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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Notícias do México

Um e-mail do México, contando como vão as coisas por lá. No final, uma nota do Pale Ideas. 


*    *    *


Boa tarde. Como vai?... 


Tivemos a graça de o Pe. Fabián Benzi García vir a dar o Catecismo e a pregar. O Pe. Benzi é um presente do céu, excelente Sacerdote. 


Compartilhamos as fotos para que tenha uma ideia: 


O Pe. Benzi visitou a aula de Catecismo de Chihuahua no sábado 18. Iniciamos às 10h, com a reza do Santo Rosário, puxada por um dos meninos do Catecismo: Gabriel, o acólito. 






Fizemos o sinal da cruz e saudamos a Nossa Senhora com a Ave Maria.



quarta-feira, 29 de junho de 2016

Santos do dia: Ss. Pedro e Paulo, Apóstolos.

 

clique acima para ler a vida dos 
Santos Apóstolos, São Pedro e São Paulo

terça-feira, 28 de junho de 2016

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


clique acima para ler sobre a 
FESTA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO.


domingo, 26 de junho de 2016

O DEMÔNIO MUDO

Discípulo. — Padre, o senhor há pouco falou no "demônio mudo"; o quê vem a ser esse demônio mudo?

Mestre — É o demônio da impureza ou desonestidade. O próprio Jesus chama-o assim no Santo Evangelho.

D. — Mas o que é essa impureza ou desonestidade?
M. — São todos os pecados proibidos pelo sexto e nono mandamentos, isto é, as más ações, os maus olhares, os maus desejos e as infidelidades e malícias no matrimônio.

D. — Então a impureza é um pecado muito grave?
M. — É um pecado gravíssimo e abominável diante de Deus e dos homens. Abaixa os que o cometem às condições dos brutos, é causa de muitos pecados e provoca os maiores e terríveis castigos nesta e na outra vida. A Sagrada Escritura chama os pecados de impureza pelos nomes mais baixos: "crime péssimo, coisa detestável, horrível infâmia sem nome". São Paulo então, diz claramente: "Neque molles, neque fornicarii, neque adulteri... regnum Dei possidebunt". "Vida desonesta, morte impenitente". Isto quer dizer que nem os moles, que pecam sozinhos; nem os devassos; nem os adúlteros, que são infiéis no matrimônio, possuirão o reino de Deus!

D. — Pobres de nós! Devemos então estar sempre alerta.
— Certamente! Os santos Padres são todos da mesma opinião quando dizem que a impureza é o pecado que atrai maior número de almas para o inferno.

D. — Devéras?

sábado, 25 de junho de 2016

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Festa do dia: Natividade de S. João Batista

The Birth of Saint John the Baptist
1655, by Bartolome-Esteban Murillo

Clique acima para ler sobre a FESTA DA NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA.

Clique aqui para ver mais imagens de São João.



DUAS FESTAS 

Além da Santíssima Virgem Maria e de Nosso Senhor Jesus Cristo, São João Batista é o único Santo, na Liturgia, que tem duas festas: Natividade (24 de junho) e Morte (Mártírio por Degolação) (29 de agosto). 

Leia a Homilia do 2.º Domingo do Advento por S. Gregório Magno (hom. VI sobre Ev.. 5-6): http://farfalline.blogspot.com/2014/12/homilia-do-2-domingo-do-advento.html



quarta-feira, 22 de junho de 2016

Em toda parte Deus dá o seu amor aos que lhe pertencem, por meio do Espírito Santo



É verdadeira caridade, é perfeito amor, o sentimento que demonstraste para com minha humilde pessoa, ó homem realmente santo, justamente abençoado e muito amado. Por intermédio de Juliano, um dos meus amigos, que regressava de Cartago, recebi tua carta. Ela trouxe até mim a luz da tua santidade; por ela, mais reconheci do que conheci a tua caridade para comigo. Porque esta caridade procede d'Aquele que, desde a origem do mundo, nos predestinou para Si; n'Ele fomos criados antes de nascer; Ele mesmo nos fez e somos Seus (Sl 99,3), Ele que fez tudo quanto havia de existir. Formados, pois, pela Sua presciência e ação, ficamos unidos antes mesmo de nos conhecermos, pelos laços da caridade, num mesmo sentimento e na unidade da Fé ou na fé da Unidade. Assim, antes ainda de nos vermos pessoalmente, já nos conhecemos por revelação do Espírito Santo.

