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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Maria, Corredentora e Medianeira de Todas as Graças



Maria, Corredentora e
Medianeira de Todas as Graças



I — Sobre o documento blasfemo do Dicastério para a Doutrina da Fé CONCILIAR



Ontem, 4 de novembro, publicaram um documento do Dicastério para a Doutrina da Fé modernista, “Mater Populi fidelis”, que pode ser lido aqui. O subtítulo é “Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à cooperação de Maria na obra da Salvação”. 

A intenção é aproximar-se cada vez mais dos protestantes, e a visita dos reis anglicanos noutro dia pode ter muito a ver com isso. Essa intenção está clara em alguns trechos do documento, como quando diz que chamar Nossa Senhora de Corredentora pode gerar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã”… A qual harmonia o autor deste texto blasfemo se refere, e a que “verdades”? Ler esse documento enoja e indigna quem ama a Mãe de Deus. E os comentários, mesmo entre os modernistas, são predominantemente contra esse documento, praticamente todos A chamaram de CORREDENTORA! As vozes dissonantes eram protestantes, aplaudindo, e um ou outro liberal ignorante. 



O que a Igreja de sempre já afirmou sobre esses dois títulos que um dia, certamente, se tornarão dogmas marianos? 






CORREDENTORA 

Título historicamente ligado ao de Mediadora Universal

Ouçamos os Papas: 

Leão XIII: “Maria não somente presenciou os mistérios de nossa Redenção, mas neles tomou parte”. “Parta humano generi” (08/09/1901). 

São Pio X: “Por meio dessa união de sofrimentos e de vontades entre Maria e Cristo, Ela mereceu dignamente tornar-se a reparadora do mundo perdido”. “Ad diem illum” (02/02/1904). 

Bento XV classicamente expressa a doutrina da CORREDENÇÃO DE MARIA na Encíclica “Inter Sodalicia”: “de tal modo Maria padeceu e quase morreu com seu Filho paciente e moribundo; de tal modo renunciou a seus direitos maternos, e, para aplacar a justiça divina, concorreu quanto estava ao seu alcance para a imolação de seu Filho que justamente se pode dizer que com Cristo resgatou o Gênero Humano”. 22/03/1918. 

Pio XI — o primeiro Papa a usar o termo CORREDENTORA, no Discurso “Ecco di nuovo”, em 30/11/1933 — disse: A Virgem “foi escolhida para Mãe de Cristo a fim de tornar-se participante da Redenção do Gênero Humano”. 

O termo já era usado pelos Franciscanos no séc. XVII (L. Bello. Maria Mediatrice di tutte le grazie. Editora Vita e Pensiero. Milano, 1939, p. 21, nota 3).





MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS 

Na sua dupla função de MEDIADORA, Maria está associada a Cristo, Redentor e Intercessor. Ela não O substitui, pois só Ele permanece nosso Mediador necessário, suficiente e perfeito. Pondo-se diante de Cristo, Maria não O esconde, pois só A vemos como Mediadora à luz de Cristo Mediador. Bem ao contrário, Ela encaminha nossos olhares para Cristo, de quem recebe todo poder de Corredentora e Advogada. Por essa irresistível atração materna que exerce sobre todos os homens que A contemplam na simplicidade do seu coração, Maria toma posse da alma para conduzi-la infalivelmente a Cristo. Como a experiência mostra, aproximam-se cada vez mais de Cristo, com confiança e amor crescentes, aqueles que são conduzidos pelas mãos da universal Mediadora, caminho imaculado que Ele mesmo escolheu para nos procurar. Por ser Maria Mediadora, Jesus é mais eficazmente Mediador. — Pe. E. Neubert. “Maria Santíssima como a Igreja a ensina”. Editions Spes, Paris, 1945, pp. 58-59. 


MARIA VIRGO OMNIUM GRATIARUM MEDIATRIX: “MEDIANEIRA”, na Mariologia, refere-se ao papel da Virgem como mediadora de todas as graças e bênçãos vindas de Jesus pelo fato de O ter concebido em Seu seio. 

É um conceito distinto de “CORREDENTORA”, que é a participação indireta, mas importante, da Virgem na Redenção, por ter participado dos sofrimentos do Filho renunciando aos direitos maternos para aplacar a justiça divina (cf. Enc. “Inter Sodalicia”). 

Já em 1748, o termo “medianeira” aparece nos documentos pontifícios, como na Bula “Gloriosæ Domina”, de Bento XIV. 

No séc. XIX temos: 

Pio VII (“Privilegi alla Chiesa dell’Annunziata di Firenze”); 

Pio IX (Bula “Ineffabilis Deus”); 

Leão XIII em várias encíclicas sobre o Santo Rosário; 

S. Pio X (Enc. “Ad Diem illum”); 

Bento XV (Enc. “Inter Sodalicia”); 

Pio XI (Carta Apostólica “Exstat in civitate”) e 

Pio XII (Exortação Apostólica “Menti nostræ” e Enc. “Mystici Corporis Christis”). 

Bento XV introduziu em 1921 a nova festa de “Medianeira de todas as graças” (01 de outubro). AAS, vol. XIII, n. 9, de 7/7/1921.


