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sábado, 30 de abril de 2016

Como distinguir uma verdadeira de uma falsa amizade?

"Mas como distinguir uma verdadeira de uma falsa amizade? É muito fácil, meus filhos. A verdadeira amizade é aquela que vos aconselha o bem, e vos dissuade do mal; que vos encaminha para a virtude, e vos aparta do vício; que vos induz ao respeito e à obediência a vossos superiores; que vos acode em vossas necessidades, vos consola em vossas aflições, e se interessa em tudo que vos diz respeito; que prefere ver-vos antes descontentes do que injustos; que vos é fiel, assim na próspera como na adversa fortuna; que guarda vosso segredo, ainda em detrimento próprio; que nunca vos mente, e vos fala sempre com o coração nas mãos; que tem em vós e vossa palavra grande confiança; que interpreta em bem vossos ditos, obras e gestos; e enfim que só sacrificaria vossa amizade à verdade, à honra e à Religião; e que, se lhe pedísseis coisas contrárias a elas, vos responderia com os antigos sábios: Amicus Plato, sed magis amica veritas. Amicus usque ad aras. (Platão é meu amigo, mas sou mais amigo da Verdade. Um amigo para o altar)." 


In "Código do Bom-Tom - Regras da Civilidade e de Bem Viver no Século XIX". Por Cônego J. I. Roquette. Baixe o PDF aqui (de 1807). À venda, aqui (novo) ou aqui (usado).  

  

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Leia, também:


  1. Conselhos de S. João Bosco sobre as amizades: http://farfalline.blogspot.com.br/2012/11/conselhos-de-dom-bosco-as-amizades.html.
  2. Diferença entre as amizades vãs e as verdadeiras: S. Francisco de Sales, in Filoteia: http://farfalline.blogspot.com.br/2016/03/amizades.html.
  3. Sermão de Padre Cardozo: http://farfalline.blogspot.com/2015/04/sermoes-meditacoes-do-rev-pe-cardozo-na.html.




sexta-feira, 29 de abril de 2016

29 de abril: São Pedro de Verona, Mártir

29 de abril 

São Pedro de Verona 

Mártir
1205-1252
   


Pedro de Verona, também conhecido como Pedro Mártir (Verona, ca. 1205 — Séveso, 6 de abril de 1252) foi um frade dominicano, inquisidor e Mártir italiano do século XIII. 

Seus pais eram hereges maniqueus (cátaros), adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani (ou Manes ou Maniqueu), caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.

Entretanto, o único colégio que havia no local era Católico, e lá o menino, não só aprendeu as ciências da vida, como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos.  


Em Bolonha acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele foi logo aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência, aguardou que Jesus determinasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

A Pizza Modernista

A última da Igreja de Francisco: O Cristianismo é uma pizza, e a Igreja Católica é uma das fatias. Claro que, por ter sido fundada por Cristo, é mais saborosa que as demais, fundadas por homens, mas cada fatia é uma forma aceitável de se adorar a Deus, o mesmo Deus...  

Em resumo, foi isso que disse um "padre" em uma cerimônia de Batismo que mais parecia distribuição de cestas básicas. As crianças só subiram ao altar (não há mais Batistério, e da última vez que estive em um Batismo havia uma pia batismal sobre o altar, do lado esquerdo) para receberem a água (suponho "benta") na cabeça, e depois do Batismo, para serem consagradas, na companhia da mãe e da "madrinha de consagração", a Nossa Senhora, não com a fórmula própria, mas com uma Ave-Maria. Quem esteve no altar também foram os respectivos padrinhos, para acenderem a vela no círio pascal. O restante da cerimônia, as crianças, com pais e padrinhos, ficavam sentados nos bancos da igreja, e o "padre" passava de uma em uma. Um bebê chegou atrasado, na hora em que o "padre" estava passando o óleo (ou seja, perdeu as outras partes do Batismo), mas tudo bem, foi daí em diante. Claro que houve palmas e gritos de "amém", à moda protestante. Mais para o estilo rodeio, a bem dizer.  

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Conservador sim, machista não.

