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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

¡Viva Cristo Rey y Santa María de Guadalupe!

VIVA CRISTO REI. 90 ANOS DA CRISTIADA, A GUERRA MEXICANA PELA RELIGIÃO QUE QUISERAM OCULTAR.




por María Fidalgo Casares[1], para Mundo Diario.  



Foto da época
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Crianças mártires, assaltos a trens, estradas de ferro povoadas de enforcados, indômitos guerrilheiros, brigadas de valentes mulheres com voto de silêncio, emboscadas em serras desérticas, Cavaleiros de Colombo[2] antimaçônicos, a Ku Klux Klan (KKK)[3] e as traições de um governo anticlerical são os fascinantes elementos de “A Cristiada” ou “Guerra Cristera” (1926-1929), a guerra religiosa mais dramática, sangrenta e desconhecida da História da América, que recém completa agora 90 anos. Uma tragédia que foi praticamente apagada dos livros de História. Seu grito de luta: “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe”

O famoso Emiliano Zapata[4] lutou com 10 mil homens, e Pancho Villa[5] com 20 mil, mas os desconhecidos Cristeros conseguiram mobilizar 50 mil combatentes, apoiados por todo um povo. Foi uma guerra pela liberdade que se converteu em um verdadeiro “martirológio[6], já que, nessa perseguição sangrenta e selvagem, centenas de religiosos e laicos católicos foram assassinados por sua fé. Um capítulo bélico recolhido em centenas de fotografias em preto e brancos, que surpreendem por sua força e magnetismo. 



CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO


Até 1980, a Guerra Cristera foi um tabu nos estudos históricos e políticos mexicanos. A História “oficial” – nas raras ocasiões em que aquela era mencionada – os qualificava como “rebeldes ao Governo”. Apesar de sua importância, tentaram apagá-la da memória, e foi transmitida quase que em segredo entre os membros das famílias que viveram o confronto.


Foto da época
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A LEI CALLES


A anticlerical Constituição mexicana de 1917 havia incluído medidas draconianas[7] contra a Igreja, lhe negava o reconhecimento legal, limitava os sacerdotes, proibia a educação religiosa, nacionalizava as propriedades da Igreja e criminalizava a celebração de cerimônias fora dos templos. Contudo, devido à maioria católica, nunca foi aplicada de forma estrita até 1926. Nesse ano, o Presidente Plutarco Calles[8] promulga a Lei Calles[9]: multas e prisão a quem se recusasse dissolver comunidades religiosas, pelo ensino da religião, por publicações piedosas, por expressar publicamente as crenças; além da expulsão de sacerdotes estrangeiros, o confisco de igrejas, conventos e mosteiros, e o inventário dos bens. Também proíbe as batinas aos padres mexicanos, e ordena que se queimem todos os documentos da Igreja, inclusive a Certidão de Batismo de todas as pessoas. Todo ato católico era proibido pela lei. A Igreja suspende o culto público, e se passa à clandestinidade, como à época das catacumbas. 

No começo, os fiéis e a hierarquia resistem à Lei Calles de forma pacífica, e organizam seu braço político: a Liga Nacional Defensora da Liberdade Religiosa (LNDLR)[10]; protestos, um milhão de assinaturas pedindo a abolição da lei, boicote econômico… Não houve levante armado, nem táticas de resistência civil até que fossem esgotados todos os meios legais e pacíficos possíveis. O Governo, vendo o poder que adquiriam, intensificou seu ataque com prisões e intimidações, e começaram as execuções e violentas repressões por parte do Exército.

Diante dos abusos e desmandos, o povo começou a se armar de forma espontânea, e surgem as primeiras guerrilhas, compostas por camponeses que começam a se insurgir ao grito de: “Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!”. Desde então, ficaram desdenhosamente conhecidos com o nome de “Cristeros”.


Foto de um fuzilamento
Pe. Francisco Vera, em Jalisco, 
por celebrar a Santa Missa, 1927.  
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A REBELIÃO CRISTERA


A resistência armada começou em Jalisco, com insurreições esporádicas até que se difundiu por todo o México. O Governo declara guerra à Igreja Católica, a qual se converte em uma autêntica guerra civil. 