Por isso, me felicito e me glorio no Senhor que, sendo o mesmo e único, em toda parte dá o Seu amor aos que lhe pertencem, por meio do Espírito Santo. Este amor foi derramado pelo mesmo Espírito em todo ser humano, e é semelhante à torrente impetuosa de um rio que alegra a Sua cidade. Nela fostes merecidamente colocado pela Sé Apostólica como chefe espiritual de seus cidadãos, com os nobres do seu povo (Sl 112,8). Eu também, que estava prostrado por terra, fui erguido por ela para tomar parte no mesmo ministério que o teu. Mais me alegra, porém, aquela graça que o Senhor me fez, ao preparar um lugar para mim no íntimo do teu coração e conceder-me a tua amizade. Assim, posso me gloriar com toda confiança no teu amor, que tão empenhadamente me mostraste com estes serviços, e que me obriga a corresponder com amor semelhante. 

Para que nada ignores a meu respeito, fica sabendo que fui por muito tempo um pobre pecador; e que, se fui retirado das trevas e da sombra da morte recebendo o sopro da vida, se pus as mãos no arado e comecei a carregar a Cruz do Senhor, preciso todavia do auxílio de tuas preces para perseverar até o fim. Será uma recompensa que irá juntar-se a teus méritos, se me ajudares, com esta intercessão, a carregar o meu fardo. Pois o santo que ajuda a quem trabalha, não ouso chamar-te simplesmente de irmão, será exaltado como uma grande cidade.

Enviamos à tua santidade um pão em sinal de unidade, que é também símbolo da indivisível Trindade. Digna-te aceitá-lo como uma bênção.

Das Cartas de São Paulino de Nola, Bispo e Confessor, século IV (Epist. 3 ad Alypium, 1.5.6: CSEL 29,13-14.17-18). 


22 de junho: São Paulino de Nola

22 de junho 

São Paulino de Nola

Bispo e Confessor  



Pagão de nobilíssima família, ainda jovem foi prefeito de Roma e senador. Casado com uma cristã, converteu-se e, de comum acordo com a esposa, renunciou a tudo e se tornou sacerdote. 

São Paulino de Nola nasceu no ano de 355, na cidade de Bordeaux, na França. Seu pai era um alto funcionário imperial, e toda a família ocupava posição de destaque na economia e na Corte.

Antes de tornar-se religioso, foi cônsul e substituiu o governador da Campânia (Itália). Nessa posição, manteve contato com o bispo Santo Ambrósio, de Milão, bem como com o jovem (Santo) Agostinho, que se tornara bispo de Hipona, os quais o encaminharam à conversão. Assim, aos vinte e cinco anos de idade Paulino foi batizado.


Um ano antes, tinha se casado com Terásia, uma cristã espanhola que também o influenciou a aprofundar-se nos ensinamentos do Evangelho. Quando perderam, ainda criança, o único filho, Celso, os dois resolveram abandonar de vez a vida social e abraçar a vida monástica. De comum acordo, dividiram as grandes riquezas que possuíam com os pobres e as obras de caridade voltadas para o atendimento de doentes e desamparados e se dirigiram para a Catalunha, na Espanha.

Pouco tempo depois, São Paulino de Nola, que se tornara conhecido e estimado por todo o povo, encaminhou ao bispo um pedido para que este o ordenasse Sacerdote. O que aconteceu, além de ser convidado a participar do clero local ou, se preferisse, ingressar no de Milão, mas recusou a ambos. Queria, de verdade, uma vida de monge recluso, por isso mudou-se para a Campânia, onde a família ainda tinha como propriedade o túmulo de um mártir, são FélixPaulino começou a construir ali um santuário para o santo, e ao mesmo tempo fez levantar uma hospedaria para os peregrinos pobres. 

