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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PADRE HEWKO: A semente de mostarda

Aguardei por uma tradução e como, apesar da boa vontade de alguns, apenas encontrei traduções na base do Google Translator e muitos erros no texto, eis-me aqui, em pleno domingo, me encarregando de mais esta tarefa. GdA

 

A semente de mostarda

 

Sermão do Padre Hewko, no dia 18 de Novembro de 2012.


Hoje é o 25° Domingo depois do Pentecostes. A Epístola foi retirada da Missa do 6° Domingo depois da Epifania, da carta de São Paulo para os Tessalonicenses, Capítulo 1:

Irmãos, não cessamos de dar graças a Deus por todos vós, e de lembrar-vos em nossas orações. Com efeito, diante de Deus, nosso Pai, pensamos continuamente nas obras da vossa fé, nos sacrifícios da vossa caridade e na firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, sob o olhar de Deus, nosso Pai. Sabemos, irmãos amados de Deus, que sois eleitos. O nosso Evangelho vos foi pregado não somente por palavra, mas também com poder, com o Espírito Santo e com plena convicção. Sabeis o que temos sido entre vós para a vossa salvação.

E vós vos fizestes imitadores nossos e do Senhor, ao receberdes a palavra, apesar das muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo. De sorte que vos tornastes modelo para todos os fiéis da Macedônia e da Acaia. Em verdade, partindo de vós, não só ressoou a palavra do Senhor pela Macedônia e Acaia, mas também se propagou a fama de vossa fé em Deus por toda parte, de maneira que não temos necessidade de dizer coisa alguma. De fato, a nosso respeito, conta-se por toda parte qual foi o acolhimento que da vossa parte tivemos, e como abandonastes os ídolos e vos convertestes a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro, e aguardardes dos céus seu Filho que Deus ressuscitou dos mortos, Jesus, que nos livrou da ira vindoura”.

O Santo Evangelho, retirado de São Mateus, Capítulo 13:
Naquele tempo, Jesus falou à multidão esta parábola: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que as aves do céu vêm aninhar-se em seus ramos. Disse-lhes, por fim, esta outra parábola: o Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha, até ficar tudo fermentado. Tudo isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De outro modo não lhe falava, para que se cumprisse a profecia: abrirei a minha boca para ensinar em parábolas; revelarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”.

Portanto, essas são as palavras do Santo Evangelho.

Depois da missa, haverá um banquete, todos são bem vindos.

Meu nome é Padre David Hewko. Estive nos últimos sete anos em Siracusa, na Academia e Paroquia da Bem-aventurada Virgem Maria[1]. Conta com cerca de 700 ou 400 almas. É uma escola que está crescendo. Agora estou em Kentucky, com os sacerdotes que estão resistindo ao liberalismo que invade a Fraternidade São Pio X, o qual é um acontecimento muito triste, esta crise de nossa querida Fraternidade. Assim, isto me trouxe aqui, para ajudar esses sacerdotes, colocando-nos nas mãos de Nossa Senhora, para que ou a Fraternidade faça um giro de 180º e continue com os princípios e a luta de Monsenhor Lefebvre e os grandes Papas pré-conciliares, ou, se é a vontade de Deus, começamos de novo, mantendo os princípios de nosso Santo Fundador. Rezem por isso, rezem pelos sacerdotes, por todos os sacerdotes, e para que o Papa consagre a Rússia. Essa é verdadeira solução. Porém, se o Papa ignora Nossa Senhora, não podemos fazer outra coisa que rezar por ele.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Nosso Senhor compara a Igreja com a semente de mostarda, esta semente é a Fé Católica, que é implantada em nossas almas quando somos batizados. Quero leva-los a um grande acontecimento da história, muito similar aos nossos tempos, e foi quando a Espanha, no final do século VII, foi totalmente invadida pelos mulçumanos que vieram da África do Norte. Eles invadiram muito rapidamente vilas, cidades, arrancando os sinos das igrejas, destruindo os crucifixos, e assassinando muitíssimas mulheres, crianças, sacerdotes e homens. Essa invasão se espalhou muito rapidamente e, no início do século VIII, a Espanha era basicamente mulçumana. Somente nas regiões do norte, nas montanhas, nas montanhas de Astúrias, restaram uns poucos católicos liderados por Pelágio[2], que foi um amigo e discípulo de um grande santo monge que viveu nessas montanhas, numa caverna. Hoje em dia essa caverna é conhecida como Covadonga, é uma caverna magnífica; na realidade, há um mosteiro que foi construído por ali. Estive lá com alguns sacerdotes, e nos rezamos a Missa no altar em que Santo Antônio Maria Claret rezou uma Missa nessa mesma caverna. Pelágio foi um grande general que resistiu (ele foi enterrado lá) e está nas montanhas. Debaixo da caverna, há uma enorme cachoeira, na qual tenho certeza que os soldados tiveram bons momentos, mergulhando e nadando durante sua estadia lá. Então, esse santo monge viu a Virgem Maria. A Virgem lhe disse que Sua proteção estava sobre eles e que com Sua ajuda venceriam muitas batalhas. E, por isso, lá se venera a Virgem de Covadonga, com a magnífica estátua de Nossa Senhora vestida com belos trajes.