A Liga organiza o combate e entrega o comando ao general liberal Enrique Gorostieta[11], um especialista em combate de guerrilha e em estratégia militar. De uma tropa espontânea e esfarrapada passaram a ser um Exército disciplinado de 50 mil homens, divididos em regimentos, e com líderes lendários, como os sacerdotes-generais Padre Vega[12] e Padre Pedroza[13]



Foto da época



AS “BRIGADAS BONITAS”


As brigadas femininas de Santa Joana d’Arc (BB)[14] foram criadas para prover munições, petrechos e dinheiro, alimentos, dar informes, refúgio, socorro médico e proteção aos combatentes Cristeros. Chegaram a ser 25 mil mulheres. Sua estrutura era militar e hierárquica, porque eram consideradas mais um corpo militar de combate. Mas esse movimento trabalhava em total clandestinidade, impondo a seus membros um juramento de obediência e segredo, motivo pelo qual era de grande eficácia. Em sua maioria, as mulheres eram solteiras, para evitar deixar órfãos ou para evitar a chantagem, se elas fossem feitas prisioneiras. 

Seus métodos para obter fundos incluíam as ações diretas. Transportavam as munições em coletes, ou em carros cobertos de milho ou cimento, até as zonas de combate, onde, posteriormente, no lombo de mulas, as faziam chegar aos Cristeros. A criatividade e audácia daquelas jovens foram lendárias, chegando a se abastecer diretamente nas fábricas militares da Capital, através da sedução ou pela conivência de trabalhadores católicos e de algumas autoridades.


Foto da época



UM ENFRENTAMENTO DESIGUAL


O Exército de Calles, bem armado, alimentado e vestido, era chamado pelo povo: “os federais”, ou “comecuras[15]. Contava com 80 mil homens. A maioria dos insurgentes era composta de camponeses pobres, mal equipados e pior armados, mas a grande desigualdade de homens e armas não deteve os Cristeros. Sua profunda fé em Cristo lhes dava uma grande força moral. Nas zonas onde a rebelião parecia ter sido esmagada, em poucos dias ressurgia com mais força. A ferocidade da milícia e a crueldade com os camponeses fizeram com que os Cristeros fossem apoiados pela população. 

Diante da impossibilidade de controlar a insurreição, o Governo organizou “concentrações”. Obrigavam os camponeses a se reunir em povoados determinados. Se não obedecessem, as pessoas eram fuziladas sem julgamento prévio, o que se traduziu em perda de colheitas e fome para a população civil. Os sacerdotes que permaneceram no campo, o fizeram com gravíssimo risco e ficaram escondidos com a proteção dos fiéis, que, em muitos casos, foram também executados por lhes dar abrigo. O britânico Graham Greene[16] viajou para o México pouco depois da guerra e coletou muitos testemunhos diretos da rebelião cristera. “Todos os padres eram perseguidos e mortos” – escreve Green, em um de seus romances mais famosos: “O Poder e a Glória”[17]“com exceção de um, que resistiu por dez anos nas selvas e pântanos, aventurando somente à noite...”

Uma tática bem-sucedida entre os Cristeros era o ataque a trens, o que obrigou o Exército Federal a destacar homens em pontes, túneis e estações. Ai ocorreu seu único crime de guerra: a queima de um trem antes de sua completa evacuação[18].

Taticamente, a guerrilha cristera superava as milícias regulares. Em pequenos grupos, atacavam inopinadamente, e fugiam com facilidade para as montanhas, graças a sua destreza como ginetes e a seu conhecimento do terreno. Sempre portavam o estandarte da Virgem de Guadalupe, e de cada peito de soldado pendia uma grande cruz, a semelhança de um afresco epopeico de um quadro de Ferrer-Dalmau[19]. O Exército Federal, muito mais avançado na Infantaria, se via impossibilitado de prosseguir com a perseguição. Devido a sua inferioridade tática, o Governo apelou para o terror sistemático, não somente contra as populações envolvidas na insurreição, mas também contra aquelas apenas suspeitas de o ser. 