Em seguida, transformou um dos andares em mosteiro, e deu início a uma comunidade religiosa formada por ele, a esposa e alguns amigos [Nota do blog: esse tipo de comunidade não é mais autorizada]. A principal característica desses monges era a comunicação feita somente por meio de correspondência escrita. Foram cinquenta e uma cartas dirigidas aos amigos e personalidades do mundo cristão, entre eles Agostinho de Hipona.

São Paulino de Nola revelou-se um grande poeta, escritor e pregador, foi uma figura tão brilhante quanto humilde. Entretanto, a vida calma que almejara quando abdicou de sua condição de herdeiro político de bons cargos no Império Romano para levar uma vida pobre em dinheiro e poder, mas rica em fé e dignidade, terminaria em 409. Na ocasião, foi eleito e consagrado bispo de Nola, diocese de Nápoles; cargo que ocupou até morrer no ano 431, um ano após a morte do amigo e companheiro Agostinho, hoje também santo e doutor da Igreja.

Fontes: 

  1. http://qualosantododia.blogspot.com.br/2013/08/santo-do-dia-22-de-junho-sao-paulino-de.html
  2. http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=A5B7E5BE-CAB5-C335-C8201ECA6C330E6B&mes=Junho2011


Leiam também esta "vida": 

  

Leia, dele, "Em toda parte Deus dá o seu amor aos que lhe pertencem, por meio do Espírito Santo": http://farfalline.blogspot.com/2016/06/em-toda-parte-deus-da-o-seu-amor-aos.html.


terça-feira, 21 de junho de 2016

segunda-feira, 20 de junho de 2016

AGENDA DE MISSAS DE JUNHO.

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domingo, 19 de junho de 2016

Santos do dia: Santa Juliana Falconieri e Ss. Gervásio e Protásio, Mártires


clique acima para ler a vida de Santa Juliana. 






clique acima para ver a vida dos Santos Gervásio e Protásio.


Uma Comunhão bem feita é o maior auxílio das Almas do Purgatório

M. — Não há quem ignore a magnitude da obrigação e a suave necessidade que temos de ajudar as benditas almas do Purgatório.
Se neste instante você ouvisse o sinal de alarme e o grito de socorro: Fogo! Incêndio! E o fogo se alastrasse pela casa de seus parentes e amigos, onde houvesse crianças dormindo e velhos enfermos, que faria em tal emergência?

D. — Correria imediatamente a ajudá-los e socorrê-los.

M. — Pois bem, meu querido discípulo: naquela casa que se chama Purgatório existe sempre fogo que está purificando o ouro que amanhã deverá brilhar no céu.
Todas as penas e sofrimentos do mundo nada são em comparação com as penas do Purgatório. A inteligência humana nem sequer consegue imaginá-las e não há pena que possa descrever aqueles tormentos. É a hora da justiça divina.
Unidas às penas dos sentidos estão as penas do dano. . . Reparemos também que aquelas almas não se podem livrar por si mesmas, necessitam e esperam nosso auxílio. Nada podem merecer para o céu, pois que acabou para elas o tempo da misericórdia; tão pouco podem se ajudar reciprocamente, pois todas se encontram na mesma situação.
Somente nós podemos socorrê-las. Por isso elas se recomendam a nós que podemos alumiá-las e libertá-las. Seremos tão cruéis a ponto de permacermos surdos e indiferentes aos seus lamentos?

D. — Que poderemos fazer em favor delas?

M. — O catecismo no-lo diz expressamente. À pergunta: Como podemos ajudar as almas do Purgatório? Responde: Podemos ajudar as almas do Purgatório por meio de orações, jejuns, esmolas, indulgências mas, sobretudo mediante o Santo Sacrifício da Missa. E acrescento eu: Em modo mais fácil e eficaz com a Comunhão frequente e bem feita.

sábado, 18 de junho de 2016

sexta-feira, 17 de junho de 2016

17 de junho: Beata Teresa de Portugal

17 de junho 

Beata Teresa 

Rainha de Portugal e Viúva
+ 1250.  




Teresa era filha do Rei Sancho I, de Portugal. Tendo seu casamento sido declarado nulo por motivo de consanguinidade, fundou um convento cister­ciense.  

