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sábado, 21 de setembro de 2013

A intolerância da Virgem

Erram profundamente aqueles que imaginam uma Nossa Senhora adepta da pastoral do Concílio Vaticano II, pastoral toda feita de conciliação com o mundo, de tolerância com o pecado e de indiferença diante da perda eterna das almas.

Bem o podemos verificar, com facilidade, analisando a aparição da Virgem em La Salette.

Como se sabe, a Revelação oficial, pública, de Deus aos homens, encerrou-se inteira e definitivamente com a morte do último dos Doze, São João Evangelista, por volta do ano 100 de nossa era. Todavia Deus pode conceder a Seus servos certas revelações privadas, que, embora nunca possam ensinar nenhuma novidade em matéria de Fé, servem para animar o combate por Deus no decorrer da história.

Somente a Igreja pode decidir sobre a credibilidade de uma suposta revelação privada, mas mesmo quando uma destas é aprovada oficialmente nunca se torna de fé obrigatória para os fiéis.

E uma das raríssimas aparições aprovadas pela Igreja é a que se deu em La Salette, na França, em 19 de setembro de 1846.

Naquela manhã de sábado, Mélanie Calvat, de 14 anos de idade, e Maximino Giraud, de 11 anos, ambos analfabetos e naturais de Corps, pequeno povoado dos Alpes Franceses, cuidavam de algumas vacas para seus patrões nos morros de La Salette, quando foram surpreendidas por um clarão "mais brilhante do que o sol", como depois diriam. Dentro desse clarão viram uma bela Senhora, sentada sobre umas pedras, chorando com o rosto nas mãos e os cotovelos apoiados nos joelhos. Vestia-se como uma camponesa local: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de camponesa, mas trazendo também uma preciosa coroa na cabeça, um crucifixo no peito e correntes nos ombros.


Levantando-se, a Senhora lhes diz, sempre chorando:

"Vinde, meus filhos, não tenhais medo; estou aqui para vos trazer uma grande comunicação".

"Se meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais suster! Há quanto tempo sofro por vós! Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não me querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho. E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o braço de meu Filho. Se a colheita se estraga é só por vossa causa. Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, juráveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim, e neste ano, para o Natal, não haverá mais. Se tiverdes trigo, não se deve semeá-lo. Tudo o que semeardes será devorado pelos insetos, e o que produzir se transformará em pó ao ser malhado. Virá grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de tremor e morrerão entre as mãos das pessoas que as carregarem. Os outros farão penitência pela fome. As nozes caruncharão, as uvas apodrecerão".

Depois a boa Senhora confia-lhes um segredo. E diz ainda:

"Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados".

"Fazeis bem vossa oração, meus filhos?"

"Não muito Senhora", respondem as crianças.

"Ah! Meus filhos! É preciso fazê-la bem, à noite e de manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não puderdes rezar mais. Quando puderdes rezar mais, dizei mais".

"Durante o verão, só algumas mulheres mais idosas vão à Missa. Os outros trabalham no domingo, durante todo o verão. Durante o inverno, quando não sabem o que fazer, vão à Missa zombar da religião. Durante a quaresma vão ao açougue como cães".

"Nunca viste trigo estragado, meus filhos?"

"Não, Senhora", responderam.

Então Ela se dirige a Maximino:

"Mas tu, meu filho, tu deves tê-lo visto uma vez, perto de Coin, com teu pai. O dono da roça disse a teu pai que fosse ver seu trigo estragado. Ambos fostes até lá. Ele tomou duas ou três espigas entre as mãos, esfregou-as e tudo caiu em pó. Ao voltardes, quando estáveis a meia hora de Corps, teu pai te deu um pedaço de pão dizendo-te: 'Toma, meu filho, come pão neste ano ainda, pois não sei quem dele comerá no ano próximo, se o trigo continuar assim' ".

Maximino responde:

"É verdade, Senhora, agora lembro. Há pouco não lembrava mais".

E a Senhora termina, dizendo:

"Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo".

Cinco anos depois, em 19 de setembro de 1851, após os trabalhos investigatórios de uma comissão de 16 experientes sacerdotes, e com licença do papa Pio IX, o bispo local, Dom Felisberto de Bruillard, aprova solenemente a aparição de La Salette, publicando a seguinte declaração:

"Nós julgamos que a aparição da Santa Virgem a dois pastores, a 19 de setembro de 1846, sobre uma montanha da cadeia dos Alpes, situada na Paróquia de La Salette, no arciprestado de Corps, traz em si mesma todos os caracteres da verdade, e que os fiéis têm fundamento para crer nela como indubitável e certa".

