PALE IDEAS - TRADIÇÃO CATÓLICA: SOMOS FILHOS DE MONS. MARCEL LEFEBVRE - SOMOS A CONTRARREFORMA! A IGREJA "QUE VEMOS" É APÓSTATA, E SUA MISSA É BASTARDA.
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domingo, 30 de junho de 2013
365 Frases de Santos Carmelitas VIII
365 FRASES DE SANTOS CARMELITAS VIII
... continuação
181. Faze cada coisa como se houvesses de morrer depois de havê-la feito. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
182. Se alguém vier lhe pedir um serviço faça tudo o que depender de você para fazê-lo mesmo que lhe custe muito, mas nunca diga não. Se visse Deus em cada um de seus irmãos, nunca recusaria nada, pelo contrário, procuraria adivinhar antes de pedirem, eis a verdadeira caridade. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
183. Oh! Se soubesses as ternuras que encerra seu adorável Coração! Como não amá-lo até o delírio, como não desprezar tudo perante o espetáculo de seus encantos e belezas infinitas? (Santa Teresa dos Andes)
184. A oração consola, fortalece, anima, levanta para o céu, faz conhecer a Deus, ensina-nos a nos conhecer. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
185. Toma a Deus por esposo e amigo com quem andes constantemente e não pecarás, e saberás amar, e as coisas necessárias sucederão prosperamente para ti. (São João da Cruz)
186. Ele é um Deus de amor. Nós não podemos compreender até onde chega seu amor particularmente quando nos prova. (Beata Elizabete da Trindade )
187. Não há melhor meio para descobrir as insídias do demônio e obrigá-lo a dar-se a conhecer, do que o da oração. (Santa Teresa de Jesus)
188. Ó, Coração de Jesus, tesouro de ternura, és tu minha felicidade, minha única esperança. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
189. Companheiro nosso no SS. Sacramento, que parece não estava na sua mão, apartar-se de nós, um só momento! Com tão bom Amigo presente, tudo se pode sofrer. É ajuda e dá força; nunca falta. (Santa Teresa de Jesus)
190. Para poder nos dar a Deus com amor devemos reconhecê-lo como Aquele que ama. (Santa Teresa Benedita da Cruz)
191. Vejo o Senhor carregado de tesouros do seu amor procurando almas vazias onde possa depositá-las. (Beata Maria Maravilhas de Jesus )
192. Na oração, a grande lei é a da liberdade interior. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
193. Quisera que visses em Jesus, no Verbo, o amor que nos demonstrou. Olhemos nEle somente seu amor, já que Deus é amor. O amor é sua essência, no amor se encontram todas as suas perfeições infinitas. (Santa Teresa dos Andes)
194. O amor sabe tirar proveito de tudo; do bem e do mal que encontra em nós. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
195. Viver submergidos em humildade é viver submergidos em Deus, porque Deus é o fundo desse abismo. (Beata Elizabete da Trindade )
196. Que te aproveita dar a Deus uma coisa se Ele te pede outra? Considera o que Deus quer e faze-o, que assim satisfarás melhor o teu coração do que com aquilo a que te inclinas. (São João da Cruz)
197. “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, é o tomado sem reservas nem reduções. O meu próximo não é aquele que me é simpático, mas é aquele que está junto de mim, sem exceção alguma. (Santa Teresa Benedita da Cruz )
198. Como havemos de tratar com o Senhor e que delicadezas de amor Lhe devemos já que, “amor com amor se paga!” (Beata Maria Maravilhas de Jesus )
199. Cada dia que passa compreendo melhor que “só Deus basta”. Esta é a máxima que tenho sobre minha cruz. Que seja também a tua. Busca a Ele e encontrarás tudo…(Santa Teresa dos Andes )
200. Que boa escola de humildade e desprendimento é a oração. Faz-nos caminhar em plena paz no meio da tempestade. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
201. Aconteça o que acontecer, permaneçamos abraçados à cruz, que é sempre um grande evento. (Santa Teresa de Jesus)
202. É preciso que o amor de Deus seja tão grande que chegue a extinguir por completo nosso amor próprio. (Beata Elizabete da Trindade )
203. Jesus vive já em meu coração. Procuro unir-me, assemelhar-me e confundir-me nEle. Sou uma gota d’água que hei de perder-me no Oceano Infinito. (Santa Teresa dos Andes)
204. Também tenho muitas distrações durante a oração, mas logo que me dou conta, rezo pelas pessoas que ocupam minha imaginação e assim elas aproveitam das minhas distrações. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
205. Se na hora da conta te hás de lamentar por não teres empregado este tempo no serviço de Deus, por que não o ordenas e empregas agora como o quererás tê-lo feito quando estiveres morrendo? (São João da Cruz)
206. Um bom meio para orar continuamente é amar e ter a convicção e a lembrança sempre atual de que se é amado. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
207. Quantas coisas passaram, mas Cristo não passa. (Beata Maria Maravilhas de Jesus )
208. Deus tem cuidado dos nossos interesses muito mais do que nós mesmos, sabendo o que convém. (Santa Teresa de Jesus)
209. Quanto mais se resiste no silêncio, menos se sente o mal. (Santa Teresa Benedita da Cruz)
210. A pureza de intenção, a simplicidade, nos dará a herança que o Senhor nos preparou na eternidade. (Beata Elizabete da Trindade)
182. Se alguém vier lhe pedir um serviço faça tudo o que depender de você para fazê-lo mesmo que lhe custe muito, mas nunca diga não. Se visse Deus em cada um de seus irmãos, nunca recusaria nada, pelo contrário, procuraria adivinhar antes de pedirem, eis a verdadeira caridade. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
183. Oh! Se soubesses as ternuras que encerra seu adorável Coração! Como não amá-lo até o delírio, como não desprezar tudo perante o espetáculo de seus encantos e belezas infinitas? (Santa Teresa dos Andes)
184. A oração consola, fortalece, anima, levanta para o céu, faz conhecer a Deus, ensina-nos a nos conhecer. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
185. Toma a Deus por esposo e amigo com quem andes constantemente e não pecarás, e saberás amar, e as coisas necessárias sucederão prosperamente para ti. (São João da Cruz)
186. Ele é um Deus de amor. Nós não podemos compreender até onde chega seu amor particularmente quando nos prova. (Beata Elizabete da Trindade )
187. Não há melhor meio para descobrir as insídias do demônio e obrigá-lo a dar-se a conhecer, do que o da oração. (Santa Teresa de Jesus)
188. Ó, Coração de Jesus, tesouro de ternura, és tu minha felicidade, minha única esperança. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
189. Companheiro nosso no SS. Sacramento, que parece não estava na sua mão, apartar-se de nós, um só momento! Com tão bom Amigo presente, tudo se pode sofrer. É ajuda e dá força; nunca falta. (Santa Teresa de Jesus)
190. Para poder nos dar a Deus com amor devemos reconhecê-lo como Aquele que ama. (Santa Teresa Benedita da Cruz)
191. Vejo o Senhor carregado de tesouros do seu amor procurando almas vazias onde possa depositá-las. (Beata Maria Maravilhas de Jesus )
192. Na oração, a grande lei é a da liberdade interior. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
193. Quisera que visses em Jesus, no Verbo, o amor que nos demonstrou. Olhemos nEle somente seu amor, já que Deus é amor. O amor é sua essência, no amor se encontram todas as suas perfeições infinitas. (Santa Teresa dos Andes)
194. O amor sabe tirar proveito de tudo; do bem e do mal que encontra em nós. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
195. Viver submergidos em humildade é viver submergidos em Deus, porque Deus é o fundo desse abismo. (Beata Elizabete da Trindade )
196. Que te aproveita dar a Deus uma coisa se Ele te pede outra? Considera o que Deus quer e faze-o, que assim satisfarás melhor o teu coração do que com aquilo a que te inclinas. (São João da Cruz)
197. “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, é o tomado sem reservas nem reduções. O meu próximo não é aquele que me é simpático, mas é aquele que está junto de mim, sem exceção alguma. (Santa Teresa Benedita da Cruz )
198. Como havemos de tratar com o Senhor e que delicadezas de amor Lhe devemos já que, “amor com amor se paga!” (Beata Maria Maravilhas de Jesus )
199. Cada dia que passa compreendo melhor que “só Deus basta”. Esta é a máxima que tenho sobre minha cruz. Que seja também a tua. Busca a Ele e encontrarás tudo…(Santa Teresa dos Andes )
200. Que boa escola de humildade e desprendimento é a oração. Faz-nos caminhar em plena paz no meio da tempestade. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
201. Aconteça o que acontecer, permaneçamos abraçados à cruz, que é sempre um grande evento. (Santa Teresa de Jesus)
202. É preciso que o amor de Deus seja tão grande que chegue a extinguir por completo nosso amor próprio. (Beata Elizabete da Trindade )
203. Jesus vive já em meu coração. Procuro unir-me, assemelhar-me e confundir-me nEle. Sou uma gota d’água que hei de perder-me no Oceano Infinito. (Santa Teresa dos Andes)
204. Também tenho muitas distrações durante a oração, mas logo que me dou conta, rezo pelas pessoas que ocupam minha imaginação e assim elas aproveitam das minhas distrações. (Santa Teresinha do Menino Jesus)
205. Se na hora da conta te hás de lamentar por não teres empregado este tempo no serviço de Deus, por que não o ordenas e empregas agora como o quererás tê-lo feito quando estiveres morrendo? (São João da Cruz)
206. Um bom meio para orar continuamente é amar e ter a convicção e a lembrança sempre atual de que se é amado. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
207. Quantas coisas passaram, mas Cristo não passa. (Beata Maria Maravilhas de Jesus )
208. Deus tem cuidado dos nossos interesses muito mais do que nós mesmos, sabendo o que convém. (Santa Teresa de Jesus)
209. Quanto mais se resiste no silêncio, menos se sente o mal. (Santa Teresa Benedita da Cruz)
210. A pureza de intenção, a simplicidade, nos dará a herança que o Senhor nos preparou na eternidade. (Beata Elizabete da Trindade)
CONTINUA...
sábado, 29 de junho de 2013
NEO-IGREJA: A questão do brasão do Papa
Ele renunciou espontaneamente ao pontificado, mas agora quer continuar mantendo os símbolos
RATZINGER QUER MANTER O BRASÃO
Foi infrutífera a missão do Cardeal Montezemolo
por Marco Bertoncini
“Santo Padre, após haver renunciado ao pontificado, não pensa em mudar o brasão?”. “Obrigado, não pretendo mudá-lo”. Este é o resumo da tentativa feita pelo cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo junto a Bento XVI para que mudasse o brasão usado de 2005 a 2013, passando a adotar um novo, relacionado com a situação (inesperada e com precedentes limitados e perdidos no tempo) de pontífice emérito. É o próprio prelado, especialista em heráldica eclesiástica, quem dá a notícia no fascículo n. 113 da revista Nobiltà, no artigo “Um novo brasão para um papa emérito”.
O Cardeal Montezemolo havia preparado o brasão para o Papa Bento, logo após sua eleição. Daquele primeiro, assevera, o pontífice emérito deveria abandonar os símbolos “que lhe competiam apena por causa do ofício, ou da dignidade, que agora abandonou”. Portanto, sairiam as grandes chaves cruzadas [decussate, em italiano, ou seja, em forma de cruz de Santo André], símbolo da jurisdição petrina que já não exerce mais. No máximo, elas poderiam figurar no interior do novo brasão, no topo. De fato, poderia, ao contrário, permanecer a mitra, introduzida pelo próprio Bento XVI no lugar da tiara, símbolo habitual dos papas ao longo dos séculos. A mitra, de fato, simboliza a ordem episcopal: hoje, Ratzinger permanece bispo; alias, para alguns ele deveria ter assumido o título de “bispo emérito de Roma” e não de “pontífice emérito”. De acordo com Mons. Montezemolo, no entanto, reduzir-se-ia a “um simples logo”, evidentemente insuficiente para quem esteve no comando da Igreja. Sai, portanto, também a mitra.