Então, Pelágio juntou todos; uns dizem que era um pequeno grupo de soldados, outros acham que eram mais de mil, outros ainda que eram cerca de trezentos. Mas qualquer que fosse o número, não era muito grande. E os mulçumanos estavam ameaçando vir e invadir. Pelágio recebeu a visita do Bispo Opas[3]. Opas foi um perfeito “Bispo do Vaticano II”. Ele chegou e disse ao general Pelágio, gritou a Pelágio, na entrada da caverna, ele disse “Pelágio”, ele gritou seu nome “Pelágio!”. Pelágio conhecia esse bispo e disse: “Sim, Bispo Opas, o que o senhor quer?”. E o Bispo Opas disse: “Veja, o País todo é muçulmano, toda a cidade se rendeu, salve sua vida, salve seus soldados e apenas faça um tratado de paz com esses mulçumanos e tudo ficará bem”.

Pelágio respondeu com essas palavras: “E o senhor tentará nos convencer, com suas vergonhosas palavras, de abandonar nossa posição e aproveitar de vários benefícios junto com os mulçumanos? Toda a Espanha deve ser Católica. Nós nunca iremos aceitar uma Espanha pagã ou um compromisso com os infiéis. Como o senhor pôde ser tão audacioso a ponto de pensar que nós poderíamos confiar no senhor quando o senhor já traiu o estandarte Católico, a causa Católica?”.

Bispo Opas, o conciliador, disse a Pelágio, ele disse: “Não se preocupe, a luta é inútil. Você poderá se dar muito bem, baixe suas armas. Como você espera ganhar com um punhado [de soldados] contra 60.000 soldados mulçumanos treinados? Você vai perder, Pelágio”.

Pelágio, então, se referiu ao Evangelho da missa de hoje. Ele disse: “O senhor não leu nas Escrituras que a Igreja do Senhor é como uma semente de mostarda, a qual tão pequena como é cresce mais do que qualquer outra pela graça da misericórdia de Deus?”

O Bispo Opa lhe respondeu: “Mas você deve imitar aqueles que se submeteram e escaparam da escravidão e morte. Você pode viver. Salve sua vida”.

Pelágio disse essas grandes palavras, as quais ainda ecoam daquela caverna hoje: “Nossa esperança está em Jesus Cristo. Dessa montanha virá a salvação da Espanha e dos Godos. A misericórdia de Cristo nos libertará dessa multidão. Vá para casa, Dom Opas e leve essa mensagem para o inimigo de Deus”.

O bispo retornou a sua cidade e disse: “Bem, eu não posso convencer esse fanático, rabugento, velho, doutrinário Pelágio, aquele monge e seus soldados”.

Isto ocorreu em Maio do ano de 722, e, de fato, os mulçumanos invadiram, e a Bendita Virgem Maria os ajudou. Ela fez com que uma chuva forte viesse dos céus, e os soldados mulçumanos não estavam acostumados a lutar nas montanhas, nem em matos, e especialmente sob chuvas torrenciais. Assim, as descrições da batalha[4] são de que os soldados de Pelágio correram com suas espadas, correram a pé, lançando-se sobre as colinas e montanhas, enquanto os mulçumanos em seus cavalos eram derrubados deles e eram abatidos, sendo levados para longe nas torrentes das chuvas. Desta maneira, Pelágio, após essa batalha, uma grande batalha de dois dias, e, através da Virgem Maria, teve a vitória. E ele foi coroado rei da Espanha[5]. Isto começou no ano de 722 e foi até 1492: setecentos anos da grande história da Reconquista, para tornar a Espanha Católica novamente. Nosso País ainda é jovem, e nossa luta é muito fresca.

Deste modo, podemos comparar isso ao nosso querido Arcebispo Lefebvre, o qual, quando viu, durante o Concílio Vaticano II, o sequestro da Santa Igreja Católica pelos inimigos de Jesus Cristo, sendo testemunha ocular de expressões dos bispos liberais, de seus sussurros, de suas risadas; quando o Cardeal Ottaviani tentava falar, eles desligaram seu microfone e ele chorava, suplicando os padres conciliares: “Não vão nessa direção; será a destruição da Fé”. E o Arcebispo Lefebvre viu esses ratos, essas hienas, somente causar estragos na Igreja. Mas como eles fizeram isso?