Muitos bispos determinaram que essa declaração fosse lida em toda a sua diocese. Foi também publicada pelo L'Osservatore Romano, de 4 de junho de 1852. Em 1 de maio de 1852, Dom Bruillard determina a construção de um santuário no local da aparição. Vários milagres confirmaram também a veracidade da visão.

É interessante notar o quanto a mensagem de La Salette é oposta à mentalidade da época em que vivemos. 
Para começar, reparemos no modo com que se apresenta a Virgem: veste-se com a mais perfeita decência, de vestido comprido e com a cabeça coberta, e não como a maioria das mulheres de hoje, que preferem usar roupas de homem – calças - em vez de vestidos, e que, nas igrejas, em vez de usarem véu na cabeça, como mandava São Paulo, preferem é se exibir com trajes escandalosos, profanando a casa de Deus.

E é com uma esplêndida coroa na cabeça que a Virgem se apresenta, símbolo de Sua realeza universal, mas também silenciosa condenação da Revolução de 1789, que insurgira-se contra a monarquia desejando destruir todas as coroas em nome de um igualitarismo insensato e estúpido.

Os videntes afirmaram ainda que Nossa Senhora chorou durante todo o tempo da aparição...

Lágrimas amargas de uma Mãe que vê Seus filhos caminhando para o abismo do inferno; que vê um clero extremamente hábil em nada fazer pelo triunfo de Deus; lágrimas choradas sobre um mundo que de maneira alguma inspira ao Céu gaudium et spes ...

Muito longe de ter uma visão otimista dos tempos modernos, a Virgem se mostra em extremo contrária a estes.

E por Suas palavras fica claro que Ela não compartilha nenhum pouco da mentalidade romantizada que muitos fazem de Deus, imaginando-O como um bonachão que aceita tudo, como um molenga incapaz de castigar a quem quer que seja. Bem diferente disso, a Virgem vem precisamente para ameaçar o mundo pecador com os justos castigos da cólera de Deus. O braço de Seu Filho, adverte, está prestes a desferir um golpe certeiro na legião dos ímpios, caindo sobre eles com todo o peso da vingança divina.

A profanação do domingo, as blasfêmias, as juras, os desrespeitos à Missa, o escárnio da Igreja, a falta de penitência na quaresma - eis os motivos apontados pela Virgem como causadores da ira divina. Todos pecados referentes à virtude da religião e não à 'fraternidade', à 'justiça social' ou à 'reforma agrária' (por onde já se vê que a Mãe do Céu definitivamente não é adepta da CNBB)...

E se já naquele tempo os pecados contra o culto divino atraiam os mais terríveis castigos, que não será hoje?

Que castigos não atrairão as Missas transformadas em palco de palhaçadas e festival de profanações?

Que castigos não atrairá a verdadeira onda de comunhões indignas que varre a Igreja pós-conciliar?

Haverá infernos suficientes para punir um seminário que, devendo formar santos ministros do Altíssimo, serve é de escola de heresias, fábrica de sacrilégios, motel de homossexuais e criadouro de lobos?

Diante desse lastimoso quadro, fica perfeitamente compreensível o Segredo que Nossa Senhora confiou à Mélanie e Maximino, indicando-lhes o ano de 1858 para sua publicação, segredo este que, devido a seu conteúdo, se procurou silenciar de toda maneira.

Vejamos alguns trechos especialmente significativos deste segredo, segundo a narrativa feita por Mélanie e entregue à Santa Sé. (Baseamo-nos na versão do 'Segredo' apresentada pelo Pe. Michel Corteville em sua tese de doutorado na Faculdade de Teologia Angelicum, de Roma, em 2000, publicada sob o título "La Grande Nouvelle des bergers de La Salette", vol. I, "L´apparition et lês secrets" [Pars Dissertatio ad Lauream Facultatis S. Theologiae apud Pontificiam Universitatem S. Thomae de Urbe -- Roma, 2000, -- Paris, 2001], versão traduzida e divulgada no Brasil pela revista Catolicismo de setembro de 2006).

"Mélanie, o que eu vou dizer-vos agora não ficará sempre segredo, podereis publicá-lo em 1858".

Interessante notar que Nossa Senhora marca o ano de 1858, o ano em que iria aparecer em Lourdes.

