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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Lançamento da Editora Missões Cristo Rei: Cantos Católicos

A Editora Missões Cristo Rei lançou mais uma obra para enriquecer a biblioteca doméstica e auxiliar na Santa Missa: Cantos Católicos.


Clique na imagem para maiores informações ou compra

 

Apresentação

E

m virtude da obrigação de resgatar e perpetuar a música católica litúrgica e popular, e colaborar para a restauração da Cristandade em nosso País, elaboramos cuidadosamente este livreto com cantos e hinos tradicionais para a Santa Missa, com textos em latim e em português, a fim de enriquecer ainda mais o culto que prestamos a Deus.

Da grandiosa variedade de cantos e hinos de nossa Santa Igreja Católica, coletamos oitenta e quatro, após árdua pesquisa nos seguintes piedosos manuais da nossa tradição:

Antiphonale Monasticum (AMS, Solesmes, 1934);

Ave Maria (Editora Ambrosiana, SP, 1954);

Cantuale Romano-Seraphicum, O. F. M. (CRS, Solesmes, 1951);

Chants of the Church, (CCS. Solesmes, 1956);

Harpa de Sião. Coleção de Cânticos Sagrados para uma ou duas vozes, com acompanhamento do harmônio (Editora Lar Católico, Juiz de Fora, 1957);

Hymnos e Cânticos Espirituæs (HCE, Coleção de livros didáticos F. T. D, SP, 1921);

Kyriale (Editora Desclée, Paris, 1914);

Liber Usualis (Solesmes, 1957);

Magnificat. Manual do Cantor (Magnificat, Coleção de livros didáticos F. T. D, SP, 1956);

Manual da Paróquia (Editora Vozes, Rio, 1950);

Manual de Cânticos Sacros “Cecília” (Cecília, Editora Vozes, Petrópolis, Rio, 1953);

Manual do Coração de Jesus (Editora Vozes); e

Manual do Cristão (Goffiné, Casa Central dos Padres Lazaristas, Rio, 1951).

Os cantos estão em ordem alfabética e são numerados. E, com o intuito de facilitar mais o acompanhamento por parte dos fiéis, preparamos um Esquema de Cantos (p. 11), divididos segundo as diversas partes da Missa e dos tempos litúrgicos.

Alguns dos cantos possuem, nos diversos manuais, diferenças como mais ou menos versos ou um texto com algumas diferenças; optamos pelas versões mais conhecidas, preservando sempre o texto original dos antigos manuais.

Uma novidade editorial é a criação de uma página com todos os cantos deste livro. Mas, atenção!, como nem sempre o texto será idêntico, como vimos acima, sugerimos que foquem em ouvir as músicas para aprenderem a cantar com a melodia correta as composições que ainda não conhecem.

Uma outra curiosidade é que os antigos manuais usavam o asterisco * para marcar a cadência da melodia e indicar as pausas dos versos; optamos utilizar o sinal da barra vertical | para uma maior clareza.

Sugerimos ao responsável local pelo coro ou ao acólito (se não houver um coro formado) que, antes da Missa, informe aos fiéis a sequência a ser seguida, de viva voz ou através de uma lista escrita a ser distribuída na entrada. A lista pode ser preparada com antecedência e enviada por e-mail ou outros meios.

Dedicamos à Santíssima Virgem Maria, Corredentora e Medianeira de todas as Graças, mais este trabalho realizado para a maior glória de Deus e o bem das almas.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha! 

Editora Missões Cristo Rei




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Depois, por gentileza, envie o comprovante ou informe no e-mail: runaejcv@gmail.com.



     

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Ainda sobre Sedevacantismo. Reconhecer e Resistir.

 

Sedevacantismo. Reconhecer e Resistir



Recebi um e-mail de nossa querida Irmã Cristiana [tags] que faço questão de publicar no Pale Ideas, para esclarecimento das coisas e o bem das almas.
 
