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terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Rede conspiratória liderada por Dom Helder durante o Concílio Vaticano II

A Rede conspiratória liderada por Dom Helder durante o Concílio Vaticano II


 

Dom Helder líder da sociedade secreta
"Igreja dos pobres" criada com o fim
de
comunistizar a Igreja Católica
O renomado historiador Roberto de Mattei, autor de “Concílio Vaticano II , uma história nunca escrita” traz informações importantes sobre uma rede conspiratória que trabalhou pela eleição do Cardeal Montini ao Papado. 


Essa rede tinha como meta tornar Montini Papa da Igreja, para controlá-la por dentro pondo-a a serviço da revolução e da modernidade.

Isso ficou claro na medida em que, desde o começo do CVII, a ala modernista dos bispos franco-alemãos (nessa ala inclua-se a ala belga-holandesa) buscou frustrar os planos da Cúria Romana, de controle dos temas e dos conteúdos  que seriam discutidos no Concílio.

Para frustrar tais planos. o Cardeal Lienart, bispo de Lille, deu um golpe na primeira sessão exigindo do Cardeal Tisserant que paralisasse o processo de votação que iria decidir os membros das comissões. Lienart alegava que “é impossível votar desta maneira sem conhecer os candidatos mais qualificados”, ao que Tisserant disse “Eminência, a ordem do dia não prevê debates. Estamos reunidos apenas para votar”. Insatisfeito com a resposta, o bispo de Lille tomou o microfone e tentou convencer a assembleia a não votar. Os cardeais Konig, Frings e Dopfner apoiaram Lienart e conseguiram levar a assembleia a se dispersar.

O que poderia parecer um fato espontâneo ou uma inspiração do Espírito Santo a Lienart, se tratou antes de uma conspiração secretamente montada no dia 13 de outubro de 1962, um dia antes de o concílio começar, no seminário Santa Clara, onde os cardeais Garrone e Ancel tinham preparado um texto a ser lido por Lienart para barrar os planos da Cúria.  Ao sair da aula conciliar um bispo holandês disse “foi nossa primeira vitória”.  

O concílio começou com um ato conspiratório. Em consequência disso, uma nova forma organizativa foi criada: as conferencias episcopais é que passariam a ter a responsabilidade pela condução do concílio. Isso era um golpe: não seria mais Roma e o Papa que o conduziriam, mas as Igrejas nacionais.
 

Cardeal Suenens líder da ala
modernista dentro do CV II
e patrocinador da RCC
Isso permitiu a articulação dos bispos da ala progressista europeia com a CNBB e o CELAM, ambas lideradas por Dom Helder Câmara, arcebispo comunista.

O novo modelo de reunião conciliar não lembrava em nada ao Concílio Vaticano I, mas sim ao Concílio de Constança, do século 15, que promulgou, no seu início, a doutrina conciliarista não reconhecida pelos Papas justamente por seu caráter democrático, com sua tese de que é o Concílio e não o Papa a autoridade suprema da Igreja.

Quem passou a controlar os trabalhos foram os teólogos nomeados como especialistas dos bispos. Eles não se limitavam a aconselhar, mas redigiam os textos dos bispos. Entre esses peritos nomeados estavam os teólogos defensores da nova teologia que defendia centenas de teses antitradicionais: Rahner, Schilebeeckx, Lubac, Danielou, Congar, Haring etc.

Os maiores inimigos desses peritos eram o Santo Ofício e a Cúria Romana, fontes das condenações que pesavam sobre eles. Estes fizeram uma aliança com os bispos para demolir o papel e o poder sobretudo do Santo Ofício. Por isso, afirmou Gerald Fogarty, em “L’ avvio del assemblea”: “a colaboração entre bispos e peritos permitiu arrebatar o Concílio ao controle de Ottaviani (Cardeal Secretário do Santo Ofício)”.

Uma afirmação de Dom Marcel Lefebvre, na época, deixa claro o drama da situação: “os nomes dos padres De Lubac e Congar são nomes que evocam, e com bons motivos, oposição ao pensamento da Igreja e a Humani Generis de PIO XII. Como é possível que estes teólogos de espírito modernista tenham sido nomeados?” (Tromp, Diarium, p. 815).

Para efetivar a vitória modernista na Igreja, Dom Helder criou vários grupos secretos para agir nos bastidores do CVII e, junto deles, uma rede conspiratória para tomar o controle da Igreja através da eleição do Cardeal Montini:

Câmara estabeleceu desde a primeira semana de trabalho uma intensa cooperação com o cardeal Suenens, que, na sua correspondência, designa pelo nome cifrado de “padre Miguel”. O bispo brasileiro narra que... foi ter... com Suenens para lhe pedir que liderasse a frente progressista, que estava a organizar discretamente um grupo, posteriormente chamado de “Ecumênico”... Suenens ter-lhe-á perguntado: “toda a gente sabe que o senhor é amigo de Montini; por que pensa em mim e não nele, para este diálogo e para a liderança do Concílio?". Ao que Dom Helder respondeu sem hesitar: “Temos reservado Montini para suceder João XXIII”.

