignorante. 



O que a Igreja de sempre já afirmou sobre esses dois títulos que um dia, certamente, se tornarão dogmas marianos? 






CORREDENTORA 

Título historicamente ligado ao de Mediadora Universal

Ouçamos os Papas: 

Leão XIII: “Maria não somente presenciou os mistérios de nossa Redenção, mas neles tomou parte”. “Parta humano generi” (08/09/1901). 

São Pio X: “Por meio dessa união de sofrimentos e de vontades entre Maria e Cristo, Ela mereceu dignamente tornar-se a reparadora do mundo perdido”. “Ad diem illum” (02/02/1904). 

Bento XV classicamente expressa a doutrina da CORREDENÇÃO DE MARIA na Encíclica “Inter Sodalicia”: “de tal modo Maria padeceu e quase morreu com seu Filho paciente e moribundo; de tal modo renunciou a seus direitos maternos, e, para aplacar a justiça divina, concorreu quanto estava ao seu alcance para a imolação de seu Filho que justamente se pode dizer que com Cristo resgatou o Gênero Humano”. 22/03/1918. 

Pio XI — o primeiro Papa a usar o termo CORREDENTORA, no Discurso “Ecco di nuovo”, em 30/11/1933 — disse: A Virgem “foi escolhida para Mãe de Cristo a fim de tornar-se participante da Redenção do Gênero Humano”. 

O termo já era usado pelos Franciscanos no séc. XVII (L. Bello. Maria Mediatrice di tutte le grazie. Editora Vita e Pensiero. Milano, 1939, p. 21, nota 3).





MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS 

Na sua dupla função de MEDIADORA, Maria está associada a Cristo, Redentor e Intercessor. Ela não O substitui, pois só Ele permanece nosso Mediador necessário, suficiente e perfeito. Pondo-se diante de Cristo, Maria não O esconde, pois só A vemos como Mediadora à luz de Cristo Mediador. Bem ao contrário, Ela encaminha nossos olhares para Cristo, de quem recebe todo poder de Corredentora e Advogada. Por essa irresistível atração materna que exerce sobre todos os homens que A contemplam na simplicidade do seu coração, Maria toma posse da alma para conduzi-la infalivelmente a Cristo. Como a experiência mostra, aproximam-se cada vez mais de Cristo, com confiança e amor crescentes, aqueles que são conduzidos pelas mãos da universal Mediadora, caminho imaculado que Ele mesmo escolheu para nos procurar. Por ser Maria Mediadora, Jesus é mais eficazmente Mediador. — Pe. E. Neubert. “Maria Santíssima como a Igreja a ensina”. Editions Spes, Paris, 1945, pp. 58-59. 


MARIA VIRGO OMNIUM GRATIARUM MEDIATRIX: “MEDIANEIRA”, na Mariologia, refere-se ao papel da Virgem como mediadora de todas as graças e bênçãos vindas de Jesus pelo fato de O ter concebido em Seu seio. 

É um conceito distinto de “CORREDENTORA”, que é a participação indireta, mas importante, da Virgem na Redenção, por ter participado dos sofrimentos do Filho renunciando aos direitos maternos para aplacar a justiça divina (cf. Enc. “Inter Sodalicia”). 

Já em 1748, o termo “medianeira” aparece nos documentos pontifícios, como na Bula “Gloriosæ Domina”, de Bento XIV. 

No séc. XIX temos: 

Pio VII (“Privilegi alla Chiesa dell’Annunziata di Firenze”); 

Pio IX (Bula “Ineffabilis Deus”); 

Leão XIII em várias encíclicas sobre o Santo Rosário; 

S. Pio X (Enc. “Ad Diem illum”); 

Bento XV (Enc. “Inter Sodalicia”); 

Pio XI (Carta Apostólica “Exstat in civitate”) e 

Pio XII (Exortação Apostólica “Menti nostræ” e Enc. “Mystici Corporis Christis”). 

Bento XV introduziu em 1921 a nova festa de “Medianeira de todas as graças” (01 de outubro). AAS, vol. XIII, n. 9, de 7/7/1921.


Então, mais uma vez, os lobos vorazes que se apropriaram das estruturas católicas — um verdadeiro e silencioso golpe de Estado — avançam na destruição da fé dos católicos que, ignaros sobre a crise da Igreja, continuam frequentando as igrejas outrora católicas, e, por outro lado, negligenciando o conhecimento da doutrina da Igreja à qual dizem pertencer. 

Nós, que recebemos, imerecidamente, a graça de perceber a crise, que lemos e estudamos o catecismo, que procuramos nos manter fiéis a Cristo e à sua Igreja, nós não podemos nos calar e murmurar nas catacumbas. Devemos gritar a plenos pulmões contra essas injúrias feitas à Santíssima Virgem Maria, generosíssima Medianeira de todas as graças e puríssima Corredentora do Gênero Humano. Basta! 








II — Quem assina este documento?