“No começo da Semana Santa, o nosso bom Padre Cardozo recebeu as seguintes palavras: o senhor é católico, porém sedevacantista! Então, tchau![1]
 
Primeiramente, os sedevacantistas que se fazem de sectários e que, sem controle, vão eliminado da lista dos Papas até Pio XII, Pio XI etc., eles, de fato, a nível litúrgico, não são bons católicos, pois desprezam a Santa Igreja. Mas, desde João XXIII e, sobretudo, a partir de Paulo VI até hoje, é impossível obedecer à Sé de Roma, ocupada por inimigos que desprezam abertamente a Pessoa Divina de Nosso Senhor Jesus Cristo e o Magistério da Santa Igreja d’Ele. A atitude adequada à salvação é desprezar os que desprezam a Santa Igreja Católica, que nada tem a ver com a igreja conciliar.
 
Os padres da nova Fraternidade esqueceram que Monsenhor Lefebvre foi até ESGOTAR todas as possibilidades das vias legais para provar o estado e o direito de necessidade que usou para a salvação das almas. Os que aceitaram receber a sua orientação nesta tempestade de trevas[2] têm a OBRIGAÇÃO MORAL de não ter nenhuma relação com a Roma Apóstata e de esperar em Deus a conversão real desta.
 
O Reverendo Padre Cardozo tem o mérito de ser fiel a esta sabedoria plenamente cristã daquele[3] que lhe deu a formação e o sacerdócio.”
 

Muito obrigada, Irmã Cristiana, por sua sabedoria simples e cristalina. E o que eu poderia acrescentar? Estaria apenas repetindo o que foi dito de forma tão didática. Mas vou me permitir, ainda assim, acrescentar umas coisinhas.   

Não sei se perceberam, mas a Irmã fala de dois tipos de "Reconhecer e Resistir":  

1. Os que reconhecem e desobedecem a um Papa Católico: "Primeiramente, os sedevacantistas que se fazem de sectários e que, sem controle, vão eliminado da lista dos Papas até Pio XII, Pio XI etc., eles, de fato, a nível litúrgico, não são bons católicos, pois desprezam a Santa Igreja".  Ou seja, aqueles que reconhecem em Pio XII um Papa Católico, mas escolhem não o obedecer, sob o mais vários argumentos e pretextos, todos inválidos e alguns até estúpidos.

2. Os que reconhecem como Papa Católico a um herege público e confesso: "Mas, desde João XXIII e, sobretudo, a partir de Paulo VI até hoje, é impossível obedecer à Sé de Roma, ocupada por inimigos que desprezam abertamente a Pessoa Divina de Nosso Senhor Jesus Cristo e o Magistério da Santa Igreja d’Ele".  Ou seja, aqueles que, como a Neofrat, reputam Bergoglio um Papa Católico e acham que basta não o obedecer (naquilo que contrária a Doutrina da Igreja, mas obedecem quanto ao resto todas as ordens que vêm de Roma. Afinal, como disse Fellay, o Concílio é 95% bom e 5% discutível. Alguém, em sã consciência, beberia um copo de água com 5% de veneno?).

Qual a diferença entre ambos: nenhuma. Ambos incorrem em CISMA.  


 * * *

Adiante. Em que pese o fato de não ser novidade para ninguém que o Reverendo Padre Cardozo é sedevacantista, é estranho que um fiel das Missões Cristo Rei que não chegou ontem ainda questione esse tipo de coisa...  

Ninguém é sedevacantista por gosto, mas por um sentido crítico da realidade. Até o “papa” Ratzinger, um católico menos estudado poderia até ir empurrando com a barriga, vítima do medo de estar errado[4], mas com esse palhaço herético que está à frente da seita conciliar que nos tomou a estrutura (hierarquia e igrejas) não tem o que tergiversar!!! O mais simples dos católicos, o menos instruído nas coisas de Deus não pode ignorar que Bergoglio NÃO PODE ser o Papa escolhido pelo Espírito Santo para governar a Igreja de Deus e, portanto, nos governar.  

Se Bergoglio fosse papa católico, escolhido pelo Espírito Santo, todos os católicos lhe DEVERIAM obediência, porque senão estariam EM CISMA com o Papa e a Igreja de Cristo. Mas, visto que um Papa não pode ensinar o erro e que, portanto, Bergoglio não é Papa, obedecer a esse novo Lutero é violar o 4º Mandamento, pois quem obedece a uma falsa autoridade, a uma autoridade que nos manda pecar, está desobedecendo a Deus! 