Não só nos mosteiros e conventos se refugiava e florescia a santidade na Idade Média, pois nos palácios nobres as famílias reais deram muitos santos a Igreja.  
Em Portugal, três filhas de Dom Sancho I (1154-1211), bem fidalgamente souberam se enfeitar com a riqueza e a beleza das virtudes cristãs, para se tornarem exemplos aos reis e aos povos. Nascidas e educadas na Corte, duas delas chegaram mesmo a contrair matrimônio. Mas todas as três renunciaram depois ao mundo, suas comodidades e enredos, para se consagrarem à perfeição religiosa. Foram elas Beata Sancha (1180-1229 festejada 11 de abril), Beata Teresa (1177-1250) e Beata Mafalda (1195-1256 festejada 2 de maio). Uma outra irmã, Branca de Portugal, também tornou-se religiosa. 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

16 de junho: São Ciro e Santa Julita

16 de junho

São Ciro e Santa Julita 

Mártires 
+ Síria, séc. IV.   



Santa Julita, por não querer renegar a fé, estava sofrendo o martírio quando seu filho Quirico, ou Ciro, de apenas três anos, que lhe fora arrancado dos braços, se lhe juntou para morrer, afirmando que também era cristão.  

Santa Julita vivia em Icônio (na atual Turquia), com seu filho São Ciro, nascido havia três anos, quando o governador romano de Licaônia, Domiciano, iniciou a aplicação dos editos perseguidores de DioclecianoJulita procurou primeiro refúgio em Selêucia e depois em Tarsoonde foi detida por ordem do governador da Cilícia, AlexandreEla se declarou cristã; começou aí o martírio. 

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Ensinar conceitos sexuais polêmicos na escola pode render processo, diz procurador

Luta contra a erotização de crianças tornou-se a principal causa defendida pelo procurador regional da república Guilherme Schelb




A luta contra a erotização das crianças na escola deixou de ser apenas uma luta de famílias e associações pais contra eventuais abusos. Ações de agentes do direito influentes, como o procurador regional da república Guilherme Schelb, tem ganho destaque pelo consistente embasamento legal. Além de ministrar palestras e participações de programas de tevê, Schelb criou um canal próprio no YouTube onde publica vídeos orientando pais sobre como proceder quando notarem que seus filhos são expostos a conteúdos impróprios em sala de aula.

Fundamentando seus argumentos principalmente na Constituição, ele alerta que professores e diretores de escola estão sujeitos a serem punidos judicialmente quando se submetem a ensinar controversos conceitos sexuais a crianças.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Valtorta, a árvore tomasina dos frutos bons e maus

PARA REGISTRO: 



A Valtorta é o exemplo que vem a calhar para exemplificar a árvore de frutos bons e maus que Dom Thomás prega, a "árvore tomasina".  

Ninguém pode negar que essa herege disse também boas coisas e verdades (os frutos bons), mas as coisas erradas (frutos maus) que ela disse são graves demais para serem minimizadas.  

Como todo herege, Valtorta é uma árvore de frutos bons e maus, porque é necessário dizer um mínimo de verdade para sustentar a mentira, o erro. Isto qualquer criança de catecismo sabe. Os padres da Neofrat costumavam nos dizer que a mentira precisa de um mínimo de verdade para ser crível.  

CONTUDOuma tal árvore, no fim e ao cabo, é uma árvore má, que produz frutos maus, porque os "frutos bons" dela são falsos frutos bons. E, sobretudo, porque o próprio NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, a quem servimos, afirmou que NÃO HÁ ÁRVORE QUE DÊ FRUTOS BONS E MAUS ao mesmo tempo (S. Mateus 7,15-20). 

Nosso Senhor é bem claro: "Pelos seus frutos os conhecereis". Não se trata de biologia, meus caros, mas de religião. E, em religião, a árvore evangélica só pode ser OU boa OU má. Em religião, macaquinhos, não valem enxertias! Uma macieira jamais vai dar laranjas, algumas maçãs podem não ser perfeitas, e até mesmo virem a ser descartadas, mas continuam maçãs (leiam aquiaqui e aqui).    





segunda-feira, 13 de junho de 2016

Calados pela diversidade

"Além do sufoco infantil, o sufoco da opinião. O respeito à diversidade é alçado, então, ao estatuto de lei universal, inviolável. Como diante de uma regra imutável, enxergar o diverso como algo tolerável deixa de ser uma questão de opção e valores e passa a ser mandamento". 



