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terça-feira, 24 de maio de 2016

CAMPO GRANDE - MS COMBATENDO A DOUTRINAÇÃO NA ESCOLA! APOIOS.

AVANTE CAMPO GRANDE! SE NOSSA ÚNICA ARMA CONTRA A DOUTRINAÇÃO NA ESCOLA É A LEI… FAÇAMOS DELA NOSSA ESPADA! 





“A cultura forma sábios; a educação, homens.” Louis Bonald

Durante toda a minha formação como professora meus ouvidos enjoaram do discurso de professores e alunos contra o proselitismo: ação ou empenho de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião.

Com o tempo me dei conta que o tal discurso anti-proselitismo, impertinente e recorrente na academia, só se referia à RELIGIÃO, e isso porque num espaço acadêmico impregnado pelo discurso marxista não havia espaço para o “ópio da humanidade”.

Não havia movimento contra o proselitismo ideológico ou político!

E ao longo desses meus 34 anos de vida acadêmica, como aluna e como professora, assisti o espaço universitário metamorfoseando-se conforme os ideólogos de plantão.

Política de esquerda, discursos comunistas, manifestações livres de minorias radicais, verdadeiras campanhas ideológicas capitaneadas pelos professores em sala de aula. Campanhas no espaço de “sala de aula” em que o aluno passivamente abre mão do direito a pensar diferente, com medo de sofrer penalidades como a perseguição e até a reprovação!


Os teóricos, autores dos textos propostos para estudo, propositalmente selecionados pelos professores! Verdadeiras pérolas da doutrinação ideológica! E o campus universitário deixa de representar o ambiente propício à construção do conhecimento e desenvolvimento do senso crítico para ser espaço de doutrinação ideológica.

Os conteúdos que deveriam ser apresentados aos alunos com imparcialidade e distanciamento das interpretações pessoais, ao contrário, são manipulados pelas ideologias, imprimindo condutas e valores como se fossem produtos de uma profunda investigação científica! Falácia!

Essas ideologias então, como um vírus, encontraram na academia um ambiente propício à proliferação… e nos últimos anos, de forma ainda mais ameaçadora, deixam os muros da academia e têm sido lançadas como um torpedo teleguiado em direção à escola, com um alvo específico: a criança!

Aprendemos que é na infância que acontece a formação da personalidade humana. Nessa fase construímos valores que muito provavelmente nos acompanharão durante toda a nossa vida. Se isso acontece na infância, a escola infantil deve ser SIM, um espaço de construção do conhecimento, e não de DOUTRINAÇÃO de valores antagônicos aos que a família da criança defende.

É isso que se espera da escola: que seja um lugar onde a criança tenha direito de ser criança, onde aprenda a respeitar o direito de todos e a cumprir deveres sociais, onde aprenda a tornar-se um ser humano melhor! [Aqui, ela se equivoca, e acaba confirmando que foi vítima, ela também, de doutrinação ideológica, porque essa ideia de que cidadania se aprende na escola é errônea. Valores morais são do âmbito exclusivo da família. O que acontece é que aprendemos que escola é para aprender a respeitar, blablablá... na mídia, no dia-a-dia, com nossos professores-doutrinadores que tivemos pela vida afora. As leis relativas à escola proíbem que a escola ensine valores morais.] 

O torpedo teleguiado recheado de falsas ideologias, direcionado à escola infantil, conhece bem a natureza do espaço a que se destina e está consciente de seu poder destrutivo. Não há fase melhor para se desconstruir as concepções de sexualidade, gênero, religião, casamento e destruir instituições sociais como a igreja, a família e o governo do que na infância!

Juntamente com grande número de municípios do Brasil, Campo Grande acordou para o ataque ideológico das escolas infantis. Estão CERTÍSSIMOS em se levantar em defesa da infância nessa guerra ideológica em que a única arma das famílias, meros civis diante de desse míssil AVASSALADOR, é a Lei.

Esse é o objetivo do PL nº 8.242/16, de autoria do vereador Paulo Siufi (PMDB) – proibir professores de falar sobre política, religião e sexualidade nas escolas. O PL foi levianamente apelidado de “Lei da Mordaça” pelos seus opositores, mas essa MORDAÇA tem funcionado muito bem e durante muito tempo como arma dos manifestantes contra o proselitismo religioso nas escolas. Um contrassenso: doutrinação ideológica, política, sexual e de gênero deve ser permitida na escola, mas discutir e manifestar sua fé ou ir de encontro a essa DOUTRINAÇÃO… isso não pode!

Quando a Assembleia Legislativa de Alagoas derrubou no dia 26/04 o veto do governador e aprovou um PL semelhante, uma esperança nasceu junto com o Sol de mais um dia de luta dos campo-grandenses contra a ideologia de gênero nas escolas infantis.

Sim. A Constituição Federal nos garante, enquanto pais, o direito de orientar nossos filhos livres de doutrinação política e ideológica, não somente religiosa! Por esse motivo o PL de Alagoas encontrou constitucionalidade! A mesma constitucionalidade do PL nº 8.242/16, de Campo Grande!

O Art. 2º, do PL aprovado em Alagoas diz: É vedada a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos a um único pensamento religioso, político ou ideológico. Você reconhece algum mal nessa medida protetiva e preventiva?

Em contrapartida, ensinar as que crianças que elas possuem um gênero neutro, que elas têm direito e permissão para descobrir seu próprio corpo e o dos coleguinhas, que ela deve se erotizar, que a família tradicional é uma instituição falida, que a criança deve rejeitar a autoridade dos pais em benefício de sua liberdade sexual, que não há nada demais em crianças terem intimidade com coleguinhas do mesmo sexo e tantas outras ideologias de gênero que foram introduzidas nas escolas através de livros didáticos e de literatura… isso SIM, traz um mal sem precedentes para a sociedade.

Essa luta não pertence apenas aos municípios de Campo Grande e Teresina (meu município) ou ao estado de Alagoas! Essa luta é de todo brasileiro de bom senso, que reconhece o risco das ideologias na escola como instrumento de doutrinação!

Receba nosso apoio, Campo Grande! Por um Estado laico [aqui tem outro equívoco, porque se tem a ideia de que Estado laico é Estado ateu, livre de qualquer religiosidade. Não é assim. Estado laico - o correto seria "laicista" - é, segundo a Constituição Federal, o Estado que respeita, promove e protege todas as religiões. Claro que bem sabemos que isso não funciona, nem o Estado laico, nem o Estado ateu, porque sem Deus e sem Fé - Fé Católica - não pode haver uma sociedade civilizada e justa. Por séculos, o Ocidente se construiu e consolidou graças ao Catolicismo, e floresceu nas ciências, na literatura, no conhecimento. Ainda assim nem sempre houve justiça, porque o coração humano é ingrato e, às vezes, até perverso. Mas se foi "quase justo" sendo Católico... como será sem Fé e sem Deus? Dirigido apenas pelo deus-homem, com todos seus defeitos e vícios?] e por uma escola livre e sem partido!


(*) Sandra Lima de Vasconcelos, é professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), pedagoga, psicopedagoga, mestre e doutoranda em Educação. 


Fonte: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=148152


Leia sobre a Lei 8242/2016: http://farfalline.blogspot.com.br/2016/04/escola-sem-partido-o-conservadorismo.html#more




     
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