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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Antiga amizade entre Roma apóstata e a Sinagoga

Para reflexão. Não endossamos palavra por palavra, sobretudo quanto ao Papado.
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Vaticano celebra ‘Dia do Judaísmo’


A notícia do l'Osservatore Romano:

No dia 17 de Janeiro a Igreja na Itália celebrou, como nos anos passados, o «Dia do Judaísmo», que ofereceu uma oportunidade particular para recordar as raízes judaicas da fé cristã, olhar com gratidão para o diálogo sistemático que decorre com o judaísmo desde o Concílio Vaticano II e para o promover ulteriormente na situação atual através de ações concretas. Até agora, o «Dia do Judaísmo» é celebrado pelas Conferências episcopais da Áustria, Polônia, Países Baixos e Suíça; noutros países está-se a refletir sobre a oportunidade de seguir este exemplo.”[1]

Meu leitor, a seita que usurpou o comando da Igreja Católica torna-se hoje tão assanhada e promíscua, que ousa agendar datas de celebração de religiões estranhas e inimigas da religião católica.

A FRAUDE DAS RAÍZES CRISTÃS NO JUDAÍSMO


São muitos os incautos que caem na cilada de acreditarem que o cristianismo tem sua herança no judaísmo.


Muito pelo contrário, Jesus Cristo veio justamente para combater o judaísmo (farisaísmo), chamado ali por ele de “tradição dos antigos”, que consistia em preceitos estranhos, doutrinas secretas e costumes que corrompiam a genuína religião dos israelitas: a religião mosaica (A Lei e os Profetas), tornando-a “sem efeito”. (MT. 15, 9).

Essa suposta transmissão das tradições humanas (“Torah Oral”) ou “tradição dos antigos”, desde Moisés a Josué, aos profetas, foi desafiada por Jesus Cristo que a designava não “Torah”, mas os mandamentos dos homens, que anulavam a palavra e doutrina de Deus, tornando o conto da própria transmissão uma fraude.

O historiador francês Daniel-Rops, em seu estudo embrionário de Cristo e a Igreja primitiva, escreve:

Desde a definição talmúdica de várias observâncias rituais nós podemos ver quão bem justificadas eram os sarcasmos de Jesus; por exemplo, era proibido comer no dia do Sabbath um ovo do qual a maior parte havia sido deixada por uma galinha, antes que uma segunda estrela estivesse visível no céu. No dia sagrado era tanto um crime quebrar uma pulga como matar um camelo, embora o Rabbi Abba Saul concedesse que se pudesse gentilmente espremer a pulga e o Rabbi Zamuel mais tolerantemente permitisse extirpar seus pés... Nós podemos ver também, nesses textos rabínicos, seu imensurável desprezo pelas pessoas comuns, os camponeses, os am-ha-arez, que não gozavam do privilégio de conhecer a Lei. E nós podemos entender como o Evangelho se disseminava entre esses intocáveis, rendiam tal produto imediato e poderoso.”[2]

Em Mc. 7, 1-13, tal como em Mt. 15, 1-9, há direta e incontroversa refutação no Evangelho da falsificação inerente da Lei Oral e suas tradições, que os fariseus e seus herdeiros mentirosamente alegavam ser um ensinamento secreto de Moisés.

Os judeus não cultuavam o mesmo Deus dos israelitas.  Prova disso é que se a tradição dos fariseus proviesse de Moisés, então aqueles judeus teriam se tornado cristãos: “Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito. Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?” (Jo 5, 46-47).

Os judeus creem numa entidade chamada “Ein Sof”. Na teologia cabalista, “Deus”, chamado de “Ein Sof”, é além da descrição racional.  Ele consiste da luz mais exaltada, nobre.  Como sua extensão de ondas descem, manifestam-se em si mesmas, de acordo com os cabalistas judeus, como um fenômeno mais maravilhoso: o povo judeu.  Os judeus, sendo semi-divinos, são a manifestação racional, física da presença de Deus no universo.  Eles são tão indispensáveis à existência do universo quanto o próton é para um átomo.  Esta, enfim, é a concepção de divindade dos judeus.

Portanto, os fariseus não tinham qualquer herança espiritual em Abraão.  Por conta disso João Batista lhes respondeu: “Não digais dentro de vós: Nós temos a Abraão por pai! Pois eu vos digo: Deus é poderoso para suscitar destas pedras filhos a Abraão.” (Mt. 3, 9)

Os fariseus faziam tabula rasa da religião mosaica, e queriam transformá-la num credo racial repleto de preceitos estranhos, que veio se consolidar e ser conhecido hoje pelo nome de “judaísmo”. 

