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sábado, 27 de fevereiro de 2016

NEO-FSSPX - Entrevista de Mons. Pozzo do Ecclesia Dei sobre as relações com os Lefebvrianos

 


Publicamos uma entrevista do secretário da Comissão Ecclesia Dei, Guido Pozzo, que é elucidativa acerca das expectativas de Francisco & Co. em relação aos membros da Neofrat de Bernard Fellay, que continua negando um acordo, mas, que, na prática, já está sujeito a ele. Irei comentar em [azul].  

Para compreendermos bem a insensatez de Fellay, substituamos Francisco pelo Dalai Lama, momentaneamente, e reflitamos se é sensato querer se unir a este satanista ou esperar dele uma "regularização" canônica para continuar sendo católico. Obviamente, me responderão que não! Que isso é um absurdo! Que um não católico jamais poderia dar a quem quer que seja qualquer tipo de "regularização" canônica. O que, aliás, só é dada a quem não seja "regularmente" católico.  

Outro, julgando-se mais esperto que nós, dirão: mas está falando do Dalai Lama... nem cristão ele é. Justo. Então, substituamos o Dalai Lama por... Lutero, que, gostemos ou não, antes da rebeldia reformista, era católico, de pai, mãe e parteira. Ainda assim, se vê o absurdo de um Lutero dar o selinho de católico a quem quer que seja!  

Pois o "espertalhão", teólogo de internet, poderia continuar insistindo (e continuar a se comprovar asno emérito em doutrina), aduzindo que Lutero, até onde se saiba, morreu impenitente e herege, que isso não se aplica a Francisco, que eu seria sedevacantista por apenas pensar isso...  

Well, então, em nome da caridade, vamos por os pingos nos "is" mais uma vez:   

Sabem qual é a principal diferença entre os luteranos e os modernistas? A diferença principal e mais clara (e até agora bastante NEGLIGENCIADA até pelos tradicionalistas), que até um idiota compreende, é a de que Lutero SAIU da Igreja e LEVOU consigo centena ou até milhares de almas, à época. Enquanto os hereges modernistas PERMANECERAM na Igreja, tomaram seus templos, e MANTIVERAM consigo a grande maioria da Cristandade atual.  



Ou seja, a igreja "que vemos" (porque me disseram que não posso dizer "visível" porque tem outra conotação) não é a Igreja Católica: trata-se da nova igreja nascida do CISMA provocado pelo Concílio Vaticano II. Simples assim.  

Se não vejamos, o CVII edificou uma nova igreja, uma nova religião, um novo magistério, uma nova liturgia, um novo procedimento para as canonizações, um novo calendário litúrgico, uma nova leitura das Escrituras, em RUPTURA com a Tradição Bimilenar da Igreja e em RUPTURA com o Magistério Bimilenar da Igreja. Isto está bem claro inclusive na entrevista abaixo. Confessado pelos próprios modernistas que preferem chamar a essa nova igreja de "igreja conciliar". Deve ser ojeriza ao nome "católica" que todo servo do Demônio tem.  

E o que tem Francisco com isso? Redarguiria nosso "atento" teólogo de internet...  

Bom, Francisco diz heresias, anda com inimigos de Cristo, repele tudo que pertence à Tradição e ao Magistério bimilenares da Igreja, reinterpreta as Escrituras, os Dogmas e os Mandamentos... Se ele é papa, só Deus sabe e só a Deus interessa. Mas que ele não é católico... não é católico!  

E dizer isto NÃO me faz sedevacantista porque eu não estou declarando vacante a Sé; isto não me corresponde. O que me corresponde é saber se meu superior, seja ele quem for, é o não é católico, para saber se eu obedeço ou não. Pela simples razão de que a obediência devida ao superior NÃO É absoluta. A única obediência absoluta é a Deus. Obedecer a uma ordem imoral ou errada (em todos os sentidos, principalmente doutrinário) de um superior é PECADO, e pode ser MORTAL se o assunto for grave, como em caso de assuntos doutrinários. 