Terceiro post sobre "feminicídio". Já que falamos de "feminismo", nas duas últimas semanas (aqui e aqui), precisamo falar de "machismo". Eu não. Vamos ler quem já falou disto. E é uma mulher. Ao texto. 




Conservador sim, machista não.



Cris Correa
Não deixe que a alienação institucional o classifique como machista. Machista, é a mãe!

Estima-se que 1 em cada 6 homens é sexualmente abusado antes dos 18 anos, e que leva no mínimo 20 anos para que a vítima comece a superar (dados: MaleSurvivor.org). Os abusos são cometidos em maioria por familiares e parentes, ou por babás, ou seja, são casos que se enquadram na violência doméstica. Um recente e polêmico caso que tem balançado a Inglaterra, traz a história de um menino de 11 anos que foi abusado sexualmente por sua babá Jade Hatt de 21, a quem o juiz concedeu perdão judicial por considerar que a vítima teve culpa, a decisão foi reforçada pelo próprio pai do menino que afirma que seu filho “é louco por sexo”. O fato denuncia o descaso com que a violência sofrida pelo sexo masculino é tratada, quando não ignorada. Em 2010 uma série de estudos denominados de “Mapa da Violência”, publicada pelo Instituto Sangari, com apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Justiça, revela em pesquisa o número de homicídios oriundos de violência doméstica cometidos aqui no país, foram no total 8.770 mortes no ano, sendo 1.836 mulheres e 6.934 homens assassinados. Um homem a cada 1 h 15 minutos morre vítima de violência doméstica no Brasil, enquanto morre uma mulher a cada 4 h 46 min, pelo mesmo motivo. Em relação ao total de homicídios causados por violência domesticada, estima-se que são 79,1% de homens e 20,9% de mulheres mortos. Um estudo realizado por Fernanda Bhona, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Minas Gerais (2013), apontou que homens são os que mais sofrem violência doméstica praticada por suas parcerias. Com um total de 480 participantes, a pesquisa apontou que 77% de um grupo de 292 mulheres com relação conjugal afirmam ter xingado, humilhado ou intimidado o parceiro. A agressão física do companheiro - tapas, socos ou chutes - foi assumida por 24% das mulheres. E, segundo as próprias mulheres, apenas 20% dos parceiros cometeram o mesmo tipo de agressão contra elas. Há dez anos, outra pesquisa realizada em 16 capitais brasileiras apresentou resultados semelhantes a essa pesquisa. O nível de agressão psicológica entre os casais ficou em 78,3% e o de abuso físico, 21,5%, apresentando um cenário contrário ao que se atribui normalmente ao homem, o de agressor.

Por que essas pessoas não entram na discussão sobre a violência doméstica no Brasil, se também são vítimas? A resposta é simples, porque são homens. E, quem controla a discussão são “feministas de gênero”, coletivo que ironicamente defende a concepção de gênero da pederasta Simone de Beauvoir: “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A ideologia de que a feminilidade é uma construção social é falaciosa, e tende a classificar todo homem como “um agressor/estuprador em potencial”, ou seja, para as feministas os homens são indiscutivelmente “machista opressor”.

Em quase todos os países do mundo a maioria dos órgãos sérios, científicos e realmente comprometidos com a violência doméstica, trazem evidências de que mulheres agridem tanto quanto, ou mais do que, os homens. Vários estudos pelo mundo ratificam isso. A extensa e renomada bibliografia compilada por Martin S. Fiebert, do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Califórnia aponta em resumo o seguinte: “Esta bibliografia examina 286 investigações acadêmicas: 221 estudos empíricos e 65 resenhas e/ou análises, que demonstram que as mulheres são tão fisicamente agressivas ou mais agressivas do que os homens em suas relações com os seus cônjuges ou parceiros do sexo masculino. A dimensão da amostra global nos estudos criticamente analisados ultrapassa os 371.600.”

