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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Quando nos sobra honradez! A prática das virtudes ao vivo e a cores...

O bom senso e a retidão sempre me impressionam, por isso vou publicar este post do Pacientes na Tribulação, porque estamos precisando de bons exemplos. Eu também já fiz isso, de rever e corrigir o que publiquei, e ainda faço, não por uma caça às bruxas tipicamente sectária, mas para me manter fiel à Verdade. Não há manual de boas maneiras que justifique deixar uma mentira ou imprecisão apenas para não ferir suscetibilidades. Parabéns, Márcio! É admirável! 

Grifos e [comentários entre colchetes] são meus! Se os detratores de plantão não gostarem... queixem-se comigo! 



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Revisões nos artigos deste blog


por Márcio   

(...)

A fim de manter a transparência, informo aos leitores que estou revisando os artigos e comentários (meus) mais antigos do blog, os quais eram indulgentes demais com os traidores da Igreja Católica. Alguns foram removidos, outros estão sendo editados. Movido pelo entusiasmo das pseudo-reformas de Ratzinger e pela propaganda da Montfort [seita fundada por Orlando Fedeli], eu cheguei a acreditar em uma possível restauração da Tradição no seio da igreja conciliar. Eu tinha, sim, uma certa precaução, porque as medidas “de restauração” eram tímidas. Mas não vou tentar justificar o meu erro de ter usado expressões como “papa gloriosamente reinante”, “restauração”, “Bento XVI restabeleceu a Missa de Sempre”, “medidas conservadoras de Bento XVI”, etc. Já me basta o mau exemplo do papel ridículo que Dom Fellay e seus funcionários nos deram de como ocultar qualquer erro, por enorme que seja, que o seu partido tenha cometido.

O fato é que eu não conhecia suficientemente em quem estava depositando minha confiança. Quem conhece a vida de Ratzinger não tem o mínimo direito de, honestamente, confiar em Bento XVI. Para mim, o jogo começou a virar, realmente, no ano de 2011, quando eu li o livro “O derradeiro combate do demônio”. Ora, os fatos históricos são inequívocos: o “restaurador” Bento XVI foi um dos membros do grupo que silenciou o segredo de Fátima. Com o milagre do Sol, Deus colocou Seu selo para provar a autenticidade das aparições. Os trechos da mensagem não revelados pelo Vaticano, oficialmente, no ano 2000, são uma prova do quanto os liberais traíram a Igreja. A mensagem de Fátima era “católica demais”, portanto cabia aos ecumenistas silenciarem este aviso dos Céus. A guerra contra Fátima é uma guerra contra a Igreja Católica, sua doutrina, sua Tradição. É uma guerra luciferina do indiferentismo contra a Verdade. Quem sustenta esta guerra não merece a mínima confiança de um católico.

É claro que, depois de ter os olhos abertos, não nos é lícito fechá-los para evitar enxergar os problemas. E, quanto mais estudamos, mais nos convencemos do quanto as “autoridades” da igreja conciliar, inclusive as mais altas dentre elas, estão imbuídas de um espírito ecumenista e, portanto, anticristão. E, consequência lógica, não nos é lícito apoiar quem trabalha contra Cristo, nem sequer estar em comunhão com eles. “Nós trabalhamos para a cristianização da sociedade, mas vós trabalhais para a sua descristianização”. Em tradução livre, estas foram as palavras do grande arcebispo Dom Marcel Lefebvre a um dos anticristos que ocupam Roma [casualmente, o próprio Cardeal Ratzinger - Retiro em Écône, 4.9.1987: "Vossa Eminência [referindo-se ao Cardeal Ratzinger], perceba que, mesmo se nos der um bispo, mesmo se nos der alguma autonomia dos bispos, mesmo se nos der toda a liturgia de 1962, mesmo se nos der a continuação dos seminários e da Sociedade como hoje fazemos, não podemos trabalhar juntos, é impossível, impossível, porque trabalhamos em sentidos diametralmente opostos: vós trabalhais pela descristianização da sociedade, da pessoa humana e da Igreja e nós, nós trabalhamos pela cristianização. Não podemos concordar.” FONTE]. Que comunhão na Fé pode haver entre nós, católicos, e eles, os hereges? Se, apesar de nossa fraqueza, somos sinceramente católicos, a resposta é: nenhuma.

