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quinta-feira, 23 de maio de 2013

FSSPX: Uma carta de súplica ao Padre Morgan e ao clero do Distrito Britânico

É assombroso que fieis precisem lembrar a um padre os seus deveres. Mas... BRAVOS!!! Publico logo porque, se esperar pela tradução, pode demorar. O assunto é urgente. Em breve a tradução. Mas, mesmo em espanhol, é de fácil entendimento. Além do que, mesmo se fosse em português... os voluntariamente cegos não entenderiam! Lendo essa carta em conjunto com tudo que tem acontecido no último ano e com o que foi revelado por fieis (os quais na maioria não tem acesso à internet) ao Rev. Pe. Cardozo, na Europa - que a expulsão de Dom Williamson se deu por ele queria aderir ao Concilio Vaticano II (SIC!!!) e que um dos itens do acordo era que a FSSPX mudaria de nome, para Fraternidade São José (FSS)... - dá para se ter uma ideia de como andam as coisas em Menzingen. E daí que eu sou forçada a crer que entre os "acordistas" há os cegos, os burros e, também, os de má fé. 

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UNA CARTA DE SÚPLICA AL PADRE MORGAN Y AL CLERO DEL DISTRITO BRITÁNICO. - POR FIELES DE ESE DISTRITO.



  




 

 
21 de Maio de 2013

Estimado Padre Morgan, estimados padres,

Vos suplicamos em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Sumo Sacerdote e amante das almas, e em nome de sua Santíssima Mãe, e em nome de Monsenhor Lefebvre, e em nome de todos os santos ideais que os levaram à converter-se em Pastores de almas, ajudem a nossas almas agora, neste momento de necessidade.

A subversão da FSSPX

Desde há algum tempo, nos sentimos traídos por uma porção da FSSPX e deixados e abandonados pela falta de resposta da outra porção. A direção da FSSPX está seguindo voluntariamente uma nova direção e uma nova agenda: refazer a Fraternidade à sua própria imagem e com temerário desprezo pelas almas que a Divina Providência colocou sob seu cuidado. Cada mês, algumas vezes por semana, novas evidências surgem do liberalismo na cabeça da Fraternidade, o qual desce até seus membros de menor classe e por fim aos fiéis. Não escutamos nem sequer uma só explicação convincente, nada que tranquilize nossas mentes, ainda que não é raro que Menzingen ou o DICI façam "aclarações" proclamando que Mons. Fellay foi mal interpretado de algum modo.

O que nos preocupa especialmente é que vemos que a nova direção está agora oficialmente arraigada na FSSPX. Recentemente comprovamos o liberalismo de Mons. Fellay na forma de uma "Declaração Doutrinal" modernista, uma declaração de sua própria posição doutrinal apresentada à Roma com sua assinatura e supostamente também representando-nos, nós os fiéis da FSSPX. Entre outras coisas, agora podemos ver que Mons. Fellay aceita a legitimidade da nova Missa (Novus Ordo), à qual Mons. Lefebvre e a FSSPX sempre tiveram como ilegítima; aceita a ideia da colegialidade, contra a qual Mons. Lefebvre sempre lutou desde o concílio porque ia contra à noção do Magistério da Igreja, substituindo-a por algo como "democracia docente" realizada pelos bispos modernos; aceita a "hermenêutica da continuidade" e a ideia de que a Tradição e a Revolução podem ser consideradas como consistentes entre si; aceita todo o Código de Direito Canônico de 1983, do qual João Paulo II disse que era o Vaticano II transformado em lei e que inclui o cânon 844 o qual prevê dar-se os sacramentos a não-católicos; ele declara explicitamente que as modernas idéias diabólicas como o ecumenismo e a liberdade religiosa são reconciliáveis com o verdadeiro ensinamento da Igreja e com a Tradição; e finalmente declara explicitamente que o Vaticano II "ilumina e aprofunda... a vida e doutrina da Igreja".

Padres, os senhores podem ver tão claramente como nós que esta declaração doutrinal é um sério insulto a Deus Altíssimo, uma traição total à missão da Fraternidade fundada por Mons. Lefebvre. Também é uma traição pessoal a cada uma das almas que coloram sua confiança na FSSPX e que trabalharam para levanta-la e fortalece-la, e consequentemente, um insulto pessoal ao Arcebispo que, longe de aceitar a nova religião da igreja conciliar, declarou que: "Começa em heresia e termina em heresia, inclusive se nem todos seus atos são formalmente heréticos". Permita-nos recordar-te, Padre, que este documento em questão não é uma declaração descartável, uma má tradução, ou uma infeliz escolha de palavras feitas no calor do momento - teve meses para prepara-la, e uma vez entregue, se esperou dois meses para saber-se se havia sido aceita ou não. Este documento, ademais, é uma Declaração Doutrinal: seu propósito é declarar a doutrina. Se um declara algo, é de se esperar que se declare em público e não secretamente. Como pode haver uma doutrina secreta?