Cristo nos quer mansos como cordeiros em relação à Verdade, a Ele, a Deus, à verdadeira Fé, ao Bem. Mas nos quer atentos e prontos ao combate quando tudo isso está sob ameaça. Deus quer que façamos uso da razão que Ele nos deu quando fomos concebidos. Aderir à Fé Católica NÃO É desligar o cérebro e viver de sentimentos. Isto é o que os modernistas fazem. É com a razão que nós CATÓLICOS devemos aderir à Fé, e é com a razão que devemos analisar tudo em nossa vida, porque somos católicos 24h por dia, 365 dias por ano, faça chuva ou faça sol. Deus não deve ficar relegado às Missas de domingo, e, muito menos, abandonado nos bancos da capela, excluído de nossa vida cotidiana. Tampouco é assunto APENAS para "clérigos"... É vergonhoso ouvir um cristão - e tradicionalista - dizer isso. E se as pedras podem gritar (S. Lucas 19,40), porque não um leigo... uma leiga... uma criança? A Verdade é a Verdade, independentemente de quem a diga. Não precisa de diploma para sabê-la. Ela é o verdadeiro patrimônio da Humanidade, dado por Deus a todos os homens de boa vontade. Não pertence a este ou aquele leigo, religioso, padre, bispo, cardeal ou papa... A Verdade é para quem a busca de coração limpo. Ela liberta quem a possui. E é deprimente ter que lembrar isso a quem se diz "tradicionalista". É deprimente, mas é necessário. E eu estou disposta a repetir isso indefinidamente, se Deus permitir que eu guarde a Fé e a lucidez até o último dia de minha vida. Gostem ou não.  

Depois de ler o texto, surgem perguntas: O que diz Fellay disso? Vai desmentir Pozzo? Vai se calar enquanto Pozzo zomba de Mons. Lefebvre e dos católicos que permanecem fiéis à Fé Católica? O silêncio de Fellay será a condenação dele.

Ao texto, que, em poucos anos, vamos ver estampado em relação à USML. Nem é preciso ser profeta para prever isto.    
 

Em que ponto está o diálogo com os Lefebvrianos?

In Zenit, de L. Marcolivio, 26/02/2016




Mons. Marcel Lefebvre (1905 - 1991) celebrando Missa na Holanda


Após a remissão [erro de dom Pozzo, porque "remissão" é "perdão", e o que houve foi um "levantamento" das excomunhões, o que equivale a dizer que não se discutiu o mérito da coisa: se havia razão ou não João Paulo II para excomungar, mas que, por "magnanimidade conciliar", a censura foi retirada. Para quem não sabe, o levantamento foi exigência de Fellay e foi concedido apenas aos quatro Bispos vivos, Dom Lefebvre e Dom Castro Maier continuam, Deo gratia, excomungados "dessa" igreja] da excomunhão em 2009, por parte de Bento XVI, o gesto de abertura de Papa Francisco por ocasião do Ano Santo representa um novo passo em direção ao reconhecimento canônico.

Muito se tem falado nos últimos anos sobre a sofrida reaproximação à Igreja de Roma [bem dito! Não fala na Igreja CATÓLICA, mas da igreja que se apossou de Roma, e já denunciada como APÓSTATA por Mons. Lefebvre] por parte da [Neo]Fraternidade São Pio X, [similar, por fora, àquela] fundada por Monsenhor Marcel Lefebvre. A remissão da excomunhão por obra de Bento XVI ainda não muda a posição irregular na qual estão os lefebvrevianos [notem a insistência em usar esse rótulo, muitas vezes em sentido pejorativo, quando é público e notório que Mons. Lefebvre não fundou nenhuma religião ou "movimento" - como afirmado por ele várias vezes - isso, no mínimo, mostra que Roma modernista os considera uma "seita fora da Igreja". Por outro lado, o silêncio de Fellay mostra que ele não se incomoda com isso].