Então, mais uma vez, os lobos vorazes que se apropriaram das estruturas católicas — um verdadeiro e silencioso golpe de Estado — avançam na destruição da fé dos católicos que, ignaros sobre a crise da Igreja, continuam frequentando as igrejas outrora católicas, e, por outro lado, negligenciando o conhecimento da doutrina da Igreja à qual dizem pertencer. 

Nós, que recebemos, imerecidamente, a graça de perceber a crise, que lemos e estudamos o catecismo, que procuramos nos manter fiéis a Cristo e à sua Igreja, nós não podemos nos calar e murmurar nas catacumbas. Devemos gritar a plenos pulmões contra essas injúrias feitas à Santíssima Virgem Maria, generosíssima Medianeira de todas as graças e puríssima Corredentora do Gênero Humano. Basta! 








II — Quem assina este documento?


Quem comanda esse Dicastério é o “Tucho”, Víctor Manuel Fernández, alçado, em 2023, a cardeal pelo vergonhoso Bergoglio, de quem era bem próximo. No seu discurso no dia de sua posse, o “teólogo” argentino sublinhou a necessidade de viver “a alegria do Evangelho”. As regras da Igreja, diz ele em essência, não deveriam impedir a “alegria”. Como todos sabemos, em inglês se traduz por “gay”.  

Os críticos de Bergoglio diziam que a nomeação de Tucho fora uma vingança contra a Cúria Romana, que se opôs contra todas as nomeações que Tucho angariou em Roma. Já o sonho de Tucho era transferir a Cúria para algum lugar fora de Roma.  

Tucho é um progressista, já sustentou que “qualquer diocese do mundo poderia se converter em sede do papado”, o que fez o cardeal Müller (de que púlpito!!!) chamá-lo de herético. Chegou a ter sua candidatura a reitor da “Universidad Católica Argentina” (UCA) barrada pela Congregação da Educação Católica, por ter escrito, em 2004, dois artigos favoráveis à “ética da situação”: segundo esta corrente, as circunstâncias de um ato pecaminoso poderiam não somente eximir de culpa um pecado grave objetivo, mas justificá-lo (SIC!).  

Tucho é considerado o ghostwriter (ou spin doctor) do escrito mais polêmico de Francisco, a exortação apostólica Amoris Laetitia (AL, 2016), que traz alguns plágios dos artigos que foram a causa da rejeição do teólogo como reitor da UCA. As ideias do recém-nomeado prefeito presentes na A.L. ofereceram precisamente a justificativa teológico-moral para a nova pastoral com os casais divorciados e novamente casados, segundo a qual eles poderiam, a depender do “discernimento das circunstâncias”, receber a comunhão eucarística, pois “estariam em pecado objetivo, mas subjetivamente em graça” (SIC!). 

Tucho, perguntado sobre a questão da “evolução da doutrina”, respondeu que “a doutrina não muda, porque é o mistério insondável e imutável da Trindade” - bonito... - mas, continua Tucho, que “nossa compreensão mudou e seguirá mudando”. É um modernista completo!  

E um pornografo, acostumado a falar no estilo popular argentino, cheio de palavrões. Também gasta seu tempo brigando e xingando na internet. Em 1995, lançou o livro “Saname con tu boca. El arte de besar” (Cura-me com a tua boca. A arte de beijar), cheio de elegias aos beijos apaixonados num tom vagamente parecido com o de um Neruda menos poeticamente privilegiado, e com o qual pretendia ajudar os jovens a se melhorarem com o beijar e a esperar pelo casamento (SIC!); o livro foi escrito, diz ele, não com base em experiência próprias, mas ouvindo leigos… Seria um voyeur do ouvido? Isso mostra a grande preocupação “espiritual” desse modernista obsceno. Eu tive acesso a alguns trechos, mas não vou reproduzi-los aqui porque é da pior pornografia. A obra “não contém nenhuma heresia ou erro”, disse Tucho, espantado com a repercussão negativa; as críticas, defende-se, partem dos “setores ultraconservadores que odeiam o papa argentino”.  

Mas não parou por aí! Em 1998, lança “La pasión mística: espiritualidad y sensualidad” (A paixão mística: espiritualidade e sensualidade), onde expõe experiências místico-sensuais com deus (com d minúscula mesmo, porque não vou ofender ao meu Criador associando-O a esse personagem), onde descreve os orgasmos com palavras bem explicita. Na época, alguns jornais chamaram a obra de porno-teologia, e a ele de Porno-Tucho. Depois, já empossado em Roma, disse que se arrependera do livro publicado na juventude e pediu que o livro fosse retirado de circulação, mas afirmou que não há nele erros teológicos, embora hoje escreveria o texto de forma diferente e que as passagens poderiam gerar mal-entendidos quando lidas fora de contexto. Os desonestos sempre recorrer a esta bela frase “fora de contexto” para justificar qualquer impiedade.  

Em 2024, assinou o documento “Dignitas infinita” (Dignidade infinita — Nenhuma virtude pode ser infinita no homem, pois tudo tem limites bem traçados por Deus, Nosso Senhor. Nisso parece ecoar as palavras de Lutero: “Pecca fortiter”), sobre a dignidade humana, que só serviu para dar a benção a duplas homossexuais e para gerar críticas por sua ambiguidade e pela falta de consulta prévia a bispos de todo o mundo, levando Tucho a emitir um comunicado de imprensa de 2 mil palavras para esclarecer o documento.  