E também, já que é uma declaração de doutrina, isto é, é a declaração do que crê Mons. Fellay, é uma perfeita estupidez que ele diga que a "retirou" - como é possível que se possa "retirar" a doutrina? Se Mons. Fellay estava preparado para crer essas coisas recentemente, mas agora diz que "retirou" seu documento secreto já que saiu à luz, então podemos assumir que ele ainda crê no documento. Como foi apanhado traindo à Fraternidade, seria muito "otimista" até o ponto da irresponsabilidade temerária, crer que ele é um de nós outra vez. Nem ele nem seus aliados são confiáveis e pensamos que se os senhores são honestos consigo mesmo, devem admiti-lo.

Como permaneceremos fiéis à Tradição?

Juntando isto com todos os outros sinais do ano passado, especialmente o Capítulo Geral e suas escandalosas "Três Condições" (e as três "condições desejáveis" - que na realidade são "três coisas pelas quais não estamos preparados para lutar e portanto estamos felizes de perder"), estabeleceram a revolução na FSSPX, e com a desobediência do Superior geral no Capítulo de 2006, se legitimou a revolução e agora é a posição oficial da Fraternidade - isto é o que nós vemos agora: a revolução dentro da FSSPX estabelecida completamente no poder.

As ideias e não as pessoas são o que nos preocupa mais. E na pessoa de Mons. Fellay, do Pe. Pfluger e em grande número de Superiores e membros do Capítulo Geral, vemos novas ideias, as mesmas que odiamos e com as quais não queremos ter parte.

Não queremos estar abaixo da influência destes padres cujas idéias e posições doutrinais são tão diferentes às nossas, e também não queremos que haja nenhum risco ou perigo para a Fé ao continuar abaixo destes padres com os quais não estamos de acordo. Não podemos deixar de recordar estas simples mas perspicazes palavras de Mons. Lefebvre: são os superiores quem formam os inferiores, não o contrário.

Para nós está claro que a FSSPX é agora um barco que afunda. Os homens que têm a autoridade sobre ela são um problema, e não podem serem removidos de suas posições (a única oportunidade real para faze-lo foi o último Capítulo geral). O que atraiu as bênçãos de Deus até à FSSPX foi sua adesão fiel à Tradição e sua determinação a não comprometer-se com o modernismo. Agora isto está sendo fraudado pelos superiores oficialmente, estes atributos já se foram. Sua ausência é a diferença essencial entre a FSSPX de antes e a de hoje. Os bons padres que se opõem ao compromisso mas que permanecem dentro da Fraternidade, são bons apesar de estar nela e não por ela. Como os senhores não podem servir a dois senhores, devem perguntar-se: à qual FSSPX desejam permanecer fiéis? Ainda que os senhores permaneçam sem ser perturbados por Menzingen à comparação de outros, têm que estar ciente do que se passa em todo o mundo com a Fraternidade. Sendo este o caso, agora é só uma questão de tempo: mais cedo ou mais tarde se os senhores não escolheram permanecer fiéis à Tradição a custo de sua adesão à FSSPX, os senhores verão que escolheram permanecer membros da FSSPX à custa de sua fidelidade à Tradição.

Padres, por favor considerem: em seu juizo, Deus não os julgará como servidores fiéis pelo que os senhores disseram ou pensaram em segredo, mas sim pelo que os senhores falaram abertamente e pelas ações que empreenderam publicamente. Nós que somos seus fiéis esperamos já há um ano que o liberalismo se torne evidente. Não quisemos atuar precipitadamente. Pedimos que nos dirijam. Sem dúvida, se os senhores não o farão, nós partiremos com grande tristeza. Está claro que a situação somente pode piorar, e sob tais circunstâncias, não vemos outra alternativa que começar novamente. Podemos ter confiança no futuro, já que a única coisa que começará novamente seriam as estruturas administrativas. A Fé permanece, e isso é o que importa.

Se nós fizermos o correto, Deus nos ajudará, pois Deus ajuda àqueles que ajudam a si mesmos, como se diz o ditado. Vos suplicamos e vos imploramos que venham em nossa ajuda e não abandonem as almas que vos necessitam por uma falsa obediência aos superiores que nos veem como um problema, no melhor dos casos, e com quem os senhores terão cada vez menos em comum.

Deus os abençoe e os pague pelos anos de trabalho, cuidando de nossas almas.

Gregory Taylor
Waltraud Taylor
Olivia Bevan
Jeremy Bevan
Susan Warren
Alun Rowland
Anna Thompson



Fonte: http://syllabus-errorum.blogspot.com.br/2013/05/una-carta-de-suplica-al-padre-morgan-y.html.
  



* No Wikipedia, há um verbete sobre pe. Morgan, mas está desatualizado. Esse verbete era do tempo em que o reverendo padre ainda "preferia" esperar que Roma se convertesse primeiro...


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