O Cardeal Montezemolo havia preparado o brasão para o Papa Bento, logo após sua eleição. Daquele primeiro, assevera, o pontífice emérito deveria abandonar os símbolos “que lhe competiam apena por causa do ofício, ou da dignidade, que agora abandonou”. Portanto, sairiam as grandes chaves cruzadas [decussate, em italiano, ou seja, em forma de cruz de Santo André], símbolo da jurisdição petrina que já não exerce mais. No máximo, elas poderiam figurar no interior do novo brasão, no topo. De fato, poderia, ao contrário, permanecer a mitra, introduzida pelo próprio Bento XVI no lugar da tiara, símbolo habitual dos papas ao longo dos séculos. A mitra, de fato, simboliza a ordem episcopal: hoje, Ratzinger permanece bispo; alias, para alguns ele deveria ter assumido o título de “bispo emérito de Roma” e não de “pontífice emérito”. De acordo com Mons. Montezemolo, no entanto, reduzir-se-ia a “um simples logo”, evidentemente insuficiente para quem esteve no comando da Igreja. Sai, portanto, também a mitra.
Quem é o primeiro?
A este artigo, que recebi em mãos, mas desconheço o autor (quem for e quiser se identificar me avise), se junta outro que publicarei em seguida, “Ratzinger quer conservar o brasão”. São peças de um puzzle que será bem compreendido por muitos quando for tarde demais. Nos dias que se seguiram à eleição de Bergoglio, houve uma série de entrevistas e reportagens na mídia, como era de se esperar. Lembro que a GloboNew chamou para um debate alguns heréticos, entre os quais o indefectível Leonardo Boff, o qual explicou como a Teologia da Libertação entende o “Papado”, e que “eles” esperavam exatamente isso do Bergoglio, e que veremos coisas ainda mais espantosas! Em suma, pelo que me lembro, para eles, deve mesmo haver uma separação entre o “Papa” e o “Bispo de Roma”; este seria algo como o presidente da Conferência Episcopal Italiana, e aquele seria o chefe visível da Igreja, algo como a Rainha Elisabeth. Cada País teria sua própria "igreja", administrada e comandada in loco, ou seja, a doutrina católica mudaria de País a País, conforme a cultura e a vontade popular. O elo de ligação entre as igrejas “locais” seria justamente o Papa, mas sem poder algum de mando ou decisão sobre a igreja como um todo, à moda dos protestantes. A esta igreja, dom Fellay queria quer nos arrastar.
Well, só nos resta esperar.
Giulia d'Amore di Ugento
QUEM É O PRIMEIRO? Na publicação oficial de 2013 do Vaticano, Ratzinger permanece “Sommo Pontefice”, enquanto Bergoglio tem o mero título de “Bispo de Roma”.
Francisco-Bergoglio aprovou a inclusão de Bento- Ratzinger no Annuario Pontificio Oficial de 2013 como “Sumo Pontífice Emérito”, enquanto ele mesmo tem o mero título de “Bispo de Roma”. Este abandonou até mesmo a assinatura papal e assina simplesmente “Francesco”. Mais uma vez, Bergoglio parece não querer se apresentar, sem hesitação, como “Papa”.
De acordo com a publicação oficial do Vaticano temos um Papa, porém seu nome não é Francisco, mas Bento. A edição de 2013 do Annuario Pontificio, uma espécie de “quem é quem” da Santa Sé e da Igreja Católica, que saiu com dois meses de atraso em 23 de maio próximo passado (Domingo da Santíssima Trindade), designa Bento-Ratzinger como “Sumo Pontífice”, ainda que “Emérito”, enquanto Bergoglio-Francisco é designado meramente como “Bispo de Roma”.
Na edição de 2012, Bento-Ratzinger era designado como “Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo e Metropolitano da Província de Roma, Soberano da Cidade-Estado do Vaticano, Servo dos Servos de Deus”. Para Bergoglio, os outros títulos foram relegados a um lugar inferior, fora da página principal. Na edição de 2012, Bento-Ratzinger assinava o seu retrato oficial como “Benedictus PP XVI”. Na edição de 2013, Bergoglio assina somente “Francesco”.
Houve um grande alvoroço no Neo-Vaticano sobre como chamar Ratzinger quando ele se tornou o Ex-Neo-Papa. Não queriam chamá-lo de "ex-Papa", provavelmente porque soaria muito parecido com "ex-esposa". Mas as autoridades do Neo-Vaticano estavam preocupadas em evitar a impressão de que haveria dois Neo-Papas na Neo-Igreja, o que resultaria em desorientação nos fiéis" - que veio a ser conhecida como “la questione dei due Papi”, a questão dos dois Papas.
Mas a decisão de Bergoglio foi exatamente na direção oposta. Ele, pessoalmente, aprovou o Anuário Pontifício 2013 que dá a Ratzinger o título papal de "Sumo Pontífice Emérito", enquanto Bergoglio autointitula-se simplesmente "Bispo de Roma", o que quase parece ser uma posição inferior. Tampouco usa a assinatura papal tradicional em seu retrato, mas mas apenas "Francesco", uma variação do "Chamem-me Jorge". [Algumas informações para este comentário foram contribuição do Serviço de Informação do Vaticano.]
Análise:
Esta notícia pode ter duas interpretações:
a) O Papa Francisco tomou a decisão baseado na sua propagada (pela mídia) humildade e para a manter falada, ou por simples ingenuidade. Mas...
b) Em prospectiva, pode se tratar de mais um passo na realização dos desígnios do CVII e dos últimos Papas: federação de todas as Igrejas Cristãs (e até as não-Cristãs – veja-se Assis) sob a presidência do Papa. Assim:
c) O Bispo de Roma seria o chefe dos Católicos;
d) O Papa (desta vez ainda emérito) seria o presidente da federação das religiões (o velho sonho maçônico).
Aguardemos o desenvolvimento e outros comentários a esta parte do Annuario Pontificio 2013.
original: http://www.traditio.com/comment/com1305.htm (dia 23 de maio).
em italiano: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350523.
Tradução ignorada
Revisão do blog Pale Ideas.
Well, só nos resta esperar.
Giulia d'Amore di Ugento
QUEM É O PRIMEIRO? Na publicação oficial de 2013 do Vaticano, Ratzinger permanece “Sommo Pontefice”, enquanto Bergoglio tem o mero título de “Bispo de Roma”.
Francisco-Bergoglio aprovou a inclusão de Bento- Ratzinger no Annuario Pontificio Oficial de 2013 como “Sumo Pontífice Emérito”, enquanto ele mesmo tem o mero título de “Bispo de Roma”. Este abandonou até mesmo a assinatura papal e assina simplesmente “Francesco”. Mais uma vez, Bergoglio parece não querer se apresentar, sem hesitação, como “Papa”.
De acordo com a publicação oficial do Vaticano temos um Papa, porém seu nome não é Francisco, mas Bento. A edição de 2013 do Annuario Pontificio, uma espécie de “quem é quem” da Santa Sé e da Igreja Católica, que saiu com dois meses de atraso em 23 de maio próximo passado (Domingo da Santíssima Trindade), designa Bento-Ratzinger como “Sumo Pontífice”, ainda que “Emérito”, enquanto Bergoglio-Francisco é designado meramente como “Bispo de Roma”.
Na edição de 2012, Bento-Ratzinger era designado como “Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo e Metropolitano da Província de Roma, Soberano da Cidade-Estado do Vaticano, Servo dos Servos de Deus”. Para Bergoglio, os outros títulos foram relegados a um lugar inferior, fora da página principal. Na edição de 2012, Bento-Ratzinger assinava o seu retrato oficial como “Benedictus PP XVI”. Na edição de 2013, Bergoglio assina somente “Francesco”.
Houve um grande alvoroço no Neo-Vaticano sobre como chamar Ratzinger quando ele se tornou o Ex-Neo-Papa. Não queriam chamá-lo de "ex-Papa", provavelmente porque soaria muito parecido com "ex-esposa". Mas as autoridades do Neo-Vaticano estavam preocupadas em evitar a impressão de que haveria dois Neo-Papas na Neo-Igreja, o que resultaria em desorientação nos fiéis" - que veio a ser conhecida como “la questione dei due Papi”, a questão dos dois Papas.
Mas a decisão de Bergoglio foi exatamente na direção oposta. Ele, pessoalmente, aprovou o Anuário Pontifício 2013 que dá a Ratzinger o título papal de "Sumo Pontífice Emérito", enquanto Bergoglio autointitula-se simplesmente "Bispo de Roma", o que quase parece ser uma posição inferior. Tampouco usa a assinatura papal tradicional em seu retrato, mas mas apenas "Francesco", uma variação do "Chamem-me Jorge". [Algumas informações para este comentário foram contribuição do Serviço de Informação do Vaticano.]
Análise:
Esta notícia pode ter duas interpretações:
a) O Papa Francisco tomou a decisão baseado na sua propagada (pela mídia) humildade e para a manter falada, ou por simples ingenuidade. Mas...
b) Em prospectiva, pode se tratar de mais um passo na realização dos desígnios do CVII e dos últimos Papas: federação de todas as Igrejas Cristãs (e até as não-Cristãs – veja-se Assis) sob a presidência do Papa. Assim:
c) O Bispo de Roma seria o chefe dos Católicos;
d) O Papa (desta vez ainda emérito) seria o presidente da federação das religiões (o velho sonho maçônico).
Aguardemos o desenvolvimento e outros comentários a esta parte do Annuario Pontificio 2013.
original: http://www.traditio.com/comment/com1305.htm (dia 23 de maio).
em italiano: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350523.
Tradução ignorada
Revisão do blog Pale Ideas.
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A PRIMAZIA DE DEUS.
O que aconteceu no Alverne durante o mês de setembro de 1224, e as Chagas impressas na carne de nosso Pai São Francisco, significam e manifestam mais que tudo que Deus é Senhor. Deus se apoderou do “Homenzinho de Assis e nele agiu como quis”. Esta realidade eterna e irremovível de que “Deus é Senhor” é o fundamento de tudo em nossa vida natural e na vida da graça: sem ela, tudo é obscuro; com ela, tudo é luz. São Francisco assim entendeu o senhorio de Deus e o aceitou com júbilo e reconhecimento: fez desta realidade o ponto de referência constante de tudo em sua vida. Nunca mais do que no Alverne. Possuímos a respeito uma informação excepcional, do próprio punho de São Francisco, um documento escrito no Alverne depois da estigmatização, ainda no vértice da experiência mística: a “Chartula quam dedit fr. Leoni”. Diz-nos o que Deus era para ele:
Vós sois o santo Senhor e Deus único, que operais maravilhas.
Vós sois o forte.
Vós sois o grande.
Vós sois o Altíssimo.
Vós sois o Rei onipotente, santo Pai, Rei do céu e da terra.
Vós sois o Trino e Uno, Senhor e Deus, Bem universal.
Vós sois o Bem, o Bem universal, o sumo Bem, Senhor e Deus, vivo e verdadeiro.
Vós sois a delícia do amor.
Vós sois a Sabedoria.
Vós sois a Humildade.
Vós sois a Paciência.
Vós sois a Segurança.
Vós sois o Descanso.
Vós sois a Alegria e o Júbilo.
Vós sois a Justiça e a Temperança.
Vós sois a Plenitude e a Riqueza.
Vós sois a Beleza.
Vós sois a Mansidão.
Vós sois o Protetor.
Vós sois o Guarda e o Defensor.
Vós sois a Fortaleza.
Vós sois o Alívio.
Vós sois nossa Esperança.
Vós sois nossa Fé.
Vós sois nossa inefável Doçura.
Vós sois nossa eterna Vida, ó grande e maravilhoso Deus, Senhor.
Opuscula S. P. Franciscj, Quaracchi 1949, p. 124-125. Os Escritos, p. 179-180.
Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?page_id=21142.
Chartula quam dedit fr. Leoni
Vós sois o santo Senhor e Deus único, que operais maravilhas.
Vós sois o forte.
Vós sois o grande.
Vós sois o Altíssimo.
