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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ASSIS 2011: NECESSIDADE DE UMA REPARAÇÃO

Publico no blog, para conhecimento de todos os católicos de boa vontade acerca do evento já próximo, Assis III, convocado para o dia 27 de outubro, por S.S. o Papa Bento XVI, o convite do Rev.mo Pe. Christian Bouchacourt:





COMUNICADO DO SUPERIOR DO DISTRITO DA AMÉRICA DO SUL

ASSIS 2011: NECESSIDADE DE UMA REPARAÇÃO

Queridos Fiéis:

Na próxima quinta-feira, dia 27 de outubro, haverá a terceira reunião de Assis, convocada e presidida pelo Papa Bento XVI. A programação publicada pela Santa Sé informa que será “uma jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo”. Bento XVI convida “as diversas confissões cristãs, os representantes das tradições religiosas do mundo e todas as pessoas de boa vontade” para reunir-se sobre o tema: “Peregrinos da verdade, peregrinos da paz”, “com vista a construir um mundo cada vez mais fraterno, no qual todos sejam livres de professar a sua própria religião e fé”. (Bento XVI, Ângelus do dia 1º de Janeiro de 2011, Alocução aos peregrinos franceses).

Aparentemente, os escândalos ocorridos em 1986 em várias igrejas de Assis não serão renovados; no entanto, os princípios invocados com vistas à organização da reunião são os mesmos que há 25 anos: pretende-se que a liberdade religiosa nas nações seja fonte de paz, enquanto a doutrina católica ensina que somente a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e a fidelidade à Igreja fundada por Ele podem alcançar a paz no mundo enlouquecido. Substitui-se a fé pela liberdade de consciência. O homem-deus quer suplantar o Deus que se fez homem. E quem propõe semelhante delírio – que nasceu nas lojas maçónicas – como remédio para o mundo é o próprio Vigário de Cristo. Que escândalo e mistério tão grande!

Devemos reparar tamanha injuria feita a Deus.

Por este motivo, convido todos os fiéis de nossos priorados e todos os católicos desejosos de defender a honra divina a participar da cerimônia de desagravo que será organizada na quinta-feira, 27 de outubro, em cada uma das capelas do Distrito da América do Sul. Rezar-se-á a Via Crucis e a Santa Missa para a Propagação da Fé. Concorremos maciçamente com espírito de penitência e de reparação.

Os seguintes textos pontifícios demostram que sempre a Igreja condenou semelhantes reuniões inter-religiosas. Em vez de alcançar a paz, esta jornada fomentará o indiferentismo religioso e a apostasia, turbará os católicos e seguirá levando a sociedade ao caos, como consequência inevitável da rejeição do Reinado Social de Cristo Rei.

Parce, Domine, parce populo tuo! Perdoai, Senhor, perdoai o Vosso povo!

Padre Christian BOUCHACOURT
21 de outubro de 2011



DECLARAÇÃO DE DOM ANTÔNIO E DOM LEFEBVRE 
POR OCASIÃO DA REUNIÃO ECUMÊNICA DE ASSIS EM 1986
COMO CONSEQUÊNCIA DOS ACONTECIMENTOS DA VISITA DE JOÃO PAULO II À SINAGOGA E AO CONGRESSO DAS RELIGIÕES EM ASSIS


Roma nos mandou perguntar se tínhamos a intenção de proclamar nossa ruptura com o Vaticano por ocasião do Congresso de Assis.

Parece-nos que a pergunta deveria, antes, ser esta: o sr. acredita e tem a intenção de declarar que o Congresso de Assis consuma a ruptura das Autoridades Romanas com a Igreja Católica?

Porque é precisamente isto que preocupa àqueles que ainda permanecem católicos.

Com efeito, é bastante evidente que, desde o Concílio Vaticano II, o Papa e os Episcopados se afastam, de maneira cada vez mais nítida, de seus predecessores.

Tudo aquilo que foi posto em prática pela Igreja para defender a Fé nos séculos passados, e tudo o que foi realizado pelos missionários para difundi-la, até o martírio inclusive, é considerado doravante como uma falta da qual a Igreja deveria se acusar e pedir perdão. (nota: os dois bispos não podiam imaginar a avalanche de pedidos de perdão que viria, anos mais tarde, humilhar a Santa Igreja)

A atitude dos onze Papas que, desde 1789 até 1968, em documentos oficiais, condenaram a Revolução liberal, é considerada hoje como “uma falta de compreensão do sopro cristão que inspirou a Revolução”.