Há um conceito chamado ''viés da confirmação'', é o método de ver o mundo como um filtro. É um bloqueio mental ao qual todos estamos sujeitos, nosso cérebro busca o tempo todo informações que confirmem nossas crenças. No livro ''Você Não é Tão Esperto Quanto Pensa'', o autor chama atenção para algo primordial nesse sentido. Ele diz que ''na ciência, você se aproxima mais da verdade ao procurar evidências contrárias. O mesmo método talvez devesse ser usado também para formar suas opiniões''. Mas, no Brasil a ideologia feminista domina as universidades, consequentemente as pesquisas que ganham mídia e atingem as massas, são esmagadoramente voltadas a reforçar essa ideologia, a população em geral é direcionada para consumir informações filtradas, o que acaba distanciando a atenção do cidadão da própria realidade, criando assim, crenças com perspectiva feminista, sem fundamento verdadeiro.Por isso ver no ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio, uma redação com tema ideológico, para quem não segue a ideologia política do feminismo, é revoltante.

Não se trata de ser contra a discussão sobre violência doméstica, este acabou sendo o foco principal do tema da redação do exame. É certo que existem homens extremamente violentos que abusam da força para oprimir suas parceiras, e a família em geral, assim como existem mulheres com alto nível de periculosidade que promovem abusos e violência nos seus lares. E, a discussão sobre o abuso/violência doméstica não deve ser abandona, pelo contrário, deve ser um assunto discutido de forma ampla e honesta para buscar soluções efetivas e justas. Mas, a discussão deve chamar atenção para a REALIDADE, que não pode jamais ser ignorada para potencializar um grupo, no caso o feminino, como única vítima passível de agressão, excluindo do quadro de violência doméstica outros indivíduos que também sofrem com a mesma violência dentro de suas casas, seja sexual, psicológica, física ou mortal.

É certo que não são somente as mulheres as vítimas de violência doméstica. Porém, onde estão os gráficos e estatísticas que incluem o sexo masculino na discussão do problema? Eles simplesmente não são divulgados ou mesmo levados a sério, e com certeza não é porque o homem deixa de sofrer com a violência doméstica, os dados coloca-o também como vítima desse contexto.Há inúmeros casos de violência doméstica contra homens e/ou meninos, ainda assim, eles não são parte da pauta do Movimento Feminista, colocando a falácia da “luta pela igualdade” em descrédito. Para o movimento não interessa discutir sobre todas as pessoas que sofrem esse tipo de violência, uma discussão que avalie todo contexto de forma honesta não ajuda a sustentar a ideologia pregada pelos coletivos feministas que militam por uma bandeira política específica.Eis o motivo do silêncio do feminismo em relação ao quadro geral.

O foco da redação do ENEM 2015 potencializou apenas a ''violência contra a mulher'', e reforçou a ideia de que ela é praticada apenas pelo homem, negando a realidade de que nas agressões sofridas por mulheres, ocorrem também “de mulher contra mulher” por exemplo, e que existem diferentes motivos que podem levar a essa violência, os quais estão estatisticamente muito além dos míseros números de violência oriunda de misoginia (ódio ao sexo feminino). A realidade é que não há “feminicídio”, e alguém precisa dizer isto em voz alta sem ser taxado de machista pela histérica militância. Há sim (infelizmente) mulheres vítimas de homicídios, mas por diferentes causas como já dito. Ainda são raros os estudos que revelam as motivações de assassinos que matam mulheres, e os que são produzidos nas nossas universidades não são muito confiáveis devido a ideologia predominante, não há dados confiáveis e nem suficientes para embasar o argumento de que a mulher está morrendo no Brasil, por ser mulher. Os registros dos casos confirmam que entre os assassinos estão a maioria dos atuais ou antigos maridos, namorados (as) ou companheiros (as), inconformados em perder o domínio sobre uma relação que acreditavam controlar, ou seja, um comportamento típico do que configura-se como “crime passional”. O fato excluí mais uma vez o discurso feminista de que mulheres morrem massivamente, e exclusivamente por conta da misoginia. A prática do homicídio contra a mulher aponta para a raiz passional, seguido de motivos fúteis, uso ou venda de drogas. Esses homicídios deveriam ser enquadrados no número geral de assassinatos no Brasil, como ocorre com os homens, e no contexto de diferentes motivos, eles morrem mais do que elas. No Brasil são mais de 50 mil homicídios por ano. Em 2014, foram registrados 143 assassinatos por dia. Segundo a OMS o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do mundo. O relatório mostra que, de cada 100 assassinatos no mundo, 13 são no Brasil. Em média, são 6 pessoas assassinadas por hora no nosso país. Do total de homicídios, calcula-se que 91,4% das vítimas no Brasil são do sexo masculino, ou seja, quase 100% dos milhares de homicídios cometidos aqui, são contra os homens. Os dados correspondem aos últimos 30 anos.

