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terça-feira, 9 de setembro de 2014

SÃO GORGÔNIO DE ROMA, MÁRTIR

9 DE SETEMBRO 

SÃO GORGÔNIO

MÁRTIR


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Gorgônio de Roma (em francês Gorgon ou Gourgon) nasceu e morreu no IV secolo, em Roma. Fora um militar romano, mártir durante as perseguições de Deocleciano.

Oficial da corte de Deocleciano, com acesso aos quartos privados do Imperador, converteu-se ao Cristianismo e se recusou, junto ao companheiros de armas Doroteu de Nicomédia, a renegar a verdadeira Fé. Os dois foram torturados e mortos por estrangulamento, nos primeiros anos do século IV (c. 303 d.C.). São Pedro de Roma, o cubicolario, mordomo do Imperador, sofreu o martírio por defendê-los.

Os seus corpos foram sepultados na necrópoles chamada "
inter duas lauros" (entre dois louros), na Via Labicana em Roma, lugar atestado já no ano de 354 d.C.

Na Idade Média, confundiu-se sua história com a de outro mártir na Nicomédia também
chamado Gorgônio.

O Martirologio Jeronimiano menciona, aos 9 de setembro, o culto de São Gorgônio de Roma no cemitério de Pedro e Marcelino, na Via Labicana: Romae via Lavicana inter duas lauros in cimiterio ejusdem natale sancti Gorgoni.

No século IV ainda, o Papa Dâmaso escreveu versos em honra do mártir Gorgônio.

Escritos hagiográficos foram redigido em Gorze no final do século X: um "Panegirico" e "i Miracoli".

Sua memória litúrgica é no dia 9 settembre. É o santo patrono de Civitella d'Agliano.

Mas foi este mártir de Roma, e não o homônimo mártir da Nicomédia, a ganhar na Idade Média um culto bastante difundido em diversos lugares da Europa, onde se crê estejam guardadas suas relíquias: em Gorze, Cluny, Pouillon (na diocese de Reims), Rethel, Saint-Gorgon (diocese de Soissons) e Minden.

Um primeiro traslado do seu corpo ocorreu através do Bispo Crodegango de Metz, que as teria recebido do Papa Paulo I: voltando a Lorena por volta de 765, Crodegango as levou consigo para a Abadia de Gorze.

No século XI, as relíquias foram transladadas de Gorze à Abadia de Saint-Arnould, também perto de Metz.

Muitas cidades francesas levam o nome de Saint-Gorgon. Há na França também algumas igrejas que lhe foram dedicadas, como a de Metz e de Plovan.

Fontes:


Pesquisa e tradução: Giulia d'Amore.   

 
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