Vós sois o Rei onipotente, santo Pai, Rei do céu e da terra.
Vós sois o Trino e Uno, Senhor e Deus, Bem universal.
Vós sois o Bem, o Bem universal, o sumo Bem, Senhor e Deus, vivo e verdadeiro.
Vós sois a delícia do amor.
Vós sois a Sabedoria.
Vós sois a Humildade.
Vós sois a Paciência.
Vós sois a Segurança.
Vós sois o Descanso.
Vós sois a Alegria e o Júbilo.
Vós sois a Justiça e a Temperança.
Vós sois a Plenitude e a Riqueza.
Vós sois a Beleza.
Vós sois a Mansidão.
Vós sois o Protetor.
Vós sois o Guarda e o Defensor.
Vós sois a Fortaleza.
Vós sois o Alívio.
Vós sois nossa Esperança.
Vós sois nossa Fé.
Vós sois nossa inefável Doçura.
Vós sois nossa eterna Vida, ó grande e maravilhoso Deus, Senhor.
Opuscula S. P. Franciscj, Quaracchi 1949, p. 124-125. Os Escritos, p. 179-180.
Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?page_id=21142.
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sexta-feira, 28 de junho de 2013
Ramalhete Espiritual para o Monsenhor Richard Williamson
É necessário rezar mesmo por Williamson, que sofre do mesmo mal de Fellay, se encantou com o canto da serei pós-conciliar.
PERCEPÇÃO – NOVO ARTIGO DO PADRE PATRICK GIROUARD.
Publicamos o artigo do Padre Girouard, acerca da crise na FSSPX. Palavras contundentes, no estilo sim sim, não não que não temos visto sob o comando de Bernard Fellay. Nas notas de tradução comentei alguma coisa, mas permitam-me fazê-lo aqui, mais amplamente. Acabo de ler e traduzir este texto e fiquei surpresa - nem sei por que - em perceber que tivemos a mesma "percepção", o Pe. Girouard e eu - de alguns aspectos: "medo, a cegueira sobrenatural, a confusão de ideias (...), o agir nas trevas, a invasão de contas de e-mails, a perseguição a sacerdotes e fiéis 'descontentes', as expulsões". Eu também entendo que há, sim, uma cegueira intelectual voluntária, mas, para mim, é devido ao orgulho e à arrogância. Não querem dar o braço a torcer. No Brasil, particularmente, admitir que "o rei está nu" significaria "aliar-se" a pessoas com as quais se tem pendências pessoais, que nada tem a ver com doutrina ou fé. E todos nós sabem muito bem disso. Trata-se de fomentar o partidarismo que tanto criticam e praticam largamente. Alguém que acabou de "chegar" à Tradição me disse que ficou escandalizado com esse tipo de atitude, impensável em um ambiente que pretende ser de defensores da Fé e da Verdade, de verdadeiros católicos. Mas devo admitir que do lado de cá também escasseiam as virtudes, vencidas que são, em ambos os lados, pelo amor de si mesmo acima do amor de Deus. Vender tudo o que se possui, pegar a cruz e seguir andando atrás de Cristo parece relativamente fácil, mas renunciar a si mesmo... isso é outra história!
Muitos ainda guardam a esperança de que algo possa ser salvo na (Neo)FSSPX, que basta substituir o Conselho Geral e recomeçar de onde se parou. Ledo engano. Se, por um lado, errou o rei (Conselho Geral), errou também o súdito que obedeceu sabendo que aquele estava errando. Há algo de podre no reino da Menzingen, e essa podridão comprometeu a estrutura da FSSPX como um todo. Durante esses últimos 15 anos, que tipo de sacerdote os seminários têm formado? O que se ensina lá? Quantos sacerdotes e até que ponto se mantêm realmente fiéis à missão que lhes foi confiada por Monsenhor Lefebvre? Até onde o câncer do modernismo adentrou o organismo da FSSPX? Até quando estão dispostos a combater pela Fé se reclamam de que "isso" está demorando, de que podem nos excomungar de novo (tomara!)... Ou se já adquiriram os vícios dos padres modernistas e já se recusam, por exemplo, a atender a um pedido para uma missa de corpo presente porque "estou em meu dia de folga"!!!
Alguns, nos acusando - a nós! - de não crermos no sobrenatural, apelam à Divina Providência como se fosse o Mago Merlin! Se fosse assim, deveríamos todos sentar na beira da calçada e deixar a Providência agir. Mas eu pergunto a meus botões: se a Providência não age em Roma... porque agiria em Menzingen? Quem é que não crê na Divina Providência aqui? E... de novo a arrogância do acordistas que irrompe feito avalanche!!!
Enfim, hoje eu recebi algumas frases (nem lembro de quem e de onde, portanto me perdoem as generosas almas) que quero compartilhar. Façam bom proveito!
Quando eu falo com as pessoas, muitos me perguntam a mesma coisa: “Mas Padre, por quê Monsenhor Fellay está fazendo isso? Por quê ele, e os outros Superiores, seguem esta nova estratégia com Roma?”.
Claro que, para responder com certeza completa e absoluta, eu teria de ser Deus. Mas, como Ele me escolheu para ser Seu ministro aqui na Terra, devo fazer o meu melhor para colocar alguma luz sobre esta questão.
Pelo que eu pude reunir de diversas fontes, os superiores da Fraternidade, e aqueles que os seguem, acreditam que a obtenção da “normalização canônica”, um “reconhecimento oficial” pelas autoridades romanas, teria por objeto alcançar mais almas e poder ajuda-las a alcançar a sua salvação eterna. (Eles parecem esquecer que já existem nove Comunidades que assinaram um acordo a quem estas almas podem se dirigir.) Para Monsenhor Fellay e seus seguidores, tal “regularização” repararia também uma injustiça perpetrada contra a FSSPX. Estes dois motivos parecem ser bons e dignos de louvor. As pessoas boas se sentem atraídas por boas razões.
Antes de lidar com o primeiro motivo, que é o tema deste editorial, permitam-me rapidamente despachar a questão da reparação da “injustiça” perpetrada contra nós: Desde quando o fato de ser rejeitado por pessoas más tornou-se uma injustiça para as pessoas boas? Ser rejeitado por hereges e pervertidos não soa nada mal para mim. Aliás, eu diria que me fizeram um favor. Os modernistas e pervertidos de Roma não me tiraram o ser Católico, apenas me deram a alegria de receber uma das bem-aventuranças reveladas por Nosso Senhor: sofrer perseguição por causa da justiça. Por quê eu quereria ser despojado desta bem-aventurança?
Prossigamos com nossa argumentação. Se fôssemos analisar seriamente ambos os motivos, entenderíamos que eles têm um fundamento ralo e não podem resistir a um escrutínio. Na verdade, esses motivos têm origem no desejo de que a FSSPX pudesse um dia ser percebida pelas pessoas como pertencente à “igreja” oficial. Em outras palavras, toda a crise que temos vivido nos últimos 15 anos, desde a fundação do Grupo de Reflexão entre Católicos (GREC), é baseada em uma questão de PERCEPÇÃO, ou seja, a maneira como as outras pessoas nos veem.
Este Grupo de Reflexão entre Católicos, fundado em 1997, entre outros, pelo Padre Alain Lorans (administrador do DICI) e pelo pai do novus ordo, Michel Lelong, tem como objetivo oficial alcançar a reconciliação entre a FSSPX e a Roma conciliar. O Padre Lorans fundou o grupo com a bênção de Monsenhor Fellay, mantendo-o informado acerca de seu trabalho. Eu tenho o livro escrito pelo Padre Lelong, onde detalha a história do grupo. Entre outras coisas, diz que o GREC sugeriu à Fraternidade que pedisse às autoridades romanas que lhe concedessem dois sinais de boa vontade que ajudariam a alcançar a futura reconciliação: (1) a “liberalização” da missa antiga, (2) o levantamento das “excomunhões”. O GREC também sugeriu que a FSSPX deixasse de (1) criticar tão severamente as autoridades romanas, e de (2) rechaçar o Vaticano II como um todo. Nós sabemos o que aconteceu em seguida: a Fraternidade pediu dois sinais de “boa vontade” por parte de Roma e também mudou seu estilo de argumentação. (Sobre esta mudança, por favor veja o meu sermão sobre a logomarca da Fraternidade.) É interessante notar que, enquanto toda a questão da “reconciliação” está baseada na percepção, os meios propostos para alcançá-la também estão fundados na percepção.
Realmente, todos sabemos que a Missa Antiga nunca precisou ser “liberada”, uma vez que a Bula Quo Primum[*] deu a permissão perpétua para celebrá-la , apesar do que digam os bispos do novus ordo; que as “excomunhões” nunca foram válidas e que o novo estilo de argumentação da Fraternidade é o resultado do desejo de não ser percebidos como “amargurados”, “severos”, “desobedientes” etc. Mas, mesmo eles sabendo de tudo isso, Monsenhor Fellay e seus seguidores, em algum momento, começaram a ter medo[1] da percepção negativa que os “católicos” da igreja oficial pudessem ter desses três elementos. Eles começaram a pensar que tal percepção negativa era um obstáculo para a salvação dessas pobres almas. Portanto, para remover este obstáculo, para obter um bom fim, decidiram seguir as sugestões do GREC[2], o que significa que eles escolheram meios maus para obter um bom fim. Todo mundo que tem o menor conhecimento do Catecismo sabe que isso nunca será moralmente lícito.
Além disso, ao pedir a Roma que concedesse esses dois “sinais de boa vontade”, os líderes da Fraternidade de maneira intencional agiram externamente de uma maneira que contradizia o que internamente acreditavam ser verdade. Eles, então, aumentaram a confusão[3] das pobres almas que queriam “salvar”, porque agiram publicamente COMO SE a Missa Antiga tivesse sido proibida, COMO SE as excomunhões tivesse sido válidas e COMO SE a Roma conciliar e o Pontífice, além do próprio concílio, não fossem assim tão maus. Em outras palavras, eles têm sido, para todos os efeitos práticos, mentirosos e hipócritas.
Mais tarde, Monsenhor Fellay e seus dois assistentes, que formam o que é chamado de Conselho Geral, apresentaram a Roma uma Declaração Doutrinal[4], aos 15 de abril de 2012, que é um monumento ao mesmo tipo de hipocrisia. É um documento que tenta, através da sutileza na escolha de palavras e expressões, ser aceitável tanto para os modernistas como para os tradicionalistas. É por isso que o mesmo Monsenhor Fellay disse repetidamente que a nossa aceitação deste texto dependia de nosso estado de espírito ao lê-lo (óculos escuros ou cor-de-rosa). Até onde sabemos, o Conselho Geral não enviou a Roma nenhum outro documento oficial que revogasse a Declaração Doutrinária, e, portanto, esta ainda representa a posição oficial da Fraternidade sobre estas questões, apesar das declarações contrária feitas nos sermões ou conferências. Tais declarações realmente não têm nenhum valor oficial ou jurídico; são apenas mais uma prova de que os líderes da Fraternidade estão sendo hipócritas, não só com os “católicos” da igreja oficial, mas também com seus próprios fiéis, que são os que os pagam.
Outro exemplo notável de hipocrisia é a Declaração do Capítulo Geral de 2012[5] da Fraternidade e as seis “condições” para um acordo prático. Os superiores fingem ter recuperado a unidade na Fraternidade, enquanto, na prática, a chamada “unidade” tem sido alcançada pela expulsão de todas as vozes dissidentes, incluindo a de um dos quatro Bispos consagrados por Monsenhor Lefebvre[6]. É uma unidade baseada no medo e em mentiras. Aqueles que sabem que a Fraternidade erra temem ser punidos, e aqueles que aprovam o que está fazendo se deixaram enganar pelos sofismas explicados acima.
Além disso, afirmar que as seis “condições”, débeis como são, podem nos proteger, é negar-se a ver a realidade em Roma e esquecer o que aconteceu com as nove Comunidades Tradicionais que tentaram isso antes[7]. Isso nada mais é do que cegueira intelectual voluntária.