Richard Gaillardetz, do “National Catholic Reporter”, afirmou que Bergoglio preparou o caminho para Tucho se tornar “papa” (com p minúsculo mesmo). Há de ter um inferno especial para esses tipos


Giulia d'Amore



Fontes: 

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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Comunicado do Reverendo Padre Ernesto Cardozo para as Missões Cristo Rei



Comunicado do Reverendo Padre Ernesto Cardozo 
para as Missões Cristo Rei



Quero deixar claro que as Missões Cristo Rei não têm mais vinculação com os Franciscanos sob as ordens do Padre Francis Miller e menos ainda com Dom Rodrigo da Silva. 

Padre Ernesto Cardozo


Quem tiver alguma dúvida a respeito, fale diretamente com o Padre.



 

domingo, 19 de outubro de 2025

Papas e teólogos contra a MMA, luta livre, boxe e formas similares de duelo, com pena de excomunhão

Um texto do interesse de todos os católicos que praticam, promovem ou assistem a atividades ou esportes que podem pôr em risco a vida ou que podem, de qualquer forma, danificar o corpo próprio ou de outro, como MMA (Artes Marciais Mistas), luta livre, boxe e qualquer outro tipo de luta de chão ou de contato.

Aqui, não está a minha modesta opinião, mas a lei e o magistério da Igreja e sua exegese por teólogos de destaque. 

A título de curiosidade, a minha opinião em nada difere do pensamento da Igreja. Minha formação religiosa e intelectual sempre rechaçou esse tipo de “esportes”, pois nunca me pareceu cristão alegrar-se do sofrimento alheio. 

Vamos ao texto. 


Papas e teólogos contra a MMA, luta livre, boxe e formas similares de duelo, com pena de excomunhão

 

Eis algumas poucas e suficientes partes da doutrina católica contra o DUELO, que é a luta que leva à morte ou ao ferimento, quando não é por legítima defesa ou guerra.

Que fique claro também que, dada esta doutrina, nenhuma prática de luta marcial, por si só, pode ser imbuída do pecado de duelo, se no seu treino não há duelo algum. O boxe, por exemplo, pode ser aprendido em bonecos, sacos etc., mas nunca acertando o rosto de outro. Também não parece pecaminosa a prática de arte marcial que necessita determinado contato para aprender, como as chamadas lutas de chão, contanto que haja limites razoáveis para machucar, mantenha-se a modéstia e aconteçam entre o mesmo sexo.

Entretanto, afirmamos estas coisas por desconhecimento de moralistas autorizados que trataram deste tópico sem ignorar a Tradição.

Concílio de Trento: 
“Sessão XXV, Cap. XIX. Proíba-se o duelo com gravíssimas penas.

Que seja exterminado inteiramente do mundo cristão o detestável costume dos desafios, introduzido por artifício do demônio para conseguir, a um mesmo tempo que a morte sangrenta dos corpos, a perdição das almas.

Fiquem excomungados, pelo mesmo feito, o Imperador, os Reis, os Duques, os Príncipes, Marqueses, Condes e Senhores temporais, de qualquer nome, que concederem, em suas terras, campo para desafio entre cristãos; e tenha-se por privados da sua jurisdição e domínio daquela cidade, castelo ou lugar que obtenham da igreja, no qual ou junto ao qual sejam permitidas pelejas e cumpridos desafios. Se forem feudos, recaiam imediatamente nos Senhores diretos. Os que entrarem no desafio e os que se chamam de seus padrinhos, incorram na pena de excomunhão e da perda de todos seus bens, e na de infâmia perpétua, e devam ser castigados segundo os sagrados cânones como homicidas e se morrerem no mesmo desafio, não tenham eternamente sepultura eclesiástica 

As pessoas também, que aconselharem na causa do desafio, tanto sobre o direito como sobre o feito, ou persuadirem a alguém a isso por qualquer motivo ou razão, assim como os espectadores, fiquem excomungados e em perpétua maldição sem que se interponham quaisquer privilégios ou maus costumes, ainda que muito antigos.”[1] 

sábado, 27 de setembro de 2025

O Lobo perde o pelo, mas não o vício

Para escrever sobre este tema, usei precipuamente a IA, mas também verifiquei alguns sites judeus em inglês que tratam do tema. Contudo, como sempre digo, não sejam reféns de minhas palavras: pesquisem! Busquem a verdade (João 8,32) e sejam livres! 



O Lobo perde o pelo, mas não o vício



Este acima é um provérbio que significa que, apesar de uma pessoa poder mudar de aparência ou circunstâncias externas, o seu caráter, os seus maus hábitos e/ou os seus vícios permanecem inalterados. É o caso de Robert Francis Prevost, vulgo “Papa Leão XIV”.

Certamente, ele é bem mais apresentável do que o Mario Jorge Bergoglio, vulgo “Papa Francisco”, e bem mais simpático do que o Joseph Aloisius Ratzinger, vulgo “Papa Bento XVI”, mas, na essência, continua igual a ambos e… bem mais perigoso porque está angariando, até entre os “tradicionalistas”, simpatia e adesão, tão saudosos que estão de ter um Papa para chamar de seu, e tão cansados que estão do combate, mas tão superficiais e fúteis que se contentam com miçangas e espelhinhos, como os nativos à chegada dos europeus em suas caravelas!!!