Foto da época. 
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UMA CRUEL REPRESSÃO


Os Cristeros que eram feitos prisioneiros eram fuzilados. Pena de morte era também o castigo de quem ajudava os rebeldes, dos que batizavam seus filhos, assistiam às Missas clandestinas ou se casavam na Igreja. Muitos civis sucumbiram por vezes vítimas de execuções em massa. Às segundas-feiras, havia fuzilamentos e enforcamentos públicos[20]

Turistas norte-americanos denunciavam na imprensa americana a existência de enforcados nos postes ao longo das estradas de ferro e das rodovias, e os “Cavaleiros de Colombo”, uma associação católica antimaçônica, arrecadaram um milhão de dólares nos Estados Unidos para ajudá-los, o que oferecia um contrapeso à ação da Ku Klux Klan que oferecera ajuda a Plutarco Calles com uma cifra dez vezes maior que esta. 

A tortura era praticada sistematicamente, não apenas para obter informações, mas também para prolongar o suplício, para obrigar os católicos a renegar a sua fé e para castigá-los eficazmente, já que a morte não bastava para assustá-los. “Caminhar com as plantas dos pés em carne viva, ser degolado, queimado, desossado, esquartejado vivo, pendurado pelos polegares, estrangulado, eletrocutado, queimado por partes com archote, submetido à tortura do cavalete[21], dos “borceguíes”[22], do funil, da corda, ser arrastado por cavalos... Tudo isto era o que esperava a quem caísse nas mãos dos federais” (Jean Meyer[23], “La Cristiada”[24], tomo III). 



Foto da época.
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NEGOCIAÇÃO: “OS ARRANJOS”


Em 1929, o Exército Federal era formado por 100 mil homens. As milícias cristeras se calculavam em 50 mil homens, mas controlavam a metade dos 30 Estados do México, colocando em xeque o Governo de Plutarco Calles, que, diante das iminentes eleições presidenciais, vê a conjuntura ideal para que o conflito seja resolvido. Calles apela ao embaixador norte-americano Morrow[25], porque eles precisavam do petróleo mexicano e a quem também convinha a paz interna do País. A Santa Sé, pressionada pelos “Cavaleiros de Colombo”, impõe então a necessidade de uma solução política, que é conseguida com “os arranjos”.

A lei de Calles é suspensa, mas não revogada; se outorga a anistia aos rebeldes; são restituídas as igrejas, e a Igreja pode realizar os cultos. Os Cristeros, em obediência ao Vaticano, começam a depor as armas, mas apenas para serem caçados e executados, porque o acordo havia sido uma cilada. Calles rompeu os compromissos, e, durante os três primeiros meses depois da trégua, mais de 500 líderes e 5.000 Cristeros foram executados. Morreram mais líderes Cristeros durante esse breve período de tempo do que durante os três anos de guerra.



DICOTOMIA: HERÓIS MÁRTIRES OU CONTRARREVOLUCIONÁRIOS


Durante décadas, o PRI[26] foi abertamente hostil à Igreja. De fato, o México não enviou embaixada ao Vaticano até o final dos anos 60, e não reconheceu seu status jurídico até 1990, com Salinas de Gortari[27]

Com o fim do governo vitalício do PRI[28], o episódio cristero adquiriu visibilidade, e se desencadeou uma disputa em torno de sua reivindicação como herança a ser valorizada. Parece que incomoda o heroísmo do Martirológio Cristero, e se tem encorajado a sua rejeição na História mexicana por ser “contrarrevolucionário e antimoderno”. Carregam-se as tintas sobre a responsabilidade da Igreja, que tentava evitar perder suas riquezas e privilégios (possuía mais da metade do território nacional), em abordar a rebelião como uma simples bandidagem ou como uma revanche dos revolucionários derrotados. Também se acrescem outros fatores como a Maçonaria, o Jesuitismo, o Sinarquismo[29] ou a ideologia jacobina



Foto da época.
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CANONIZAÇÕES, A OBRA DE MEYER E O FILME “A CRISTIADA”. 