Permanece, de fato, da parte deles, a não aceitação da liturgia Novus Ordo, do ecumenismo e da liberdade religiosa, mas a última abertura promovida pelo Papa Francisco [e aceita por Fellay, não esqueçamos disso! Se isso não é um acordo... o que seria? Será que vou ter que fazer um "momento dicionário" para explicar o que significa etimologicamente a palavra "acordo"?] - que, para o Jubileu, sancionou [apenas por um ano. Seriously? Vou explicar, caso alguém não tenha entendido completamente o ridículo disso: O que Francisco fez foi autorizar DURANTE UM ANO APENAS, como válidos, os sacramentos de confissão e unção dos enfermos (só os dois!) que os padres Neofrat ministram. Do primeiro dia até o último dia do Ano bergogliano. Depois de encerrado o Ano, os sacramentos VOLTAM A NÃO VALER MAIS. Entenderam ou preciso desenhar? Em que manual de doutrina católica está previsto esse disparate? Os poderes de desligar e ligar, dados por NSJC, não compreendem validar ou invalidar sacramento ao bel prazer de um papa não católico!] a validade da recepção dos sacramentos da confissão e de unção dos enfermos ministradas pelos padres lefebvrianos - representa um novo passo para o reconhecimento canônico [O CDC prevê esse disparate para reconhecer alguém canonicamente? Me mostrem onde, por gentileza e caridade. Pode até ser no CDC de 1983, se preferirem... Apenas me mostrem onde existe essa previsão de (1) validade "por tempo determinado" dos sacramento para fim de (2) reconhecimento canônico].

Para conhecer mais de perto a situação atual da Fraternidade São Pio X, ZENIT entrevistou Mons. Guido Pozzo, secretário da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, criada em 1988, por São Joao Paulo II [até as pedras sabem (S. Lucas 19,40) que não pode ser santo um papa que beija o Alcorão, visto que o Islã foi declarado uma heresia pela IGREJA CATÓLICA, ou, ainda, porque em clara oposição a São Pio V e à própria NOSSA SENHORA, A GENERALÍSSIMA DE LEPANTO, que juntos aniquilaram os mesmos que JPII beija fraternalmente, os mesmos que vêm martirizando o "povo do Livro", com a silenciosa e covarde complacência de Francisco, diga-se de passagem], com o principal objetivo de iniciar um diálogo com os lefebvrianos para chegar um dia à plena reintegração [Um mini "momento dicionário": só se reintegra aquele que era integrado e saiu e vai ser integrado de novo. Então, se a Neofrat PRECISA ser reintegrada "plenamente" à Roma Apóstata é simplesmente porque era integrado a ela, saiu e agora quer voltar. Dai que me pergunto: hummmm, mas a Neofrat já não era católica?, já não estava "plenamente" integrada à Igreja Católica? Quando foi que a Neofrat pertenceu à igreja conciliar? Quando foi que saiu dela para agora querer voltar para ela? Será que Fellay acredita piamente que a igreja conciliar é a Igreja Católica? Mas, quando soube das excomunhões, não disse Mons. Lefebvre que não poderia se excluído de um lugar ao qual nunca pertenceu? Não nos ensinaram, ad nauseam, os padres neofrat, desde o primeiro dia em que pisamos em um priorato/centro de missas da Neofrat, que "nós cá e eles lá"?, que nós somos católicos e eles não o são?, que a Tradição é Católica, e Roma Apóstata não o é?... Acho que Fellay quer me confundir... e a confusão não é de Deus! Aproveitando o ensejo: isso vale também para os que dizem que a igreja conciliar é parte da Igreja Católica. NÃO É!] deles. 



- Excelência, em 2009, Papa Bento XVI levantou a excomunhão da Fraternidade de São Pio X. Isto significa que agora estão novamente em comunhão com Roma?

- Com a remissão, por Bento XVI, da censura da excomunhão aos Bispos da FSSPX (2009), eles não estão mais [kkk, nunca estiveram!] sujeitos a esta grave punição eclesiásticas. Com tal medida, no entanto, a FSSPX ainda está em uma posição irregular, porque não recebeu o reconhecimento canônico por parte da [Apóstata] Santa. Enquanto a Fraternidade não possuir uma posição canônica na Igreja [qual Igreja?], os seus ministros não exercem de modo legítimo o ministério e a celebração dos sacramentos. Segundo a fórmula usada pelo então cardeal Bergoglio em Buenos Aires e confirmada por Papa Francisco à Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, os membros da FSSPX são católicos a caminho [expressão tipicamente modernista] rumo à plena comunhão [no Catolicismo, não existe "plena", "parcial", "mais ou menos" comunhão; ou se está em comunhão ou se está fora da comunhão; assim como não existe "plenamente grávida" ou, pior, "plenamente virgem": ou é ou não é] com a Santa Sé. Esta plena comunhão virá quando o houver o reconhecimento canônico da Fraternidade.

