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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Conservador sim, machista não.

Terceiro post sobre "feminicídio". Já que falamos de "feminismo", nas duas últimas semanas (aqui e aqui), precisamo falar de "machismo". Eu não. Vamos ler quem já falou disto. E é uma mulher. Ao texto. 




Conservador sim, machista não.



Cris Correa
Não deixe que a alienação institucional o classifique como machista. Machista, é a mãe!

Estima-se que 1 em cada 6 homens é sexualmente abusado antes dos 18 anos, e que leva no mínimo 20 anos para que a vítima comece a superar (dados: MaleSurvivor.org). Os abusos são cometidos em maioria por familiares e parentes, ou por babás, ou seja, são casos que se enquadram na violência doméstica. Um recente e polêmico caso que tem balançado a Inglaterra, traz a história de um menino de 11 anos que foi abusado sexualmente por sua babá Jade Hatt de 21, a quem o juiz concedeu perdão judicial por considerar que a vítima teve culpa, a decisão foi reforçada pelo próprio pai do menino que afirma que seu filho “é louco por sexo”. O fato denuncia o descaso com que a violência sofrida pelo sexo masculino é tratada, quando não ignorada. Em 2010 uma série de estudos denominados de “Mapa da Violência”, publicada pelo Instituto Sangari, com apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Justiça, revela em pesquisa o número de homicídios oriundos de violência doméstica cometidos aqui no país, foram no total 8.770 mortes no ano, sendo 1.836 mulheres e 6.934 homens assassinados. Um homem a cada 1 h 15 minutos morre vítima de violência doméstica no Brasil, enquanto morre uma mulher a cada 4 h 46 min, pelo mesmo motivo. Em relação ao total de homicídios causados por violência domesticada, estima-se que são 79,1% de homens e 20,9% de mulheres mortos. Um estudo realizado por Fernanda Bhona, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Minas Gerais (2013), apontou que homens são os que mais sofrem violência doméstica praticada por suas parcerias. Com um total de 480 participantes, a pesquisa apontou que 77% de um grupo de 292 mulheres com relação conjugal afirmam ter xingado, humilhado ou intimidado o parceiro. A agressão física do companheiro - tapas, socos ou chutes - foi assumida por 24% das mulheres. E, segundo as próprias mulheres, apenas 20% dos parceiros cometeram o mesmo tipo de agressão contra elas. Há dez anos, outra pesquisa realizada em 16 capitais brasileiras apresentou resultados semelhantes a essa pesquisa. O nível de agressão psicológica entre os casais ficou em 78,3% e o de abuso físico, 21,5%, apresentando um cenário contrário ao que se atribui normalmente ao homem, o de agressor.

Por que essas pessoas não entram na discussão sobre a violência doméstica no Brasil, se também são vítimas? A resposta é simples, porque são homens. E, quem controla a discussão são “feministas de gênero”, coletivo que ironicamente defende a concepção de gênero da pederasta Simone de Beauvoir: “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A ideologia de que a feminilidade é uma construção social é falaciosa, e tende a classificar todo homem como “um agressor/estuprador em potencial”, ou seja, para as feministas os homens são indiscutivelmente “machista opressor”.

Em quase todos os países do mundo a maioria dos órgãos sérios, científicos e realmente comprometidos com a violência doméstica, trazem evidências de que mulheres agridem tanto quanto, ou mais do que, os homens. Vários estudos pelo mundo ratificam isso. A extensa e renomada bibliografia compilada por Martin S. Fiebert, do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Califórnia aponta em resumo o seguinte: “Esta bibliografia examina 286 investigações acadêmicas: 221 estudos empíricos e 65 resenhas e/ou análises, que demonstram que as mulheres são tão fisicamente agressivas ou mais agressivas do que os homens em suas relações com os seus cônjuges ou parceiros do sexo masculino. A dimensão da amostra global nos estudos criticamente analisados ultrapassa os 371.600.”

Há um conceito chamado ''viés da confirmação'', é o método de ver o mundo como um filtro. É um bloqueio mental ao qual todos estamos sujeitos, nosso cérebro busca o tempo todo informações que confirmem nossas crenças. No livro ''Você Não é Tão Esperto Quanto Pensa'', o autor chama atenção para algo primordial nesse sentido. Ele diz que ''na ciência, você se aproxima mais da verdade ao procurar evidências contrárias. O mesmo método talvez devesse ser usado também para formar suas opiniões''. Mas, no Brasil a ideologia feminista domina as universidades, consequentemente as pesquisas que ganham mídia e atingem as massas, são esmagadoramente voltadas a reforçar essa ideologia, a população em geral é direcionada para consumir informações filtradas, o que acaba distanciando a atenção do cidadão da própria realidade, criando assim, crenças com perspectiva feminista, sem fundamento verdadeiro.Por isso ver no ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio, uma redação com tema ideológico, para quem não segue a ideologia política do feminismo, é revoltante.

Não se trata de ser contra a discussão sobre violência doméstica, este acabou sendo o foco principal do tema da redação do exame. É certo que existem homens extremamente violentos que abusam da força para oprimir suas parceiras, e a família em geral, assim como existem mulheres com alto nível de periculosidade que promovem abusos e violência nos seus lares. E, a discussão sobre o abuso/violência doméstica não deve ser abandona, pelo contrário, deve ser um assunto discutido de forma ampla e honesta para buscar soluções efetivas e justas. Mas, a discussão deve chamar atenção para a REALIDADE, que não pode jamais ser ignorada para potencializar um grupo, no caso o feminino, como única vítima passível de agressão, excluindo do quadro de violência doméstica outros indivíduos que também sofrem com a mesma violência dentro de suas casas, seja sexual, psicológica, física ou mortal.