Não houve uma luta. Não houve derramamento de sangue na Basílica São Pedro. Isso foi feito com uma caneta astuta, pela astúcia de uma terminologia ambígua. E nós, Sacerdotes e Bispos da Fraternidade, nós todos temos sido advertidos, nós todos fomos formados por Santo Pio X e por nosso fundador Arcebispo Lefebvre, para nunca usar a linguagem do inimigo.

Nós sabemos, como os soldados da Marinha[6], que há certo padrão no inimigo, e você nunca deve imitá-lo.

Nós temos sido preparados e temos sidos avisados – não devemos jamais usar suas terminologias. E, ainda assim, temos visto recentemente termos ambíguos sendo usados. Vemos linguagens que podem ser interpretadas de duas maneiras diferentes, a “luz da tradição”, “o concílio é limitado”, e a “liberdade religiosa é limitada”, “o concílio não é tão ruim”. Eu não vou comentar todas essas citações, mas vocês podem procurá-las por vocês mesmos. É muito, muito alarmante para nós Católicos, porque a linguagem é muito importante para proteger a doutrina Católica. Nós temos que entender, queridos fiéis, que a luta é por causa da Fé. Não se trata de alguma troca legalista– é a Fé que está em jogo. O Arcebispo Lefebvre entendeu isso, e é por isso que ele, sozinho contra todos os bispos, mais de 2300 bispos, e Monsenhor de Castro Mayer com ele, mais tarde, se levantou e disse: “Nós não podemos cooperar na destruição da Santa Igreja Católica Romana”. E agradeço ao Bom Senhor pelo Arcebispo Lefebvre, que inspirou grande padres como o Padre Hannifin[7], que foi seu pastor aqui há muitos anos, e o Padre Snyder[8], que conhecia pessoalmente, e também por tantos padres em todo o mundo que mantiveram a Fé, e pelos fiéis que mantiveram a Fé, graças a Monsenhor Lefebvre.

Ele morreu em 1991, e nossa amada Fraternidade tem sido pilotada por Monsenhor Fellay. Mons. Fellay costumava falar muito claramente. Costumava nos dizer: “Nós não podemos nunca fazer um falso acordo com Roma. Isso seria nossa destruição”.

Ele advertiu Campos no ano de 2003: “Não façam um falso acordo com Roma. Isto será seu desastre. Isto será a destruição para você”.

Mons. Rifan[9] caiu, ele assinou o compromisso e agora eles têm a nova missa, agora eles aceitam o Vaticano II. Agora é uma bagunça. Isso é muito triste. E bons padres… Dr. White[10] nos disse que viu bons padres batalhando pela Fé. E, quando o acordo aconteceu, antes mesmo do acordo, isso foi preparado, os padres já estavam aceitando: “Nós temos que nos submeter a Roma, nós temos que nos unir a Roma”. Eles fizeram a destruição de sua Fé... Por quê? Por que eles esqueceram a grande distinção feita pelo nosso santo Fundador, o qual, por sinal, foi o maior teólogo nos últimos 150 anos. Mons. Lefebvre fez essa distinção muito simples, a qual não está mais sendo ouvida pela cúpula de nossa amada Fraternidade. E qual é essa distinção? Que Roma, agora, é modernista, Roma agora é a igreja Conciliar. É uma nova religião que nós nos recusamos a seguir porque queremos nos manter Católicos. Então, a Roma modernista, a igreja Conciliar, deve ser distinguida da Eterna Roma, a Igreja Católica de todos os tempos. E é por isso que não devemos nos preocupar, como Monsenhor disse: “Nós não estamos preocupados de ficarmos fora da Igreja. Nós não estamos fora da Igreja”. Você mantém a mesma Fé que nossos pais. Você mantém a mesma doutrina, os mesmos sacramentos, as mesmas devoções, e isso não pode mudar.

Mesmo que os Católicos, disse Santo Atanásio, fossem reduzidos a um punhado, eles continuariam a ser a Verdadeira Igreja de Jesus Cristo. E como a Virgem, em La Salette, nos advertiu que esses dias estarão próximos quando a Fé será encontrada somente em pequenos pontos em todo o mundo: casas rurais, famílias, pequenas missões, pequenas paróquias... E nós vemos, vemos como isso é possível agora. Vemos essa orientação completamente nova desde Julho deste ano, que nossos queridos líderes querem fazer esse acordo. Eles estão dizendo que isso não acontecerá agora, que não vai acontecer ainda, mas eles querem, e é isso que está errado. Nós não podemos desejar um acordo de paz com os inimigos de Jesus Cristo. Eles estão destruindo a Fé e levando milhões de almas para o Inferno por estarem nas mãos de bispos e padres, e, com muita, muita tristeza, pelo próprio Papa. O Santo Papa deve manter alta a luz da Fé Católica, mas o que ele fez em Assis há apenas um ano? Vocês sabem o que ele fez. Diante de todo o mundo, ele convidou um ateu, com todos esses budistas, muçulmanos, anglicanos, vocês o nomeiem, eles estavam todos lá. Vuduístas, satanistas. Um ateu que publicamente disse: “Eu quero agradecer o Papa Bento XVI por me convidar a Assis para representar os não-crentes”.