Donde, a reviravolta completa de Roma, desde o Concílio Vaticano II, que nos faz repetir as palavras de Nosso Senhor àqueles que O vinham prender: “Haec est hora vestra et potestas tenebrarum – Esta é a vossa hora e o poder das trevas”. (Lc. 22, 52-63)

Adotando a religião liberal do protestantismo e da Revolução, os princípios naturalistas de J.J. Rousseau, as liberdades atéias da Constituição dos Direitos do Homem, o princípio da dignidade humana já sem relação com a verdade e a dignidade moral, – as Autoridades Romanas voltam as costas a seus predecessores e rompem com a Igreja Católica, e põem-se a serviço dos que destroem a Cristandade e o Reinado Universal de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os recentes atos de João Paulo II e dos Episcopados nacionais ilustram, de ano para ano, esta mudança radical de concepção da fé, da Igreja, do Sacerdócio, do mundo, da salvação pela graça.

O cúmulo desta ruptura com o magistério anterior da Igreja, depois da visita à Sinagoga, se realizou em Assis. O pecado público contra a unicidade de Deus, contra o Verbo Encarnado e Sua Igreja faz-nos estremecer de horror: João Paulo II encorajando as falsas religiões a rezar a seus falsos deuses: escândalo sem medida e sem precedente.

Poderíamos retomar aqui nossa Declaração de 21 de novembro de 1974, que permanece mais atual que nunca.

Quanto a nós, permanecendo indefectivelmente na adesão à Igreja Católica e Romana de sempre, somos obrigados a verificar que esta religião modernista e liberal da Roma moderna e conciliar se afasta cada vez mais de nós, que professamos a Fé católica dos onze Papas que condenaram esta falsa religião.

A ruptura, portanto, não vem de nós, mas de Paulo VI e de João Paulo II, que rompem com seus predecessores. Esta negação de todo o passado da Igreja por estes dois Papas e pelos Bispos que os imitam é uma impiedade inconcebível e uma humilhação insuportável para aqueles que continuam católicos na fidelidade a vinte séculos de profissão da mesma Fé. Por isso, consideramos como nulo tudo o que foi inspirado por este espírito de negação: todas as Reformas pós-conciliares, e todos os atos de Roma realizados dentro desta impiedade.

Contamos com a graça de Deus e o sufrágio da Virgem Fiel, de todos os Mártires, de todos os Papas até o Concílio, de todos os Santos e Santas fundadores e fundadoras de Ordens contemplativas e missionárias, para que venham em nosso auxílio na renovação da Igreja pela fidelidade integral à Tradição.

Buenos Aires, 2 de dezembro de 1986

+ Marcel Lefebvre
Arcebispo-Bispo emérito de Tulle

+ Antonio de Castro Mayer
Bispo emérito de Campos
que concorda plenamente com a presente declaração e a faz sua.



Nota do blog: Em relação aos dois documentos abaixo, deixei o original em espanhol, porque a versão em português que eu tenho da encíclica Moratlium Animos, tirada do site do Vaticano, está cheia de erros de tradução/gramática e alguns trechos não coincidem. O segundo documento, eu não encontrei no site do Vaticano.


LA DOCTRINA DE LOS SUMOS PONTÍFICES
CONDENÓ A ASÍS POR ADELANTADO

ACERCA DE CÓMO SE HA DE FOMENTAR LA VERDADERA UNIDAD RELIGIOSA

Extracto de la Encíclica “Mortalium animos” (1)del Papa Pío XI del 6 de enero de 1928

LOS “PANCRISTIANOS”

Convencidos de que son rarísimos los hombres privados de todo sentimiento religioso, parecen haber visto en ello esperanza de que no será difícil que los pueblos, aunque disientan unos de otros en materia de religión, convengan fraternalmente en la profesión de algunas doctrinas que sean como fundamento común de la vida espiritual. Con tal fin suelen estos mismos organizar congresos, reuniones y conferencias, con no escaso número de oyentes, e invitar a discutir allí promiscuamente a todos, a infieles de todo género, a cristianos y hasta a aquellos que apostataron miserablemente de Cristo o con obstinada pertinacia niegan la divinidad de su Persona o misión.
Tales tentativas no pueden, de ninguna manera, obtener la aprobación de los católicos, puesto que están fundadas en la falsa opinión de los que piensan que todas las religiones son, con poca diferencia, buenas y laudables, pues, aunque de distinto modo, todas nos demuestran y significan igualmente el ingénito y nativo sentimiento con que somos llevados hacia Dios y reconocemos obedientemente su imperio.
Cuantos sustentan esta opinión, no sólo yerran y se engañan, sino también rechazan la verdadera religión, adulterando su concepto esencial, y poco a poco vienen a parar al naturalismo y al ateísmo; de donde claramente se sigue que, cuantos se adhieren a tales opiniones y tentativas, se apartan totalmente de la religión revelada por Dios.