Independente dos motivos que levam aos absurdos números de homicídios no país, independente do sexo de quem morre, as pessoas estão sendo mortas umas pelas outras. O problema mais grave que o país enfrenta é a falta de segurança efetiva e o aumento da impunidade. Milhares desses homicídios ocorrem nas ruas devido ao tráfico e consumo de drogas, assaltos, sequestros relâmpago. Brigas e discussões banais também aparecem como motivos de homicídio, o que chama a atenção para outro problema social, a degradação moral e a falta de princípios éticos de uma sociedade mergulhada cada vez mais em conceitos ideológicos de cunho marxista. Por isso, afirmar que o tema da redação do ENEM 2015 foi apelativo e doutrinador, não é nenhum exagero. O MEC inibiu o pensamento daqueles que não defendem a ideologia feminista e forçou o estudante a dissertar de acordo com uma política que não corresponde à realidade em que ele está inserido. Excluir do contexto de uma discussão séria os cidadãos em geral (independente do sexo), para discutir problemas de grupos específicos (focando no sexo), divide a população em classes, e nega o valor do indivíduo como parte de uma sociedade justa. Levantar a discussão através de informações filtradas, direcionar para um discurso político que reforça uma militância feminista que corresponde a agenda de quem está no poder, é revelar que no Brasil a alienação é propositadamente institucional. O Ministério da Educação está a cada dia que passa, provando que trabalha para alienar o estudante brasileiro. E você, é obrigado a bancar a engenharia toda.

Usar a máquina pública para doutrinar e forçar o “viés de confirmação” de um Partido, acaba sendo a pior forma de violência cometida no país.

A verdade é queno Brasil só é permitido ver o mundo através de um filtro, e quem está controlando como você enxerga é a esquerda que transformou o Estado em Partido. Parece que o país está vivenciando a triste realidade Orwell 1984. -- Todo conservador tem o dever moral de se manifestar publicamente contra o marxismo cultural que a esquerda está enfiando goela abaixo da nação, e, provar de forma coerente que ser REALISTA não é o mesmo que ser machista. Ei feminista, machista é a mãe!

Cris Corrêa, 27/10/2015

terça-feira, 26 de abril de 2016

Da excessiva familiaridade

A excessiva familiaridade é uma das causas dos divórcios, hoje em dia. Os católicos não se divorciam, mas a excessiva familiaridade causa danos às vezes irreparáveis no matrimônio, que é uma fonte de santificação e vem a se transformar, por causa dessa desregrada intimidade, em uma fonte de desgostos e até mesmo de perda do Céu.  

Mas... não deve haver intimidade no matrimônio? Certamente, mas todo excesso é um mal. 

Antigamente, o casal se chamava de "senhor" e senhora". Lembro de um casal de tios que se chamava assim. E isso criava um ambiente encantador até mesmo para os estranhos à relação que conviviam com eles. Fomentava no imaginário das pessoas a saudade de um tempo que foi se perdendo. 

Esta formalidade cria um natural respeito, pois dificilmente quem se chama assim vai tomar a liberdade de ser grosseiro ou, pior, de agredir a outra parte dessa relação sacramental. 

LEI N. 8,424/2016 – LEI “ESCOLA SEM PARTIDO”

Ontem, publiquei um resumo deste texto. É útil para esclarecimento rápido da necessidade de pararmos essa odiosa doutrinação marxista e de gênero nas escolas brasileiras, a partir dos quatro anos de idade. Este texto é mais fundamentado, para quem busca subsídios mais consistentes. Usem à vontade. Leiam, também, o primeiro texto sobre o tema.