O que esperamos que todos percebam é que Monsenhor Fellay e seus seguidores estão cometendo o mesmo erro que os clérigos cometeram no Vaticano II: eles baseiam sua estratégia em uma questão de PERCEPÇÃO. Realmente o Vaticano II foi uma tentativa de melhorar a percepção dos não-católicos respeito à Igreja. Mas a fracassada experiência da igreja conciliar deveria ter impedido que os líderes da Fraternidade caíssem na mesma armadilha, mas desde quando é as crianças aprendem a partir da experiência das gerações anteriores?[8]
O que podemos fazer para deter esta loucura? Acho que devemos sair desse sistema de hipocrisia e desse ciclo de medo. Devemos defender a verdade, independentemente da percepção que os outros tenham de nós e independentemente dos castigos. O que converteu os pagãos nos primeiros séculos da Igreja não foram Cristãos que tentaram ser bem “percebidos”. Foi a constância daqueles que estiveram dispostos a dar suas vidas por fidelidade às suas convicções. Por isso, queridos amigos, RESISTAMOS ABERTA E FORTEMENTE![9]
Padre Patrick Girouard
Original: http://www.sacrificium.org/article/perception-25-june-2013.
Versão em espanhol: http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2013/06/percepcion-nuevo-articulo-del-padre.html.
Tradução, comentário e notas: Giulia d’Amore di Ugento.
Notas de tradução:
* Bula Quo Primum.
1. Falamos disso no comentário às Declarações do dia 27 de junho, em Ecône.
2. Acerca do GREC.
3. Idem.
4. Sobre a Declaração Doutrinal de 15 de abril de 2012.
5. Sobre a Declaração do Capítulo Geral de 2012.
6. Sagrações cujo 25º aniversário hipocritamente os três bispos comemoram no dia 27 de junho de 2013, com um discurso que desdiz tudo o que foi dito até agora e, mais uma vez, manipula as palavras de Monsenhor Lefebvre.
7. Arrogantemente, eles não esqueceram. O que dizem é que conosco isso não irá acontecer. Se isso não é arrogância, o que é?
8. Infantilidade, sim, mas também, como dito, arrogância. E orgulho por não querer admitir o erro e ter que voltar atrás e reparar todas as injustiças que foram praticadas com sacerdotes e fiéis, e principalmente Monsenhor Williamson, taxada de rebelde, desobediente, exagerado, apocalíptico, louco.
9. É o desejo de todos os que entenderam – desde o começo ou com o passar do tempo – mas, sinceramente, eu duvido que haja humildade suficiente para tanto. A renúncia de si mesmo é um desafio insuperável para algumas pobres almas. Parecem estar dispostas a perder o Céu para não se verem obrigadas a admitir o que sempre souberam: a aventura de dom Fellay é uma loucura! Seguindo o conselho do GREC abriram mão da ajuda sobrenatural e do aconselhamento do Fundador, o qual, santa alma, pode não estar (fisicamente) mais entre nós - como diz o prior de São Paulo (sic) - mas nem por isso deixou de existir, e nem por isso a Fraternidade que ele fundou pode virar a casa-da-mãe-joana...
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Muitos ainda guardam a esperança de que algo possa ser salvo na (Neo)FSSPX, que basta substituir o Conselho Geral e recomeçar de onde se parou. Ledo engano. Se, por um lado, errou o rei (Conselho Geral), errou também o súdito que obedeceu sabendo que aquele estava errando. Há algo de podre no reino da Menzingen, e essa podridão comprometeu a estrutura da FSSPX como um todo. Durante esses últimos 15 anos, que tipo de sacerdote os seminários têm formado? O que se ensina lá? Quantos sacerdotes e até que ponto se mantêm realmente fiéis à missão que lhes foi confiada por Monsenhor Lefebvre? Até onde o câncer do modernismo adentrou o organismo da FSSPX? Até quando estão dispostos a combater pela Fé se reclamam de que "isso" está demorando, de que podem nos excomungar de novo (tomara!)... Ou se já adquiriram os vícios dos padres modernistas e já se recusam, por exemplo, a atender a um pedido para uma missa de corpo presente porque "estou em meu dia de folga"!!!
Alguns, nos acusando - a nós! - de não crermos no sobrenatural, apelam à Divina Providência como se fosse o Mago Merlin! Se fosse assim, deveríamos todos sentar na beira da calçada e deixar a Providência agir. Mas eu pergunto a meus botões: se a Providência não age em Roma... porque agiria em Menzingen? Quem é que não crê na Divina Providência aqui? E... de novo a arrogância do acordistas que irrompe feito avalanche!!!
Enfim, hoje eu recebi algumas frases (nem lembro de quem e de onde, portanto me perdoem as generosas almas) que quero compartilhar. Façam bom proveito!
- Vou me tornar seu inimigo, porque te conto a verdade? – São Paulo aos Gálatas, 4; 16
- Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais? - São João, 3;12
- Examinai tudo: abraçai o que é bom. - I Tess 5; 21
- Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. - São Mateus, 10; 34-36
- Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te. - Apocalipse, 3; 16
PERCEPÇÃO
Quando eu falo com as pessoas, muitos me perguntam a mesma coisa: “Mas Padre, por quê Monsenhor Fellay está fazendo isso? Por quê ele, e os outros Superiores, seguem esta nova estratégia com Roma?”.
Claro que, para responder com certeza completa e absoluta, eu teria de ser Deus. Mas, como Ele me escolheu para ser Seu ministro aqui na Terra, devo fazer o meu melhor para colocar alguma luz sobre esta questão.
Pelo que eu pude reunir de diversas fontes, os superiores da Fraternidade, e aqueles que os seguem, acreditam que a obtenção da “normalização canônica”, um “reconhecimento oficial” pelas autoridades romanas, teria por objeto alcançar mais almas e poder ajuda-las a alcançar a sua salvação eterna. (Eles parecem esquecer que já existem nove Comunidades que assinaram um acordo a quem estas almas podem se dirigir.) Para Monsenhor Fellay e seus seguidores, tal “regularização” repararia também uma injustiça perpetrada contra a FSSPX. Estes dois motivos parecem ser bons e dignos de louvor. As pessoas boas se sentem atraídas por boas razões.
Antes de lidar com o primeiro motivo, que é o tema deste editorial, permitam-me rapidamente despachar a questão da reparação da “injustiça” perpetrada contra nós: Desde quando o fato de ser rejeitado por pessoas más tornou-se uma injustiça para as pessoas boas? Ser rejeitado por hereges e pervertidos não soa nada mal para mim. Aliás, eu diria que me fizeram um favor. Os modernistas e pervertidos de Roma não me tiraram o ser Católico, apenas me deram a alegria de receber uma das bem-aventuranças reveladas por Nosso Senhor: sofrer perseguição por causa da justiça. Por quê eu quereria ser despojado desta bem-aventurança?
Prossigamos com nossa argumentação. Se fôssemos analisar seriamente ambos os motivos, entenderíamos que eles têm um fundamento ralo e não podem resistir a um escrutínio. Na verdade, esses motivos têm origem no desejo de que a FSSPX pudesse um dia ser percebida pelas pessoas como pertencente à “igreja” oficial. Em outras palavras, toda a crise que temos vivido nos últimos 15 anos, desde a fundação do Grupo de Reflexão entre Católicos (GREC), é baseada em uma questão de PERCEPÇÃO, ou seja, a maneira como as outras pessoas nos veem.
Este Grupo de Reflexão entre Católicos, fundado em 1997, entre outros, pelo Padre Alain Lorans (administrador do DICI) e pelo pai do novus ordo, Michel Lelong, tem como objetivo oficial alcançar a reconciliação entre a FSSPX e a Roma conciliar. O Padre Lorans fundou o grupo com a bênção de Monsenhor Fellay, mantendo-o informado acerca de seu trabalho. Eu tenho o livro escrito pelo Padre Lelong, onde detalha a história do grupo. Entre outras coisas, diz que o GREC sugeriu à Fraternidade que pedisse às autoridades romanas que lhe concedessem dois sinais de boa vontade que ajudariam a alcançar a futura reconciliação: (1) a “liberalização” da missa antiga, (2) o levantamento das “excomunhões”. O GREC também sugeriu que a FSSPX deixasse de (1) criticar tão severamente as autoridades romanas, e de (2) rechaçar o Vaticano II como um todo. Nós sabemos o que aconteceu em seguida: a Fraternidade pediu dois sinais de “boa vontade” por parte de Roma e também mudou seu estilo de argumentação. (Sobre esta mudança, por favor veja o meu sermão sobre a logomarca da Fraternidade.) É interessante notar que, enquanto toda a questão da “reconciliação” está baseada na percepção, os meios propostos para alcançá-la também estão fundados na percepção.
Realmente, todos sabemos que a Missa Antiga nunca precisou ser “liberada”, uma vez que a Bula Quo Primum[*] deu a permissão perpétua para celebrá-la , apesar do que digam os bispos do novus ordo; que as “excomunhões” nunca foram válidas e que o novo estilo de argumentação da Fraternidade é o resultado do desejo de não ser percebidos como “amargurados”, “severos”, “desobedientes” etc. Mas, mesmo eles sabendo de tudo isso, Monsenhor Fellay e seus seguidores, em algum momento, começaram a ter medo[1] da percepção negativa que os “católicos” da igreja oficial pudessem ter desses três elementos. Eles começaram a pensar que tal percepção negativa era um obstáculo para a salvação dessas pobres almas. Portanto, para remover este obstáculo, para obter um bom fim, decidiram seguir as sugestões do GREC[2], o que significa que eles escolheram meios maus para obter um bom fim. Todo mundo que tem o menor conhecimento do Catecismo sabe que isso nunca será moralmente lícito.
Além disso, ao pedir a Roma que concedesse esses dois “sinais de boa vontade”, os líderes da Fraternidade de maneira intencional agiram externamente de uma maneira que contradizia o que internamente acreditavam ser verdade. Eles, então, aumentaram a confusão[3] das pobres almas que queriam “salvar”, porque agiram publicamente COMO SE a Missa Antiga tivesse sido proibida, COMO SE as excomunhões tivesse sido válidas e COMO SE a Roma conciliar e o Pontífice, além do próprio concílio, não fossem assim tão maus. Em outras palavras, eles têm sido, para todos os efeitos práticos, mentirosos e hipócritas.
Mais tarde, Monsenhor Fellay e seus dois assistentes, que formam o que é chamado de Conselho Geral, apresentaram a Roma uma Declaração Doutrinal[4], aos 15 de abril de 2012, que é um monumento ao mesmo tipo de hipocrisia. É um documento que tenta, através da sutileza na escolha de palavras e expressões, ser aceitável tanto para os modernistas como para os tradicionalistas. É por isso que o mesmo Monsenhor Fellay disse repetidamente que a nossa aceitação deste texto dependia de nosso estado de espírito ao lê-lo (óculos escuros ou cor-de-rosa). Até onde sabemos, o Conselho Geral não enviou a Roma nenhum outro documento oficial que revogasse a Declaração Doutrinária, e, portanto, esta ainda representa a posição oficial da Fraternidade sobre estas questões, apesar das declarações contrária feitas nos sermões ou conferências. Tais declarações realmente não têm nenhum valor oficial ou jurídico; são apenas mais uma prova de que os líderes da Fraternidade estão sendo hipócritas, não só com os “católicos” da igreja oficial, mas também com seus próprios fiéis, que são os que os pagam.
Outro exemplo notável de hipocrisia é a Declaração do Capítulo Geral de 2012[5] da Fraternidade e as seis “condições” para um acordo prático. Os superiores fingem ter recuperado a unidade na Fraternidade, enquanto, na prática, a chamada “unidade” tem sido alcançada pela expulsão de todas as vozes dissidentes, incluindo a de um dos quatro Bispos consagrados por Monsenhor Lefebvre[6]. É uma unidade baseada no medo e em mentiras. Aqueles que sabem que a Fraternidade erra temem ser punidos, e aqueles que aprovam o que está fazendo se deixaram enganar pelos sofismas explicados acima.