Criticar o diferente é pecado, e mortal. 

A diversidade é uma santa imaculada, louvada, venerada por todos os adeptos da “igreja do pensamento que não desagrada ninguém”. Segunda a doutrina dessa comunidade amorfa, inócua e desinteressante, toda manifestação cultural deve ser valorizada, nenhuma cultura pode ser considerada superior e, principalmente, toda cultura deve ser respeitada, ainda que sua prática seja absurda ao observador.

Segundo esse pensamento, assuntos como os de algumas comunidades indígenas, por exemplo, que enterram crianças vivas, simplesmente porque não nascem fisicamente perfeitas, ficam, segundo a ideologia da diversidade, automaticamente isentos de crítica. Não importa que tais práticas sejam uma afronta ao bom senso e a uma mínima noção de humanidade; não cabe falar nada contra elas.

VIRGEM DA CARTA DE MESSINA

Madonna della Lettera di Messina  



O della Lettera, Madre e Regina, 
Salva Messina, salva Messina. 

Ó da Carta, Mãe e Rainha, 
Salve Messina, salve Messina.


Virgem da Carta é um dos apelativos utilizados na veneração a Nossa Senhora. A Virgem da Carta é venerada como Santa Padroeira de Messina (Sicília), mas também de muitas cidades italianas, como Finale, Furci Siculo, Monforte S. Giorgio, S. Pier Niceto, Caltanissetta, Catania, Palermo, Palmi, Pollina, Riposto, Pannaconi, S. Arpino, S. Margherita Ligure, San Pietro Aposto, Turim, Tropea e até mesmo em Roma. 


MESSINA E A VIRGEM DA CARTA 


Segundo a tradição, particularmente os Atos dos Apóstolos, oito anos após a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, na primavera de 42, São Paulo foi convidado a ir até a Sicília, desembarcando seis milhas ao sul de Messina, no local que daí em diante se chamaria Cala San Paolo, perto da aldeia de Briga Marina (atual Giampilieri), para pregar o Evangelho. Ele vinha de Régio Calábria, onde havia chegado de Siracusa, conduzido pelo centurião Júlio, após seu naufrágio nas proximidades de Malta. No local do desembarque, há uma cruz de ferro que indica o local onde se deteve o Apóstolo, próximo a uma igreja a ele dedicada.  

São Paulo ficou pouco tempo em Messina, onde sagrou São Bacchilo como seu primeiro Bispo. O Apóstolo pregou sobre a vida de Jesus a todas as gentes, e muitos se converteram ao Cristianismo por causa de suas pregações apaixonadas; e muitos destes manifestaram o desejo de conhecer a Terra Santa e a Mãe de Deus. Assim, ainda em 42, uma delegação da cidade de Messina — da qual a tradição local lembra os nomes de Geronimo Origgiano, Marcello Benefacite (ou Benefante), Centurione Mulè e Brizio (ou Bridio) Ottavio — foi enviada à Terra Santa, junto com São Paulo, com uma carta na qual os muitos cidadãos que haviam se convertido ao Cristianismo pediam a proteção da Virgem. Maria os acolheu com maternal afeição e, quando partiram de volta para Messina, lhes entregou uma carta de benção, em hebraico, atada por uma mecha de seus cabelos.  

A delegação voltou a Messina aos 8 de setembro do mesmo ano, levando consigo a importante missiva, na qual Maria louvava a fé deles e dizia lhe agradar sua devoção, e lhes assegurava a sua perpétua proteção. A mecha de cabelos está guardada na Catedral de Messina, e é exposta no dia do Corpus Christi, encastrada no mastro de um pequeno galeão de prata que representa um dos exemplos da proteção de Maria para Messina.  




domingo, 12 de junho de 2016

Divisas traídas

O Blog Pale Ideas publica e assina embaixo. Não se pode servir a dois senhores. E... trocar a verdade por uma mitra cheira a simonia.   

*   *   * 

Começamos explicando o que são divisas. Alguns fiéis podem não saber. Divisas são os lemas contidos nos escudos episcopais. Dito isto vamos ao que interessa.