Não somente nossos estudos, mas também os fatos que se seguiram reforçavam as linhas do quadro que estava cada vez mais nítido diante de nossos olhos. Chegou o fatídico ano de 2012, em que o acordo secreto Ratzinger/Fellay foi descoberto antes que se efetivasse. Esta sim era uma verdadeira “obra da trevas”, tramada às escondidas, enquanto os fiéis rezavam suas cruzadas de Rosários. As sombras se arrastavam pela Ecclesia Dei, quando a inesperada luz da “carta dos três bispos” [aqui] e a resposta do conselho geral [de Fellay, Pfluger, Nely - do Capítulo] descobriram aos olhos do mundo as vergonhas de uma inimaginável perfídia. Pois não era que o “papa da restauração”, em conluio com o “chefe dos tradicionalistas”, estava planejando nos reduzir a mais um grupo “rallié”? Que vergonha, ter um dia confiado nesta dupla.

Mas o importante é corrigir os erros, inevitáveis a todo ser humano. É por isto que os artigos estão sendo revisados.

Os fatos mais recentes, acontecidos sob o desgoverno de Bergoglio, obviamente reforçam tudo o que ficou dito acima. 


(...) 


Fonte: http://intribulationepatientes.wordpress.com/2014/06/02/revisoes-nos-artigos-deste-blog.



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2 comentários:

  1. Olá Pales Ideas. Não sabia que o Professor Orlando Fedeli e a Montfort era tão ruins assim. Como também não sabia que Bento XVI (ex-papa ou papa emérito como queira) se opôs a Nossa Senhora de Fátima. Meu Santo Anjo da Guarda, a confusão entrou na Santa Igreja. Em quem confiar e o que fazer?

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    1. "Eis o que diz o Senhor: Maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor!" (Jeremias 17,5)

      Confiar? Somente em Deus, caro sr. José Antonio, e em Sua Verdade, que não muda! E preciso tb estudar, para saber quem, entre os homens, ainda faz a vontade dEle.

      O prof. Fedeli deve ter tido todas as boas intenções do mundo qdo fundou a sua associação, mas se perdeu no meio do caminho, e quis ser mais real do que o rei. E essa soberba afetou toda a sua obra, pq é sabido - quem já conheceu um montfortiano sabe disso - como são obstinados no erro que abraçaram. Só pelo fato de estarem ligados aos "Ecclesia Dei" já mostra, no mínimo, uma certa esquizofrenia intelectual, pois excomungam "Pedro" mas continuam "sob Pedro". É algo que eu abomino mesmo.

      Boa parte dos escritos de Fedeli são aproveitáveis, sem dúvida, mas é preciso discernimento para saber distinguir o certo do errado.

      O que fazer? Lhe conto minha história pessoal. Qdo conheci a Tradição e fui soterrada por uma avalanche de informações, tive que decidir o que fazer. Então, fui pesquisar. Coisa simples mesmo: o Google. Como a figura principal era - e é - Mons Lefebvre, eu fui "ouvir" primeiro os "inimigos", pq se v pergunta aos amigos eles podem exagerar nas qualidades e mascarar a verdade. Depois de pesquisar o que diziam contra Mons. Lefebvre, cheguei à conclusão que era tudo muito superficial que beirava a fofoca. Havia tb um misto de ressentimento e de desonestidade. Depois, fui “ouvir” o que dizia aquela que até então era a Igreja, para mim, e pude perceber que as “acusações” eram insustentáveis: se ele merecia ser excomungado... eu tb mereceria!!! Por fim, cheguei aos “amigos” e aos escritos do próprio Arcebispo. Livre de qqr “pré-conceito”, pude avaliar e pesar o que ele dizia e... fazia sentido: 2+2=4.

      Isso – o de usar a razão – me foi muito útil depois, qdo a própria FSSPX viveu sua crise. Todas as vezes que tinha dúvida, toda vez que as falácias de Fellay começavam a fazer sentido (o que se chocava com tudo que havia aprendido deles mesmos), eu me reportava a Mons. Lefebvre, que nada mais é do que o que o Magistério da Igreja ensina. E as coisas voltavam a fazer sentido outra vez. Foram tempos difíceis, os da crise da FSSPX, mais difíceis do que qdo conheci a Tradição, pq vi padres desdizerem o que havia dito, “transformarem” a verdade, apenas para justificar as ações de Fellay, para, enfim, escolherem segui-lo nessa aventura em que se meteu.

      E continuamos vivendo tempos difíceis, sr. José Antonio, não só pq os escândalos na igreja conciliar se repetem todos os dias, mas pq o mundo está em convulsão. Se os tempos das profecias estão maduros?, eu não sei! Mas que parece que vivemos à espera de algo sobrenatural acontecer... parece.

      Só posso aconselhar que as pessoas estudem, a começar pelo Catecismo, pq não adianta querer somar 2+2 para dar 4 se não se conhece a Verdade.

      Salve Maria!

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