Nos últimos anos, três fatos fundamentais ajudaram na difusão deste capítulo apaixonante da História mexicana. 

O primeiro fato foi o reconhecimento dos mártires pela Igreja, em 1988, dos quais 25 foram canonizados por João Paulo II em 2000, e 13, beatificados em 2005. Neste mesmo ano de 2016, o Papa Francisco canonizou o Menino José[30], um menino Cristero que morreu defendendo a Deus depois de sofrer terríveis torturas.

O segundo fato foi o gigantesco trabalho do francês Jean Meyer[31], que, nos anos 90, traz à luz informações proibidas e ocultas. Ele publica três volumes intitulados “A Cristiada – História da guerra mexicana pela liberdade religiosa”. Meyer correu contra o tempo para salvar a memória desses soldados anônimos, entrevistando centenas de combatentes e testemunhas diretas (Macías Villegas[32], o último Cristero morreu há poucos meses). 

O terceiro fato foi o filme “A Cristiada”, realizado com atores muito conhecidos como: Andy García, quiçá no melhor papel de sua carreira, como Goriostieta, Peter O Toole[33] ou Rubén Blades[34]. Um filme cuja visão, ignorando o episódio histórico, se assemelha a um conto fantasioso e maniqueísta, mas que, com as devidas licenças, é completamente rigoroso. O capítulo sobre José, o menino Cristero, e seu caminho para o cadafalso, poderia parecer uma fantasia hagiográfica se não fosse bem confirmada por dezenas de testemunhas.

E, embora na Cristiada pudessem gravitar fatores políticos e econômicos, foi o fator religioso a única razão que levou o povo mexicano a pegar em armas. Foi a heroica reação de uma sociedade camponesa, tradicional e católica, contra o autoritarismo e o controle de um Estado nascido da Revolução de 1917[35]. Um movimento popular que se levantou para defender um modo de vida contra uma reforma que pretendia apagar o Cristianismo de suas vidas, para eles, então, o mais sagrado de sua existência. 

A Cristiada foi uma epopeia, e acima de outras circunstâncias políticas ou econômicas, uma guerra pela liberdade, por isso, os Cristeros, esses valentes Davis contra o Golias de um Governo totalitário, devem ser lembrados como heróis. O heroísmo de dar suas vidas em um enfrentamento desigual para defendê-la. 

O problema é que, quando a liberdade, um dos direitos fundamentais do homem, é exercer a religião e, ademais, a religião católica, ela é questionada em muitos âmbitos, como comentamos no nosso polêmico artigo de MUNDIARIO: “Los mártires beatificados murieron por su fe pero tuvieron verdugos políticos”




Cristiada, o filme.

De fato, o filme “Cristiada”, devido a sua temática, teve problemas na Espanha, onde, inclusive, chegaram a boicotar a sua estreia nos cinemas por causa do “politicamente incorreto” de seus possíveis paralelismos com a Guerra Civil Espanhola[36]. Mas foi, sobretudo, pela inconveniência de que estes heróis anônimos mexicanos sacrificaram suas vidas pelo mesmo motivo e ao mesmo grito que milhares de espanhóis na trágica contenda: o “Viva Cristo Rei!” que os Cristeros lançavam, como uma proclamação inquebrantável, antes de entrar na batalha, e que era também o grito que seus mártires, depois de ter perdoado a seus executores, repetiam antes de ser assassinados.


