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domingo, 27 de abril de 2014

13 de julho: Santo Anacleto (ou São Cleto I), Papa e Mártir

13 DE JULHO

Santo Anacleto (ou São Cleto I)

Papa e Mártir


Santo Anacleto I (? - 88 ou 92), ou São Cleto, foi o terceiro Papa da Igreja Cristã (76-88 ou 92), que segundo o “Liber pontificalis”, sucedeu o Papa Lino, e tornou-se o seu terceiro papa mártir. 

As origens são confusas, é dado tanto de origem grega (teria nascido em Atenas, de um tal Antioco), quanto de origem romana (de família dos pretorianos).

Convertido à Fé Cristã, tornou-se discípulo de São Pedro, destacando-se por seu grande fervor, admirável devoção aos ensinamentos do mestre e por ser defensor implacável da Igreja.

Por causa de sua afabilidade, gozando de simpatia mesmo entre os pagãos, foi indicado pelo Papa Lino para importantes trabalhos apostólicos em Roma e vizinhanças.


Assumiu o trono pontifício logo após o martírio de seu predecessor e enfrentou grandes dificuldades, perseguições e constantes investidas, defendendo com muita coragem as causas da Igreja de Cristo, pastoreando os Cristãos com extrema vigilância.


Durante onze anos de intensas atividades no trono papal, aproveitou um tempo de paz concedido aos Cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano para organizar o crescimento da Igreja. Ordenou 25 sacerdotes em Roma, sancionou a veneração ao túmulo de São Pedro, erigindo um monumento sobre a sepultura do apóstolo de Cristo. Distribuiu uma série de orientações que condenavam o culto de objetos mágicos e de feitiçaria e outras cerimônias envolvendo deuses pagãos.

Os escritos de Ireneu e de Eusébio de Cesaréia confirmam sua eleição como Anacleto I (ou abreviadamente como Cleto), o que levou alguns a pensar que fossem dois papas diferentes.

O martirológio romano assinala que morreu martirizado durante o governo do Imperador Domiciano, inimigo mortal dos Cristãos e que moveu contra a Igreja uma das mais horríveis e atrozes perseguições.

Durante a massacrante perseguição, São Cleto não cessava de percorrer todas as cidades e lugarejos, grutas e cavernas, usadas como esconderijo, procurando consolar e assistir os Cristãos.

Com a ordem dada pelo imperador aos guardas, para que o pontífice romano fosse encontrado de qualquer maneira, acabou sendo preso, arrastado e submetido a diversos tormentos, até ser finalmente martirizado.

Como um dos mártires da Igreja Católica, foi sepultado ao lado do túmulo de São Pedro e foi sucedido pelo Papa Clemente I (88-97). Tornou-se um dos santos da Igreja, cuja comemoração litúrgica é celebrada no dia 27 de abril, data tradicional de seu martírio. Algumas fontes contam o final do seu pontificado, e portanto sua morte, em 27 de abril de 92.

Foi durante seu Papado (em 79) que ocorreu a erupção do Vesúvio que destruiu a cidade de Pompeia, que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, que tinha cerca de 20.000 habitantes. Também foram destruídas Erculano e Nuceria.

A ele é atribuída a iniciativa da "Saudação e Bênção Apostólica", na abertura das mensagens papais.

Suas relíquias repousam na Cidade do Vaticano, na Igreja de São Lino



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