É um engano comum atribuir a gênese do cristianismo ao judaísmo.  O judaísmo como religião só existiu após a crucifixão, a partir do momento em que se consolidou a ideia de que o judeu seria um revolucionário rumo ao projeto de um messianismo político, segundo o Talmud: "os sofrimentos da mãe Sião estão em trabalho para parir o Messias - sem metáfora, o povo Judeu". (Kethuboth 111a)  

O Prof. Israel Shahak da Universidade Hebraica de Jerusalém, e Prof. Norton Mezvinsky da Universidade do Estado de Connecticut escreveram:

A Bíblia de qualquer modo não é o livro que primariamente determina as práticas e as doutrinas dos Judeus ortodoxos. Os mais fundamentalistas Judeus ortodoxos são grandemente ignorantes das maiores partes da Bíblia e sabem algumas partes somente através de comentários que distorcem seu significado... O Judaísmo, como veio a ser conhecido, não existia durante o período bíblico.”[3]

Com respeito aos Fariseus, a Enciclopédia Judaica de 1905 declara que:

Com a destruição do Templo (70 A.D.) os Saduceus desapareceram junto, deixando a regulação de todos os assuntos judaicos nas mãos dos Fariseus. Dali em diante, a vida judaica foi regulada pelos Fariseus; toda história do Judaísmo foi reconstruída do ponto de vista Farisaico, e um novo aspecto foi dado ao Sinédrio do passado. Uma nova corrente de tradição suplantou a mais velha tradição dos sacerdotes (Abot 1:1). O Farisaísmo modelou o caráter do Judaísmo e a vida e pensamento do Judeu para todo o futuro.”

Portanto, o judaísmo como conhecemos hoje significa “farisaísmo”.

É notável, portanto, como a seita que usurpou o comando da Igreja celebra uma data da religião daqueles que mandaram matar Cristo.

OS JUDEUS NÃO SEGUEM O ANTIGO TESTAMENTO, MAS O TALMUD E A CABALA


Com a notável exceção dos caraítas, a esmagadora maioria dos judeus religiosos não segue o Antigo Testamento.

Os caraítas são considerados uma seita marginal no interior do judaísmo, por conferirem autoridade apenas ao Antigo Testamento (Tanakh) e não ao Talmud e à Cabala[4].

A própria Enciclopédia Judaica Universal dá testemunho que o Talmud é o livro sagrado da religião judaica tal como conhecemos hoje:

A religião judaica, como é hoje, encontra sua herança, sem nenhuma interrupção, por todos os séculos, nos Fariseus. Suas principais ideias e métodos encontram expressão em uma literatura de enorme extensão, da qual uma parte enorme ainda existe. O Talmud é a mais volumosa e a mais importante peça dessa literatura… e o estudo dele é essencial para qualquer real entendedor do Farisaísmo.”

Uriel da Costa (1585-1640) foi um judeu de raça [bem entendido: aqui não se afirma que são uma raça, mas que Uriel da Costa era de ascendência hebraica, e não um convertido] que foi declarado herético porque queria seguir apenas o Antigo Testamento; apenas a Lei de Moisés[5].

NO QUE CONSISTEM A CABALA E O TALMUD?


A cabala é, grosso modo, um pastiche de misticismo, demonologia e astrologia que veio a ser consolidado em seu texto definitivo, o Zohar.  O Zohar, livro sagrado da Cabala, significa “esplendor” ou “luz” e é o repositório de cinco volumes da doutrina cabalística e especulação mística.  Entre outras coisas, podemos ler ali que:

...’alma vivente’ refere-se a Israel, que tem almas viventes, santas, superiores, e ‘gado’ e ‘coisa rastejante’ e ‘bestas da terra’ aos outros povos que não são ‘alma vivente’...[6]

O Talmud, por seu turno, é descrito da seguinte forma pelo escritor E. Michael Jones:

O Kahal era o sistema legal autônomo que os Judeus estabeleceram na Polônia para cuidar de seus próprios assuntos legais.  O espírito que informava esse corpo legal era o Talmud.  De acordo com a Encyclopedia Judaica, o Talmud é ‘a autoridade suprema em religião... para a maioria dos Judeus’.  A Igreja Católica nunca contestou a centralidade do Talmud para a vida Judaica.  Porém, em acréscimo, a Igreja sempre tem enxergado o Talmud como uma ‘deformação sistemática da Bíblia’ em que ‘o orgulho da raça com a ideia de dominação universal é nele exaltado ao peso da estupidez... os Dez Mandamentos não são obrigatórios a esse respeito... Com relação aos Goyim (não-Judeus) tudo é permitido: roubo, fraude, perjúrio, assassinato...’.  Toda vez que seu conteúdo tornou-se conhecido, os Cristãos condenaram o Talmud como incompatível com qualquer ordem social racional.  Numerosos papas condenaram o Talmud porque ele era um assalto tanto à divindade de Cristo e à lei moral passada de gerações em gerações por Moisés.  De acordo com o ex-Rabino Drach, ‘o Talmud proíbe expressamente um Judeu de salvar um não-Judeu da morte ou a restaurar-lhe suas possessões perdidas etc., ou dele ter piedade.’ [7]

(...)