É certo que não são somente as mulheres as vítimas de violência doméstica. Porém, onde estão os gráficos e estatísticas que incluem o sexo masculino na discussão do problema? Eles simplesmente não são divulgados ou mesmo levados a sério, e com certeza não é porque o homem deixa de sofrer com a violência doméstica, os dados coloca-o também como vítima desse contexto.Há inúmeros casos de violência doméstica contra homens e/ou meninos, ainda assim, eles não são parte da pauta do Movimento Feminista, colocando a falácia da “luta pela igualdade” em descrédito. Para o movimento não interessa discutir sobre todas as pessoas que sofrem esse tipo de violência, uma discussão que avalie todo contexto de forma honesta não ajuda a sustentar a ideologia pregada pelos coletivos feministas que militam por uma bandeira política específica.Eis o motivo do silêncio do feminismo em relação ao quadro geral.

O foco da redação do ENEM 2015 potencializou apenas a ''violência contra a mulher'', e reforçou a ideia de que ela é praticada apenas pelo homem, negando a realidade de que nas agressões sofridas por mulheres, ocorrem também “de mulher contra mulher” por exemplo, e que existem diferentes motivos que podem levar a essa violência, os quais estão estatisticamente muito além dos míseros números de violência oriunda de misoginia (ódio ao sexo feminino). A realidade é que não há “feminicídio”, e alguém precisa dizer isto em voz alta sem ser taxado de machista pela histérica militância. Há sim (infelizmente) mulheres vítimas de homicídios, mas por diferentes causas como já dito. Ainda são raros os estudos que revelam as motivações de assassinos que matam mulheres, e os que são produzidos nas nossas universidades não são muito confiáveis devido a ideologia predominante, não há dados confiáveis e nem suficientes para embasar o argumento de que a mulher está morrendo no Brasil, por ser mulher. Os registros dos casos confirmam que entre os assassinos estão a maioria dos atuais ou antigos maridos, namorados (as) ou companheiros (as), inconformados em perder o domínio sobre uma relação que acreditavam controlar, ou seja, um comportamento típico do que configura-se como “crime passional”. O fato excluí mais uma vez o discurso feminista de que mulheres morrem massivamente, e exclusivamente por conta da misoginia. A prática do homicídio contra a mulher aponta para a raiz passional, seguido de motivos fúteis, uso ou venda de drogas. Esses homicídios deveriam ser enquadrados no número geral de assassinatos no Brasil, como ocorre com os homens, e no contexto de diferentes motivos, eles morrem mais do que elas. No Brasil são mais de 50 mil homicídios por ano. Em 2014, foram registrados 143 assassinatos por dia. Segundo a OMS o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do mundo. O relatório mostra que, de cada 100 assassinatos no mundo, 13 são no Brasil. Em média, são 6 pessoas assassinadas por hora no nosso país. Do total de homicídios, calcula-se que 91,4% das vítimas no Brasil são do sexo masculino, ou seja, quase 100% dos milhares de homicídios cometidos aqui, são contra os homens. Os dados correspondem aos últimos 30 anos.

Independente dos motivos que levam aos absurdos números de homicídios no país, independente do sexo de quem morre, as pessoas estão sendo mortas umas pelas outras. O problema mais grave que o país enfrenta é a falta de segurança efetiva e o aumento da impunidade. Milhares desses homicídios ocorrem nas ruas devido ao tráfico e consumo de drogas, assaltos, sequestros relâmpago. Brigas e discussões banais também aparecem como motivos de homicídio, o que chama a atenção para outro problema social, a degradação moral e a falta de princípios éticos de uma sociedade mergulhada cada vez mais em conceitos ideológicos de cunho marxista. Por isso, afirmar que o tema da redação do ENEM 2015 foi apelativo e doutrinador, não é nenhum exagero. O MEC inibiu o pensamento daqueles que não defendem a ideologia feminista e forçou o estudante a dissertar de acordo com uma política que não corresponde à realidade em que ele está inserido. Excluir do contexto de uma discussão séria os cidadãos em geral (independente do sexo), para discutir problemas de grupos específicos (focando no sexo), divide a população em classes, e nega o valor do indivíduo como parte de uma sociedade justa. Levantar a discussão através de informações filtradas, direcionar para um discurso político que reforça uma militância feminista que corresponde a agenda de quem está no poder, é revelar que no Brasil a alienação é propositadamente institucional. O Ministério da Educação está a cada dia que passa, provando que trabalha para alienar o estudante brasileiro. E você, é obrigado a bancar a engenharia toda.

Usar a máquina pública para doutrinar e forçar o “viés de confirmação” de um Partido, acaba sendo a pior forma de violência cometida no país.

A verdade é queno Brasil só é permitido ver o mundo através de um filtro, e quem está controlando como você enxerga é a esquerda que transformou o Estado em Partido. Parece que o país está vivenciando a triste realidade Orwell 1984. -- Todo conservador tem o dever moral de se manifestar publicamente contra o marxismo cultural que a esquerda está enfiando goela abaixo da nação, e, provar de forma coerente que ser REALISTA não é o mesmo que ser machista. Ei feminista, machista é a mãe!

Cris Corrêa, 27/10/2015


Fonte: http://www.vistadireita.com.br/blog/conservador-sim-machista-nao/


  
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