Como pôde o Papa, se ele tem a Fé Católica e conhece o Primeiro Mandamento, vocês, meninos que servem a Missa, vocês, garotos e crianças lá fora, qual é o Primeiro Mandamento? Vocês sabem – ‘Há um só Deus, e não terás outros deuses além de mim’. E quando nós vemos o próprio Papa, com seus colegas Cardinais e Bispos, permanecendo em silêncio e pisoteando a Deus Todo Poderoso, ao Primeiro Mandamento, todo o mundo Católico deveria reagir contra isso, especialmente a Fraternidade São Pio X! Mas houve uma reação débil, que diz que há algo seriamente errado lá em cima.

Eu farejo a Maçonaria. Deus sabe.

Eles estão dizendo que Bento XVI está mudando. Eles estão dizendo que as coisas em Roma estão diferentes de como eram em 1988. Eles estão dizendo que não podemos fazer do Vaticano II uma super-heresia. Portanto, temos que fazer três perguntas:

Em primeiro lugar, porque a Fraternidade São Pio X foi fundada? Porque ela existe?

Segunda pergunta: qual é a diferença entre Roma e a Fraternidade São Pio X, e porque houve a chamada separação que agora tem 42 anos?

Terceira pergunta: Roma realmente mudou?

Resposta à primeira pergunta.

Primeiramente, porque existe a Fraternidade São Pio X? Porque existimos? É para proteger, conservar essa semente de mostarda em nossas almas, para que você possa salvar sua alma e não ir para o Inferno. E qual é o primeiro ataque do Vaticano II? É um ataque nas bases, a própria Fé é atacada. Não se trata apenas de modificar as vestes e mudar o rumo da Missa para voltar-se para as pessoas. Embora isso seja ruim o bastante. Mas é a Fé, Jesus Cristo, Sua Divindade, Sua Realeza, toda a Fé está sendo atacada. E é por isso que Mons. Lefebvre disse que nós não podemos nos juntar a isso, e vocês podem, digo, lhes suplico, não basta ler a grande Declaração de 1974. Não basta lê-la, rezem-na. Meditem-na. Tenham-na no sangue. Porque ela é nossa defesa. É nossa declaração de guerra contra os inimigos de Cristo. Eu citarei um pouco dela abusando de paciência:

Nós aderimos de todo o coração e com toda a nossa alma à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias para a manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade.

“Pelo contrário, negamo-nos e sempre nos temos negado a seguir a Roma” (aqui está a distinção) “de tendência neomodernista e neoprotestante que se manifestou claramente no Concílio Vaticano II, e depois do Concílio em todas as reformas que dele surgiram[11].

E ele segue descrevendo essas reformas enraizadas na filosofia moderna, no liberalismo condenado há muitos anos por São Pio X e Pio IX. E ele prossegue dizendo: “Nenhuma autoridade”, porque naquela época se dizia aos sacerdotes e aos fiéis “você deve obedecer”, e os pastores mais obedientes a seus bispos diziam aos fiéis: “Eu não gosto dessa nova missa, eu não gosto dela, mas eu tenho que obedecer”. E eles obedeciam, e pela obediência eles destruíram muitas almas, e muitos Católicos perderam sua Fé, por falsa obediência. Quantas freiras, quantos padres, porque eles foram obedientes, perderam sua Fé, mudaram seus costumes, jogaram fora seus rosários e crucifixos e juntaram-se ao mundo?

Nenhuma autoridade, nem mesmo a mais alta na Hierarquia, pode nos forçar a abandonar ou diminuir nossa Fé Católica, tão claramente expressada e professada pelo Magistério da Igreja por dezenove séculos”.

E citando o grande São Paulo: “Se ocorresse que eu mesmo ou um anjo do céu vos ensinasse outra coisa distinta do que eu vos ensinei, seja anátema[12].