- Que medidas foram tomadas pela Santa Sé nestes sete anos para promover a reaproximação da Sociedade de São Pio X?

- Após o levantamento da excomunhão em 2009, foi iniciada uma série de colóquios doutrinários entre os espertos nomeados pela Congregação para a Doutrina da Fé, que está intimamente ligada à Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, depois do Motu Proprio de Bento XVI, Ecclesiae Unitatem (2009), e os espertos da [NEO]FSSPX, para discutir e trocar opiniões sobre as principais questões doutrinais que estão na base da controvérsia [se fosse tão fácil assim... se fosse apenas uma controvérsia...] com a Santa Sé: a relação entre Tradição e Magistério [não há problema algum nisso, para nós, pois seguimos ambos, desde que anteriores ao CVII], a questão do ecumenismo, do diálogo inter-religioso, da liberdade religiosa e da reforma litúrgica, no contexto de ensino do Concílio Vaticano II.

Tal confronto, que durou cerca de dois anos, tornou possível clarificar as respectivas posições teológicas sobre o assunto, para destacar os pontos de convergência e de divergência.

Nos anos seguintes, as conversações doutrinais continuaram com algumas iniciativas orientadas ao aprofundamento e à clarificação das questões em discussão. Ao mesmo tempo, os contatos entre os Superiores da Comissão Ecclesia Dei e o Superior e os outros líderes da [NEO]FSSPX favoreceram o desenvolvimento de um clima de confiança e de respeito mútuos [o que dizia mesmo São Paulo? Ah! Sim, que aos hereges não devemos dar sequer bom dia, ou algo assim, quanto mais ter confiança neles e "respeitá-los". Como se pode "respeitar" quem não respeita Deus?], que deve ser a base de um processo de reaproximação. É preciso superar as desconfianças [sic!] e os endurecimentos
[sic! Nos chamam de corações duros? Eles? Os neo-fariseus? É a caridade que nos impele a falar. Ainda que dura, a Verdade é a Verdade] que são compreensíveis depois de tantos anos de fratura, mas que podem ser gradualmente dissipados se as atitudes recíprocas mudarem, se as divergências [sic!] não são consideradas como muros intransponíveis [mas o são! São muros construídos pelos Concílios CATÓLICOS durante 2000 anos, justamente para impedir que o ERRO entrasse na Igreja], mas como pontos de discussão que merecem ser aprofundados e desenvolvidos para uma clarificação útil [sem dúvida é útil, mas a quem? À Igreja CATÓLICA que não] a toda a Igreja. Agora estamos em uma fase que considero construtiva e orientada a alcançar a desejada reconciliação [então, chegou-se ao "out-out"]. O gesto do Papa Francisco de conceder aos fiéis católicos de receber, válida e licitamente, o sacramento da reconciliação e da unção dos enfermos por parte dos bispos e padres da FSSPX, durante [e apenas durante] o Ano Santo da Misericórdia, é claramente o sinal da vontade do Santo Padre de favorecer o caminho para o pleno e estável reconhecimento canônico.

- Quais são os obstáculos que ainda se interpõem à definitiva reconciliação?

- Gostaria de distinguir dois níveis. 


O nível propriamente doutrinal, que diz respeito a algumas divergências [e dá-lhe com a minimização da questão, reduzindo-a a algo secundário e opinável!] sobre tópicos singulares propostos pelo Concílio Vaticano II e pelo magistério pós-conciliar, relativos ao ecumenismo, à relação entre o Cristianismo e as religiões do mundo, à liberdade religiosa, especialmente na relação entre Igreja e Estado, a alguns aspectos [agora mutilar a liturgia virou "alguns aspectos"; a minimização de novo!] da reforma litúrgica. 


