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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dom Eugênio Sales: "O respeito mútuo e a fidelidade aos ensinamentos da Igreja nos possibilitam uma convivência pacífica com os irmãos maçons"

Na esteira do artigo recém publicado: "Uma nota incompleta do Bispo de Pesqueira contra a Maçonaria", a perigosa exegese de dom Eugênio Sales sobre as relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Ele chega ao cúmulo de chamar os maçons de "irmãos"! E o são por parte de quem se está cabalmente provado que as doutrinas se excluem, que não servimos ao mesmo Deus e à mesma Igreja? 

Em seguida, uma lista de documentos da Igreja que CONDENAM a Maçonaria e que, diferentemente do que afirma Sales, não só não aconselham essa "dobradinha" católico e maçom, mas desaconselham prudentemente a "amável convivência". Cuidado católico! 

E, como sempre digo, não seja refém do que lê e ouve... pesquise, estude, quem busca a Verdade a encontra! 


A MAÇONARIA


Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica "In eminenti", de 28 de abril de 1738, até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas. Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria, a ateia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica [qual a dúvida? Está bem claro nos documentos da Igreja elencados de 1 a 7, após o texto].

Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão "associações maçônicas", sem distinguir uma das outras [ou seja, a todas elas!]. É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer, está "em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão". Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave [está claro ou é preciso desenhar?].

A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que "não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido". O texto faz referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, que reservava à Sé Apostólica qualquer pronunciamento que implicasse em derrogação da lei canônica em vigor. Tratava-se do cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917, que previa excomunhão "ipso facto" a quem ingressasse na Maçonaria.

Reconhecer uma incompatibilidade doutrinária não implica fomentar um clima de hostilidade. Preservar a própria identidade e defendê-la, não significa incentivar atritos. Aliás, somente o respeito à Verdade facilita a paz e a busca da concórdia entre os indivíduos [aqui, com o típico linguajar pacifista de que o amor está acima de tudo, inclusive da Lei, dom Eugenio começa o discurso modernista do "não é bem assim"! Cuidado!]. O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: "Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito" (cânon 1374). No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26 de novembro, é publicada a citada Declaração, com a aprovação do Santo Padre. Diz o documento que a Maçonaria não vem expressamente citada por um critério redacional, e acrescenta: "Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas".

Em 1997, a Livraria do Vaticano editou uma obra intitulada "A Maçonaria nas disposições do Código de Direito Canônico de 1917 e de 1983", de autoria de Zbigniew Suchecki. O sucesso levou à tradução para o italiano de outro livro do mesmo autor. Eu fazia parte da Comissão do novo Código, na parte final da elaboração. Recordo-me bem. Houve uma emenda para fazer permanecer, de modo explícito, a condenação à Maçonaria, como foi obtido para o aborto, com excomunhão "latae sententiae". A votação, no caso do abortamento, alcançou os dois terços requeridos [sic! Vergonhoso!!! Como pode não haver unanimidade em relação ao aborto nos membros de uma comissão composta inteiramente por supostos católicos e PRELADOS?!?!?] e foi incluído o termo. No que se refere à Maçonaria, houve maioria [aqui, de novo, uma maioria que deveria ser uma unanimidade, porque se trata de uma única verdade e uma única doutrina] em favor da explicitação da mesma associação, mas não com o índice requerido. Nos debates prévios, foi alegado não ser necessário, pois o texto já continha uma proibição implícita.

Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra "Igreja e Maçonaria: conciliação possível?", recentemente reeditado em 4ª edição pela Vozes, trata profusamente deste assunto, no capítulo "Dos princípios do liberalismo religioso à maçonaria brasileira". E, no capítulo XI, "O Maçom perante a Igreja católica - As razões da condenação da Maçonaria - Frontal oposição de doutrinas". Outra obra recém-publicada pela Editora Santuário é "Maçonaria e Igreja Católica", de Dom João Evangelista Martins Terra. Permanecendo a proibição no ensinamento da Igreja, houve nesse período pós-conciliar uma profunda modificação no relacionamento entre pessoas, entre católicos e maçons [aqui, dom Eugênio retoma o estilo apaziguador. Veja o padrão: reafirma a verdade que a Igreja ensina, mas introduz a mentira fantasiada de verdade que o Modernismo deseja inocular no coração e mente dos católicos. Cuidado!]. Embora permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite um diálogo [por trás dessas duas expressões se esconde o pai da mentira. São expressões do agrado do homem moderno que quer viver em paz com os outros habitantes da Terra, não por um verdadeiro amor à paz, mas para não ter que assumir o compromisso que assumiram os mártires, por exemplo. É mais... humano. Sempre do ponto de vista moderno, de que é humano respeitar quem odeia Deus... Cuidado!] O exemplo foi o aparecimento de reuniões entre católicos e maçons para estudo, como o de uma Comissão das Grandes Lojas reunidas da Alemanha e a Conferência Episcopal Alemã, de 1974 a 1980 [não é de hoje que a Alemanha produz hereges, mentirosos, blasfemos, anátemas de todo gênero!].

A Declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a maçonaria não mudou em sua essência [e aqui voltamos à verdade! Prestem atenção!...]. A pesquisa acurada sobre rituais e os fundamentos dessa instituição demonstram a existência de doutrinas que se excluem. Entre as causas dessa separação, enumero: a ideologia dos maçons, o conceito de Verdade, de Religião, de Deus, a Revelação, sobre a tolerância, os ritos, a perfeição do homem e a espiritualidade [e isso é pouco?]. De outro lado [... et voilà! Lá vem dom Eugênio com o "pulo do gato", a revelação de uma novidade benfazeja...], a realidade alemã vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos [como se isso superasse tudo o que foi enunciado logo antes e justificasse uma convivência pacífica e serena!!!].

O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina [Não! Prova que há falha na administração. E desde Roma! Uma vez que o próprio Bispo de Roma é um rotariano reconhecido e diplomado, coisa que ele jamais negou, em privado ou publicamente. Oras, quem não sabe que o Rotary Club é da Maçonaria? E mesmo que não o fosse, se enquadraria na proibição por ser similar à Maçonaria, em sua essência, natureza, ritualística etc. E, em se aplicando o Código de Direito Canônico (de 1917 ou de 1983), não seria lícito cogitar que estamos acéfalos, uma vez que, como dizia São Belarmino, quem não está na Igreja não pode ser a cabeça da Igreja?]. São dadas explicações, não justificativas, baseadas em situações históricas, como no caso da Independência do Brasil [aqui, ele não explicita claramente no que se aplica a solução alemã no Brasil e por que, como se isso fosse desnecessário visto que de domínio público...]. Dom Boaventura Kloppenburg em sua obra examina o assunto e o reduz a dimensões reais. O respeito mútuo e a fidelidade aos ensinamentos da Igreja nos possibilitam uma convivência pacífica com os irmãos maçons [aqui, o golpe final, seco como uma sentença! E da pena de um Cardeal de Romana Igreja! Como não pode confundir um simples padres de interior? Anátema seja quem engana a alma inocente e a desvirtua do caminho da Verdade!]

Autor: d. Eugênio Sales
Fonte: Lista "Tradição Católica"

Visto em: http://agnusdei.50webs.com/div270.htm.


Sobre a CONDENAÇÃO da Igreja Católica à Maçonaria, leia:
  1. CLEMENTE XII: IN EMINENTI APOSTOLATUS SPECULA - 1738
  2. BENTO XIV: PROVIDA ROMANORUM PONTIFICUM - 1751 
  3. PIO IX: CARTA AOS BISPOS DO BRASIL SOBRE A MAÇONARIA - 1876
  4. LEÃO XIII: HUMANUM GENUS - 1884
  5. LEÃO XIII: DALL'ALTO DELL'APOSTOLICO SEGGIO - 1890 
  6. DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA - 1983 
  7. INCONCILIABILIDADE ENTRE FÉ CRISTÃ E MAÇONARIA - 1985
  8. MANUAL DA LIGA ANTI-MAÇÔNICA
  9. A MAÇONARIA E A IGREJA
  10. PORQUE UM CATÓLICO NÃO PODE SER MAÇOM?
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2 comentários:

  1. Parabéns pelo artigo, que o Espírito Santo continue a ti iluminar para permanerdes firme com a missão de denunciar as mentiras e heresias do mal maior (satanás).

    Deus vos abençoe!!!

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    1. "Non nobis domine non nobis sed nomini tuo ad gloriam". Agradecemos pelas palavras encorajadoras que nos servem de estímulo para fazermos sempre mais e melhor. Que Deus nos encontre trabalhando sempre pela Verdade e a Fé. Viva Cristo Rei!

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