Que ele seja condenado. Se um sacerdote, um bispo, ou até mesmo o Papa, prega uma doutrina diferente da tradição Católica, não deem ouvido a ele. Mantenham a Fé e se oponham. E se forem chamados de desobedientes, rebeldes e inconformados: “Benditos sejais vós”. Diz Nosso Senhor: “quando vos injuriarem por causa de Mim”[13]. Vocês, pais, que querem educar seus filhos e manter a Fé, e vocês, boas mães, devemos lutar. Nós não temos escolha. Deus nos colocou agora, nesses dias, e é por isso que esses sacerdotes, esses poucos sacerdotes, cerca de trinta ou mais, em todo o mundo na Fraternidade São Pio X estão resistindo, estão se manifestando, porque vemos essa terrível calamidade na Fraternidade. A Fraternidade São Pio X é o ultimo bastião da Fé. É a ultima estrutura que se mantém de pé. É a ultima coluna de soldados lutando e se ela desmoronar, veremos fogos do Céu muito em breve.

Cito novamente o Arcebispo, a Declaração de 1974:

Não é isto o que nos repete hoje o Santo Padre? E se se manifesta uma certa contradição nas suas palavras e nos seus atos, assim como nos atos dos dicastérios, então elegeremos o que sempre foi ensinado e seremos surdos ante as novidades destruidoras da Igreja”.

E continua, e ele diz, bem no meio, o que devemos fazer, o que nosso querido Dom Fellay deveria estar pregando em todo lugar que ele visita; ele deve estar repetindo essas palavras repetidamente. Aqui estão elas:

“A única atitude de fidelidade à Igreja e à doutrina católica, para bem da nossa salvação, é uma negativa categórica à aceitação da Reforma”.

E isso significa também que, qualquer acordo de palavras ambíguas, nos levará a fazer um acordo para nos submeter a esses destruidores da Fé. Mons. Fellay costumava falar fortemente. Talvez não tenhamos santificado nossas almas o bastante, talvez não tenhamos feito penitências o suficiente para evitar que isso acontecesse a nossos líderes. Então, porque a FSSPX? A Fé em primeiro lugar. Depois o sacerdócio, então a salvação da verdadeira Missa, e em seguida a salvação de vossas almas.

Resposta à segunda pergunta.

Então, a segunda pergunta: qual a diferença entre Roma e a FSSPX que fez com que tivesse essa separação por 40 anos? Bem, está bem claro, o Arcebispo falou ao Cardeal Ratzinger, que agora é o Papa, em palavras bem claras. Ele não tentou usar uma linguagem ambígua para fazer Roma sorrir e pensar que pensamos como eles. Ele foi bem claro. Eis o que ele disse ao Cardeal:

Vocês estão trabalhando pela descristianização da sociedade”, estão trabalhando para destronar Cristo Rei e entronizar a pessoa humana na Igreja, “enquanto nós trabalhamos para a cristianização. E nós” – a Fraternidade São Pio X e os Católicos tradicionais em todo mundo – “estamos trabalhando pela cristianização. Não podemos nos entender. Roma perdeu a Fé, meus queridos amigos, Roma está na apostasia. Não estou falando palavras vazias, essa é a verdade[14].

E a prova da perda da Fé de Roma nos chega quase toda semana, este Papa visitou uma mesquita; em 2006, virado para a Meca, não fez o sinal da cruz, tirou os sapatos e virou para Meca, rezando com os mulçumanos. Um terrível escândalo, entrar em uma mesquita, ir a sinagogas, rezando com judeus, que recusam Jesus Cristo. Os judeus rejeitam Jesus Cristo. E nós não podemos rezar pelos judeus; nós devemos rezar para que os judeus se convertam a Jesus Cristo. Este Papa, com todos seus esforços em direção ao ecumenismo: Assis III, é claro! Que foi um desastre, pior do que Assis I e Assis II, porque ele aparece como o “Papa conservador” e engana a muitos. E muitos pensam, porque “liberou” a Missa Tridentina, que ele é conservador e que está fazendo gestos [positivos] para a Tradição. Isso não é verdade. Isso é muito sutil, muito sorrateiro. Ele expressou no início de seu pontificado – como John Vennari publicou em seu “Catholic Family News” esta citação em suas manchetes – que ele tem feito, com sucesso, comunidades tradicionais cair no Vaticano II. E eles estão trabalhando para nos causar a divisão, para causar dissensão, pela terminologia ambígua, levando os líderes em direção ao seu falso acordo. E Roma não quer a Fé neste momento. Ela não mudou. Roma não mudou. Em nome da liberdade religiosa, eles arrancaram de países católicos – da Colômbia, da Espanha, da Irlanda, de Filipinas (em 1992), da Itália (em 1984) – Jesus Cristo das constituições. E isso promovido pelo próprio Vaticano. E então, faz um ano em outubro, duas semanas após Assis, o Vaticano pediu por um único governo mundial, uma única autoridade mundial, um único sistema bancário mundial. Com o que isto se parece? Santo Pio X disse, há cem anos, que o Anticristo não está muito longe. E quando os homens da igreja se preparam para ele é muito assustador.