FALSA UNIDAD

(…) Y aquí se Nos ofrece ocasión de exponer y refutar una falsa opinión de la cual parece depender toda esta cuestión, y en la cual tiene su origen la múltiple acción y confabulación de los católicos que trabajan, como hemos dicho, por la unión de las iglesias cristianas. Los autores de este proyecto no dejan de repetir casi infinitas veces las palabras de Cristo: “Sean todos una misma cosa… Habrá un solo rebaño, y un solo pastor”, (2) mas de tal manera las entienden, que, según ellos, sólo significan un deseo y una aspiración de Jesucristo, deseo que todavía no se ha realizado. Opinan, pues, que la unidad de fe y de gobierno, nota distintiva de la verdadera y única Iglesia de Cristo, no ha existido casi nunca hasta ahora, y ni siquiera hoy existe: podrá, ciertamente, desearse, y tal vez algún día se consiga, mediante la concorde impulsión de las voluntades; pero entre tanto, habrá que considerarla sólo como un ideal.

“LA DIVISIÓN” DE LA IGLESIA

Añaden que la Iglesia, de suyo o por su propia naturaleza, está dividida en partes; esto es, se halla compuesta de varias comunidades distintas, separadas todavía unas de otras, y coincidentes en algunos puntos de doctrina, aunque discrepantes en lo demás, y cada una con los mismos derechos exactamente que las otras; y que la Iglesia sólo fue única y una, a lo sumo desde la edad apostólica hasta tiempos de los primeros Concilios Ecuménicos. Sería necesario pues —dicen—, que, suprimiendo y dejando a un lado las controversias y variaciones rancias de opiniones, que han dividido hasta hoy a la familia cristiana, se formule, se proponga con las doctrinas restantes una norma común de fe, con cuya profesión puedan todos no ya reconocerse, sino sentirse hermanos. Y cuando las múltiples iglesias o comunidades estén unidas por un pacto universal, entonces será cuando puedan resistir sólida y fructuosamente los avances de la impiedad…
(…) Otros en cambio aun avanzan a desear que el mismo Pontífice presida sus asambleas, las que pueden llamarse “multicolores”. Por lo demás, aun cuando podrán encontrarse a muchos no católicos que predican a pulmón lleno la unión fraterna en Cristo, sin embargo, hallarán pocos a quienes se ocurre que han de sujetarse y obedecer al Vicario de Jesucristo cuando enseña o manda y gobierna. Entretanto aseveran que están dispuestos a actuar gustosos en unión con la Iglesia Romana, naturalmente en igualdad de condiciones jurídicas, o sea de iguales a igual: mas si pudieran actuar no parece dudoso de que lo harían con la intención de que por un pacto o convenio por establecerse tal vez, no fueran obligados a abandonar sus opiniones que constituyen aun la causa por la que continúan errando y vagando fuera del único redil de Cristo.
Siendo todo esto así, claramente se ve que ni la Sede Apostólica puede en manera alguna tener en dichos Congresos, ni de ningún modo pueden los católicos favorecer ni cooperar a semejantes intentos; y si lo hiciesen, darían autoridad a una falsa religión cristiana, totalmente ajena a la única y verdadera Iglesia de Cristo.
¿Y habremos Nos de sufrir —cosa que sería por todo extremo injusta— que la verdad revelada por Dios, se rindiese y entrase en transacciones? Porque de lo que ahora se trata es de defender la verdad revelada.

SIN FE, NO HAY VERDADERA CARIDAD

(…) Podrá parecer que dichos “pancristianos”, tan atentos a unir las iglesias, persiguen el fin nobilísimo de fomentar la caridad entre todos los cristianos. Pero, ¿cómo es posible que la caridad redunde en daño de la fe? Nadie, ciertamente, ignora que San Juan, el Apóstol mismo de la caridad, el cual en su Evangelio parece descubrirnos los secretos del Corazón Santísimo de Jesús, y que solía inculcar continuamente a sus discípulos el nuevo precepto Amaos los unos a los otros, prohibió absolutamente todo trato y comunicación con aquellos que no profesasen, íntegra y pura, la doctrina de Jesucristo: Si alguno viene a vosotros y no trae esta doctrina, no lo recibáis en casa, y ni siquiera lo saludéis.(3) Siendo, pues, la fe íntegra y sincera, como fundamento y raíz de la caridad, necesario es que los discípulos de Cristo estén unidos principalmente con el vínculo de la unidad de fe.