"Os sacerdotes, ministros de meu Filho, pela sua má vida, sua irreverência e impiedade na celebração dos santos mistérios, pelo amor do dinheiro, das honrarias e dos prazeres, tornaram-se cloacas de impureza. Sim, os sacerdotes atraem a vingança, e a vingança paira sobre suas cabeças. Ai dos sacerdotes e das pessoas consagradas a Deus, que pela sua infidelidade e má vida crucificam de novo meu Filho! Os pecados das pessoas consagradas a Deus bradam ao Céu e clamam por vingança, e eis que a vingança está às suas portas, pois não se encontra mais uma pessoa que implore misericórdia e perdão para o povo; não há mais almas generosas, não há mais ninguém digno de oferecer a Vítima imaculada ao [Pai] Eterno em favor do mundo".

A Virgem Maria aponta, antes de tudo, os pecados dos sacerdotes e religiosos como a causa maior da ira de Deus.

E, de fato, para se compreender a gravidade do pecado de um sacerdote, seria preciso compreender a santidade do Sacrifício que através do sacerdote se renova no altar. Por isso, o pecado mortal em um sacerdote ofende incalculavelmente mais a Deus do que num simples leigo. O Sacerdócio é, em si mesmo, santíssimo e indispensável à Igreja, mas inúmeros sacerdotes, infelizmente, não vivem de acordo com a dignidade do estado sacerdotal.

A Virgem chega a chamar os padres indignos de "cloacas de impureza", ou  seja, de fossas imundas. Isso equivale a dizer que o Céu tem um nojo extremo do padre em pecado mortal e que Nosso Senhor tem tanta repugnância em ser comungado por esse padre quanta nós teríamos em ser mergulhados num poço de excrementos...

A vingança, e não a benção, é o que a Mãe de Deus anuncia para o clero  moderno, "aggiornatto", cujos pecados bradam ao Céus.

E se já em 1846 os pecados do clero bradavam aos Céus, que não será hoje?

Se já em 1846 não havia mais mãos puras para oferecer o Sacrifício da Missa, que dizer da situação atual?

Que dizer dos inúmeros padres que todos os dias cometem a barbaridade de rezar a Missa em estado de pecado mortal, e isso por anos e anos?

Que dizer dos inúmeros padres que fazem questão de não passar um dia sem comungar sacrilegamente?

Que dizer dos inúmeros padres que vivem tão mergulhados na imoralidade quanto porcos na lama?

Verdade seja dita: nenhuma classe de pessoas na história jamais ofendeu tanto a Deus e mereceu tanto o inferno quanto o clero pós-Vaticano II.

Sodoma e Gomorra eram praticamente santas perto dos seminários de hoje em dia.

Chega ao ponto de já podermos acrescentar um quarto nome à clássica lista dos inimigos da alma: demônio, carne, mundo e clero moderno...

E ninguém venha dizer que somos demasiadamente críticos, que devíamos levar em consideração os raros padres bons que sobraram... Ora, em 1846 com certeza havia ainda muitos padres bons, viviam inclusive padres santos, como S. João Maria Vianney, Sto. Antônio Maria Claret e S. João Bosco, mas, no entanto, toda a atenção da Virgem de La Salette se prendeu unicamente aos padres maus, sem levar nem os santos em consideração, como faria o médico que, ao diagnosticar uma doença, prende toda a sua atenção aos órgãos atingidos e não aos sadios.

Ser otimista diante da situação atual do clero é o mesmo que ficar contente  com o fato de um canceroso ainda ter as unhas em bom estado...

A Virgem ainda diz:

"Os chefes, os condutores do povo de Deus, negligenciaram a oração e a  penitência, e o demônio obscureceu suas inteligências; transformaram-se em estrelas cadentes, que o velho diabo arrastará com sua cauda para fazê-los perecer".

Aqui a Virgem ataca os defeitos do clero no que se refere à vida espiritual  e à vida intelectual.

De fato, o clero contemporâneo tem muito tempo para assistir televisão ou participar do MST, mas tempo para rezar não tem.

E porque não rezam, privam-se do socorro da graça atual.

E sem o socorro da graça é impossível que consigam resistir aos assaltos dos  espíritos malignos, que têm o máximo interesse em roubar almas sacerdotais...

De penitência, então, nem se fale. O que o clero do Vaticano II quer é vida  boa, o mais cômoda possível. Daí a suma importância dada ao dízimo, afinal, conforto, descanso e prazeres custam algum dinheiro...

Quanto à vida intelectual do clero de hoje, duas palavras a caracterizam: ignorância e heresia.

Por um lado, o processo de "idiotização" do clero faz com que padres e seminaristas já não sejam capazes sequer de responder as perguntas de um catecismo infantil antigo. Por outro, ainda que soubessem essas respostas, discordariam delas, uma vez que estão com a mente completamente obscurecida por erros e heresias.