Resposta à terceira pergunta.

Então, a diferença é a Fé. Isso é o que nos separa da Roma modernista. Queremos manter a Fé Católica; eles querem destruí-la. E nada mudou. Roma mudou? Absolutamente não.

Este é Dom Fleichman, um beneditino no Brasil, um amigo de Dom Tomás de Aquino. Ele disse essas palavras: “Disse, em 1988, a Dom Gérard, o que repito hoje aos senhores: milhares de fiéis esperam ansiosos que o senhor, Dom Gerard” (o qual fez um compromisso e acordo com Roma em 1988 e eles aceitaram a nova missa cinco anos depois). “os confirmem na fé católica, no combate que nos é exigido pela Divina Providência, sem se deixar levar pelo cansaço, pela fraqueza, pelo canto da sereia da legalidade comprometida. O que Nosso Senhor exige é o martírio gota a gota e a límpida e clara profissão de fé católica, sem pacto com os modernistas do Vaticano.

O Papa, sim, a legalidade jurídica, sim. Porém, antes de tudo, responder ao nítido chamado de Deus para o combate pela Fé. No dia em que o Papa se converter de verdade, isso aparecerá mais claramente do que a luz do sol. Evidentemente, não é beijando o Alcorão e indo rezar numa mesquita que ele nos mostra essa conversão” [15].

E nós esperamos, nós rezamos, nós lutamos pela conversão de Roma. Isso não aconteceu. E está longe, muito longe disso, e é por isso que agora, queridos fiéis e sacerdotes da Fraternidade, devemos falar. E a Virgem Maria se queixou em Quito, ela nos alertou acerca desses dias:

E a luz do Sacrário se apagará quando a Fé esteja perdida nos mais altos postos da Igreja, e muitíssimas almas se perderão, e a virgindade e a pureza serão quase desconhecidas”, ela disse. Sacerdotes serão mundanos e não falarão contra os erros. Ela disse isso em três momentos durante as aparições: “Os sacerdotes não falarão quando deveriam fazê-lo”. E os Bispos.

Esta é nossa situação agora. Devemos falar contra o falso compromisso. Devemos falar por todos os Papas da Tradição. Nós, sacerdotes, somos obrigados por nosso Juramento Anti-Modernista[16] a falar, a apoiar a posição do nosso amado Fundador contra esse compromisso enganoso e os passos para alcançá-lo.

Já o silenciamento está ocorrendo. Poucos sermões são predicados contra o Vaticano II, contra o modernismo, contra o liberalismo. As ovelhas estão sendo invadidas pelos lobos. De quem será a culpa? Será dos sacerdotes que não se manifestaram.

E vocês, queridos fiéis, seu lugar não é pregar dos púlpitos, eu sei. Mas vocês, pais, ensinem em suas casas. Promovam a Fé, primeiro através de exemplos, através do amor e da estima por vossa querida esposa: não fale com ela, de cima para baixo, como a um tapete. Mantenham-na no alto, e vocês ensinarão a seus filhos como respeitar e como amar corretamente à mulher, a qual está sendo jogada na lama hoje em dia. O pai tem que dar esse exemplo. [ Falando às mulheres:] A boa mãe é você, promova a Fé em sua casa pela obediência amorosa, pelo seu ensino alegre da Fé nas menores coisas. João machuca o joelho, ensine-lhe o segredo para a santidade das crianças de Fátima: ofereça isso a Deus pelas almas. Tão simples. E ver tudo com os olhos da Fé. Faca da Missa o coração das nossas vidas, e ensine o Catecismo, porém não de uma forma aborrecida, mas de um jeito próprio para cada criança, adaptando-o para que elas o compreendam, absorvam e memorizem, e o levem em seu coração e seu sangue.

E assim, voltemo-nos para a Virgem Maria para oferecer-lhe o jardim de nossas almas, para ela eliminar os nossos pecados, para nos ajudar a desenraizá-los e, especialmente, para nos proteger contra as falsas ideias, as falsas ideias liberais. Por isso que vocês devem ler os escritos de Monsenhor Lefebvre. Leiam as encíclicas dos grandes Papas, para que a semente de mostarda cresça em nossas almas. Em suas almas devem crescer a virtude e a caridade de Deus. A Igreja, a Igreja Católica, reviverá de novo após o que quer que Deus desencadeie como castigo neste mundo perverso que zomba dEle. A Igreja reviverá. Esta pequena semente de mostarda que estão guardando e cuidando agora, florescerá de novo, e a Igreja Católica florescerá de novo com seus mártires, com seus santos, e com boas e santas mães, pais e filhos.