LEI N. 8,424/2016 – LEI “ESCOLA SEM PARTIDO”


A Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovou, por maioria de votos, com apenas dois contra – portanto, democraticamente – a Lei n. 8.242/2016, que determina às instituições de educação básica do Sistema Municipal e/ou Estadual de Ensino que afixem, nas salas de aula e nas salas dos professores, cartazes informativos com seis “Deveres do Professor”, os quais correspondem a seis DIREITOS dos alunos. Os cartazes terão as dimensões e fontes que especifica, para que a informação resulte bem visível. Nas instituições de educação infantil, os cartazes serão afixados apenas nas salas dos professores. 

A lei não inova, ou seja, não cria direitos nem deveres que já não estejam no ordenamento jurídico brasileiro. Qualquer outra colocação é inverídica e pretende confundir a sociedade com argumentos falaciosos, pois, diferentemente do que alardeiam na mídia, os seis “Deveres do Professor” não foram estabelecidos por esta lei, mas já existem na Constituição Federal (lei máxima do País, à qual todas as demais leis e normas devem estar subordinadas e não podem contrariá-la) e na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como “Pacto de San José da Costa Rica”, o qual foi promulgado no Brasil pelo Decreto n. 678, de 6/11/1992. Quando o Brasil firma um tratado internacional é obrigado a cumpri-lo e a adequar toda sua legislação a ele, pois esse tipo de norma se situa logo abaixo da Constituição Federal e acima de qualquer outra lei federal, estadual ou municipal. Na parte que nos toca, o “Pacto de San José” está acima de qualquer lei que trate do ensino e da atuação dos professores, até mesmo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e do Estatuto da Criança e do Adolescente, só para citar dois exemplos. E isto significa que, havendo disposições contrárias, prevalece sempre a Constituição Federal, primeiro, e o “Pacto de San José”, em segundo lugar. Faço questão de frisar que a Convenção, apesar de estar acima da LDBE e do EC, em nada as contraria, pois que seguem na mesma direção: a proteção da criança contra qualquer tipo de abuso, inclusive o abuso ideológico

26 de abril: São Marcelino, Papa e Mártir

26 de abril 

São Marcelino

Papa e Mártir  



Papa
Pontificado: 296 a 304

O Martirológio Romano lembra São Marcelino
(em latim: Marcellinus) , além de 26 de abril também em 25 de outubro, comemorando “o natal de são Marcelino, papa e mártir, o qual sob Maximiano, juntamente com Cláudio, Cirino e Antonino, pela fé em Cristo foi decapitado…”. A qualificação do Martírio foi reconhecida a São Marcelino também por finalidades apologéticas, pois, no século V difundia-se uma lenda de origem donatista que caluniava a sua memória, dizendo que ele teria cedido à perseguição, “entregando” os Livros Sagrados, e tinha sido por isso “traidor”.
Esta acusação foi combatida e refutada por santo Agostinho, o qual afirmava que nenhuma prova existia que corroborasse uma tal acusação. Beneficamente, se o fato fosse verdadeiro, se Marcelino tivesse renegado a sua Fé e incensado os deuses romanos, não faltariam provas, não só verbais, mas também escritas, provas que jamais existiram. O que é certo é que o túmulo do Papa Marcelino se tornou, para os Cristãos de então, um lugar de peregrinação e de recolhimento. 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ainda sobre a Lei n. 8.242/2016 - Pelo fim da doutrinação marxista e gender no Brasil

LEI “ESCOLA SEM PARTIDO”



A Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovou, por democrática maioria de votos, com apenas dois contra, a Lei n. 8.242/16, que determina às escolas do Sistema Municipal e/ou Estadual de Ensino que afixem, nas salas de aula e nas salas dos professores, cartazes informativos, com seis “Deveres do Professor”, aos quais correspondem seis DIREITOS dos alunos. A lei não cria direitos ou deveres que já não estejam no ordenamento jurídico brasileiro, como a Constituição Federal, a Convenção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”, Dec. n. 678/92), A Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Estatuto da Criança e do Adolescente. O Estado não pode interferir nos valores familiares, impondo especialmente a ideologia de gênero, mas deve proteger a parte mais fraca dessa RELAÇÃO DE PODER que é a relação professor/aluno. Por uma natural empatia entre ambos, ou por medo de ser perseguido, o aluno tenderá a seguir as orientações ideológicas do professor. E o Estado tem o dever de vigiar essa relação e de impedir que haja abusos por parte de professores mal intencionados. Falamos, aqui, do “abuso ideológico”! Quem se opõe a esta lei se opõe à salvaguarda da integridade moral, ideológica e de valores familiares dos alunos; se opõe ao direito da crianças de não sofrer “abuso ideológico” por parte do professor, que quer lhes impor uma doutrinação ideológica perversa, anárquica e anticristã. Se há uma mordaça nesta história, vem de quem quer amordaçar as crianças, proibindo-as de denunciar esses abusos, que já vêm sendo cometidos há muito tempo e silenciosamente. É hora de dar voz às crianças, de “empoderá-las”, para que haja um mínimo de justiça nessa relação. Na sala de aula, o professor tem garantida pela Constituição apenas a “liberdade de ensino”, que é a liberdade de escolher a metodologia científica que, a seu ver, melhor ensina a matéria pela qual foi contratado. Mas a Constituição lhe proíbe terminantemente a “liberdade de expressão”, uma vez que os alunos são uma “audiência cativa”, ou seja, se discordarem dele, não podem deixar a sala de aula sem prejuízo próprio ou dos pais, que poderão ser responsabilizados criminalmente pelo Estado por “abandono material”. Orar e vigiar! Os pais devem vigiar o que está sendo ensinando aos filhos por professores ateus ou adeptos de religiões animistas, pré-cristãs. 


Giulia d’Amore
Mãe, contribuinte, bacharel em Direito.   


* O inteiro teor deste texto será publicado amanhã. 

24 de abril: São Fidelis de Sigmaringa

24 de abril 

São Fidelis de Sigmaringa


Mártir da ortodoxia da Fé



São Fidelis (ou Fiel), chamado no batismo Marco Rey, nasceu em Sigmaringa (ou Sigmaringencidade da Alemanha localizada no distrito de Sigmaringen, região administrativa de Tubinga, estado de Baden-Württemberg), em 1577. Estudou Direito em Friburgo (é uma cidade suíça do cantão de Friburgo, às margens do rio Saarne ou Sarine), e exerceu a Advocacia com tal amor à Justiça que foi chamado de o "advogado dos pobres".  

Era um cristão reto e piedoso, um advogado justo e cheio de caridade, assumindo sempre gratuitamente a defesa dos necessitados. Pode ser comparado, neste âmbito, a São Ivo da Bretanha (Padroeiro dos Advogados), Santo Afonso Maria de Ligório e Santo André Avelino.

Aos 35 anos, para evitar os perigos morais que comportava a sua carreira, deixou as leis e decidiu seguir outra vocação. Disse alguém que ele teria deixado a sua profissão de advogado pelo medo que tinha de vir a cair em alguma daquelas injustiças que parecem inevitáveis nesta profissão.

Fez-se capuchinho na própria Friburgo, onde tinha frequentado os estudos de Direito. Impôs-se a si mesmo viver os votos de obediência e pobreza, na humildade e com espírito de penitência, de austeridade e de sacrificada renúncia. Foi ordenado presbítero em 1612, tornando-se um grande pregador da Palavra de Deus.

