Como homenagear proficuamente os fiéis defuntos.
por Giulia d'Amore
"Por Ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor,
isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros,
porque com tais sacrifícios Deus se agrada."
(Heb 13,15-16)
isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros,
porque com tais sacrifícios Deus se agrada."
(Heb 13,15-16)
As razões são das mais variadas: da simples saudade à afetação mais fingida, da solidariedade de um amigo para a família à ostentação pura e simples. Quem pode julgar as intenções do homem senão Deus? Mas, seja como for, uma pergunta se põe: qual o benefício para o defunto?
O corpo que se separa da alma não diferencia mais se um caixão é de madeira nobre ou não, se o túmulo é majestoso ou módico. Ele já não sente as fragrâncias que emanam das belas flores que seus olhos já não veem. Não pode contar quem está presente, nem ver qual arranjo é mais bonito, ou sincero.
A essas alturas, o corpo já está entregue à decadência, mas a alma vive e já não sente em razão daquilo que percebe por seus sentidos corporais, pois uma nova vida começou para ela, e outras coisas lhe são necessárias agora, se ainda não habita junto ao seu Criador. Falo das almas que se encontram no Purgatório. As que estão no Céu já tem Tudo o que lhe basta, e por toda a eternidade.
O que, então, traria alegria ou benefício à alma de um falecido, de modo geral?
Missas, orações e caridade resgatam as Santas Almas do Purgatório |
Também lhe favorecem os atos de misericórdia feitos em nome deles, pois ao alimentarmos os famintos em seu nome ou ajudarmos de qualquer outra forma os que necessitam de auxílios matérias e/ou espiritual é como se tais atos estivessem sendo feitos pelo defunto. Disso a Misericórdia ainda toma nota.
Oração e esmola são santos remédios, entre os vivos e em benefícios dos mortos. Se não aproveitar àquela alma em particular – porque em seu juízo particular já recebeu sua sentença e a designação de sua definitiva morada – certamente aproveitará a outra, porque na economia de Deus tais gestos não se perdem em vão.
Assim, caro leitor, neste dia 2 de novembro, lembre-se de seus mortos, visite-os no cemitério onde descansam seus corpos, mas lembre-se também daquelas almas que sofrem no Purgatório um ingrato esquecimento e, se possível, pratique alguma obra de misericórdia material ou espiritual, ofertando-a às almas dos fiéis defuntos. Flores e velas são, de certa forma, um ato de carinho, mas se for gastar muito, separe uma parte para quem teria um benefício maior em vida. Necessitados nunca nos faltarão.
Neste dia ou durante o ano, não deixe de ofertar Missas em sufrágio das almas do Purgatório ou de seus familiares. Uma alma que “escapa” do Purgatório por um gesto seu quantos benefícios não poderia interceder em seu nome. Já pensou nisso?
SUGESTÕES DE LEITURA:
- O Cuidado devido aos Mortos, de Santo Agostinho. Ou aqui.
- Art. 9 ─ Se as almas dos mortos podem ser socorridas só, ou sobretudo, pelas orações da Igreja, pelo sacrifício do altar e pelas esmolas, de Santo Tomás de Aquino.
- http://auxiliodoscristaos.blogspot.com.br/2012/11/ao-menos-hoje-reze-pelos-seus-mortos.html.
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