O sacerdote belga François Houtart, professor da Universidade de Lovaina, reconstituiu a rede de Dom Helder: “a rede que Dom Helder tinha estabelecido... compreendia bispos não só da América Latina, mas também de quase todos os países Europeus... da Bélgica, dos Países baixos, da França, da Alemanha... E compreendia certo número de Teólogos como Schilebeeckx, Congar, Lubac e Danielou”. Dom Helder dirigia inclusive outros grupos semi-secretos, como o “Opus Angeli” e a “Igreja dos Pobres”.

O Cardeal Suenens disse certa vez sobre Dom Helder: “este homem desempenhou um papel fundamental nos bastidores, embora nunca tenha tomado a palavra durante as sessões conciliares” (Suenens, ”Souvenirs et espérances
”, p. 177)

A aliança dos bispos progressistas estava ligada ao CIDOC, aberto pelo padre Ivan Illich com o apoio financeiro do cardeal Spellman de Nova Iorque e dos judeus. Foi o CIDOC que criou as estratégias de intervenção no Concílio utilizadas por tais bispos.

Illich escreveu em 1959 um artigo cujo título era: “o clero em vias de extinção”. Nele afirmava que “dessem as boas-vindas ao desaparecimento dos aspectos institucionais da Igreja”, augurando a redução do clero e sua secularização, com a redução definitiva de poder da Igreja.

O próximo passo era dominar a Conferência Italiana de Bispos, a CEI, ainda muito ultramontana (ou seja, muito defensora do poder do Papa e de Roma; logo, de uma Igreja monárquica e com forte autoridade). Para isso, o cardeal Lercaro uniu o Padre Dossetti, jurista e canonista, ao Pe. Congar para criarem as estratégias para mudar a mentalidade da CEI e/ou impedir sua atuação ultramontana no Concílio. O Pe. Dossetti ajudou os bispos progressistas a usar o direito canônico para barrar as iniciativas dos bispos mais conservadores, e Congar forneceu-lhes assistência teológica, ficando responsável por converter os bispos italianos a ideia de COLEGIALIDADE.

Sobre Congar é interessante citar as anotações de seu diário que revelam os inimigos da ala progressista e como Congar os qualificava: Monsenhor Pietro Parente, assessor do Santo Ofício, “o homem da condenação de Chenu, fascista, o monofisita”, o Pe. Tromp, secretário da comissão teológica, “um temperamento fascista”, o futuro Cardeal Ciappi, “espírito pobre e limitado, ultraprudente, ultracurial, ultrapapista”, o Cardeal Pizzardo, “miserável, ultra medíocre, sem ponta de cultura, sem horizontes, sem humanidade”, culpado por ter sido “um dos opositores de Montini (FUTURO PAPA PAULO VI) , um daqueles que o fizeram sair de Roma”.

A frase mais reveladora de Pe. Congar é a seguinte: “A Congregação dos Estudos com o imbecil do Pizzardo, Staffa, Romeo, é a típica concentração de cretinos... o ultramontanismo é uma realidade... os colégios, as universidades e as escola de Roma destilam-no em doses; e a dose mais alta quase mortal é que se ministra atualmente na Lateranense... miserável eclesiologia ultramontana... o meu trabalho desagrada-lhes, pois, e eles sabem-no, tem como objetivo pôr em circulação ideias que desde há 400 anos, mas sobretudo nos últimos 100, eles procuraram eliminar por todas as formas” - Congar, Diário, vol. I p. 278. (Comentário nosso: ele se refere as ideias condenadas pelo Concílio de Trento e por PIO IX no Syllabus, Leão XIII na Libertas, PIO X na Pascendi, e PIO XII na Humani Generis - do original).
  

A “Igreja dos pobres” foi fundada
no "Pacto das Catacumbas" (
PDF),
feito por bispos modernistas.
Caros, fica claro por esses testemunhos insuspeitos e bem confirmados pelas fontes documentais, que o CONCÍLIO VATICANO II FOI DOMINADO DESDE O INÍCIO POR UMA CONSPIRAÇÃO MODERNISTA.

Fica claro inclusive que PAULO VI FOI ELEITO PAPA GRAÇAS A ESSA REDE DE CONSPIRADORES.

E também fica claro que essa ALA PROGRESSISTA DE BISPOS E OS TEÓLOGOS LIDERES DA NOVA TEOLOGIA TINHAM UM MESMO OBJETIVO: REDUZIR O PODER DO PAPA.

Senhores, depois de fatos tão estarrecedores, só resta pedir a Deus que faça seu Juízo vir sobre estes inimigos da Igreja instalados dentro dela desde então. Hoje são os ensinos destes teólogos que são ministrados nos seminários, nas paróquias, dioceses, até nas universidades romanas.

A ala modernista venceu, mas não para sempre. Dia chegará em que Deus fará justiça aos verdadeiros católicos que dentro da Igreja militam contra estes mestres do erro, contra os doutores da ciência de satanás!

Fonte: Concílio Vaticano II, uma História Nunca Escrita. Roberto De Mattei. Editora caminhos romanos. Páginas 187 a 195. 


Fonte: http://catolicidadetradit.blogspot.com.br/2013/04/a-rede-conspiratoria-liderada-por-dom.html.  


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