Breve reflexão anti-modernista

Reflexão: Atualmente a igreja visível, que vemos, a neo Igreja que se auto-intitula Católica, criada prontamente após o ecumênico e famigerado Concílio Vaticano II, vive uma grande farsa e transforma os seus membros em zumbis cegos e obedientes. Fazem uma verdadeira lobotomia nos "fiéis", resultando na crença pelos mesmos de que são católicos. É uma triste e trágica realidade. Criaram uma nova religião, mas infelizmente a esmagadora maioria não se dá conta disso. Na verdade, não tem nem noção. Algumas pequenas e poucas almas dão-se conta disso, mas preferem obedecer cegamente a essa neo igreja e ficar em cima do muro, serpenteando entre a verdade e a farsa/apostasia. É a raríssima minoria que, com a Luz de Deus e graça de Nossa Senhora, dá-se conta do que existe atualmente, e tratou de converter-se há tempo. Lendo a história exemplar de São Fiel de Sigmaringa, observamos a grande diferença que existe entre atualmente e aquele tempo em que viveu São Fiel, o século XVI. Os papas daquela época, os sacerdotes, os frades, os monges, as freiras, até mesmo leigos, lutavam ferrenhamente para defender e proclamar a Verdade. Não tinham medo, não tinham receio, morriam por Deus. E hoje? Hoje, vemos papas “paz e amor” ripongas, que querem viver bem com todos. Ripongas que querem conviver pacificamente com todas as seitas, que negam Dogmas como “extra ecclesiam nulla sallus”. Podemos encontrar salvação fora da Igreja Católica? Não! Ai daquele que o negar! Ai daquele que nega o que Deus ordenou! São Fiel pregou categoricamente contra a heresia calvinista, e contra todos os reformista. Não estava preocupado em agradar aos hereges. Pelo contrário, sua preocupação era agradar a Deus e tentar converter quem estava no erro. Isso é o que temos que fazer: pregar, defender e proclamar a Verdade, porque pessoas que guardam para si não são nada mais nada menos que frouxos. Deixo, aqui, uma frase de São Pio V, que descreve exatamente isso: "Um cristão que conhece a Verdade e não a proclama e defende não é um cristão, é um miserável."  

Por Melissa Plácido.  

25 de abril: São Marcos, Apóstolo e Evangelista

25 de abril 

São Marcos

Apóstolo e Evangelista
  
SÃO MARCOS EVANGELISTA

de Vladimir Lukič Borovikovskij


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São Marcos era filho de Maria de Jerusalém, em cuja casa São Pedro se refugiou depois de ser libertado do cárcere (cf. At 12, 12). Era primo de Barnabé. Acompanhou o São Paulo na sua primeira viagem a Roma (cf. Col 4, 10) e esteve próximo dele durante a sua prisão em Roma (Fm 24). Depois, tornou-se discípulo de São Pedro, de cuja pregação se fez intérprete no Evangelho que escreveu (cf. 1 Pe 5, 13). O seu Evangelho é comumente reconhecido como o mais antigo, utilizado e completado por São Mateus e por São Lucas. Parece que também os grandes discursos da primeira parte do Atos dos Apóstolos são uma retomada e desenvolvimento do Evangelho de São Marcos, a partir de Mc 1, 15. É-lhe atribuída a fundação da Igreja de Alexandria.  

(...)

São Marcos amava Nosso Senhor sem qualquer reserva; estava maduro para o Martírio. Os seus sucessos e os progressos da Fé exasperavam os pagãos, e em particular os sacerdotes de Serapis. Apoderaram-se dele durante a solenidade da Páscoa do ano 68. Fizeram-no sofrer durante dois dias um horrível suplício, arrastando-o com cordas por terrenos pedregosos dos subúrbios de Buroles; mas o amor é mais forte do que a morte, e o Santo bendizia a Nosso Senhor e dava-Lhe graças por ter sido julgado digno de sofrer por seu amor. Durante a noite que separou os dois dias de torturas, o Santo foi reconfortado por visitas celestes. Foi primeiro um Anjo, que lhe disse: "Marcos, servo de Deus e chefe dos ministros de Cristo, no Egito, o vosso nome está escrito no livro da vida, e as Potências celestes virão em breve procurar-vos para vos conduzirem ao Céu". Depois, apareceu-lhe o próprio Nosso Senhor, como o tinha conhecido na Galileia: "A paz esteja convosco, Marcos Nosso evangelista", diz-lhe; depois desapareceu. Esta palavra de encorajamento bastava. São Marcos foi de novo arrastado e dilacerado pelas pedras, enquanto bendizia a Deus: "Meu Deus, nas vossas mãos entrego a minha alma".  

(Cf. L. Dehon, OSP 3, p. 479).