O nível da atitude mental e psicológica, que deve passar de uma posição de confronto polêmico e antagônico, para uma posição de escuta e de mútuo respeito, de estima e de confiança, como deve ser entre membros do mesmo Corpo de Cristo, que é a Igreja [bom, isso é verdade em relação a quem pertence à Igreja de Cristo; não se aplica aos modernistas, que são cismáticos, desde o CVII, e não pertence ao mesmo Corpo de Cristo; eles pertenceriam tanto quanto pertencem os luteranos, só para citar um exemplo]


Precisamos trabalhar em ambos os níveis. Penso que a reaproximação empreendida tem dado alguns frutos [e "pelos frutos os reconhecereis". E quais seriam esses frutos? Eles são bons ou maus? O que "melhorou" na vida dos sapos neofrat desde que andaram se REaproximando de Roma Apóstata? Estão mais "católicos" do que estava quando não estavam em quase comunhão com Roma Apóstata?], especialmente por causa dessa mudança de atitude por ambas as partes [ou seja, Pozzo diz publicamente que Fellay & Co. mudaram de atitude. Quem sou eu para dizer outra coisa? A menos que Fellay, indignado com essa instrumentalização das atitudes dele de "salvar a Igreja - que já é salva porque fundada por NSJC - se integrando a uma igreja cismática", venha a público desmentir Pozzo. Será que vem?] e vale a pena [para quem?] perseguir por esse caminho.
 