* * *
 
Quero agregar, para registro, também o que o Padre Cardozo nos ensinou: 

Nós somos sedevacantistas porque um católico, para se salvar, DEVE cumprir com os Dogmas da Fé. Não posso me salvar se não creio no Dogma da Imaculada Conceição, ou se não creio no Dogma do Inferno... E, para me salvar, devo crer também (I) no Dogma da Indefectibilidade da Igreja, ou seja, que a Igreja não pode ensinar o erro; e (II) no Dogma da Infalibilidade do Papa

São dois Dogmas que vão em paralelo, ou seja, a Igreja não pode ensinar o erro porque a sua cabeça, o Papa, não o pode ensinar. Isso é logico! 

Agora, se eu concedo que a Igreja pode ensinar o erro, e, portanto, o Papa pode ensinar o erro, eu estou seguindo qualquer religião menos a CATÓLICA. E isso diz respeito particularmente aos que professam a fé no “Reconhecer e Resistir” quando reconhecem em Bergoglio um Papa católico, mas não o obedecem porque ensina o erro... Sic!!!  

 * * *
Quanto à queixa comum dos que se recusam a aceitar o Sedevacantismo sob o pretexto de que “sem papa não há Igreja Católica, não há Fé Católica, por causa da visibilidade da Igreja” etc., recordemos que a VISIBILIDADE da Igreja se manifesta na fé dos membros da Igreja, e, se entre os membros estiver o Papa — para ser membro da Igreja, o Papa TEM QUE ter Fé Católica, isto é evidente! —, bendito seja Deus, ou se houver um bispo na diocese que se manifesta e tenha fé, bendito seja Deus, mas pode ser que não se manifestem, não estejam, e, então, a Igreja acaba?  

A Igreja teve diversos períodos de Sé vacante, alguns bem longos e não acabou por causa disso. Lembremos do caso do termo conclave, a Igreja continua existindo, e continua sendo visível! 

Façamos uso da razão que Deus nos deu quando fomos concebidos. Não sejamos vaquinhas-de-presépio de pretensos gurus (com ou sem batina, desses que vicejam na Internet), porque um dia teremos que prestar conta de nossos atos ao nosso Criador, e diante d'Ele não vai colar: "eu não sabia", "foi Fulano quem disse", "sabe o que é...". Acautelai-vos!!! 


Giulia d'Amore


NOTAS 
[1] Obviamente, foi um resumo da Irmã daquilo que foi dito ao Padre.
[2] Todos os padres da Fraternidade e daquilo que depois ela se tornou, a NEOFRAT. 
[3] Monsenhor Marcel Lefebvre.
[4] Foi o meu caso! O “Papa” foi o último bastião a cair, porque eu não tinha, até então, uma perfeita compreensão do que seria um Papa e da Infalibilidade Papal. Eu, como  maioria dos católicos de boa fé, apenas amava a figura do Papa simplesmente por ele ser o Papa, vestir o hábito branco, estar em Roma, na cátedra de Pedro... E me parecia extremamente errado duvidar dele, enxergá-lo em sua cruel verdade, porque, às vezes, a verdade machuca. Mas também liberta. Depois eu aprendi que não se trata disso, aprendi que um Papa não pode errar, e é justamente por isso, porque um Papa não pode errar, que Ratzinger não poderia ser Papa! Após todas as heresias por ele proclamadas pessoalmente, independentemente de sua atuação e aceitação do Concilio, não há como ele ser Papa. Não há como ele ser, antes disso, um católico!!! Quando entendi isso, foi sereno e tranquilo VER que alguém não é Papa só porque veste o branco e se senta na Cátedra de São Pedro, é preciso ter Fé Católica!!! E foi fácil abrir mão de uma ilusão funesta para a alma, a qual custou o Sangue de um Deus bom. Viva Cristo Rei! Viva a Igreja Católica!

       

domingo, 14 de abril de 2024

Missões Cristo Rei: 12º ano. Viva Cristo Rei!