Recentemente recordamos algo que Mons. Lefebvre ensinava a respeito da missa nova: 
"Está fora de questão incentivar as pessoas a irem ao novo rito pois, lentamente, mesmo sem perceber, elas terminarão ecumênicas" (Arcebispo Lefebvre, Conferência em Ecône, 11 de abril de 1990). 

Recentemente, Dom Tomas, em um sermão redundante de agradecimento a Mons. Williamson, cita a divisa do mesmo - "Fidelis inveniatur" - (Que sejamos encontrados fiéis). Ou se trata de um problema de visão, ou de uma infidelidade à Verdade. Cremos que é esta última o que se sucede com Dom Tomas, cuja a divisa - "Veritatis dilexisti" - (Tenho amado a verdade) está sendo traída frequentemente, dado que é difícil acreditar que Dom Tomás desconhece, por exemplo, a apologia do bispo inglês à missa nova, que pode ser frequentada para "nutrir a fé", o que notadamente entra em contradição com o que Mons. Lefebvre disse na citação acima, e o que os fatos demonstram. 

Pode-se falar de fidelidade de um bispo que administra sacramentos a feneístas, que negam a doutrinam católica sobre o batismo? Que reiteradamente recomenda leitura da falsa vidente Maria Valtorta, herética, erótica e blasfema? Ou o santanista Elliot, entre outras coisas? 

Com relação ao ecumenismo que menciona Mons. Lefebvre, como uma consequência da missa nova, este se vê claramente manifesto no erro que ambos os bispos e outros tantos sofistas, doutores e monges franceses manifestam na famosa e triste celebre frase "misteriosamente unidos" (*) na relação entre a Igreja Católica e igreja conciliar, pois este é um erro que ataca a unidade da Igreja.

Menos dias dos namorados, por favor

Este ano, trago um texto que não parece nada romântico para esta data, e não é. Resolvi publicar porque serve para reflexão àqueles que sabem que a sua vocação é o matrimônio, mas ainda pensam conforme o mundo. O namoro mundano não serve para quem quer passar o resto da eternidade no Céu. Nada que é mundano serve para isso. E o namoro é um acontecimento chave para a santificação ou a perdição. Lembro-me que certa vez um Padre nos contou uma história que dizia mais ou menos o seguinte: um jovem casal procurou um Santo Sacerdote para lhe comunicar alegremente que iriam se casar, e o Santo lhes perguntou se eles se amavam, e o casal respondeu firmemente que sim, e então o Santo replicou que não deviam se casar, porque não entendiam ainda o que é o casamento e que fatalmente iria dar errado. Porque? Porque casamento não tem nada a ver com o coração, mas com a razão. É uma escolha para toda a vida, como poderia se basear nos sentimentos atuais quando sabemos que sentimentos podem mudar? O que se deve levar em conta são as qualidades do outro, com ênfase nos defeitos, uma vez que conviver com as virtudes alheias é fácil, enquanto os defeitos tendem a piorar com o tempo. É preciso, então, avaliar se os defeitos do outro são suportáveis, e também se as virtudes de ambos são promissoras no sentido de ajudar a superar os defeitos. Beleza? É um bônus; deve ser o último item da lista. Sentimentos? Se cultivam depois; lembram de quando Santa Teresinha disse que amor são ações? Pois é, são. Depois, aquela ideia romântica (leia-se, tola) das mocinhas de que "depois que casar, eu o mudarei" esqueçam! Ninguém muda ninguém, e, como disse, a tendência é piorar. É notório que, no começo, se costuma mostrar o melhor de si, para conquistar a pessoa desejada. Se o "melhor de si" já é visto como algo que "depois de casar eu mudarei", é aconselhável, então, deixar para lá. Não esqueçam que namoro católico deve ser breve, inclusive para evitar tentações para ambos os jovens que venham a por em risco a castidade e a pureza. Um breve namoro, um breve noivado. Não há razão para tanta espera, o que baste para organizar a nova vida em comum. A preocupação maior deve ser com o futuro, não com a festa de casamento. Levem em consideração também que, para conhecer um futuro marido ou uma futura esposa, não é necessário estar em um namoro, pode-se observar à distância, alimentar uma respeitosa amizade, ir avaliando o comportamento, conhecendo a família, verificando os valores familiares e religiosos. Sobretudo para evitar uma série de "namoros" que depõem contra a boa fama de ambos. E nem preciso dizer que namorar alguém que não tem a mesma Fé é começar errado, porque ninguém converte ninguém, a conversão é uma graça de Deus, não uma ação humana. Assim, aproveitem o texto a seguir, e reflitam a respeito.  