Também sobre a questão do Concílio Vaticano II, penso que a [NEO]FSSPX deva refletir [sim, porque por décadas a FSSPX de Mons. Lefebvre não refletiu sobre isso... Seriously? E Fellay vai se calar sobre isso também? Acho que sim...] sobre a distinção, que, a meu ver, é fundamental e absolutamente dirimente, entre a “mens” autêntica do Vaticano II, a sua “intentio docendi”, como resulta dos Atos oficiais do Concílio, e aquilo que eu chamaria de "paraconcílio", ou seja, o conjunto de orientações teológicas e de atitudes práticas, que acompanharam o curso do próprio Concílio, pretendendo, depois, cobrir-se com o mesmo nome, e que, na opinião pública, graças também à influência da mídia [a culpa é sempre da mídia. Sic!], se sobrepuseram muitas vezes ao verdadeiro [lá vem o mimimi de que o CVII foi mal interpretado!] pensamento do Concílio. Muitas vezes, na discussão com a FSSPX, a oposição não é ao Concílio, mas ao "espírito do Concílio" [o peixe morre pela boca, bem se vê quão desastrosos foram os tais colóquios doutrinários, mal conduzidos por neofrat mal preparados. Mas os "romanos" fizeram o trabalho de casa, anotaram tudo, gravaram tudo e agora vão usar as palavras dos tontos contra eles mesmos, porque o peixe morre pela boca. É fato!], que faz uso de algumas expressões ou formulações dos documentos conciliares para abrir o caminho para interpretações e posições bem distantes, e às vezes instrumentalizam [disso, os "romanos" entendem muito bem!] o verdadeiro pensamento conciliar. Também no que diz respeito à crítica [mais uma vez, minimizam a questão grave da heresia da liberdade religiosa reduzindo-a a uma "critica"] lefebvriana sobre a liberdade religiosa, no fundo da discussão parece-me que a posição da FSSPX seja caracterizada pela defesa da doutrina tradicional católica contra o laicismo agnóstico do Estado e contra o secularismo e o relativismo ideológico, e não contra [Pozzo se atreve a interpretar as razões da FSSPX (a verdadeira) à luz do pensamento modernista e tanto quanto herético dos direitos humanos se contrapondo aos direitos de Deus! Isto é um ESCÂNDALO! E Fellay? Vai se calar? Espero que as trinta moedas cardinalícias valham a pena. O que não se faz por uma mitra... um barrete... um chapéu coco] o direito da pessoa de não ser coactada nem impedida pelo Estado no exercício da profissão de fé religiosa [a única Religião é a Católica; o "direito" à "liberdade religiosa" redundará no panteísmo, no neo-paganismo. E Fellay?... nada! Caladinho!]. Trata-se, de qualquer forma, de temas que poderão ser objetos de aprofundamento e esclarecimento, mesmo depois da plena reconciliação [Pozzo faz promessas vazias. Será que Fellay crê mesmo nos "amigos romanos" e acha mesmo que, depois de integrar-se plenamente à Roma Apóstata, irá salvá-la em ulteriores colóquios doutrinários? Seria tão ingênuo assim? Será mesmo que não vê que ele entra na apostasia nivelado a todas as "sensibilidades" religiosas admitidas e admiradas por Francisco, confortavelmente instalado na prateleira ecumênica e inter-religiosa do CVII? Será tão tonto assim? Ou será que de tonto não tem nada, e que a intenção é justamente esta? Será?]. O que parece essencial é encontrar uma plena convergência sobre o que é necessário para estar em plena comunhão com a Sé Apostólica, ou seja, [se preparem, que agora Pozzo abre o jogo sobre o que interessa aos "romanos":] sobre a integridade da Profissão de Fé Católica, sobre o vínculo dos sacramentos e sobre a aceitação do supremo magistério da igreja [aqui se refere ao magistério do CVII, isso fica claro a seguir, quando diz que é "o autêntico intérprete também dos textos anteriores do magistério, incluindo aqueles (textos) do Concílio Vaticano II"]. O Magistério, que não está acima [sic!] da Palavra de Deus escrita e transmitida, mas A serve, é o autêntico intérprete também dos textos anteriores do Magistério, incluindo aqueles do Concílio Vaticano II, à luz da perene Tradição [cuma? É justamente ao lermos o CVII à luz da perene Tradição que vemos todas as heresias nele contidas. Somente lendo em ruptura com a perene Tradição é que o CVII pode ser aceito por incautos e ignorantes doutrinários], que progride na Igreja com a assistência [isto é grave! Não tem mais temor de Deus. Instrumentalizam até a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade] do Espírito Santo, não porém com uma novidade contrária (o que seria negar o dogma católico) [Hipócritas! Mentirosos! Eles usam de artifícios linguísticos para enganar as pessoas acerca de seus atos perversos], mas com uma melhor inteligência [isto é, 2000 anos de Católicos interpretaram as Escrituras de forma "menos inteligente", ou seja, ERRADA. Não era o que Lutero dizia? Não é o que qualquer protestante de beira de rua diz?] do depósito da fé, sempre [lá vêm algumas frases com verdades para tornar crível a mentira deles] na mesma doutrina, no mesmo sentido e na mesma sentença (in eodem scilicet dogmate, eodem sensu et eademque sententia, cf. Concílio Vaticano I, Const. Dogm. Dei Filius, 4). Acredito que sobre estes pontos a convergência com a SSPX seja não apenas possível, mas obrigatória [Pozzo ameaça. Fellay vai ser calar?]. Tudo isso não prejudica a possibilidade e a legitimidade de discutir e aprofundar outras questões específicas, a que acenava acima, que não dizem respeito a matéria de fé [e desde quando HERESIA não é matéria de fé?], mas sim orientações pastorais e juízos de caráter prudencial, e não dogmático, sobre o qual é possível até ter diferentes pontos de vista. Não se trata, portanto, de ignorar ou de domar as diferenças sobre alguns aspectos da vida pastoral da Igreja, mas se trata de lembrar que no Concílio Vaticano II há documentos doutrinários que pretendem [aí vem novamente a confissão dos atos perversos, com palavras hábeis, astutas] repropor [leia-se, reinterpretar à luz do CVII, como Pozzo disse acima] verdades de fé já definidas [por Deus!] ou verdades da doutrina católica (por ex. Cost. dogm. “Dei Verbum”, Cost. dogm. “Lumen gentium”), e há documentos que pretendem sugerir [testemunhamos pessoalmente o que essas "sugestões" fizeram à vida prática da igreja nos últimos 50 anos] indicações ou orientação para a ação prática, isto é, para a vida pastoral como uma aplicação da doutrina (Decl. “Nostra Aetate”, Decreto “Unitatis Redintegratio”, Decl. “Dignitatis humanae”). A adesão aos ensinamentos do Magistério varia de acordo com o grau de autoridade e da categoria de verdade [a verdade tem categoria agora?] própria dos documentos magisteriais. Não me resulta que a [NEO]FSSPX tenha negado doutrinas da fé ou verdades da doutrina católica ensinadas pelo Magistério [Até a traição de Fellay, nem a mim resultava. Agora já não sei, visto que a Neofrat está ensaiando o Te Deum para quando entrar triunfante na igreja conciliar apóstata do CVII. Nós que nos afastamos da grés de Fellay, continuamos a afirmar as doutrinas de Fé e as verdades da doutrina CATÓLICA ensinadas pelo Magistério CATÓLICO. Nós continuamos rechaçando formal e completamente o CVII e todo o lixo herético a ele relacionado]. As críticas relevantes [e dá-lhe com a história de "crítica" a respeito de heresias declaradas pela Igreja!] dizem respeito, ao invés, a afirmações ou indicações concernentes o renovado cuidado pastoral nas relações ecumênicas e com outras religiões [isto agora virou virtude?], e a algumas questões de ordem prudencial [sic!] na relação Igreja e sociedade, Igreja e Estado. Sobre a reforma litúrgica, [lá vem o que um modernista sabe fazer melhor: instrumentalizar, descontextualizar, manipular os fatos e a verdade! Pozzo impunemente usa Mons. Lefebvre CONTRA Mons. Lefebvre. E Fellay? Até agora... se cala] me limito a mencionar uma declaração que Monsenhor Lefebvre escreveu ao Papa João Paulo II, em uma carta datada de 08 de março de 1980: "quanto à missa do Novus Ordo, apesar de todas as reservas que se devem fazer sobre isso, eu nunca afirmei que seja inválida ou herética" [Isto, como todos estamos cansados de saber, foi dito ANTES de Mons. Lefebvre compreender com quem estava lidando. Isto foi oito anos antes de Monsenhor perceber a necessidade de sagrar Bispos para salvaguardar o Sacerdócio. Pozzo é um canalha modernista. Há escritos posteriores de Monsenhor - e até a morte dele, mostrando que não mudou de opinião - que põem em xeque qualquer defesa da Novo Ordus. Somente uma pessoa mal-intencionada, desonesta, canalha, usaria um texto antigo para zombar de Monsenhor Lefebvre. Sim, isto que Pozzo fez foi uma zombaria. Quis enterrar os neofrat com as palavras do próprio Fundador, já DEIXANDO CLARO que ele SERÃO OBRIGADOS a rezar a nova missa]. Assim, as reservas [Aqui temos algo interessante. Ou os anos de colóquios não serviram para Pozzo & Co. compreender qual o problema do Novus Ordo - Missa é Sacrifício, não ceia - e por isso usa esse termo que minimiza os fatos; ou serviram perfeitamente e Pozzo está ridicularizando Fellay] ao rito do Novus Ordo, que não se devem, obviamente, subestimar, não se referem [leiam BEM o que vem a seguir sapinhos cozidos de Fellay:] nem à validade da celebração do sacramento nem à reta fé católica [Durmam com isso!]. Será, portanto, oportuno prosseguir na discussão e no esclarecimento de tais reservas.

