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sábado, 8 de outubro de 2011

Cuidados com a saúde

Nota do blog: UM ALERTA DE SAÚDE. Mas lembre-se de que esta é uma informação leiga, retirada da Net, portanto consulte sempre o seu médico.
 

Certas gorduras estimulam o cérebro a inibir os reguladores de apetite

É inútil esperar que o nosso organismo coloque um freio em nossas tendências em comer, sobretudo se as comidas em questão são ricas em determinados tipos de gorduras. Um novo estudo conduzido por pesquisadores da UT Southwestern Medical Center descobriu que, nos animais de laboratório, a gordura de algumas comidas que comemos atinge diretamente o cérebro.

Lá as moléculas de gordura induzem o cérebro a enviar ao organismo sinais inibidores da ação da insulina e da leptina, cuja tarefa é suprimir o apetite. Ambos são hormônios e têm uma função fundamental na regulação do peso corpóreo.

Segundo os pesquisadores, geralmente nosso corpo é capaz de parar quando comemos o suficiente, mas nem sempre isso acontece, sobretudo quando comemos algo gostoso.

Experimentada em ratos de laboratório, a pesquisa, publicada no Journal of Clinical Investigation, consistia em ministrar aos animais uma série de gorduras, entre as quais o ácido palmítico, ácido graxo monoinsaturados, e o ácido oleico, que têm uma contribuição nutritiva para nosso corpo totalmente diferente.

O ácido palmítico é um ácido graxo saturado muito comum em alimentos como manteiga, queijo, carne bovina; enquanto o ácido oleico é comumente encontrado no azeite de oliva.

Durante a experiência, os pesquisadores descobriram nos animais como o ácido palmítico seja mais eficiente na supressão da função reguladora dos hormônios insulina e leptina, enquanto o ácido oleico não estimulou esse tipo de inibição.

Outro aspecto significativo da descoberta foi perceber que o efeito de tal “embriaguez” do cérebro pelos ácidos graxos dura, nos animais, até três dias.

Isto poderia explicar, por exemplo, por que durante as festividades, ou depois de alguns dias em que se ingeriu muita comida gordurosa, é difícil, nos dias seguintes, reduzir drasticamente a ingestão de comida porque o cérebro não envia o sinal de saciedade ao corpo.

E, coisa ainda mais importante, o mecanismo é acionado diretamente no cérebro, antes que apareçam então os sinais físicos de obesidade.


Tradução: Pale Ideas

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