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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Mastiguem o Nome de Jesus

São Macários: “Mastiguem o nome de Jesus”


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Macários, o Grande, e um Querubim
Disse abá Poemen: “Uma vez estava eu sentado com alguns irmãos junto de abá Macários lhe disse: ‘Pai meu, qual obra deverá fazer o homem para adquir a vida?’. O ancião me disse: ‘Em minha infância, em casa de meu pai, eu notava que seja as mulheres anciãs que as jovens tinham algo na boca, uma goma de mascar para adoçar a saliva e o mau cheiro, e esta era, também, nutritiva e refrescava o fígado e todas as vísceras. Se esta coisa carnal dá doçura a todos os que a tem em boca e a mastigam, quanto mais o Alimento de vida [cf. Jo 6,35], a Fonte da salvação, a Fonte das águas da vida [cf. Ap 21,6], a Doçura de todas as doçuras, Nosso Senhor Jesus Cristo! Os demônios assim que ouvem o Seu Nome glorioso e bendito em nossas bocas se dissipam como fumaça [cf. Sal 36,20]. Se permanecermos firmes nesse Nome bendito, e o ruminarmos, Ele nos revelará as profundezas do Coração que guia a alma e o corpo, afasta todo pensamento mau da alma imortal, e lhe revela as coisas celestes, sobretudo Aquele que é nos Céus, o Nosso Senhor Jesus Cristo, rei dos reis, Senhor dos Senhores [Ap 19,16] que dá recompensas celestiais a quantos O buscam de todo coração’.”

Quando abá Poemen ouviu essas palavras daquele do qual Cristo tinha dado testemunho dizendo: “Macários o justo se apresentou hoje diante de meu tribunal”, [ele, Poemen, e seus companheiros] se jogaram a seus pés chorando, e quando Macários terminou de rezar sobre eles os despachou dando glória ao Senhor Jesus Cristo.

Número 13 das “Virtudes de Macários” in “Humildade e misericórdia: as virtudes de são Macários”, Qiqajon, 1996, p.42

Fonte: http://www.scuolaecclesiamater.org/2015/03/nel-tempo-quaresimale-sulle-orme-dei.html.
Tradução: Giulia d’Amore. 
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Observação: Macários do Egito (ca. 300 - 391 d.C.) foi um monge cristão egípcio e um eremita. Ele também é conhecido como Macários, o Velho, Macários, o Grande e Luz do Deserto. Macários lutou contra os pelagianos, especificamente contra os Messalianos, que argumentavam que, ao lutar contra Satã, alguém poderia atrair a graça divina. Macários foi claro em afirmar que a “theosis”, ou santificação, era obra do Espírito Santo, que adentrava os crentes no Batismo. Sua obra foi a precursora dos escritos de Santo Agostinho, mais populares, contra Pelágio (Cf. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mac%C3%A1rio_do_Egito).  

Sua festa é a 15 de janeiro: "Em Egito, São Macário Abade, que foi discípulo do beato Antônio [abade], e se tornou celebérrimo pela vida e pelos milagres" (Martirológio Romano, 1955).
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