Além disso, afirmar que as seis “condições”, débeis como são, podem nos proteger, é negar-se a ver a realidade em Roma e esquecer o que aconteceu com as nove Comunidades Tradicionais que tentaram isso antes[7]. Isso nada mais é do que cegueira intelectual voluntária.
O que esperamos que todos percebam é que Monsenhor Fellay e seus seguidores estão cometendo o mesmo erro que os clérigos cometeram no Vaticano II: eles baseiam sua estratégia em uma questão de PERCEPÇÃO. Realmente o Vaticano II foi uma tentativa de melhorar a percepção dos não-católicos respeito à Igreja. Mas a fracassada experiência da igreja conciliar deveria ter impedido que os líderes da Fraternidade caíssem na mesma armadilha, mas desde quando é as crianças aprendem a partir da experiência das gerações anteriores?[8]
O que podemos fazer para deter esta loucura? Acho que devemos sair desse sistema de hipocrisia e desse ciclo de medo. Devemos defender a verdade, independentemente da percepção que os outros tenham de nós e independentemente dos castigos. O que converteu os pagãos nos primeiros séculos da Igreja não foram Cristãos que tentaram ser bem “percebidos”. Foi a constância daqueles que estiveram dispostos a dar suas vidas por fidelidade às suas convicções. Por isso, queridos amigos, RESISTAMOS ABERTA E FORTEMENTE![9]
Padre Patrick Girouard
Original: http://www.sacrificium.org/article/perception-25-june-2013.
Versão em espanhol: http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2013/06/percepcion-nuevo-articulo-del-padre.html.
Tradução, comentário e notas: Giulia d’Amore di Ugento.
Notas de tradução:
* Bula Quo Primum.
1. Falamos disso no comentário às Declarações do dia 27 de junho, em Ecône.
2. Acerca do GREC.
3. Idem.
4. Sobre a Declaração Doutrinal de 15 de abril de 2012.
5. Sobre a Declaração do Capítulo Geral de 2012.
6. Sagrações cujo 25º aniversário hipocritamente os três bispos comemoram no dia 27 de junho de 2013, com um discurso que desdiz tudo o que foi dito até agora e, mais uma vez, manipula as palavras de Monsenhor Lefebvre.
7. Arrogantemente, eles não esqueceram. O que dizem é que conosco isso não irá acontecer. Se isso não é arrogância, o que é?
8. Infantilidade, sim, mas também, como dito, arrogância. E orgulho por não querer admitir o erro e ter que voltar atrás e reparar todas as injustiças que foram praticadas com sacerdotes e fiéis, e principalmente Monsenhor Williamson, taxada de rebelde, desobediente, exagerado, apocalíptico, louco.
9. É o desejo de todos os que entenderam – desde o começo ou com o passar do tempo – mas, sinceramente, eu duvido que haja humildade suficiente para tanto. A renúncia de si mesmo é um desafio insuperável para algumas pobres almas. Parecem estar dispostas a perder o Céu para não se verem obrigadas a admitir o que sempre souberam: a aventura de dom Fellay é uma loucura! Seguindo o conselho do GREC abriram mão da ajuda sobrenatural e do aconselhamento do Fundador, o qual, santa alma, pode não estar (fisicamente) mais entre nós - como diz o prior de São Paulo (sic) - mas nem por isso deixou de existir, e nem por isso a Fraternidade que ele fundou pode virar a casa-da-mãe-joana...
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
25º Aniversário das Sagrações de Ecône - Menzingen fala...
OPERAÇÃO MEMÓRIA: uma declaração acerca do 25º aniversário das sagrações episcopais a que Mons. Lefebvre se viu obrigado para salvaguardar a verdadeira Fé e lhe valeu uma excomunhão que era para ele, não um estigma, mas a garantia de que os seminários não seriam procurados por candidatos não católicos. A excomunhão passou a ser, então, uma honra e uma glória - um DETENTE - para cada sacerdote, religioso e fiel. Bom, pelo menos enquanto viveu Monsenhor. Com o tempo, se transformou magicamente de garantia em estigma, e daí surgiu o medo. O medo de ser condenado à danação eterna por... apóstatas!!!
"Não tenhais medo", nos exortou Nosso Senhor. Mas quem foi incumbido de
nos dirigir... teve medo! Não sei o que veio antes do que, mas temos o
medo, a cegueira sobrenatural, a confusão de ideias: 2+2 agora pode ser
qualquer coisa. E temos o agir nas trevas, a invasão de contas de
e-mails, a perseguição a sacerdotes e fiéis "descontentes", as
expulsões e as "excomunhões". A (Neo)FSSPX nunca se pareceu tanto com
Roma. A Roma apóstata denunciada por Monsenhor Lefebvre. E agora me vêm
com essa declaração, assinada pelos três bispos que fundaram a
Neo-FSSPX. Sim, porque quem se cala consente. E o que é mais claro e
cristalino do que uma assinatura em um documento desses? Os três bispos
estão de acordo. Só um dos quatro bispos escolhidos pelo Fundador não
teve medo. Pode até se dizer - como se ouve por aí - que Dom Williamson
seja britânico demais e que deveria tomar atitudes mais drásticas. Mas
ele não teve medo de ser excomungado porque sabe perfeitamente com que
se está a falar em Roma. Não é por acaso que o "Papa de plantão" era
justamente o cardeal a quem Monsenhor se referia com epítetos nada
gentis. Mas verdadeiros. Enfim, vamos ao texto.
O primeiro parágrafo já mostra a desfaçatez de quem assina. Hipócritas. No segundo, já vemos, mais uma vez, a manipulação das palavras de Monsenhor Lefebvre em prol da suja traição por 30 moedas. No terceiro parágrafo, mais uma vez o fundador-mor da Neo-FSSPX se desdiz. Sim, porque se ESTA é a verdade... o que é há no Preâmbulo é o que? E em todas as suas declarações onde dizia que 95% do Concílio era aceitável e que 5% era discutível... ou algo assim? Agora ele diz - e os demais bispos assinam embaixo - que "a causa dos graves erros que estão demolindo a Igreja não reside em uma má interpretação dos textos conciliares – uma “hermenêutica da ruptura” que se oporia a uma “hermenêutica da reforma na continuidade” -, mas nos próprios textos, por causa da inaudita linha escolhida pelo concílio Vaticano II"! Estamos de brincadeira? Pensa que somos idiotas? E que história é essa de “hermenêutica da reforma na continuidade”? A única hermenêutica que deve haver é a da Tradição! Bom, os parágrafos seguintes são mais do mesmo, como ele habilmente faz para iludir os tolos. Dai que no 10º parágrafo, me vem com essa: "Cinquenta anos depois do Concílio as causas permanecem e continuam produzindo os mesmos efeitos, de modo que hoje aquelas sagrações episcopais conservam toda a sua justificação." Então, a pergunta que não quer calar: e por quê o superior geral quis porque quis unir-se a essa Igreja? Pelo menos é o que deixou bem claro no Preâmbulo e em outras oportunidade como na da famosa frase de que iria correndo se o papa chamasse... Sim, ele pensa realmente que somos idiotas!!!
Em certos momentos, me ocorre o pensamento de que o bispo Fellay não saiba pedir desculpas, afinal todos nós temos nossas limitações, embora a arrogância não seja algo esperável em um religioso! Quem sabe, penso eu com meus botões, ele tenha vergonha e ache que basta voltar atrás com os discursos apenas, na esperança de ser compreendido e perdoado sem que seja necessário dizer nada... Mas daí vem o parágrafo décimo primeiro, onde ele mostra um pouco de seu "jogo":
Nada mudou, meus caros! São conversas para boi dormir e inglês ver!!! Hipócrita, o bispo Fellay que manipula a verdade feito Pilatos, um liberal igual a ele. Hipócritas os cúmplices dessa declaração.
Outra pergunta que me faço é do por que da mudança da data... Dia 30 de junho de 2013 é um domingo. Dia propício para agradecer a Deus pelo sacrifício de Monsenhor Lefebvre. Então, por quê antecipar a comemoração para hoje, 27 de junho? Alguém sabe dizer?
E mais não digo!
O primeiro parágrafo já mostra a desfaçatez de quem assina. Hipócritas. No segundo, já vemos, mais uma vez, a manipulação das palavras de Monsenhor Lefebvre em prol da suja traição por 30 moedas. No terceiro parágrafo, mais uma vez o fundador-mor da Neo-FSSPX se desdiz. Sim, porque se ESTA é a verdade... o que é há no Preâmbulo é o que? E em todas as suas declarações onde dizia que 95% do Concílio era aceitável e que 5% era discutível... ou algo assim? Agora ele diz - e os demais bispos assinam embaixo - que "a causa dos graves erros que estão demolindo a Igreja não reside em uma má interpretação dos textos conciliares – uma “hermenêutica da ruptura” que se oporia a uma “hermenêutica da reforma na continuidade” -, mas nos próprios textos, por causa da inaudita linha escolhida pelo concílio Vaticano II"! Estamos de brincadeira? Pensa que somos idiotas? E que história é essa de “hermenêutica da reforma na continuidade”? A única hermenêutica que deve haver é a da Tradição! Bom, os parágrafos seguintes são mais do mesmo, como ele habilmente faz para iludir os tolos. Dai que no 10º parágrafo, me vem com essa: "Cinquenta anos depois do Concílio as causas permanecem e continuam produzindo os mesmos efeitos, de modo que hoje aquelas sagrações episcopais conservam toda a sua justificação." Então, a pergunta que não quer calar: e por quê o superior geral quis porque quis unir-se a essa Igreja? Pelo menos é o que deixou bem claro no Preâmbulo e em outras oportunidade como na da famosa frase de que iria correndo se o papa chamasse... Sim, ele pensa realmente que somos idiotas!!!
Em certos momentos, me ocorre o pensamento de que o bispo Fellay não saiba pedir desculpas, afinal todos nós temos nossas limitações, embora a arrogância não seja algo esperável em um religioso! Quem sabe, penso eu com meus botões, ele tenha vergonha e ache que basta voltar atrás com os discursos apenas, na esperança de ser compreendido e perdoado sem que seja necessário dizer nada... Mas daí vem o parágrafo décimo primeiro, onde ele mostra um pouco de seu "jogo":
" Entendemos que fazemos o mesmo, seja que Roma regresse logo à Tradição e à fé de sempre – o que restabelecerá a ordem na Igreja -, seja que ela nos reconheça explicitamente o direito de professar integralmente a fé e de rejeitar os erros que lhe são contrários, com o direito e o dever de nos opormos publicamente aos erros e aos fautores desses erros, seja quem for – o que permitirá um começo do restabelecimento da ordem."Como assim? A mesma autoridade que nos excomungou e desexcomungou agora vai nos reconhecer explicitamente o direito inalienável de professar integralmente a fé etc. e tal??? Mas com que autoridade!!! Se Monsenhor Lefebvre não reconheceu a João Paulo II autoridade para excomungá-lo... que autoridade tem o Bispo de Roma que se recusa a ser Papa de nos reconhecer o que quer que seja? Estamos loucos???
Nada mudou, meus caros! São conversas para boi dormir e inglês ver!!! Hipócrita, o bispo Fellay que manipula a verdade feito Pilatos, um liberal igual a ele. Hipócritas os cúmplices dessa declaração.
Outra pergunta que me faço é do por que da mudança da data... Dia 30 de junho de 2013 é um domingo. Dia propício para agradecer a Deus pelo sacrifício de Monsenhor Lefebvre. Então, por quê antecipar a comemoração para hoje, 27 de junho? Alguém sabe dizer?
E mais não digo!
Declaração por ocasião do 25º aniversário das sagrações episcopais (30 de junho de 1988 – 27 de junho de 2013)
Por
ocasião do 25º aniversário das sagrações, os bispos da Fraternidade
Sacerdotal São Pio X expressam solenemente sua gratidão a Dom Marcel
Lefebvre e a Dom Antônio de Castro Mayer pelo ato heroico que não
tiveram medo de realizar em 30 de junho de 1988. Mais particularmente,
querem manifestar sua gratidão filial ao seu venerado fundador que,
depois de tantos anos de serviço à Igreja e ao Romano Pontífice, para
salvaguardar a fé e o sacerdócio católico, não hesitou em padecer a
injusta acusação de desobediência.