Quem comanda esse Dicastério é o “Tucho”, Víctor Manuel Fernández, alçado, em 2023, a cardeal pelo vergonhoso Bergoglio, de quem era bem próximo. No seu discurso no dia de sua posse, o “teólogo” argentino sublinhou a necessidade de viver “a alegria do Evangelho”. As regras da Igreja, diz ele em essência, não deveriam impedir a “alegria”. Como todos sabemos, em inglês se traduz por “gay”.  

Os críticos de Bergoglio diziam que a nomeação de Tucho fora uma vingança contra a Cúria Romana, que se opôs contra todas as nomeações que Tucho angariou em Roma. Já o sonho de Tucho era transferir a Cúria para algum lugar fora de Roma.  

Tucho é um progressista, já sustentou que “qualquer diocese do mundo poderia se converter em sede do papado”, o que fez o cardeal Müller (de que púlpito!!!) chamá-lo de herético. Chegou a ter sua candidatura a reitor da “Universidad Católica Argentina” (UCA) barrada pela Congregação da Educação Católica, por ter escrito, em 2004, dois artigos favoráveis à “ética da situação”: segundo esta corrente, as circunstâncias de um ato pecaminoso poderiam não somente eximir de culpa um pecado grave objetivo, mas justificá-lo (SIC!).  

Tucho é considerado o ghostwriter (ou spin doctor) do escrito mais polêmico de Francisco, a exortação apostólica Amoris Laetitia (AL, 2016), que traz alguns plágios dos artigos que foram a causa da rejeição do teólogo como reitor da UCA. As ideias do recém-nomeado prefeito presentes na A.L. ofereceram precisamente a justificativa teológico-moral para a nova pastoral com os casais divorciados e novamente casados, segundo a qual eles poderiam, a depender do “discernimento das circunstâncias”, receber a comunhão eucarística, pois “estariam em pecado objetivo, mas subjetivamente em graça” (SIC!). 

Tucho, perguntado sobre a questão da “evolução da doutrina”, respondeu que “a doutrina não muda, porque é o mistério insondável e imutável da Trindade” - bonito... - mas, continua Tucho, que “nossa compreensão mudou e seguirá mudando”. É um modernista completo!  

E um pornografo, acostumado a falar no estilo popular argentino, cheio de palavrões. Também gasta seu tempo brigando e xingando na internet. Em 1995, lançou o livro “Saname con tu boca. El arte de besar” (Cura-me com a tua boca. A arte de beijar), cheio de elegias aos beijos apaixonados num tom vagamente parecido com o de um Neruda menos poeticamente privilegiado, e com o qual pretendia ajudar os jovens a se melhorarem com o beijar e a esperar pelo casamento (SIC!); o livro foi escrito, diz ele, não com base em experiência próprias, mas ouvindo leigos… Seria um voyeur do ouvido? Isso mostra a grande preocupação “espiritual” desse modernista obsceno. Eu tive acesso a alguns trechos, mas não vou reproduzi-los aqui porque é da pior pornografia. A obra “não contém nenhuma heresia ou erro”, disse Tucho, espantado com a repercussão negativa; as críticas, defende-se, partem dos “setores ultraconservadores que odeiam o papa argentino”.  

Mas não parou por aí! Em 1998, lança “La pasión mística: espiritualidad y sensualidad” (A paixão mística: espiritualidade e sensualidade), onde expõe experiências místico-sensuais com deus (com d minúscula mesmo, porque não vou ofender ao meu Criador associando-O a esse personagem), onde descreve os orgasmos com palavras bem explicita. Na época, alguns jornais chamaram a obra de porno-teologia, e a ele de Porno-Tucho. Depois, já empossado em Roma, disse que se arrependera do livro publicado na juventude e pediu que o livro fosse retirado de circulação, mas afirmou que não há nele erros teológicos, embora hoje escreveria o texto de forma diferente e que as passagens poderiam gerar mal-entendidos quando lidas fora de contexto. Os desonestos sempre recorrer a esta bela frase “fora de contexto” para justificar qualquer impiedade.  

Em 2024, assinou o documento “Dignitas infinita” (Dignidade infinita — Nenhuma virtude pode ser infinita no homem, pois tudo tem limites bem traçados por Deus, Nosso Senhor. Nisso parece ecoar as palavras de Lutero: “Pecca fortiter”), sobre a dignidade humana, que só serviu para dar a benção a duplas homossexuais e para gerar críticas por sua ambiguidade e pela falta de consulta prévia a bispos de todo o mundo, levando Tucho a emitir um comunicado de imprensa de 2 mil palavras para esclarecer o documento.  

Richard Gaillardetz, do “National Catholic Reporter”, afirmou que Bergoglio preparou o caminho para Tucho se tornar “papa” (com p minúsculo mesmo). Há de ter um inferno especial para esses tipos


Giulia d'Amore



Fontes: 

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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Comunicado do Reverendo Padre Ernesto Cardozo para as Missões Cristo Rei



Comunicado do Reverendo Padre Ernesto Cardozo 
para as Missões Cristo Rei



Quero deixar claro que as Missões Cristo Rei não têm mais vinculação com os Franciscanos sob as ordens do Padre Francis Miller e menos ainda com Dom Rodrigo da Silva. 

Padre Ernesto Cardozo


Quem tiver alguma dúvida a respeito, fale diretamente com o Padre.