Giulia d'Amore 



Menos dias dos namorados, por favor





Eu e Gustavo nunca comemoramos o Dia dos Namorados. Também não pretendemos comemorá-lo no futuro. Mas não por algum motivo ideológico anti-alguma-coisa-qualquer, nem por desleixo com nossa história, mas porque simplesmente nunca fomos namorados. É, eu sei, soa esquisito um negócio desses, mas é a verdade, e eu vou contá-la para vocês.

Quando nos conhecemos, cerca de 11 anos atrás, eu e Gustavo, assim que nos vimos... não simpatizamos nada um com o outro; nada mais distante de nossa história do que o famoso "amor à primeira vista". Ele, rude e indiferente; eu, afetada e confusa. Ele, comprometido com uma moça lindíssima; eu, querendo mais do que tudo ir embora do país. Apesar disso, por conta de interesses comuns (igreja, Kierkegaard etc.), prosseguimos trocando e-mails, conversando. Não demorou para que nos tornássemos os melhores interlocutores um para o outro e, aos poucos, migramos dos e-mails para os telefonemas e para as SMS. Em seguida, ele terminou o namoro e meus planos para o exterior foram por água abaixo. Quando percebemos, em cerca de dois meses aproximadamente, a antipatia original havia sido de toda substituída por um verdadeiro apreço, por uma amizade crescente, e os assuntos começaram a derivar dos temas que inicialmente nos haviam aproximado e começamos a passear juntos: uma palestra aqui, um café ali, um cinema acolá.

sábado, 11 de junho de 2016

Williamson e seus macacos amestrados!



1º FATO: Richard Williamson e sua insistência em promover erotismo e heresias!  

Em uma conferência dada em St Marys (Kansas), em 26/05/2016, o líder da Desistência volta a indicar a leitura blasfema, herética e erótica de Maria Valtorta: um "dom de Deus", segundo ele. 

Já falei sobre Valtorta aquie não vou me repetir. Noticio o fato porque é escandaloso que Williamson insista em promover essa SEM-VERGONHICE, e é mais escandaloso ainda que ninguém dos macacos que o seguem se tenha manifestado a respeito disso. Quem cala... consente. É fato. 

E o silêncio CÚMPLICE é estranho porque os próprios aliados dele repudiam Valtorta. Quer dizer, pelo menos o Non Possumus costumava desaconselhar a leitura dos escritos dessa sem-vergonha: "Definitivamente no recomendamos la obra de Valtorta" (1)  

A notícia foi dada no site Cor Mariae (em inglês). E, antes que algum macaco mentecapto diga que eu invento as coisas, já posto aqui, também, o vídeo (já baixado para evitar os misteriosos sumiços):  



  Se não abrir o vídeo, clique aqui para assistir: https://youtu.be/N4JfHj8G6Qk
 
*   *   * 

2º FATO: filhos do mesmo pai, o Diabo: os comunistas e os sofistas. 

Outro assunto interligado é o agir/falar dos asseclas de Williamson. Por causa do combate à doutrinação marxista e de gênero nas escolas, eu tenho tido a infeliz necessidade de conviver com esses "macacos perversos" (2) que são os marxistas e sua massa de manobra, e pude notar a semelhança que há entre eles e os desistentes. É o mesmo agir nas trevas, a mesma desonestidade intelectual e às vezes até a mesma linguagem. Ambos não respondem aos argumentos com argumentos, mas eludem ou caluniam. São filhos do mesmo pai, o Diabo.  

É clara a recusa dos desistentes em ver, em compreender. Uma recusa sobrenatural, penso eu, pois ninguém pode ser tão imbecil assim.   



Macacos williamsonianos