Na
carta que nos dirigiu antes das sagrações, escreveu: “Eu vos conjuro a
permanecer unidos à Sé de Pedro, à Igreja romana, Mãe e Mestra de todas
as Igrejas, na fé católica íntegra, expressada nos Símbolos da fé, no
catecismo do Concílio de Trento, conforme ao que vos foi ensinado no
vosso seminário. Permanecei fiéis na transmissão desta fé para que venha
o Reino de Nosso Senhor”. Esta frase expressa bem a razão profunda do
ato que iria realizar: “para que venha o Reino de Nosso Senhor”,
adveniat regnum tuum!
Seguindo
a Dom Lefebvre, afirmamos que a causa dos graves erros que estão
demolindo a Igreja não reside em uma má interpretação dos textos
conciliares – uma “hermenêutica da ruptura” que se oporia a uma
“hermenêutica da reforma na continuidade” -, mas nos próprios textos,
por causa da inaudita linha escolhida pelo concílio Vaticano II. Esta
escolha se manifesta nos documentos e no seu espírito: diante do
“humanismo laico e profano”, diante da “religião (pois se trata de uma
religião) do homem que se faz Deus”, a Igreja, única detentora da
Revelação “do Deus que se fez homem”, quis dar a conhecer o seu “novo
humanismo”, dizendo ao mundo moderno: “nós também, mais do que ninguém,
temos o culto do homem” (Paulo VI, Discurso de encerramento, 7 de
dezembro de 1965). No entanto, essa coexistência do culto de Deus e do
culto do homem se opõe radicalmente à fé católica que ensina a dar o
culto supremo e o primado exclusivamente ao único Deus verdadeiro e ao
seu único Filho, Jesus Cristo, em quem “habita corporalmente a plenitude
da divindade” (Col. 2, 9).
Somos
obrigados a constatar que este Concílio atípico, que quis ser apenas
pastoral e não dogmático, inaugurou um novo tipo de magistério,
desconhecido até então na Igreja, sem raízes na Tradição; um magistério
decidido a conciliar a doutrina católica com as ideias liberais; um
magistério imbuído dos princípios modernistas do subjetivismo, do
imanentismo e em perpétua evolução segundo o falso conceito de tradição
viva, viciando a natureza, o conteúdo, a função e o exercício do
magistério eclesiástico.
Desde
então, o reino de Cristo deixou de ser a preocupação das autoridades
eclesiásticas, apesar destas palavras de Cristo: “todo poder me foi dado
na terra e no céu” (Mat. 28, 18) continuarem sendo uma verdade e uma
realidade absolutas. Negá-las nos fatos significa não reconhecer na
prática a divindade de Nosso Senhor. Assim, por causa do Concílio, a
realeza de Cristo sobre as sociedades humanas simplesmente é ignorada,
ou combatida, e a Igreja é arrastada por esse espírito liberal que se
manifesta especialmente na liberdade religiosa, no ecumenismo, na
colegialidade e na missa nova.
A
liberdade religiosa exposta por Dignitatis humanae e a sua aplicação
prática por cinquenta anos conduzem logicamente a pedir ao Deus feito
homem que renuncie a reinar sobre o homem que se faz Deus, o que
equivale a dissolver a Cristo. Ao invés de uma conduta inspirada por uma
fé sólida no poder real de Nosso Senhor Jesus Cristo, vemos a Igreja
vergonhosamente guiada pela prudência humana e duvidando a tal ponto de
si mesma que não pede aos Estados nada além daquilo que as lojas
maçônicas querem lhe conceder: o direito comum, no mesmo nível e entre
as outras religiões, que ela não ousa mais chamar de falsas.
Em
nome de um ecumenismo onipresente (Unitatis redintegratio) e de um vão
diálogo interreligioso (Nostra Aetate), a verdade sobre a única Igreja é
silenciada; assim, uma grande parte dos pastores e dos fiéis, não vendo
mais em Nosso Senhor e na Igreja católica a única via de salvação,
renunciaram a converter os adeptos das falsas religiões, deixando-os na
ignorância da única Verdade. Este ecumenismo literalmente matou o
espírito missionário pela busca de uma falsa unidade, reduzindo muito
frequentemente a missão da Igreja à transmissão de uma mensagem de paz
puramente terrestre e a um papel humanitário de alívio da miséria no
mundo, colocando-se assim atrelada às organizações internacionais.
O
debilitamento da fé na divindade de Nosso Senhor favorece uma
dissolução da unidade da autoridade na Igreja, introduzindo um espírito
colegial, igualitário e democrático (cf. Lumen Gentium). Cristo não é
mais a cabeça da qual tudo provém, em particular o exercício da
autoridade. O Romano Pontífice, que não exerce mais efetivamente a
plenitude da sua autoridade, assim como os bispos que – contrariamente
ao ensinamento do Vaticano I – creem poder compartilhar colegialmente de
modo habitual a plenitude do poder supremo, se colocam daí em diante,
com os padres, à escuta e atrás do “povo de Deus”, novo soberano. É a
destruição da autoridade e, em consequência, a ruína das instituições
cristãs: famílias, seminários, institutos religiosos.
A
missa nova, promulgada em 1969, debilita a afirmação do reino de Cristo
pela Cruz (“regnavit a ligno Deus”). De fato, o seu próprio rito atenua
e obscurece a natureza sacrificial e propiciatória do sacrifício
eucarístico. Subjacente a esse novo rito, encontra-se a nova e falsa
teologia do mistério pascal. Ambos destroem a espiritualidade católica
fundada sobre o sacrifício de Nosso Senhor no Calvário. Esta missa está
penetrada de um espírito ecumênico e protestante, democrático e
humanista, que remove o sacrifício da Cruz. Ela ilustra também a nova
concepção do “sacerdócio comum dos batizados” que esconde o sacerdócio
sacramental do padre.
Cinquenta
anos depois do Concílio as causas permanecem e continuam produzindo os
mesmos efeitos, de modo que hoje aquelas sagrações episcopais conservam
toda a sua justificação. É o amor pela Igreja que guiou Dom Lefebvre e
que guia os seus filhos. É o mesmo desejo de “transmitir o sacerdócio
católico em toda a sua pureza doutrinal e sua caridade missionária” (Dom
Lefebvre, A vida espiritual) que anima a Fraternidade São Pio X no
serviço à Igreja, quando pede com instância às autoridades romanas de
reassumir o tesouro da Tradição doutrinal, moral e litúrgica.
Este
amor pela Igreja explica a regra que Dom Lefebvre sempre observou:
seguir a Providência em todo momento, sem jamais pretender antecipá-la.
Entendemos que fazemos o mesmo, seja que Roma regresse logo à Tradição e
à fé de sempre – o que restabelecerá a ordem na Igreja -, seja que ela
nos reconheça explicitamente o direito de professar integralmente a fé e
de rejeitar os erros que lhe são contrários, com o direito e o dever de
nos opormos publicamente aos erros e aos fautores desses erros, seja
quem for – o que permitirá um começo do restabelecimento da ordem. Na
espera disso, e diante desta crise que continua seus estragos na Igreja,
perseveramos na defesa da Tradição católica e nossa esperança permanece
íntegra, pois sabemos com fé certa que “as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mat. 16, 18).
Entendemos
assim seguir a exortação do nosso querido e venerado pai no episcopado:
“Queridos amigos, sede o meu consolo em Cristo, permanecei fortes na
fé, fiéis ao verdadeiro sacrifício da missa, ao verdadeiro e santo
sacerdócio de Nosso Senhor, para o triunfo e a glória de Jesus no céu e
na terra” (Carta aos bispos). Que a Santíssima Trindade, por intercessão
do Imaculado Coração de Maria, nos conceda a graça da fidelidade ao
episcopado que recebemos e que queremos exercer para honra de Deus, o
triunfo da Igreja e a salvação das almas.
Ecône, 27 de junho de 2013, na festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Dom Bernard Fellay
Dom Bernard Tissier de Mallerais
Dom Alfonso de Galarreta
O Concílio Vaticano II em perguntas e respostas!
The Ecumenical Council by Salvador Dali |
Quando aconteceu o Concílio Vaticano II?
O Vaticano II foi aberto pelo Papa João XXIII em 11 de outubro de 1962. João XXIII morreu no ano seguinte; mas seu sucessor, Paulo VI, continuou o Concílio e encerrou-o em 8 de dezembro de 1965.
O Concílio durou mais de três anos ininterruptos?
O Concílio Vaticano II compreendeu quatro sessões de menos de três meses, em cujo intervalo os bispos retornavam às suas dioceses. A primeira sessão (11 de outubro a 8 de dezembro de 1962) – a única que se deu no pontificado de João XXIII – não promulgou nenhum documento: dedicaram-se, sobretudo, a descartar o trabalho da Comissão Preparatória.
Qual é o lugar do Vaticano II entre os demais concílios?
O Vaticano II foi o 21° Concílio Ecumênico. Foi, quanto ao número de participantes, o mais importante de toda a História: dois mil bispos ali se reuniram.
Em que o Concílio Vaticano II difere dos Concílios anteriores?
O Concílio Vaticano II declarou não querer ser mais que um “Concílio Pastoral”, que não define as questões de Fé, mas dá diretivas pastorais para a vida da Igreja. Renunciou à definição de dogmas e assim, à infalibilidade que pertence a um Concílio. Seus documentos não são, portanto, infalíveis.
Quais são os objetos ordinários de um Concílio?
quarta-feira, 26 de junho de 2013
OPINIÃO: A deturpação esquerdista da ideia de Estado laico
Uma opinião. Obviamente não concordo com muita coisa, sobretudo especificamente sobre religião. A intenção é a reflexão.
Fonte: Meu professor de História mentiu para mim.
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Meu Professor de História mentiu para mim: o Estado laico
A esquerda quer fazer crer que Estado Laico seja um Estado esvaziado de qualquer referência à religião. Isso, OBVIAMENTE, é impossível. A expressão ESTADO LAICO significa apenas e tão somente que a Letra da Lei não pode se basear na interpretação da Letra Sagrada; ou seja: o estado não pode acionar o monopólio da violência (aparato policial) para obrigar a população a se submeter a ditames religiosos; ou ainda: a religião não pode exercer a força coercitiva da lei secular. Por exemplo, na Bíblia, em Levíticos, está expressa uma proibição em aparar a barba. Na hipótese fictícia de que um grupo de cristãos fundamentalistas alcançasse o poder político com o objetivo de fazer essa proibição ganhar força de lei estatal, eles JAMAIS poderiam aprovar uma lei desse tipo baseando-a na Escritura. Eles seriam impedidos EXATAMENTE pela LAICIDADE DO ESTADO. Isso posto, sigamos adiante: o movimento que se diz defensor do Estado Laico para advogar a RUPTURA com QUALQUER TRAÇO DE RELIGIOSIDADE é OBVIAMENTE um engodo, uma armadilha para incautos.
A esquerda FINGE não saber que o FATO de haver uma imagem de JESUS CRISTO no ponto mais alto da cidade brasileira mais famosa do mundo, e que essa imagem seja, ela própria, um cartão postal reconhecido NO MUNDO INTEIRO, NÃO É CASUAL, NEM FORTUITO. O Brasil foi descoberto PELA IGREJA CATÓLICA (pesquisem o significado daquela cruz vermelha que aparece nas velas das naus portuguesas em TODAS as gravuras de livros didáticos, inclusive os do MEC), cortar os vínculos com o cristianismo é PASSAR A BORRACHA NA HISTÓRIA. Portanto, qualquer projeto que queira livrar o Estado brasileiro da influência do cristianismo é um projeto de ENGENHARIA SOCIAL dos mais nefastos e atrozes que a mente humana pode conceber. Prestem atenção na encruzilhada à qual leva a noção DETURPADA de laicidade do Estado defendida pela esquerda. Estudem com o indispensável distanciamento a alegação: "precisaria haver símbolos de TODAS as religiões ou de NENHUMA delas".