 

domingo, 19 de outubro de 2025

Papas e teólogos contra a MMA, luta livre, boxe e formas similares de duelo, com pena de excomunhão

Um texto do interesse de todos os católicos que praticam, promovem ou assistem a atividades ou esportes que podem pôr em risco a vida ou que podem, de qualquer forma, danificar o corpo próprio ou de outro, como MMA (Artes Marciais Mistas), luta livre, boxe e qualquer outro tipo de luta de chão ou de contato.

Aqui, não está a minha modesta opinião, mas a lei e o magistério da Igreja e sua exegese por teólogos de destaque. 

A título de curiosidade, a minha opinião em nada difere do pensamento da Igreja. Minha formação religiosa e intelectual sempre rechaçou esse tipo de “esportes”, pois nunca me pareceu cristão alegrar-se do sofrimento alheio. 

Vamos ao texto. 


Papas e teólogos contra a MMA, luta livre, boxe e formas similares de duelo, com pena de excomunhão

 

Eis algumas poucas e suficientes partes da doutrina católica contra o DUELO, que é a luta que leva à morte ou ao ferimento, quando não é por legítima defesa ou guerra.

Que fique claro também que, dada esta doutrina, nenhuma prática de luta marcial, por si só, pode ser imbuída do pecado de duelo, se no seu treino não há duelo algum. O boxe, por exemplo, pode ser aprendido em bonecos, sacos etc., mas nunca acertando o rosto de outro. Também não parece pecaminosa a prática de arte marcial que necessita determinado contato para aprender, como as chamadas lutas de chão, contanto que haja limites razoáveis para machucar, mantenha-se a modéstia e aconteçam entre o mesmo sexo.

Entretanto, afirmamos estas coisas por desconhecimento de moralistas autorizados que trataram deste tópico sem ignorar a Tradição.

Concílio de Trento: 
“Sessão XXV, Cap. XIX. Proíba-se o duelo com gravíssimas penas.

Que seja exterminado inteiramente do mundo cristão o detestável costume dos desafios, introduzido por artifício do demônio para conseguir, a um mesmo tempo que a morte sangrenta dos corpos, a perdição das almas.

Fiquem excomungados, pelo mesmo feito, o Imperador, os Reis, os Duques, os Príncipes, Marqueses, Condes e Senhores temporais, de qualquer nome, que concederem, em suas terras, campo para desafio entre cristãos; e tenha-se por privados da sua jurisdição e domínio daquela cidade, castelo ou lugar que obtenham da igreja, no qual ou junto ao qual sejam permitidas pelejas e cumpridos desafios. Se forem feudos, recaiam imediatamente nos Senhores diretos. Os que entrarem no desafio e os que se chamam de seus padrinhos, incorram na pena de excomunhão e da perda de todos seus bens, e na de infâmia perpétua, e devam ser castigados segundo os sagrados cânones como homicidas e se morrerem no mesmo desafio, não tenham eternamente sepultura eclesiástica 

As pessoas também, que aconselharem na causa do desafio, tanto sobre o direito como sobre o feito, ou persuadirem a alguém a isso por qualquer motivo ou razão, assim como os espectadores, fiquem excomungados e em perpétua maldição sem que se interponham quaisquer privilégios ou maus costumes, ainda que muito antigos.”[1] 

sábado, 27 de setembro de 2025

O Lobo perde o pelo, mas não o vício

Para escrever sobre este tema, usei precipuamente a IA, mas também verifiquei alguns sites judeus em inglês que tratam do tema. Contudo, como sempre digo, não sejam reféns de minhas palavras: pesquisem! Busquem a verdade (João 8,32) e sejam livres! 



O Lobo perde o pelo, mas não o vício



Este acima é um provérbio que significa que, apesar de uma pessoa poder mudar de aparência ou circunstâncias externas, o seu caráter, os seus maus hábitos e/ou os seus vícios permanecem inalterados. É o caso de Robert Francis Prevost, vulgo “Papa Leão XIV”.

Certamente, ele é bem mais apresentável do que o Mario Jorge Bergoglio, vulgo “Papa Francisco”, e bem mais simpático do que o Joseph Aloisius Ratzinger, vulgo “Papa Bento XVI”, mas, na essência, continua igual a ambos e… bem mais perigoso porque está angariando, até entre os “tradicionalistas”, simpatia e adesão, tão saudosos que estão de ter um Papa para chamar de seu, e tão cansados que estão do combate, mas tão superficiais e fúteis que se contentam com miçangas e espelhinhos, como os nativos à chegada dos europeus em suas caravelas!!!

DOUTRINA, senhores!!! Doutrina e autoridade faltam a este senhor vestido de branco.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (S. Mateus 13, 9)! Basta ouvir o que ele diz para enxergá-lo como ele é. Quem ele é. Então, vamos ouvi-lo:




Agora, vamos desenhar para que todos compreendam o que é claro como o sol.

Prevost chamou os deicidas de “IRMÃOS”. Tem alguém que duvida disso? Reveja o vídeo, então!!! E procure o original, se duvida de nós.

Leitores