Tendo por condutores sujeitos como esses, como esperar do povo qualquer emenda e melhora? O resultado é a degradação sempre maior da sociedade, acabando de encher o vaso da cólera de Deus, como diz a Virgem:

"Deus vai golpear de modo inaudito. Ai dos habitantes da Terra! Deus vai esgotar Sua cólera, e ninguém poderá fugir a tantos males acumulados".

"A sociedade está na iminência dos flagelos mais terríveis e dos maiores  acontecimentos; deve-se esperar ser governada por uma chibata de ferro e beber o cálice da cólera de Deus".

Vaticano II - concílio anticatólico
E uma tremenda apostasia, principalmente no meio do clero, é profetizada:

"Muitos abandonarão a fé, e o número dos sacerdotes e religiosos que se afastarão da verdadeira religião será grande; entre essas pessoas se encontrarão até bispos".

"No ano de 1864, Lúcifer e um grande número de demônios serão liberados do inferno; eles abolirão a fé pouco a pouco, até nas pessoas consagradas a Deus; eles as cegarão de tal maneira que, salvo uma graça particular, adquirirão o espírito desses maus anjos; muitas casas religiosas perderão inteiramente a fé e perderão muitas almas".

"Durante algum tempo a Igreja será entregue a grandes perseguições; será o tempo das trevas, e a Igreja passará por uma crise pavorosa".

"Nos conventos, as flores da Igreja serão apodrecidas e o demônio tornar-se-á como que o rei dos corações. Que os dirigentes das comunidades religiosas estejam atentos em relação às pessoas que devem receber, porque o demônio usará de toda sua malícia para introduzir nas ordens religiosas pessoas entregues ao pecado, pois as desordens e o amor dos prazeres carnais estarão espalhados por toda a Terra".

"Tremei, ó Terra, e vós que fizestes profissão de servir a Jesus Cristo, mas que no vosso íntimo adorais a vós próprios; tremei, pois Deus vai entregar-vos a Seu inimigo, porque os lugares santos estão imersos na corrupção; muitos conventos não são mais casas de Deus, mas pastagens de Asmodeu e os seus [demônios]".

Será muito difícil reconhecer nos tempos pós-Vaticano II o cumprimento exato dessas palavras da Virgem de La Salette?


Se alguma época da história da Igreja merece o nome de "tempo das trevas", é a que se abre com o Concílio Vaticano II.

Noite escura, noite tenebrosa, infestada de lobos usando mitras...

Tempo da mentira, era do sacrilégio, idade das heresias...

João Paulo II e a reunião ecumênica de Assis

Após o Concílio, e em consequência dele, tem início a mais pavorosa crise na Igreja em todos os tempos: protestantização da Missa, generalização dos sacrilégios, abandono da apologética, fim das missões entre os infiéis, fim da luta para converter os hereges, proliferação incontida de todo tipo de abusos, defecção em massa das almas consagradas, triunfo do Modernismo, etc. etc.

Nossa Senhora advertia que, nessa noite escura da Igreja, só por efeito de uma graça particular escaparia alguma alma consagrada fiel a Deus. As outras -e é gravíssimo isto que a Virgem está dizendo- "adquirirão o espírito dos maus anjos", quer dizer, salvo poucas exceções, os padres e religiosos seriam como que demônios, pensando, falando e agindo como demônios...

E será que nós, que vemos com nossos próprios olhos o que aconteceu depois do Vaticano II, poderíamos dizer que a Virgem se equivocou?...

O fato é que a Virgem Santíssima, em La Salette, chamou os padres e religiosos modernos de demônios. Se alguém discorda, que reclame com a Mãe de Deus...

E como não comparar a demônios estes padres e religiosos que trabalham sem cessar pela perda das almas; que parecem fazer da repetição de sacrilégios o seu principal ofício; cuja obstinação no mal é quase invencível?

Parece que são escolhidos a dedo os piores indivíduos para serem padres.

E os que ainda não são tão ruins, cruzam os braços e escondem a cabeça numa vergonhosa mistura de inércia e covardia. E não fazem nada contra os inimigos de Deus. Nossa Senhora fala das casas religiosas que perderiam inteiramente a fé e seriam a causa da perdição eterna de muitas almas.

Só para citar um caso dentre inúmeros outros, em um determinado seminário redentorista do Brasil, há não muito tempo atrás, certa noite o padre reitor chegou bêbado em casa, mandou todos os seminaristas entrarem na kombi do seminário, dizendo que lhes faria uma surpresa. E sabem aonde o digníssimo filho de Santo Afonso levou, sob obediência, os seus seminaristas? A uma boate noturna... (E o que essas reticências ocultam não foi propriamente uma Santa Missão...).