01) Seguindo a lógica que clama pela exibição de símbolos de TODAS as religiões, desembocaremos NECESSARIAMENTE no projeto de esvaziar o SENTIDO de cada símbolo religioso pela saturação de símbolos divergentes de modo que no meio da confusão nenhum deles receba qualquer atenção. Na prática, isso consistiria em sandices como a obrigação de coroar outros acidentes geográficos cariocas com imagens de Ganesha, Maomé, Oxossi etc (e por que não acrescentar Satanás a essa lista, salvo por "intolerância religiosa"?). Como não existe um número definido de religiões, os cofres públicos estariam exauridos muito antes de se completar o reparo da "injustiça". Trata-se de um projeto inexequível que se apresenta somente para cumprir a função de criar um truque de pirotecnia, para que seja possível alegar que a proposta não é ferir a crença predominante (o cristianismo).
02) Seguindo a lógica que clama pela retirada dos crucifixos e do dizer "Deus seja louvado" das cédulas de real, desembocaremos NECESSARIAMENTE na necessidade de REMOÇÃO do Cristo Redentor. E por que mesmo gastar dinheiro público decorando as cidades para o Natal? Adiante, precisaríamos mesmo mudar o nome de METADE das cidades brasileiras, entre elas: São Paulo (o apostolo), Salvador (uma das formas como os cristãos se referem a Jesus), Rio de Janeiro (espero que não haja quem desconheça que o nome da cidade é "Cidade de SÃO SEBASTIÃO do Rio de Janeiro"), São João Del Rey e por aí vai. Segundo o IBGE, entre os 5.565 municípios brasileiros, há nada menos do que 2.500 localidades com nomes de santos. Ao contrário da primeira, essa segunda proposta é exequível, embora envolva uma quantidade de esforço DESCOMUNAL e obviamente não produza NENHUM tipo de ganho.
Se nos permitirmos ser arrastados para o jogo proposto pela esquerda, para a definição esquerdista de "laicidade estatal", estaremos diante da OBRIGAÇÃO de escolher entre uma proposta INEXEQUÍVEL e outra INÓCUA e extremamente DISPENDIOSA de todas as formas que um projeto pode ser DISPENDIOSO. Pode parecer burrice, MAS NÃO É. Ou será que ainda precisa explicar qual é o REAL objetivo por trás dos bastidores? APENAS e TÃO SOMENTE o velho golpe do "dividir para conquistar". As pessoas cuja quantidade de neurônios não é suficiente para compreender a estratégia destrinchada acima (a quase totalidade da população) começarão a tomar partido e se digladiar para defender a proposta 01 contra a 02 e a 02 contra a 01. No processo, o cristianismo (que é a crença da MAIORIA da população brasileira) será acusado de ser o causador da contenda. Que coincidência! Logo o cristianismo que foi tido pelo próprio Marx como uma das mais potentes forças que impedem a Revolução!
Mais:
A imagem da deusa pagã Têmis, igualmente onipresente em todos os tribunais brasileiros, não fere a "Noção Esquerdista de Estado Laico"? E o bastão de Asclépio por sua vez onipresente em hospitais, inclusive os públicos, pagos com recursos dos contribuintes cristãos? Não fere a "Noção Esquerdista de Estado Laico"? Se ferem, serão retirados? Se não ferem, qual o motivo por trás dessa essa implicância seletiva????
Mais ainda:
A alegação de que o que aqui foi exposto privilegia o cristianismo é FALSA. A laicidade do Estado NÃO privilegia APENAS o cristianismo, mas qualquer CRENÇA ou RELIGIÃO, CONTANTO QUE esta tenha sido DE FATO INCORPORADA à CULTURA. No centro da cidade de Salvador (capital da Bahia) há um lago artificial chamado "Dique do Tororó" o qual foi dotado de gigantescas imagens metálicas que representam os orixás, entidades adoradas no candomblé, instaladas e são mantidas com dinheiro dos contribuintes, nem todos adoradores dessas entidades. Eu mesmo sou cristão, mas jamais permitiria que tais imagens fossem retiradas. Não cultuo e sequer acredito nas entidades que essas esculturas representam, mas eu respeito o direito da parcela da população que o faz. Além disso, são bonitas, a presença delas adorna o lugar. O nome disso é ARTE, CULTURA, TRADIÇÃO. A cidade de Salvador foi construída por pessoas que acreditavam no universo simbólico expresso por aquelas esculturas e é JUSTO e NATURAL que tal fato HISTÓRICO seja RECONHECIDO. Há algum tempo, uma pequena minoria de fundamentalistas cristãos pleiteou a retirada dessas imagens. Mas GRAÇAS À LAICIDADE DO ESTADO, ou seja, graças a não HAVER ESPAÇO PARA O FUNDAMENTALISMO, para a INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, elas continuam lá. Não há nenhuma lei que proíba a construção de uma imagem de Ganesha com 10 metros de altura. Se não há imagens de Ganesha nessas proporções no Brasil é apenas e tão somente porque na TRADIÇÃO brasileira o culto a Ganesha não tem importância cultural que a justifique.
Mesmo que o que aqui exposto privilegiasse o cristianismo (não o faz) não haveria nenhum problema, visto que (apesar de existir uma insignificante minoria de cristãos que são realmente fundamentalistas) de uma forma geral a maioria das religiões cristãs prega e pratica a tolerância. Já o islamismo, que é a religião que a engenharia social esquerdista quer introduzir no Brasil, é NOTADAMENTE marcado pela intolerância. Todos os países cuja maioria é cristã oferecem condições, inclusive jurídicas, de liberdade religiosa e todos eles possuem minorias que seguem outras religiões (ou não seguem religião alguma) e são RESPEITADAS. Já nos países onde vigora a xária, a perseguição religiosa (não só em relação a CRISTÃOS, mas também em relação a QUALQUER DISSIDÊNCIA, incluído aí o ateísmo) é atroz. A título de exemplo, tomemos a Índia, onde as guerras religiosas entre muçulmanos e hinduístas, em um processo de barbárie endógena, ceifam anualmente milhares de vidas e corroem o tecido social daquele país. Portanto, defender a tradição cristã brasileira é o MESMO QUE defender a liberdade religiosa e o estado laico (conforme está escrito na postagem). Visto que as massas possuem inclinação NATURAL para a religião, enfraquecer o cristianismo é abrir as portas às religiões exógenas à tradição brasileira. Uma delas é o islamismo, o que seria o mesmo que permitir a possibilidade de se implantar no Brasil práticas nem um pouco civilizadas.
Ainda mais:
Eu sou cristão e, da mesma forma que não me ofendo com as imagens dos orixás, alguém que tenha se tornado ateu de verdade jamais se importaria com a presença de símbolos religiosos, porque, para ele, eles são neutros. As práticas religiosas e suas significações simplesmente não mais lhes dizem respeito, ele volta a atenção para qualquer outro elemento da ordem da realidade. Já um neo-ateu não é ateu. Um neo-ateu é um ANTI-TEÍSTA MILITANTE, que vem a ser um tipo de CHATO (como TODO e QUALQUER militante). O neo-ateu é aquele menino que ficou revoltadinho porque não ganhou presente no Natal e quer que todos os amiguinhos que ganharam o presente encarem o mesmo como uma afronta, ou qualquer outro pensamento igualmente nefasto que ele consiga disseminar para fazer com que os demais sintam raiva de Papai Noel. Ou seja, o neo-ateísmo não é baseado em uma superação racional dos paradigmas teístas, mas sim APENAS e TÃO SOMENTE no RESSENTIMENTO. Ora, o ressentimento é a BASE do MARXISMO. Alguma surpresa sobre o ALINHAMENTO entre o NEO-ATEÍSMO e o MARXISMO????
Ainda mais ainda:
O debate dos crucifixos em tribunais extrapola a questão dos símbolos religiosos. Ainda que o indivíduo não seja cristão, ou mesmo que seja ateu, não pode se furtar a ver em um crucifixo o ápice da história de um homem que foi ASSASSINADO pelo ESTADO por ter cometido CRIME DE OPINIÃO. Não precisa considerar a dimensão transcendental para ENTENDER a PERTINÊNCIA do crucifixo em TRIBUNAIS, sobretudo nos tempos que correm. Assim, até mesmo do ponto de vista SEMIOLÓGICO, o crucifixo está em vantagem em relação à estrela de David, à lua crescente e a TODOS OS OUTROS SÍMBOLOS RELIGIOSO OU PAGÃOS, quanto mais em relação a um logotipo do ateísmo, que um analfabeto queira chamar de "símbolo" ateísta.
Respostas:
Agora passo a responder direitamente alguns comentários. Sugiro que todos tenham paciência e leiam até o fim, pois as alegações respondidas são as que sempre são feitas quando o caso vem à baila.