Padre Cardozo e Dom Lefebvre

12º ano das Missões Cristo Rei


Há 12 anos, o Reverendo Padre Ernesto Cardozo se atreveu a ler, no sermão da Missa do Bom Pastor, alguns trechos do pensamento de Monsenhor Marcel Lefebvre, fundador da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Este “atrevimento” lhe valeu as mais duras palavras do superior imediato, o famoso Bouchacourt, então responsável pela Fraternidade na América do Sul. E com “duras” quero dizer de baixo calão, daquelas que o Santo Cura d’Ars definia como vinda de uma boca que é a cloaca do inferno.   

Vou linkar ao final o que já escrevemos sobre o tema, mas deixem-me falar um pouco de minhas lembranças. 

Na noite de 15 de abril de 2012, Domingo do Bom Pastor, recebi um e-mail vindo da Vila Mariana, alertando os fiéis para “tomarem cuidado” com o subversivo Padre Cardozo porque estava promovendo desordem. Ele foi “denunciado” por fiéis da própria Vila Mariana porque, no sermão daquele domingo, havia ousado ler trechos dos escritos de Monsenhor Marcel que desagradavam à Écône daquela época. Bom, em Écône mudaram as figuras, mas quem continua no comando é o mesmo traidor de sempre. Naquela época a Neofrat — se a fumaça de Satanás entrou na Igreja, porque não entraria em uma de suas obras mais fiéis? Não é o servo maior do que o senhor (S. João 15,20) — estava em pleno desenvolvimento. Entrei em contato com o Reverendo Padre, que me relatou o que houve na Missa e também o que houve em seguida, quando recebeu um telefonema do superior, num estilo que nem Judas ousaria usar. 

Fato é que daquele incidente providencial surgiram as Missões Cristo Rei. Não de pronto, pois foi necessário passar primeiro pela Resistência de Williamson, até que o mesmo começasse a proferir asneiras e... uma heresia, deturpando o sentido das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a nada evangélica árvore dos frutos ao mesmo tempo bons e maus. E, então, em 2015, deixamos a Desistência — além da heresia e das asneiras de Williamson, já soavam por lá as melodias pró-Roma Apóstata. Quem esqueceu a célebre frase: “se Roma chamar, pego o primeiro avião”... 

E assim estamos há 12 anos na estrada, ao abrigo da tempestade pós-conciliar e de seus lobos, e dos maus pastores “tradicionalistas” que aceitaram as 30 moedas para ter cama, comida, roupa lavada e Wi-Fi à disposição. Além de um sem-número de falsos padres com as mais estapafúrdias pretensões e doutrinas, inclusive, a mais recente, de formar um conclave para eleger um “papa” ao arrepio da legislação católica. Para não falar dos detratores e caluniadores que têm ladrado enquanto nossa pequena Caravana continua passando. 

Neste dia, em nome das Missões Cristo Rei, quero agradecer publicamente ao Reverendo Padre Cardozo por sua fortaleza e sua caridade para com nossas almas, levando a Missa pelo Brasil afora, e também no México e Argentina, Paraguai e outras localidades que estiverem no caminho. Que Deus continue a abençoar a sua missão e a ele, que Nossa Senhora continue a protege-lo de todos os perigos sob seu manto azul e que as Missões permaneçam unidas a seu Cura, em orações e combate.       

ORAÇÃO PELO DIRETOR ESPIRITUAL
Ó Jesus, que fizestes os Sacerdotes depositários de Vossa autoridade e quisestes que os respeitássemos e escutássemos como a Vós mesmo, derramai a abundância de vossas bênçãos sobre o Ministro que me destes por CONFESSOR e DIRETOR de minha alma. Comunicai-lhe os preciosos dons de inteligência e conselho, para que, conhecendo o verdadeiro estado de minha consciência, possa sugerir-me sempre os meios mais seguros para alcançar a perfeição a que Vós me chamais. Dai-me o espírito de humildade, de obediência e de coragem, para praticar o que ele me aconselha. Fazei que ele seja um verdadeiro Rafael, e eu, um novo Tobias, para caminharmos juntos na senda de Vossa santa vontade, e que cheguemos à bem-aventurada Pátria. Amém. 

 

Giulia d'Amore

Missão Nossa Senhora Imaculada e Cristo Rei de Campo Grande, MS.   


Links sobre o Domingo do Bom Pastor: aqui, aqui, aqui e aqui