De “A vida de São Marcos Evangelista escrita por São Jerônimo” (vide in fine), uma biografia de São Marcos, Apóstolo e Evangelista. 

sábado, 23 de abril de 2016

23 de abril: São Jorge, Mártir

23 de abril

São Jorge 

Grande Mártir de Cristo e Carmelita (*)



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Promete Jesus Cristo, em São Mateus, que, quem O confessar e não se envergonhar d'Ele na Terra, Ele, da mesma forma, não se envergonhará dele no Céus, mas o confessará diante dos Anjos Santos e o louvará na presença do Pai Eterno pelos serviços recebidos, e rogará ao Pai que lhe renda o mérito [1]. Isto é que convém a todos os Mártires. Todos confessaram Jesus Cristo em Terra, e não se envergonharam de confessar por Deus um que morreu crucificado. Mas, particularmente, isto vem muito a propósito de São Jorge, Cavaleiro Ilustríssimo, o qual, encontrando-se na presença de Diocleciano, e de todo o Senado Romano, onde se discutia se era coisa conveniente perseguir Cristãos e apagar e suprimir o Nome de Cristo de sobre a Terra, e, concordando todos que assim se fizesse, ele somente tomou a defesa da honra de Deus contra todos, e confessou que Jesus Cristo é verdadeiro Deus, e lamentou o Decreto e a deliberação que aí havia sido feita, pelo qual veio a perder a vida com tormentos atrozes e cruéis. A Vida e Martírio deste Santo foi escrita por Simeão Metafraste e por Pasicrate, familiar [2] do próprio Santo, o qual se encontrava presente a toda coisa. Daquilo que dizem estes dois, teceremos uma guirlanda, para que aqueles que desejam padecer por Jesus Cristo, a coloquem em suas próprias cabeças, vendo as muitas paixões [3] e crudelíssimos tormentos que São Jorge sofreu.   
[1] Mat. 10,32 e Luc. 12,8. 
[2] Categoria de servo. 
[3] Sofrimentos.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

22 de abril: São Caio, Papa e Mártir

22 de abril 

São Caio 

Papa e Mártir
Século III 




 

No Liber Pontificalis, está registrado que o Papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do São Gabino, que se tornou Padre após a morte da esposa, e tio de Santa Suzana.

O Papa Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou com a ajuda de seu irmão, Padre São Gabino, e da sobrinha Santa Suzana, que se havia consagrado a Cristo.

22 de abril: São Sotero, Papa e Mártir

22 de abril

São Sotero

Papa e Mártir
Pontificado 166 a 174 


 



Sotero foi papa em um período em que ser cristão era muito difícil e perigoso. Ele foi eleito o sucessor do Papa Aniceto, que morreu em 165. Nasceu na cidade de Fondi, na Campânia, Itália, e seu pai, um grego, se chamava Concórdio.

Durante o seu pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos, sacerdotes e Bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham seu caminho muito bem definido. Mas, sobretudo, o papa Sotero combateu, com grande valentia e coragem, as heresias que pairavam sobre a Igreja dos tempos iniciais do Cristianismo.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

21 de abril: Santo Anselmo da Cantuária

21 de abril

Santo Anselmo

Doutor Magnífico
Bispo, Confessor e Doutor  




Anselmo de Aosta, conhecido também como Anselmo da Cantuárianascido em Aosta, em 1033 ou 1034, e falecido em Cantuária (Canterbury), na Inglaterra, aos 21 de abril de 1109 — foi um Santo, teólogo, filósofo, monge e Arcebispo, um dos máximos expoentes do pensamento cristão medieval. É conhecido sobretudo por seus argumentos que provam a existência de Deus. Em particular o chamado argumento antológico teve importante influência sobre grande parte da filosofia posterior

O celebérrimo Santo é uma das maiores glórias do Piemonte e da Vale de Aosta, no norte da Itália. Sua mãe, Ermemberga, era uma perfeita mãe de família, enquanto seu pai, Gandolfo, vivia envolvido com seus compromissos seculares. Sua educação foi confiada a um parente, que não soube cuidar bem da saúde do menino. Então, foi confiado aos beneditinos de Aosta. Aos quinze anos, começou a sentir desejo de ser monge, mas o pai não concordou porque queria deixar a ele a sua herança. Assim, os atrativos do mundo e as paixões dominaram o jovem, especialmente após a morte da mãe. O paio qual, enfim, morreu monge — tomou aversão pelo filho, e Anselmo decidiu abandonar a família e a Pátria em companhia de um servo.  

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Missas em Abril e Maio no Brasil

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