Mantenhamos o nosso Rosário todos os dias. Essa é nossa arma nesses dias.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, amém.

Fonte: Non Possumus.
Tradução: Giulia d'Amore di Ugento.


[1] Blessed Virgin Mary Academy and parish.
[2] Pelágio (em baixo-latim Pelagius, galego e castelhano Pelayo) foi o fundador e rei do Reino das Astúrias (718-737). Após a ocupação da península Ibérica pelos muçulmanos, Dom Pelágio e outros nobres Visigodos foram presos (716) por ordem de Munuza, o wali (governador provincial muçulmano) das Astúrias, e enviados para a sede do reino em Córdoba. Pelágio conseguiu fugir, voltou para as Astúrias e refugiou-se nas montanhas de Cangas de Onís. Em 718, reuniu um grupo de seguidores e iniciou a resistência ao invasor islamita, inicialmente com pequenas escaramuças contra os destacamentos nas vilas. Em 722, o wali Ambasa enviou um grande contingente militar contra os resistentes cantábricos. Apesar do contingente numericamente muito inferior, Pelágio venceu nas montanhas de Covadonga. Ao final da batalha sobreviveram apenas 10 soldados. Esta batalha foi considerada, pela historiografia tradicional, como o ponto de partida da Reconquista cristã (também referenciada como Conquista cristã), que foi o movimento cristão que, no início do século VIII, visava à recuperação pelos Visigodos cristãos das terras perdidas para os muçulmanos, durante a invasão da península Ibérica. O wali Munuza, que era de etnia berbere muçulmana, organizou outra força para confrontar o exército rebelde. Próximo a Proaza, Pelágio venceu novamente, e Munuza morreu. Pelágio foi aclamado rei e fundou o Reino das Astúrias, embrião dos outros reinos cristãos ibéricos responsáveis pela reconquista da Península. Pelágio, então, instalou sua corte em Cangas de Onís. Segundo a Crónica Albeldense, casou-se com Gaudiosa, que lhe deu dois filhos: Fávila (Rei das Astúrias de 737 a 739) e Ermesinda, que viria a casar com Afonso I das Astúrias, filho de Pedro, Duque da Cantábria.
[3] Opas (ou Oppas) foi um Arcebispo de Sevilla, que morreu por volta de 710. Era meio irmão do Rei Witiza de Toledo (pai de Ágila II, de moralidade perversa, uma vez que promoveu costumes escandalosos, dissolveu concílios e fechou canônicas, viria a matar Fávila, Duque de Cantábria e pai de Pelágio). Com a morte de Witiza, o governador de Bética, Rodrigo (ou Roderico), subiu ao trono, o que o levou a defender os interesses do sobrinho Ágila II. Para tanto, pediu ajuda aos berberes muçulmanos de Magreb. Durante o desembarque do general Táriq ibn Ziyad em Gibraltar, marchou até o sul e se juntou ao exército de Dom Rodrigo. Durante a Batalha de Guadalete (711), a tropa que estava sob seu comando, ao sinal combinado, mudou de lado e atacou as tropas Godas cristãs, traindo seu próprio exército e o lado cristão. Assim, Opas, conseguiu de volta seu título de Arcebispo metropolitano, que manteve até sua morte. Segundo a lenda, serviu como um mediador antes da Batalha de Covadonga, em 722, com Don Pelayo, sem outra intenção que manter seus privilégios. Depois deste episódio, desaparece da história da Hispânia visigótica.
[4] A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares Cristãs na Hispânia a seguir à invasão árabe em 711. Uma década depois, provavelmente no verão de 722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o início da Reconquista. Tudo começou quando, sete anos após a invasão árabe na Hispânia, Pelágio das Astúrias, um nobre descendente dos monarcas visigodos, conseguiu expulsar um governador provincial, Munuza, do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos árabes para o recuperar, e depressa estabeleceu o Reino das Astúrias, que viria a se transformar na região cristã de soberania contra a expansão islâmica. Pelágio, embora incapaz de conter os muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista. Munuza envia, então, o general Alqama acompanhado por Opas, irmão do antigo rei visigodo Witiza e Arcebispo de Sevilha, para negociar a rendição dos Asturianos. Após o fracasso das negociações, os muçulmanos, em maior número e melhor organizados, perseguem Pelágio e seus homens. Os asturianos levam lentamente os árabes ao coração das montanhas até atingirem Covadonga, num estreito vale de fácil defesa, quando apenas restavam 300 homens. No auge da batalha, Pelágio encabeça os seus homens e desce para o