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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Denunciar os lobos é obra de caridade

O DEVER DE DENUNCIAR OS LOBOS


“a Sagrada Escritura compara muitas vezes, e com muita razão, a língua maldizente a uma navalha, porque, ao julgar o próximo, se deve prestar tanta atenção, como um hábil cirurgião que corta entre os nervos e os tendões. É preciso que o golpe que eu der seja tão certeiro e justo, que não diga nem mais nem menos do que é. Enfim, censurando algum defeito, devemos poupar a pessoa tanto quanto podemos. É verdade que se pode falar abertamente dos pecadores públicos reconhecidos como tais, mas deve ser em espírito de caridade e compaixão, e não com arrogância ou presunção por um certo prazer que se ache nisso; este último sentimento denotaria um coração baixo e vil. Excetuo somente os inimigos de Deus e da Igreja, porque a estes devemos combater quanto pudermos, como são os chefes de heresias, cismas etc. É uma caridade descobrir o lobo que se esconde entre as ovelhas, em qualquer parte onde o encontramos”.
(São Francisco de Sales, Filotéia. Petrópolis: Vozes, 2004. p.311)


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Entendeu, ou quer que eu desenhe?

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