DOUTRINA, senhores!!! Doutrina e autoridade faltam a este senhor vestido de branco.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (S. Mateus 13, 9)! Basta ouvir o que ele diz para enxergá-lo como ele é. Quem ele é. Então, vamos ouvi-lo:




Agora, vamos desenhar para que todos compreendam o que é claro como o sol.

Prevost chamou os deicidas de “IRMÃOS”. Tem alguém que duvida disso? Reveja o vídeo, então!!! E procure o original, se duvida de nós.

O FRADE QUE NÃO SE CONFESSAVA



O FRADE QUE NÃO SE CONFESSAVA



O sacramento da confissão é a certeza da salvação. Infelizmente muitas pessoas abandonaram os confessionários porque são orgulhosas e arrogantes. Dizem que não precisam de padres, que se confessam diretamente a Deus, entre outras desculpas esfarrapadas. Outros confessam-se apenas uma vez por ano, que é o mínimo prescrito pela Igreja. A confissão precisa ser frequente. Devemos confessar os pecados graves, mas também os pecados veniais.

Havia um frade nos tempos de São Francisco que vivia uma falsa vida de santidade. E por isso fez um voto de silêncio e não queria nem sequer confessar-se. Claro, se ele se confessasse, o seu vigário saberia o quão pecador ele era, saberia que aqueles ares de santidade eram falsos e que na verdade o frade estava-se a esconder no convento. Ele não se confessava porque era orgulhoso e arrogante, não tinha humildade para reconhecer-se pecador e tentar mudar de vida. Ao invés preferia ocultar seu rosto com uma máscara de santidade e acolher os aplausos de todos.

Existem muitas pessoas assim hoje em dia, aparentam ser santas por causa de suas atitudes exteriores. São elogiadas por todos e tidas como santas, mas no fundo não são nada disso. Mas o seráfico Pai Francisco de Assis, só de olhar para o frade percebeu a farsa. Francisco tinha espírito profético e com isso conseguiu ver além das aparências do frade, conseguiu ver o que ninguém via. Enquanto todos o louvavam e elogiavam, o poverello comentou: "Deixai-vos disso, irmãos, não louveis o seu diabólico fingimento. Podeis ficar sabendo que isso é uma tentação do demônio e engano. Tenho certeza, e o facto de não querer confessar-se é uma prova". O homem de Deus tinha certeza do que estava a dizer porque o Senhor o tinha revelado.

Pobres de nós, míseros pecadores, que por pouca intimidade com Deus nos deixamos enganar por tantos falsos profetas, tantos falsos pastores que são lobos com pele de cordeiro e usam da palavra de Deus para usurpar, para extorquir o povo tão necessitado, tão sofrido e tão desenganado.

Sejamos como Francisco, astutos como as serpentes e simples como as pombas, para não nos deixarmos levar por qualquer vento de doutrina estranha e reconhecer que apenas um católico de verdade pode ser verdadeiramente santo, sustentar a sua santidade até o fim, e tê-la reconhecida por Deus e pela sua Igreja ao contrário destes charlatões que retornam ao seu vómito, duplicando os seus crimes e afastando-se cada vez mais da graça de Deus. Que assim seja, amém. Paz e bem!

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Os neo-santos da Neo-Igreja: Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati


Os neo-santos da Neo-Igreja: Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati



O que é um Santo? Santo é alguém que se “separou” do mundo por amor a Cristo. Alguns são mártires de sangue, outros são vítimas de martírio incruento, e outros ainda morrem santamente em seus leitos e, ainda assim, são confessores da sua fé em Cristo. Há diferentes graus de santidade, mas todos são imprescindivelmente exemplares e virtuosos. Nem todos serão canonizados pela Igreja, por óbvias razões, mas todos dão testemunho de Cristo no mundo em que vivem. 

A canonização de um Santo é um longo e demorado processo[1], com quatro etapas: Servo de Deus, Venerável, Beato e Santo. 

Três requisitos são necessários para a homologação da candidatura: a fama de santidade, o exercício das virtudes cristãs — fé, esperança, caridade, prudência, justiça, fortaleza e temperança — e a ausência de obstáculos insuperáveis à canonização: heresias, escândalos, crimes... 

Para o início de uma causa de canonização, é sempre necessária a “fama de santidade” do candidato, ou a opinião comum das pessoas segundo a qual sua vida foi íntegra, rica de virtudes cristãs. Essa “fama de santidade” deve durar e pode crescer após sua morte. O candidato aos altares deve ter vivido HEROICAMENTE as virtudes cristãs, ou ter tido a disposição HABITUAL de fazer o bem com firmeza, continuidade e sem hesitação. Deve ter praticado as virtudes em um nível MUITO ALTO, acima da média. Em outros casos, o objeto de verificação diz respeito às exigências do martírio cristão ou da oferta da vida. 

sábado, 23 de agosto de 2025

O Assunto é... São Raimundo Nonato




O Assunto é... São Raimundo Nonato


Vida:

Devoções:

2. Ação de graças pelo nascimento do(a) filho(a) por intercessão de São Raimundo Nonato: https://precantur.blogspot.com/2025/08/acao-de-gracas-nascimento-filho-sao-raimundo-nonato.html.
3. Oração a São Raimundo Nonato para resolver os problemas: https://precantur.blogspot.com/2025/08/oracao-sao-raimundo-nonato-para.html. 31/08/2025
4. Novena a São Raimundo Nonato II: https://precantur.blogspot.com/2026/08/novena-sao-raimundo-nonato-ii.html. 22/08/2026
5. Oração a São Raimundo Nonato II: https://precantur.blogspot.com/2026/08/oracao-sao-raimundo-nonato.html. 31/08/2026 
6. Oração a São Raimundo Nonato por um feliz parto: https://precantur.blogspot.com/2027/08/oracao-sao-raimundo-nonato-bom-parto.html. 31/08/2027
7. Novena a São Raimundo Nonato III: https://precantur.blogspot.com/2027/08/novena-sao-raimundo-nonato-iii.html. 22/08/2027
8. Novena ao Cardeal São Raimundo Nonato da Ordem da Mercês, Advogado das mulheres grávidas: https://precantur.blogspot.com/2028/08/novena-ao-cardeal-sao-raimundo-nonato.html. 22/08/2028



Sempre que possível, fazei a caridade de rezar por este nosso apostolado católico. Agradecemos com nossas orações recíprocas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Santa Filomena, a Princesa do Céu



Santa Filomena


Festa 11 de agosto  

Santa Filomena foi canonizada em 30 de janeiro de 1837 pelo Papa Gregório XVI. Seus restos mortais foram encontrados em 1802, nas Catacumbas de Santa Priscila, em Roma, cobertos por três telhas de terracota, nas quais havia sido escrito: “Pax tecum Filomena” (a paz esteja contigo, Filomena). Eram devotos dela o próprio Papa Gregório XVI e os Papas Pio IX, Leão XIII e São Pio X, e santos entre os quais São João Batista Maria Vianney (que atribuiu à Santa uma milagrosa cura que recebeu) e São Damião de Malocai. Apesar disso, seu nome e sua memória nunca foram registrados no Martirológio.  

Sua única biografia foi escrita por Soror Maria Luísa de Jesus, célebre mística e asceta que vivia no Retiro dell’Olivella, em Nápoles. A pedido de seu confessor, sob pedido, por sua vez, de Dom Francesco de Lucia, foi encarregada de pesquisar notícias sobre a vida e martírio da Santa. E, no dia 3 de agosto de 1833, enquanto rezava em sua cela, diante de uma imagem da Santa, a própria Filomena lhe apareceu narrando a história de seu martírio.  

A Santa havia sido a filha de um príncipe da Grécia que, junto com a esposa, havia se convertido ao Cristianismo. Havia nascido a 10 de janeiro, e aos 11 anos de idade havia consagrado ao Senhor a sua virgindade. O imperador Diocleciano, então, declarou guerra ao pai de Filomena, o qual foi até Roma, com a família, para tratar da paz. O imperador se apaixonou pela menina, que tinha cerca de 13 anos, mas, diante de sua rejeição, a submeteu a uma série de torturas. Filomena foi flagelada, mas dois anjos a curaram. Depois foi amarrada a uma âncora e jogada no rio Tibre, mas foi novamente salva. Foi, então, atacada com flechas, mas os dardos foram desviados mesmo depois de terem sido abrasados. Por fim, foi decapitada no dia 10 de agosto.  

A piedosa revelação a Soror Maria Luísa foi aprovada pelo Santo Ofício aos 21 de dezembro de 1833, indicando que não havia nada neles que contrariasse os elementos da fé.  

O culto logo de propagou por toda a Itália e também a França, e a Igreja de Nossa Senhora das Graças se tornou um Santuário a Santa Filomena. A estátua, que havia sido doada pelo Cardeal Luigi Ruffo Scilla, arcebispo de Nápoles, transpirou maná por três dias consecutivos durante os festejos de 1823. Em 1827, através da mediação de Monsenhor Ludovici, o Papa Leão XII doou ao Santuário as pedras tumbais do sepulcro, que o Papa Pio VII havia feito transferir no Lapidário Vaticano. Em 1836, a cidade de Mugnano foi preservada da epidemia de cólera, e isso foi atribuído a Santa Filomena. No dia 30 de janeiro de 1837, graças aos milagres alcançados por Paolina Jaricot (fundadora da Obra da Propagação da Fé e do Rosário vivente) e Giovanna Pascutti de Veneza, o Papa Gregório XVI concedeu o culto público à Santa no dia 11 de agosto, o Ofício Divino para os Sacerdotes da Diocese de Nola e a Missa do Comum de uma virgem e mártir para os demais Sacerdotes. O beato Papa Pio IX concedeu a Missa e o Ofício próprio em 11 de janeiro de 1855. Durante seu exílio em Gaeta, Pio IX foi até Mugnano, no dia 7 de novembro de 1849, onde declarou Santa Filomena a “Segunda Patrona do Reino das Duas Sicílias”. A festa do Patrocínio de Santa Filomena, que se festeja no primeiro domingo depois do dia 10 de janeiro, foi instituída pelo Papa Leão XIII, no dia 8 de setembro de 1886. Grande devoto da Santa foi São Pio X, que escreveu o Breve Apostólico “Pias Fidelium Societates”, em favor da Santa, quando começou a questão filomeniana; e, ainda, elevou a Piedosa Arquiconfraria de Santa Filomena a Arquiconfraria Universal, no dia 21 de maio de 1912. Pregadores e missionários espalharam o culto pela Europa, Estados Unidos, Canadá, China, Índia, América do Sul e Oceania. Inúmeras congregações, arquiconfrarias e movimentos católicos surgiram em seu nome. Poemas e hinos sagrados foram compostos para disseminar ainda mais o culto. 