vale. Os invasores, incapazes de manobrarem naquele local, decidem retirar-se, mas um grupo de asturianos corta a saída. Presos no fundo do vale, Alqama e muitos de seus homens morrem no decorrer da luta. Os cronistas afirmam que, apesar da vitória asturiana, somente dez homens sobreviveram. No entanto, numerosos aldeões pegaram em armas e atacaram o resto das tropas árabes. Durante dois dias e duas noites, os árabes percorreram cerca de 50 km a pé em altitudes situadas entre os 1200 e 1500 metros, sofrendo diversas emboscadas durante o caminho. Munuza, tendo conhecimento da situação, enviou reforços para recolher os sobreviventes. Após essa batalha, os muçulmanos minimizaram o poder das forças asturianas sobreviventes, assim como o impacto dessa batalha. No entanto, o reino das Astúrias tornar-se-ia o berço de partida da Reconquista, e a própria batalha marca o seu início simbólico. Atribuindo a vitória à proteção de Maria, Pelágio manda construir em sua honra um santuário nas grutas batizadas Cova dominica, que viriam a se chamar Covadonga. Munuza, reconhecendo a derrota, organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, iria confrontar Pelágio e o seu exército, agora aumentado, perto de Proaza. Novamente Pelágio vence, e Munuza morre na batalha.
[5] Na verdade, foi o primeiro Rei das Astúrias.
[6] “Navy Seals soldiers”. Os Navy Seals são a principal força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos e parte do Comando Naval de Operações Especiais (NSWC) como também um componente marítimo do Comando de Operações Especiais (USSOCOM). A sigla da unidade é derivada de sua capacidade em operar no mar (sea), no ar (air) e em terra (land).
[7] Padre Francis M. Hannifin. Nascido em Hartford, EUA, foi ordenado sacerdote para a Arquidiocese de Louisville, em 24 de fevereiro de 1945, e aposentou-se como o pastor da Igreja de São Miguel, em Fairfield nas proximidades, em 1973, devido à liberalização da arquidiocese. Tendo comemorou seu jubileu de ouro sacerdotal em 1995, foi para a sua recompensa eterna no domingo, 14 de janeiro, 2001, atendido por seus próprios filhos espirituais, Padres Timóteo e José Pfeiffer. Regina Coeli Report. Revista do Distrito Norte-Americano. Fevereiro 2010.
[8] Padre Urban Snyder. Dom Williamson dedicou-lhe uma Carta do Reitor, por ocasião de sua morte, em 25 de janeiro de 1995, aos 82 anos de idade.
[9] Dom Fernando Arêas Rifan é um bispo brasileiro, atual ordinário da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Bispo titular de Cedamusa. Foi ordenado sacerdote em 8 de dezembro de 1974, e juntou-se à União Sacerdotal São João Maria Vianney, fundada por D. António de Castro Mayer quando da saída da diocese em 28 de Agosto de 1981. Em 1991, Castro Mayer morre e sucede-lhe Licínio Rangel, que foi ordenado bispo por 3 dos 4 bispos consagrados a 30 de Junho de 1988 por Monsenhor Marcel Lefebvre. Quando da peregrinação conjunta a Roma, da USSJMV e da FSSPXX, em 2000, por ocasião do Jubileu, iniciaram-se contatos com a Santa Sé para a resolução do problema. A 18 de Janeiro de 2002 foi criada a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney. D. Licínio Rangel, devido a problemas de saúde, pede ao Papa João Paulo II que nomeie um bispo auxiliar, que lhe sucederia como Administrador Apostólico. O padre Rifan, que era Vigário-Geral da recém-criada instituição, é nomeado bispo titular de Cedamusa e coadjutor do Administrador Apostólico Licínio Rangel. A ordenação episcopal foi a 18 de Agosto de 2002, com o Cardeal Castrillón Hoyos como consagrante principal, assistido por D. Licínio e pelo Arcebispo Alano Maria Pena, de Niterói. Dom Licínio Rangel morreu a 16 de Dezembro de 2002 e D. Fernando sucedeu-lhe automaticamente como Administrador Apostólico.
[10] Dr. David Allen White. Ele escreveu “An Open Letter to the priests of the Campos diocese“.
[12] (Gal. 1, 8).
[13] “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim” (Mateus, 5,11).
[14] Retiro sacerdotal dado em Ecône em 01/09/1987. Fideliter 66, 1988. Vide trecho aqui.
[15] Dom Lourenço Fleichman, OSB. Carta Aberta aos Padres de Campos. Niterói, 30 de outubro de 2001. Em Inglês: Open Letter to the Priests of Campos. Aqui, Pe. Hewko se confunde, ao dizer que Dom Lourenço é amigo de Dom Tomás de Aquino.
[16] Juramento Anti-Modernista, vide aqui
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