Como esses vagabundos ainda têm coragem de vir pedir nosso dízimo para patrocinar suas "festinhas"?

Imagine uma serpente cobrando por seus botes. Acabou de imaginar seu pároco.
Bento XVI na sinagoga
Ah! Tolo quem se deixa enganar por esses filhos do Vaticano II, que infeccionam as almas com o veneno do inferno e ainda querem receber por isso!

Mas a Virgem também não se esqueceu de atacar a imprensa:

"Os maus livros abundarão sobre a Terra".

Lógico que sob a expressão "maus livros" a Virgem designava a imprensa de modo geral. Se usasse o termo "televisão" não seria compreendida em 1846...

A desordem absoluta é a consequência natural do esquecimento da Fé. A Virgem anuncia o caos na sociedade, caos que hoje presenciamos perfeitamente, dizendo:

"Os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus".

"Tendo sido esquecida a santa fé em Deus, cada indivíduo desejará guiar-se por si próprio (...). Serão abolidos os poderes civis e eclesiásticos; toda a ordem e toda justiça serão calcadas aos pés; não se verá outra coisa senão homicídios, ódio, inveja, mentira e discórdia, sem amor pela pátria nem pela família".

"Os governantes civis terão todos um mesmo objetivo, que consistirá em abolir e fazer desaparecer todo princípio religioso".
Bergoglio e o lava-pé
Um Papa de joelhos, beijando os pés de um herege
Até eles ficam escandalizados!
Aqui a Virgem denuncia a conspiração universal dos governos contra a realeza de Nosso Senhor. E, de fato, as aprovações do aborto, da aberração do "casamento" gay, da eutanásia, a distribuição em massa de preservativos, a educação sexual imoral nas escolas, etc, outra coisa não significam senão uma declaração de guerra contra Deus. E a tragédia maior é que justo nessa hora os que mais deviam lutar por Deus, ou são covardes ou são cúmplices dos inimigos ou as duas coisas, isto é, membros da CNBB...

Nosso Senhor prometeu que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Sua Igreja. Ora, contra a "Igreja do Vaticano II" as portas do inferno prevaleceram. Logo, a "Igreja do Vaticano II" não é a verdadeira Igreja Católica.

E, todavia, talvez o pior ainda esteja por vir. Só Deus sabe o que nos espera.

Seja como for, a Virgem de La Salette nada deixa a desejar em clareza ao dizer que:

"Roma perderá a fé e se tornará a sede do Anticristo".

(...)

Isso, é claro, não significa o fim da Igreja. A Igreja é indefectível. Sempre ficará ao menos um resto fiel. Ao menos um resto não se curvará perante o mundo moderno.


E é a esse pequeno resto que a Virgem apela, dizendo:

"Que vosso zelo vos faça como que famintos da glória e honra de Jesus Cristo. Combatei, filhos da luz, pequeno número que isto vedes; pois aí está o tempo dos tempos, o fim dos fins".

"Combatei", diz a Virgem. Não "dialogai".

Ao combate contra os ímpios a Virgem nos convoca. Não ao Campeonato Mundial de Tolerância.

Bergoglio recebendo uma bênção de um protestante.

A Mãe de Deus não pode aceitar a auto-demolição da Igreja. E muito indignos e criminosos seremos se a aceitarmos nós.

Não podemos tolerar que um "clero" imoral continue a profanar o Santíssimo Sacramento debaixo de nossos olhos, com missas e comunhões sacrílegas.

Não podemos tolerar que um "clero" herético continue a ensinar absurdos nos púlpitos e confessionários onde devia brilhar o sol da Verdade católica.

Não podemos tolerar que um "clero" vadio continue a levar as almas para o inferno com sua inércia para todo bem e hiper-atividade para todo mal.

A raiz de todas essas desgraças tem de ser extirpada. E essa raiz é o "Concílio" Vaticano II.

Quem dera que fôssemos tão contra o Vaticano II quanto Nossa Senhora o é!

Nossa "intolerância" não é nada perto do ódio da Virgem contra o Modernismo.

Bergoglio: acendendo uma vela a Deus e outra...
Ela vai esmagar a cabeça da Serpente. Vai liquidar com o Vaticano II.

Vem a hora em que a Virgem lavará seus pés com o sangue dos inimigos de Deus.

Longe de desanimar, agora é que mais devemos lutar. Como soldados da Virgem.

A vitória é certa.

Mas só depois da guerra.

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Autor: Rodrigo Maria Antônio da Silva
Fonte: Retirado do antigo blog odioaheresia
Grifos nossos. Não revisado pelo Pale Ideas.

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