A “Questão Filomeniana”.  

A “Questão Filomeniana” surgiu com a celebração do primeiro centenário de Santa Filomena, em 1902, quando o arqueólogo Orazio Marucchi formulou a hipótese da “teoria da reutilização do epitáfio de Santa Filomena”, baseando-se exclusivamente em cópias das lápides. A teoria de Marucchi supunha que o corpo encontrado não era de Santa Filomena porque os tijolos encontrados haviam sido reutilizados, e que o frasco encontrado não continha sangue. Contudo, sua teoria foi imediatamente contestada pelo arqueólogo Giuseppe Bonavenia, que estudou os tijolos encontrados nas Catacumbas de Priscila durante sua visita ao Santuário em 27 de abril de 1905 e concluiu que esses tijolos nunca haviam sido reutilizados; além disso, confirmou que a ampola continha sangue. A teoria de Bonavenia foi apoiada pelo arqueólogo jesuíta Padre Antonio Ferrua, que em 1963 rejeitou completamente a hipótese de Marucchi, declarando que os tijolos haviam sido dispostos na ordem errada apenas porque os coveiros provavelmente não sabiam ler. Monsenhor Giovanni Braschi, Reitor do Santuário de Santa Filomena, promoveu novos estudos sobre os tijolos e o que restou da ampola no início dos anos 2000. Testes realizados em 2003 pela Universidade de Milão-Bicocca e pelo Opifício das Pedras Duras, em Florença, liderados pelo professor Carlo Lalli, descartaram a reutilização dos tijolos, em parte devido à presença do mesmo tipo de argamassa. E a ampola continha material orgânico, provavelmente restos de hemoglobina. Entre os “mal-entendidos” que a Igreja modernista originou se diz que o culto à Santa foi suprimido, mas isso não é verdade. Em 14 de fevereiro de 1961, a Sagrada Congregação dos Ritos decretou: “Festum autem S. Philumenae V. et M. quolibet calendario expungatur”, ou seja, “o dia da festa de Santa Filomena seja eliminado de qualquer calendário”. Contudo em abril de 1961, o então bispo de Nola, Adolfo Binni formou uma comissão para consultar o Vaticano a respeito da linha de conduta e a resposta foi: “continuai como antes”. Em 1964, foi pedido um novo esclarecimento, por parte do então reitor do Santuário de Santa Filomena, Luigi Esposito, e a Congregação dos Ritos respondeu: “foi tirado o culto litúrgico, permaneceu inalterado o culto popular. A Santa pode ser venerada e pode ser honrada com a festa externa e a Missa do Comum de uma virgem e mártir”.  

Para a Igreja Católica, a festa continua inalterada, nos lugares de culto anteriormente autorizados, no dia 11 de agosto. Missa “Loquébar” (Primeira Missa para uma Virgem Mártir: Leitura: Eclesiástico 51, 1-8 et 12; Evangelho: S. Mateus 25, 1-13), paramentos vermelhos. 

Tradução e texto: Giulia d'Amore. 

Fontes:
https://www.santiebeati.it/dettaglio/65825
https://it.wikipedia.org/wiki/Filomena_di_Roma (com rica bibliografia). 


    

sábado, 19 de julho de 2025

UM HERÓI DA FÉ E UM ASNO MAÇOM



UM HERÓI DA FÉ E UM ASNO MAÇOM


Carlo Di Pietro — Sursum Corda


Em 7 de fevereiro de 1878, falecia o Papa Pio IX, coluna da Igreja e da Humanidade, definido pelo maçom Giuseppe Garibaldi: “um metro cúbico de esterco”. Entre as outras externalizações “democráticas” atribuídas ao herói do Ressurgimento (herói do paganismo — e dos “católicos modernos”) contra o Sumo Pontífice, recordemos: “Se surgisse uma sociedade do demônio que combatesse déspotas e padres, me alistaria em suas fileiras”; E ainda: “(Pio IX) é o mais nocivo entre as criaturas, porque ele, mais do que qualquer outro, é um obstáculo ao progresso humano, à irmandade entre os homens e povos”. O maçom Garibaldi chamou ao seu asno de “Pionono” [alusão a Pio IX], e foi um dos mais cruéis e violentos disseminadores das seguintes heresias: 1. A laicidade (anatematizada na “Quas primas” e alhures); 2. A separação Igreja-Estado (anatematizada na “Mirari Vos” e alhures); 3. A miasmática teoria que rejeita o poder temporal do Pontífice Romano (anatematizada na “Unam Sanctam” e alhures); 4. A chamada liberdade de consciência (anatematizada na “Quanta cura” e alhures). E numerosas outras heresias e erros contra a lei eterna, a lei natural, o direito divino positivo, a autoridade da Igreja, e, portanto, contra a ordem social. Já o Papa Pio IX, ao contrário, nos deixa “metros cúbicos” de documentos infalíveis de Magistério onde se condena (a perpétua memória e sem a possibilidade de apelo) todo o pensamento do maçom Garibaldi e de seus sequazes, conscientes ou não conscientes, vivos ou mortos. 