RESBALADERO HACIA EL INDIFERENTISMO Y EL MODERNISMO

(…) Entre tan grande diversidad de opiniones, no sabemos cómo se podrá abrir camino para conseguir la unidad de la Iglesia, unidad que no puede nacer más que de un solo magisterio, de una sola ley de creer y de una sola fe de los cristianos.

En cambio, sabemos ciertamente que de esa diversidad de opiniones es fácil el paso al menosprecio de toda religión, o “indiferentismo”, y al llamado “modernismo”, con el cual los que están desdichadamente inficionados, sostienen que la verdad dogmática no es absoluta sino relativa, o sea, proporcionada a las diversas necesidades de lugares y tiempos, y a las varias tendencias de los espíritus, no hallándose contenida en una revelación inmutable, sino siendo de suyo acomodable a la vida de los hombres.

LA ÚNICA MANERA DE UNIR A TODOS LOS CRISTIANOS

Bien claro se muestra, Venerables Hermanos, por qué esta Sede Apostólica no ha permitido nunca a los suyos que asistan a los citados congresos de acatólicos; porque la unión de los cristianos no se puede fomentar de otro modo que procurando el retorno de los disidentes a la única y verdadera Iglesia de Cristo, de la cual un día desdichadamente se alejaron; a aquella única y verdadera Iglesia que todos ciertamente conocen, y que por la voluntad de su Fundador debe permanecer siempre tal cual Él mismo la fundó para la salvación de todos.


UNA DEMOCRACIA MÁS UNIVERSAL QUE LA IGLESIA CATÓLICA

Extracto de la Encíclica “Notre Charge Apostolique” del Papa San Pío X del 25 de agosto de 1910

Pero más extrañas todavía, tremendas y dolorosas a la vez, son la audacia y la ligereza de espíritu de los hombres que se llaman católicos, que sueñan con volver a fundar la sociedad en tales condiciones y con establecer sobre la tierra, por encima de la Iglesia católica, “el reino de la justicia y del amor”, con obreros venidos de todas partes, de todas las religiones o sin religión, con o sin creencias, con tal que olviden lo que los divide: sus convicciones filosóficas y religiosas, y que pongan en común lo que los une: un generoso idealismo y fuerzas morales tomadas “donde les sea posible”(…)
¿Qué van a producir? ¿Qué es lo que va a salir de esta colaboración? Una construcción puramente verbal y quimérica, en la que veremos reflejarse desordenadamente y en una confusión seductora las palabras de libertad, justicia, fraternidad y amor, igualdad y exaltación humana, todo basado sobre una dignidad humana mal entendida. Será una agitación tumultuosa, estéril para el fin pretendido y que aprovechará a los agitadores de las masas menos utopistas (…)
Nos tememos algo todavía peor. El resultado de esta promiscuidad en el trabajo, el beneficiario de esta acción social cosmopolita no puede ser otro que una democracia que no será ni católica, ni protestante, ni judía; una religión (…) más universal que la Iglesia católica, reuniendo a todos los hombres, convertidos, finalmente, en hermanos y camaradas en “el reino de Dios”. “No se trabaja para la Iglesia, se trabaja para la humanidad”.

NOTAS:
1. Del 6 de enero de 1928, publicada en AAS 20 (1928), págs. 5-16). La presente traducción está tomada de la “Colección completa de Encíclicas Pontificias”, ed. Guadalupe, Buenos Aires, dos tomos; tomo I, pág. 1114 y ss.).
2. San Juan, XVII, 21; X, 16.
3. II San Juan, vers. 10.

Um comentário:

  1. E como se não bastasse Assis III, o Vaticano acaba de publicar um apelo à criação de um "Banco Central Mundial" e uma "autoridade pública global", sem dúvida dois grandes passos para a Nova Ordem Mundial do Anticristo. Essas insistências e declarações de caráter maçônico-comunista são estarrecedoras, mas confirmam o que já estava profetizado há muitos séculos e nesse sentido também nos servem de consolo, pois se o mal profetizado acontece diante de nossos olhos, também a vitória final profetizada acontecerá.

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