Notas de tradução:  
(*) Observação: linkamos na Wikipedia a maioria dos verbetes por falta de tempo para pesquisa. 
1 - María Fidalgo Casares. Escritora, pesquisadora, analista social e crítica de arte, doutora em História pela Universidad de Sevilla, colaboradora de jornais e rádios. Escreve para “MUNDIARIO”. 
2 - Vide: AQUI
3 - Vide: AQUI
4 - Emiliano Zapata Salazar. Vide: AQUI
5 - José Doroteo Arango, conhecido como “Pancho Villa”. Vide: AQUI
6 - Martirológio: lista dos mártires da Igreja Católica, ordenada pelas datas em que esses mártires são celebrados. 
7 - “Draconiano: o que é excessivamente rigoroso ou drástico. 
8 - Plutarco Elías Calles. Vide: AQUI
9 - Lei Calles. - Vide: AQUI e AQUI
10 - Liga Nacional Defensora da Liberdade Religiosa (LNDLR)Vide: AQUI
11 - Enrique Nicolás José Gorostieta Velarde. Vide: AQUI. Participou da Revolução Mexicana e, depois, da Guerra Cristera. Foi assassinado em 2 de junho de 1929, em Atotonilco el Alto, Jalisco, à traição, segundo se diz, com a infiltração de um espião no círculo de confiança do general, que informou de sua presença em Atotonilco ao Exército federal. Seu corpo foi exibido pelos federales em Atotonilco, enquanto gritavam: “Vejam como a seu líder não o salvou o Cristo Rei a que tanto imploram”. Já sem Gorostieta, o governo não respeita os acordos e acaba com a resistência. 
12 - Padre José Reyes Vega. Vide: AQUI
13 - Padre Aristeo Pedroza. Vide: AQUI
14 - A Brigada foi instituída em 21 de junho de 1927, em Zapopan, Jalisco, pela sra. Uribe, também conhecida como sra. G. Richaud. A Brigada, que começou com 17 mulheres, passou a ter 135 membros em poucos dias e chegou 25 mil participantes, em seu auge, divididas em 56 esquadrões. Vide: AQUI e AQUI
15 - Comecuras, literalmente papa-padres, ou seja, anticlericais
16 - Henry Graham Greene. Vide: AQUI
18 - “O Poder e a Glória. 1940. Comprar: AQUI
19 - Trata-se de um assalto ao trem “La Barca”, em 17 de abril de 1927, o qual transportava o pagamento para o Exército Federal e passageiros rumo a Ciudad de Mexico. O número das vítimas varia de 51 a 130. Vide: AQUI
20 - Augusto Ferrer-Dalmau. Vide: AQUI e AQUI
21 - Vídeo: https://youtu.be/H6k39qKvKdg
22 - Ecúleo. Vide: AQUI
23 - Um tipo de calçado que apertava o pé ou a perna. 
24 - Jean Meyer Barth. Vide: AQUI
25 - Livro em PDF. Comprar: AQUI
26 - Dwight Morrow: AQUI
27 - Partido Revolucionário Institucional. Vide: AQUI
28 - Carlos Salinas de Gortari. Vide: AQUI. Presidente do México de 1988 a 1994. 
29 - Em 2000, depois de 70 anos de hegemonia do PRI, com Vicente Fox Quesada, do Partido da Ação Nacional (PAN), o qual se declara católico e pai de vários filhos, todos adotados. 
30 - Sinarquismo. Vide: AQUI
31 - José Luis Sánchez del Río. Vide: AQUI
32 - Juan Daniel Macías Villegas. Morreu este ano (2016), aos 103 anos de idade. Tinha apenas 13 quando combateu como Cristero em defesa da Fé, em Jalisco, nas regiões montanhosas de Guanajuato. Vide: AQUI
33 - No papel do Padre Cristóbal Magallanes Jara (Cristóvão de Magalhães, no Brasil), assassinado sumariamente enquanto celebrava a Missa, em 25 de maio de 1927, aos 57 anos, em Jalisco
34 - No papel do presidente Calles
35 - Refere-se à Revolução Russa, uma vez que a Revolução Mexicana se deu em 1910, e resultou na Constituição anticlerical e liberal de 1917.  
36 - Guerra Civil Espanhola (1936-1939) Vide: AQUI


Fonte: https://somatemps.me/2016/08/19/90-anos-de-la-cristiada-la-guerra-mexicana-por-la-religion-que-quisieron-ocultar
Tradução: Carla d’Amore.    


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Leia mais sobre os cristeros, no Pale Ideas aqui: http://farfalline.blogspot.com/2016/08/indice-cristeros.html

 

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