Da “Quanta cura” de S.S. Pio IX: “Visto que, nos lugares onde a religião foi removida da sociedade civil ou nos quais a doutrina e a autoridade da Revelação divina foram repudiadas, também o próprio autêntico conceito da justiça e do direito humano se cobre de trevas e se perde, e, no lugar da verdadeira justiça e do legítimo direito, se substitui a força material; então, torna-se claro por que alguns, desprezando completamente e tendo por nada os princípios certíssimos da sã razão, ousam proclamar que ‘a vontade do povo, manifestada através da opinião pública (como dizem eles) ou de alguma outra forma, constitui uma lei soberana, liberta de qualquer direito divino e humano; e, na ordem política, os fatos consumados, pelo próprio fato de se terem consumados, têm força de lei’. Mas quem não vê e não sente plenamente que uma sociedade de homens liberta dos vínculos da religião e da verdadeira justiça não pode ter outro propósito senão o objetivo de adquirir e acumular riquezas, e não pode seguir, em suas operações, outra lei senão uma indomável ganância de servir aos seus próprios prazeres e confortos?”.  


Tradução: Giulia d'Amore para o Pale Ideas. Livre distribuição. 
Fontes:  


Encíclicas: 
- “Unam Sanctam”, Papa Bonifácio VIII, 1302, PDF: https://pt.scribd.com/document/74276670/Bula-Unam-Sanctam
 
       

quinta-feira, 5 de junho de 2025

As estrelas do escudo carmelita e a “tariqa” imaginária

As estrelas do escudo carmelita e a “tariqa” imaginária


 



Por causa de rumores sobre o significado e origem das três estrelas do escudo carmelita e, no mesmo balaio, pelas injurias à memória de Santa Teresa de Ávila, resolvi fazer uma pesquisa a respeito, e a verdade é sempre simples e bela

Os rumores vêm sempre de desocupados que dissipam o tempo na internet ao invés de cumprir os deveres de estado e de devoção. A última novidade é que as estrelas do escudo carmelita seriam “estrelas de Davi” e que, portanto, são sionistas/maçônicas, assim como a Ordem do Carmelo. Este rumor vem de um “maçom” que “esclareceu” alguns católicos… Outro rumor diz: “Eu não tenho nada contra Nossa Senhora do Carmo, nem os carmelitas normais, mas venerar Teresa de Ávila é suicídio espiritual, ela segue toda a mística das Tariqas da Babilônia, e ainda por cima foi no século XVI, século que começou a infiltração na Igreja por meio da renascença.” (Em 18/05/2025.)  

Sic! Este último rumor vem lá das bandas dos asseclas do “professor” Sapucaia e do “padre” Guidoni… 

Como ambos tratam da Ordem do Carmelo, vou juntar em um artigo só.

Bom, a ORIGEM dos rumores já entrega a verdade: SÃO FALSOS. Um vem de um maçom, outro de um desocupado. O que causa espanto é que se dê ouvidos a um e a outro. Onde foi parar o bom senso? Mas vamos lá!


1. Sobre as estrelas do escudo carmelita. 

Aqui, o assunto é breve. De fato, são as chamadas “estrelas de Davi”, as quais, junto com a Cruz de Jerusalém que as encima, relembram as ORIGENS da Ordem na Terra Santa, como todos sabem. O sionismo nem sequer existia quando o escudo foi criado, em 1499, quando, segundo os mais abalizados historiadores, apareceu pela primeira vez na capa de um livro sobre a vida de Santo Alberto, carmelita. 



Santa Teresa de Ávila recebe o véu e o colar da Virgem e de São José
Cristóbal de Villalpando


2. Sobre as injúrias a Santa Teresa de Ávila.

Bom, venerar Santa Teresa é próprio de todo bom católico, uma vez que foi canonizada pela Igreja: beatificada em 24 de abril de 1614, em Roma, por S.S. o Papa Paulo V, e canonizada em 12 de março de 1622, em Roma, por S.S. o Papa Gregório XV. E quem são eles? Acaso foram Antipapas? Não são reconhecidos como Papas da Igreja? 