A Enciclopédia Judaica, por exemplo, discutindo a dívida de Celso ao Judaísmo, observa que ‘ele afirma que Jesus era o filho ilegítimo de um certo Panthera, e novamente que ele havia sido um criado no Egito, não enquanto criança conforme o Novo Testamento, mas quando ele já era crescido, e que havia aprendida a arte secreta. Esses relatos são frequentemente idênticos àqueles do Talmud.’ De acordo com uma outra fonte, os Judeus ‘chamam Cristo o filho ilegítimo de uma prostituta, e a Santíssima Virgem Maria, uma coisa abominável dizer ou pensar, uma mulher fogosa ou luxuriosa, e que eles os amaldiçoam conjuntamente, e a fé Romana, e todos seus membros e crentes.’”[8]

Como é possível observar, essas são as principais fontes de inspiração do credo racial dos atuais judeus, e explica suficientemente bem o tratamento dispensado hoje aos cristãos e aos palestinos em Israel.

É, portanto, uma literatura de ódio voltada contra os gentios, particularmente os cristãos, razão pela qual São Paulo denunciava que "aqueles judeus que mataram o Senhor Jesus, que nos perseguiram, que não são do agrado de Deus, que são inimigos de todos os homens..." (I Ts 2, 15)

No tratado rabínico “Sepher Or Israel, 117” recomenda: “Tome a vida dos Kliphoth e os mate, e você agradará a Deus da mesma forma que Lhe oferecesse incenso.”[9]

Isso provavelmente explica por que Cristo profetizou:

Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus.” (Jo 16, 2).

De acordo com o Zohar, a maior tragédia desse mundo é que os Kliphoth ou gentios perpetuamente alteram os níveis mais elevados com sua má instabilidade.  Enquanto os Kliphoth continuam a existir em seu presente estado de discórdia, Deus e Seu universo serão também desordenados.

Como pode ser dito, portanto, que o “judaísmo” é a origem do cristianismo diante de tão agudos antagonismos?

SEGUNDO A SEITA DO VATICANO II, OS JUDEUS JÁ ESTÃO SALVOS


Apesar de todos estes ensinamentos contra os gentios e todas as blasfêmias contidas em seus livros sagrados, de acordo com a seita do Vaticano II os judeus já estão salvos.

O Talmud é conhecido da Igreja desde o século XIII.  Em 1267, Clemente IV publicou a bula Turbato Corde. O decreto de Clemente era consistente com a interpretação dos judeus talmúdicos como subversivos.

Entretanto, os líderes daquilo que chamam falsamente de Igreja Católica declaram que os judeus já estão salvos.

E. Michael Jones escreve em seu livro que:

Em 6 de novembro de 2002, porém, o Cardeal Walter Kasper, presidente da Comissão do Vaticano pelas Relações Religiosas com os Judeus, anunciou na Faculdade de Boston que os Judeus ‘no intuito de se salvarem’ não ‘devem se tornar Cristãos; se eles seguem sua própria consciência e acreditam nas promessas de Deus como eles compreendem-nas em sua tradição religiosa estão alinhados ao plano de Deus, que para nós vem até sua plenitude histórica em Jesus Cristo’.”[10]

Joseph Ratzinger, atual Bento XVI, não pensa diferente e em 2002 declarou que “a espera messiânica judaica não é em vão[11], muito embora o “Rato” em questão finja não saber que o messianismo judaico é o sionismo político e não Jesus Cristo.

CONCLUSÃO


O documento Nostra Aetate, de 1965, é o atestado de que a seita do Vaticano II é a prostituta do Apocalipse, vestida de púrpura e escarlate (Ap. 17, 4), respectivamente as cores das vestes de bispos e cardeais, cuja fé ecumênica é compartilhada por judeus, muçulmanos, budistas, hindus e por aí vai.  É uma tal promiscuidade que a qualifica como ‘prostituta’, no sentido de uma prostituição cultual, misturando-se com tudo aquilo que é profano e até blasfemo.

Como vimos sucintamente, o cristianismo não tem qualquer herança ou mesmo tato com o judaísmo.  Muito pelo contrário.  O cristianismo está para a água assim como o judaísmo está para o óleo.  Não se misturam.  São misturados apenas pelos traidores da Igreja como o falso Cardeal Kasper e o falso papa Ratzinger, falseadores da doutrina, dos ritos e das tradições da Igreja, na tentativa de domesticá-la e agradar aqueles que dominam atualmente o Ocidente.

Roberto Cavalcanti





[2] Daniel Rops, Jesus and His Temps, traduzido do Francês por Ruby Millar [Garden City, NY: Image Books, 1958], pp. 67-68
[3] IsraelShahak e Norton Mezvinsky, Jewish Fundamentalism in Israel, Pluto Press, 2004,  p. 2
[4]Ver em http://pt.wikipedia.org/wiki/Cara%C3%ADsmoDisponível em 15/11/2012
[6]Zohar I, Bereshith 47a, Edição Soncino.
[7] The Jewish Revolutionary Spirit”, Fidelity Press, South Bend, Indiana, 2008, p. 1065
[8] Ibidem, p. 118
[9] Pranaitus, Rev. I. B. The Talmud Unmasked, p.82.
[10] The Jewish Revolutionary Spirit”, Op. cit., p. 131
[11]Disponível em http://rense.com/general27/secom.htm. Acesso em 15/11/2012


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Visto em: https://groups.google.com/forum/#!msg/lucemtuam/KYfReuFBeBc/q193YrbC4QUJ. Não consta mais da página oficial do autor. 

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