A sra. Elaine Toscano Fonseca, que participou do debate utilizando toda sua força vital para defender a "proposta 01 para laicidade estatal esquerdista" (a inexequível) escreveu:"Saindo da página também. Achei que o objetivo era mostrar as mentiras históricas nos livros didáticos, mas a ideia aqui definitivamente não é apenas contra o comunismo. ESSE CONTEÚDO É TÃO DOUTRINÁRIO E PARCIAL QUANTO OS PIORES LIVROS COMUNISTAS. Qualquer pessoa que pense diferente não acha lugar nesta página. Distorcem expressões como até então eu só tinha visto comunistas fazendo. Assim como as feministas (ou se preferirem, feministas radicais) são um desserviço ao feminismo igualitário, essa página é um desserviço ao anti-comunismo por mostrar anti-comunistas da pior espécie. Só descobri que não apenas comunistas podiam ser pombos enxadristas nesta página. Um Estado laico não pode ostentar nenhum símbolo religioso ou deve ostentar todos eles em sinal de respeito equânime. Se é para manter crucifixos vamos adicionas a estrela de davi, o crescente, etc... Deixo até umas sugestões. Ah... e coloquei os símbolo dos ateus na imagem também, só pra jogar por terra a teoria de que ateus não têm símbolo. O fato de eu ser cristã não impede que eu defenda os ateus."Resposta a Elaine Toscano Fonseca:Minha querida, o objetivo é expor o MARXISMO CULTURAL, que vem a ser EXATAMENTE a DISFUNÇÃO PSICOLÓGICA que convenceu tantas pessoas ignorantes de que a própria ignorância em si mesma é aquilo que as torna SUPERIORES em relação aos demais. A acusação de que a página é doutrinária e não dá espaço ao dissenso é não só uma MENTIRA (visto que basta passar os olhos nas postagens para constatar que eu pacientemente respondo até comentários esdrúxulos) é uma MENTIRA DESCARADA em se tratando dessa postagem especificamente. A postagem foi PENSADA para gerar polêmica e os comentários foram MANTIDOS, inclusive os sem cabimento, como o seu comentário no qual consta a acusação de que "Qualquer pessoa que pense diferente não acha lugar nesta página". A adjetivação de "pombo-enxadrista" só seria passível de ter sua pertinência cogitada se você tivesse a mais remota aptidão para a argumentação, ou, quando pouco, para EXAMINAR argumentação (sem a obrigação de concordar com ela), mas a maneira completamente passional, e totalmente desprovida de qualquer respeito pela faculdade humana da razão, como você reagiu ao debate resta evidente quem é o verdadeiro pombo-enxadrista. Por fim, se você não estava apenas derrubando as peças do xadrez com as penas, mas realmente acreditou que você "jogou por terra a teoria de que ateus não têm símbolo", fica exposto que você SEQUER TEM A MAIS REMOTA NOÇÃO do que viria a ser um SÍMBOLO. Indico, como sugestão de pesquisa, que você consulte a obra do semioticista italiano Umberto Eco, para que seus últimos arrulhos antes de bater as asas pelo menos não sejam tão infelizes a ponto de me provocar espasmos respiratórios causados por vergonha alheia.Já o sr. Thiago Forell Möbus escreveu:"O fato de o Brasil ser historicamente ligado ao cristianismo é irrelevante, até porque o Estado brasileiro rompeu com a igreja há mais de um século. Tradicionalmente nosso país foi escravocata também, mas a partir do momento que fora abolida a escravidão, não se viu ninguém mantendo escravos por "tradição". Ou você vai dizer que o Brasil é um estado laico-cristão (sim, já ouvi isso)? Os símbolos estão lá por tradição, mas ela é contrária a lei (no RS já foi proibida a presença de símbolos religiosos nos tribunais)."Resposta ao sr. Thiago Forell Möbus escreveu:Meu querido, sua comparação é de uma ATROCIDADE tão completa e absoluta que a reação CORRETA seria simplesmente apagar seu comentário. Mas, mas para sua sorte, no afã de não fornecer matéria para que a sra. Toscano acuse a página de não oferecer espaço para o dissenso, segue a resposta: Escravidão NÃO é CULTURA. A TRADIÇÃO é um aspecto relativo a APENAS a uma CULTURA. A escravidão foi abolida, mas as MARCAS da TRADIÇÃO dos povos africanos estão por todo lado na CULTURA do Brasil. Você já ouviu falar de CAPOEIRA? Já comeu uma MOQUECA? Leia a passagem acima que fala do Dique do Tororó.O sr. Victor Passos disse:"Meu professor de História continua mentindo pra mim... Num estado laico, não há apoio a qualquer religião. Crucifixo em órgão público é um desrespeito ao laicismo. Da mesma forma que arrumo brigas feias com meus amigos ateus comunistas, não tem como achar bonito esse monte de caca que está dizendo o liberal cristão. Sou ateu, liberal, e isso aqui começou a feder. #partiu"Resposta ao sr. Victor Passos:O sr. é tão liberal que é incapaz de aceitar que outras pessoas tenham uma opinião diferente da sua. "Caca" é, ao não ser capaz de produzir sequer um ÚNICO argumento, tentar IMPOR seu ponto de vista pela REPETIÇÃO do ENUNCIADO de SUA CRENÇA, ou seja dar a um IMPERATIVO CATEGÓRICO KANTIANO o tratamento de argumento. Você se diz ateu, mas sua passionalidade e sua carência de raciocínio denunciam que você é NA VERDADE um neo-ateu. E está procedendo conforme os neo-ateus procedem. Repetindo: "o grande problema dos neo-ateus é que TODAS as religiões e também os cultos pagãos possuem símbolos para ostentar. Como não há símbolos ateístas e não tem graça nenhuma pendurar uma foto de Richard Dawkins em um tribunal, daí os neo-ateus ficam revoltadinhos. Fazer o que????".E para fechar com CHAVE DE OURO, vamos estudar o comentário da sra. Anastácia Size:"Essa página era promissora, apesar de um ou outro radicalismo bem fundamentado. Mas essa aí de defender estado laico e manutenção de crucifixo foi o corolário da incoerência e burrice do dono da página. Tchau."Resposta para a sra. Anastácia Size:Afora a ausência de argumento que é patognomônica do esquerdismo, o comentário possui um disparate tão assustador, que eu não posso deixar passar: NÃO EXISTE "radicalismo bem fundamentado". O que é bem fundamentado não pode ser acusado de radicalismo, pelo menos não por uma psicologia sadia. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de apreço pela faculdade humana da razão será obrigada a TOMAR O QUE É BEM FUNDAMENTADO COMO RÉGUA e considerar como RADICALISMO aquilo que quanto mais se distancie do que é bem fundamentado. Dizer que foi cometido "um ou outro radicalismo bem fundamentado" é o mesmo que considerar que, no caso de uma parte da população afirmar que 2+2=4, outra parte afirmar que é igual a 6, uma terceira parte que é igual a 8, e uma quinta parte que é igual a 10, pela tirocínio das diversas opiniões, é correta aquela que diz é que 2+2=8, e as pessoas que afirmam que é igual a 10 juntamente com as que afirmam que é igual a 4 são RADICAIS, sendo que as que afirmam que é igual a 4 são RADICAIS BEM FUNDAMENTADAS, pois são capazes de se utilizar da aritmética para "bem fundamentar" sua "opinião". Resumindo: a própria terminologia que você usa para JULGAR os raciocínios alheios EXPÕE sua TOTAL INAPTIDÃO para o processo de raciocínio e consequente inaptidão para realizar esse tipo de JULGAMENTO.Destaque:
Percebam que esses esquerdistas clamam por tolerância e respeito pela liberdade de opinião AO MESMO TEMPO em que agem de forma PATOLOGICAMENTE intolerantes e reagem de forma hidrofóbica a opiniões que não se encaixem perfeitamente com a deles. A intolerância é tão extrema que sequer conseguem compreender que é humanamente impossível que dois seres humanos concordem em tudo. Assim, não possuem pudor em verbalizar que ainda que a página faça 99 postagens com as quais eles concordam, se fizer APENAS UMA ÚNICA que fira suas opiniões pré-concebidas (opiniões essas que a própria incapacidade argumentativa demonstra que não são fruto de analise racional dos fatos, mas sim de DOUTRINAÇÃO) eles estão prontos para encerrar a interação, não sem antes elencar todo seu repertório de adjetivos, e negando assim a oportunidade do CONFRONTO DE IDEIAS (vão confrontar o que, se não possuem NENHUMA????). Em comum a sra. Fonseca, o sr. Passos e a sra. Size possuem ainda o fato de os três sentirem a NECESSIDADE de anunciar que estão deixando a página. Não há nenhum tipo de impedimento para quem quer que queira seguir, deixar de seguir ou retornar a seguir a página, dessa forma, o anúncio da ação me parece uma forma de completamente INFANTIL de MISE-EN-SCÉNE.
Conclusão:
Essa página foi criada para revelar o grau de acometimento ao qual o marxismo cultural submete o Brasil atualmente. O que houve foi uma exclusão de todo um campo do espectro político-ideológico. Essa exclusão se deu pela estratégia semântica posta em prática pela esquerda marxista-leninista, que consiste em chancelar a 'esquerda não comunista' como "extrema-direita", estabelecendo uma limitação definida por eles (a esquerda Marxista-Leninista) para aquilo que é possível pensar em termos de direitismo. Assim, a melhor forma de revelar o grau de acometimento do Brasil pelo marxismo cultural, é trazer de volta à luz toda a extensão do terreno à direita da 'esquerda não comunista' (no caso, o regime militar brasileiro) que foi forçadamente excluída do espectro político. Não estamos aqui para oferecer direitismo meia-boca para quem se diz anti-comunista e vive arrotando 'gramscismo'. Os que quiserem aprender serão bem vindos. Os que apenas se auto-atribuem o título de anti-comunista somente para fazer com que suas opiniões esquerdistas pareçam ter saído de alguém "independente" serão usados como lenha no holocausto no qual eu incinero o marxismo cultural. Esses terão seus comentários dissecados, como foi feito acima. Ou, com se diz: "tudo que você disser poderá ser usado contra você no tribunal". Eu até tenho paciência para gente ignorante, mas não tenho NENHUMA para os ignorantes que posam de sabichões. O objetivo aqui é promover a verdadeira extrema-direita, que significa EXTREMO respeito pela liberdade, EXTREMO apreço pelo individualismo, EXTREMA estima pela alta-cultura e, acima de tudo, EXTREMA consideração pelo faculdade humana de raciocínio. Fui claro?
Fonte: Meu professor de História mentiu para mim.
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OPINIÃO SOBRE A HOMOSSEXUALIDADES
Homossexuais: política afirmativa, uma ova!
Se homossexualismo é condição insuperável, que não se escolhe - se é homossexual e pronto -, ser gay não deve ser motivo de orgulho. Por que, no meu caso, eu teria orgulho de ser heterossexual? Eu poderia, então, ter orgulho de ser branca, ter olhos verdes, ser ariana? Ser branca seria uma condição tão natural quanto ser heterossexual (ou homossexual). É dado da natureza.
Eu não preciso explicar por que eu sou mulher e por que sou branca. Posso entender o porquê, analisando órgãos, hormônios, genótipos e fenótipos, mas isto é outra coisa. Orgulho devemos ter de ser íntegros, sábios, estudiosos, corajosos, generosos, solidários. Ou seja, orgulho de virtude morais.
Se, por outro lado, homossexualismo é opção sexual, ela não pode ser fonte de direitos. Eu não tenho garantido em lei qualquer direito especial por ser heterossexual. Nenhum. Nem por ser nem por ter escolhido (sic) ser heterossexual. Por que garantir a homossexuais direitos especiais, por serem eles homossexuais? Política afirmativa, uma ova!
Quanto a transformar rejeição, não-aprovação, crítica ou aversão pela conduta homossexual em 'homofobia', aí já estamos no terreno da ignorância, má-fé e vigarice pura e simples.
Primeiro: 'homofobia' é termo cunhado pela psiquiatria para enquadrar comportamentos patológicos de aversão doentia a homossexuais, geralmente expressos em desejo incontrolável de prática de violência física ou até mesmo assassinato de homossexuais.
Se alguém me acusar de 'homofóbico', eu posso processá-lo por crime de calúnia. Estarei sendo acusada de cometer (ou querer cometer) um crime contra a pessoa do homossexual.
Agora, e se eu não gostar, não achar conveniente, não aprovar, considerar moralmente 'mau' o comportamento público e exagerado da militância gay? E se eu for contra o casamento de homossexuais, da adoção de crianças por casais gays? A Constituição me garante liberdade de expressão e de culto. Eu tenho o direito de expressar minha opinião e defender minha fé.
Eu sou católica, para a Igreja Católica, a prática do homossexualismo é pecado, é desordem, é contra a razão, é submissão à carne e à natureza dos sentidos. Os argumentos podem ser dados em base doutrinal e teológica. Acredita e aceita quem quer.
Não há instituição ou doutrina mais severa na defesa da dignidade de todo e qualquer ser humano como a Igreja Católica e o cristianismo. Até porque os materialistas acham que o homem vale tanto quanto uma lesma. A fé judaico-cristã afirma que o homem é imagem e semelhança de Deus.
Não gostar, ter aversão e criticar o homossexualismo é direito diametralmente oposto ao dos gays de se orgulhar, achar bonito, saudável e bom a prática homossexual. Aplaudir pode, vaiar não? Eu apoiar violência contra homossexuais por serem homossexuais? Jamais, nunca, sob hipótese alguma.
Não são os opositores do homossexualismo que expõem os gays ao ridículo e ao grotesco. São os próprios militantes, com seus trejeitos, fantasias, despudores, linguajar afetado, promiscuidade, drogas.
Assassinato de homossexuais? O números são proporcionalmente muito menores que a média do Brasil. Morrem 200 homossexuais por ano (não se sabe se por serem homossexuais) e morrem 50 mil brasileiros. Se homossexuais são 15% da população, 200 é muito menos que 7.500.
Além disto, qualquer estatística comprova que estes homossexuais, em sua maioria, foram agredidos ou assassinados por parceiros homossexuais ou em virtude do ambiente marginal em que vivem (prostituição masculina combinada com tráfico e consumo de drogas).
Bom lembrar que grande parte dos homossexuais travestis vive na marginalidade, na prostituição, com alto consumo de drogas. É um ambiente extremamente violento. Este crime em Campina Grande (um travesti foi esfaqueado e morto por quatro rapazes), por exemplo, não foi por homofobia, e sim por vingança.
As primeiras informações dão conta de que o travesti, que já tinha passagem pela polícia por pequenos furtos, roubou um dos assassinos, para quem tinha agenciado um programa com uma prostituta. Foi vingança entre sócios, não homofobia. As imagens gravadas mostram que o alvo era "Inete", (nome de guerra do travesti). Antes de esfaquear a vítima, os rapazes passaram por vários travestis, sem importuná-los.
Visto em: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/travesti+e+morto+a+facadas+em+campina+grande+na+paraiba/n1300082538303.html
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