Paulo V (1605-1621), o incontestável 233º Papa da Igreja Católica, beatificou ou canonizou diversos “santaços”, que todos veneramos e amamos. Canonizou São Carlos Borromeu e Santa Francisca Romana; e beatificou Santo Inácio de Loyola, São Filipe Néri, Santa Teresa de Ávila, São Luís de Gonzaga e São Francisco Xavier. Acaso se pode escolher quais beatificações/canonizações valem e quais não? Acaso, a Igreja erra?! A par disso, Paulo V concluiu a construção da Basílica de São Pedro, ampliou o Palácio Vaticano, reformou Santa Maria Maggiore (onde está sepultado), melhorou a Biblioteca do Vaticano, para preservar documentos papais, fundou os Arquivos Privados do Vaticano. Ainda promoveu a reforma eclesiástica e defendeu a jurisdição eclesiástica contra os governos seculares de vários Estados, particularmente o Reino de Nápoles e o da Inglaterra, a República de Veneza. Incentivou e promoveu o pintor Guido Reni, uma proeminência do Barroco italiano. Voltaremos a este assunto sobre Arte

Gregório XV (1621-1623), seu sucessor, é conhecido por várias ações, incluindo a criação da Sagrada Congregação de Propaganda Fide para a propagação da Fé, a regulamentação das eleições papais (bula “Aeterni Patris Filius”) e a canonização de vários santos: Santa Teresa de Ávila, São Francisco Xavier, Santo Inácio de Loyola, São Filipe Néri e Santo Isidoro, o Lavrador. Ele beatificou nosso Padroeiro São Pedro de Alcântara, além de Santo Alberto Magno e o Beato Ambrósio de Sena. De novo, “acertou” com uns e “errou” com outros??? No campo da Arte, levou o célebre Guercino para Roma, um marco no desenvolvimento do estilo Barroco Alto

Como se sabe, o Barroco é o estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália, difundindo-se em seguida pelos países católicos da Europa e da América, antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente. Considerado o estilo correspondente ao Absolutismo e à Contrarreforma, distingue-se pelo esplendor exuberante. Já o Renascimento (ou Renascença), é anterior ao Barroco, um período entre meados do século XIV e o fim do século XVI. É bom lembrar disso. 

Quanto à “tariqa” babilônica. A Babilônia, uma antiga cidade e reino da Mesopotâmia, não tinha um conceito de “tariqas” como no Sufismo islâmico, que, mais apropriadamente, usa o termo. Se o energúmeno em questão usa a expressão “tariqa” para falar de um caminho espiritual, o faz por conta própria e sem fundamento algum. A principal diferença entre as duas tradições reside na sua organização e estrutura. As "tariqas" são grupos religiosos organizados, enquanto o sistema religioso babilônico era mais descentralizado e variado, com diferentes templos e práticas em diferentes cidades. Embora não houvesse uma estrutura formal como as "tariqas" do Sufismo, a religião babilónica oferecia aos indivíduos um "caminho" para a compreensão e relação com o divino. Este "caminho" envolvia a observância de rituais, o estudo de textos sagrados (como os poemas de Gilgamesh e a epopeia de Atrahasis), a comunicação com os deuses através de orações e a busca por uma compreensão do cosmos. Unir esta ideia com a práxis e a vida de Santa Teresa é um malabarismo mental que só um mentecapto pode fazer. 

Abro um parêntese para fazer um diagnóstico a respeito do motivo dessa animosidade contra SANTA Teresa de Ávila — e não é a suposta tradução de um livro por parte de certo “professor” que mal sabe o português — e me vem claro à mente, por causa de outros comentários infelizes da criatura, que se trata de aversão ao título de “Doutora da Igreja” que os modernistas lhe deram, como se isso fosse culpa da Santa… E isso me lembra outros tolos que não festejam São José Operário porque os petistas utilizam a festa para seus propósitosSic!!! O número dos imbecis é realmente infinito (Liber Ecclesiastes 1,15)!!! 

Levando em consideração todas essas informações, vamos reler a afirmação do ilustre desconhecido em busca de atenção? 
Eu não tenho nada contra Nossa Senhora do Carmo, nem os carmelitas normais, mas venerar Teresa de Ávila é suicídio espiritual, ela segue toda a mística das Tariqas da Babilônia, e ainda por cima foi no século XVI, século que começou a infiltração na Igreja por meio da renascença”. 
Não é hilário? É. Mas também é preocupante, porque esse tipo de “teólogo de botequim espalha seus venenos na internet e, INFELIZMENTE, encontra ouvidos e olhos acolhedores dessas obscenidades e até heresias. O pior é que, por causa desses tipos, toda a Tradição, e, especialmente, o Sedevacantismo é embrulhado no mesmo pacote… Servimos de chacota ao mundo por causa deles. Em si, isso seria até uma glória — o mundo zombar de nós — mas, neste caso, temo que não seja nenhum mérito. 

Lembremo-nos, ainda, que a injúria é pecado grave. Não sigamos gente que calunia e injúria gratuitamente, que usa palavras de baixo calão, que provoca discórdia e caos por onde passa! 

Cuidado, cristão!!! A curiosidade não é uma virtude. Procure ter um diretor espiritual e procure OBEDECER-LHE; peça a ele que indique as leituras necessárias e saudáveis. Nem tudo que é lícito é bom para a nossa alma, que custou o Sangue de um Deus bom. 


Abaixo, alguma “literatura”:

1. Está na internet, é de livre divulgação;
2. Reparem no número de visualizações;
3. Codinomes diferentes, o mesmo personagem. Alguns dizem que seria o próprio "professor". Pode até ser, mas não faz diferença. O que importa é PARAR de seguir os idiotas que pululam na internet, pelo bem da própria alma!!! 






O “líder”…



Fontes de pesquisa:

 

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