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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Carta aos Amigos da Resistência enviada da Espanha

Carta aos Amigos da Resistência enviada da Espanha 


Pouco depois da minha chegada à Mãe Pátria, a quem encontrei, a par da pobreza moral e espiritual generalizadas, também pobre materialmente, viajei para Gijon[¹], no norte da Espanha, com uns queridos fiéis, e visitamos o Santuário de Covadonga[²], na belíssima região das Astúrias, onde o grande Pelágio iniciou a resistência [ao Islã], no ano de 722, contra a invasão moura de Alkhamah [ou Alqama, em Português], e a partir daqueles eventos foi retomada, para a Cristandade, a Península Ibérica. Seguindo o exemplo, quis confiar à “La Santina”, como familiarmente chamam à Virgem de Covadonga, nosso combate pela Resistência Católica. Hoje, treze séculos após aquela gesta para salvar a Fé e a Pátria, estamos em um combate similar, no qual a Fe é novamente atacada, desta vez no seio do próprio movimento pela defesa da Tradição.

Seguiram-se uma série de visitas a antigos e novos fiéis, que nos chamaram e nos ofereceram seu apoio, enquanto outros se informaram acerca da real situação que vive a neo-Fraternidade de Fellay, que tão habilmente foi separada dos princípios de seu querido Fundador, Monsenhor Lefebvre. Tivemos a satisfação de encontrar mais “resistentes” do que pensávamos; a muitos não pudemos visitar por uma questão de tempo e prometemos fazê-lo em uma próxima visita. Alguns fieis nos pediram discrição, por medo de represálias dos sacerdotes que trabalham na região; outros, ao contrário, estão dispostos a sofrer tudo, até mesmo ficar sem os sacramentos, a fim de não colaborar mais com estes pseudo-tradicionalistas, à imitação dos valorosos fiéis do México.

A impressão geral que me dá a outrora FSSPX é a de um barco naufragando lentamente, perfurado em seu casco pelos erros modernistas permitidos por seus chefes; erros nunca reparados e covardemente silenciados por seus sequazes.

Resta-me ainda a visita a Portugal, onde terminarei meu giro em Fátima, colocando sob a proteção da Virgem Mãe nosso combate e na espera do cumprimento de sua grande promessa... “no fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

Dando em Toledo, um ano após minha feliz saída da seita dos Fellay, aos 13 de maio de 2013, aniversário da aparição de Nossa Senhora de Fátima. Viva Cristo Rei!

P. E. Cardozo


Basílica de Covadonga
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... com o grande Pelágio
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"La Santina" em sua Cova-Santuario
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 Notas:
[1] Gijón (em asturiano: Xixón) é um município da Província e Principado das Astúrias, na Espanha. "Gijón" deriva do nome da antiga cidade romana de Gigia. Nativo de Gijón é o nobre Pelágio, primeiro rei das Astúrias e grande defensor da Espanha e da Fé. 
[2] Vide história no texto e nas notas do Sermão do Pe. Haewko que publicamos no Pale Ideas. 

 Tradução: Giulia d'Amore di Ugento. 

ORIGINAL:
Carta a los Amigos de la Resistencia desde España.

A poco de mi llegada a la  Madre Patria, a la que encontré, amén de la pobreza espiritual y moral generalizada,  pobre materialmente, viajé a Gijón en el norte de España,  con unos queridos fieles visitamos el Santuario de Covadonga, en la bellísima región de Asturias, donde el gran Pelayo inició la resistencia en el 722 contra la invasión mora de Alkhamah y a partir de aquellos acontecimientos se retomó para la cristiandad la península Ibérica. De igual forma, quise encomendar a “La Santina”, como familiarmente la llaman a la Virgen de Covadonga, nuestro combate por la  resistencia Católica. Hoy a trece siglos de aquella gesta por salvar la Fe y la patria, estamos en un combate similar, en la cual la Fe vuelve  a ser atacada esta vez desde el seno mismo del movimiento por la  Tradición.

Se siguieron una serie de visitas a antiguos y nuevos fieles que nos llamaron y nos ofrecieron su apoyo, a la vez que otros se informaron de la real situación que vive la neo-Fraternidad de Fellay, que tan hábilmente fue separada de los principios de su querido Fundador Mons. Lefebvre. Tuvimos la satisfacción de encontrar mas “resistentes “ de los que pensamos, a muchos no pudimos ver por cuestión de tiempo y prometimos hacerlo en una próxima visita, unos nos pidieren discreción por temor a sufrir represalias de los sacerdotes que trabajan en la región, otros ya estas dispuestos a sufrirlo todo, incluso el quedarse sin sacramentos con tal de no colaborar mas con estos seudo -tradicionalistas a imitación de los valerosos fieles de México. La impresión general que me da la otrora FSSPX, es la de un barco undiéndose de a poco, taladrado en su casco por los errores modernistas consentidos por sus jefes, nunca reparados y cobardemente acallados por sus secuaces.

Me queda aún la visita a Portugal donde terminaré mi gira en Fátima, poniendo bajo la protección de la Virgen  Madre nuestro combate y a la espera del cumplimiento de su gran promesa...” al fin mi Corazón Inmaculado Triunfará”.

Dando en Toledo, a un año de mi feliz alejamiento de la secta de Fellay. 13 de mayo del 2013, aniversario de la aparicíon de Ntra. Sra. de Fátima. ¡Viva Cristo Rey!

P. E. Cardozo 
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