- Por ocasião do Ano da Misericórdia, chegou um gesto conciliatório por parte do Papa Francisco: os fiéis católicos poderão receber o sacramento da reconciliação, também por parte dos padres pertencentes à Fraternidade. O que comporta esta medida? Reputa que este gesto possa concretamente reabrir um diálogo que, por algum tempo, parecia ter parado?

Como disse acima, o diálogo com a [NEO]FSSPX nunca parou [Desminta isso, Fellay. Ou correrá o risco de passar por mentiroso]. Pelo contrário, se decidiu [quem decidiu?] que continuasse de uma forma menos oficial e formal, para dar espaço e tempo a um amadurecimento das relações segundo a linha de atitude de confiança e de mutua compreensão para favorecer um clima de relações mais adequado, onde colocar, também, o tempo da discussão teológica e doutrinal [Dá até azia de tantos termos e conceitos modernistas açucarados para dizer uma coisa só: Fellay e os "amigos romanos" continuaram os "diálogos" de forma extraoficial, "nas trevas", na calada da noite, para encaixar a doutrina CATÓLICA na doutrina herética do CVII]. O Santo Padre encorajou a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, desde o início de seu pontificado, a perseguir este estilo nas relações com e em relação à [NEO]FSSPX. Neste contexto, o gesto conciliatório e magnânimo do Papa Francisco na circunstância do Ano de Misericórdia, sem dúvida, contribuiu para acalmar ainda mais o estado das relações com a Fraternidade, mostrando que a Santa Sé se preocupa com a reaproximação e a reconciliação, que precisará ter inclusive um revestimento canônico. Espero e desejo que o mesmo sentimento e a mesma vontade sejam compartilhados pela [NEO]FSSPX. [Fala aí, Fellay... compartilha ou não? Está na hora de dizer a VERDADE!]

Fonte: http://blog.messainlatino.it/2016/02/f-s-s-p-x-intervista-mons-pozzo.html.

Tradução e notas: Giulia d'Amore. 

  


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