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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cristeros - a perseguição que a mídia esconde

GUERRA CRISTERA - a perseguição aos Cristãos no Mexico, de 1926 a 1929. 


A guerra dos Cristeros


“No dia 31 de Julho de 1926, alguns homens fizeram com que Nosso Senhor se ausentasse de seus templos, de seus altares, dos lugares dos católicos, mas outros homens fizeram com que voltasse; estes homens não viram que o governo tinha muitos soldados, muito armamento e muito dinheiro para fazer-lhes a guerra; isto eles não viram, o que viram foi defender seu Deus, sua Religião, sua Mãe, que é a Santa Igreja, isto é o que eles viram. A estes homens não importou deixar suas casas, seus pais, seus filhos, suas esposas e tudo o que possuíam; foram aos campos de batalha procurar Deus Nosso Senhor. Os rios, as montanhas, os montes, as colinas são as testemunhas de que aqueles homens falaram a Deus Nosso Senhor com o Santo Nome de Viva Cristo Rei, Viva a Santíssima Virgem de Guadalupe, Viva o México. Os mesmos lugares são o testemunho de que aqueles homens regaram o solo com seu sangue e, não contentes com isto, deram mesmo suas vidas para que Deus Nosso Senhor voltasse. E vendo Deus Nosso Senhor que aqueles homens realmente o procuravam, se dignou vir outra vez a seus templos, a seus altares, aos lugares dos católicos como estamos vendo agora, e recomendou aos jovens de hoje que, se no futuro aparecer novamente o problema, não se esqueçam do exemplo que nos deixaram nossos antepassados” (carta de Francisco Campos, Santiago Bayacora, Durango). 

Capítulo 1

A Premeditação — 31 de julho a 31 de dezembro de 1926 

31 de Julho; Último Dia de Cultos.

“Desde o dia em que o Episcopado anunciou sua decisão de suspender o culto público, começou a aparecer gente para colocar em ordem suas consciências, apesar de ser tempo de cultivo na lavoura. Cada dia que passava, aumentava a aglomeração de gente nas povoações, de todos os ranchos vizinhos acudia gente, em todos os semblantes se via a inquietação, em todos os olhos se via a tristeza, e das bocas só saía a pergunta: A que se deve isto? Por que fecham as igrejas, o que está acontecendo? E só se respondia: Quem sabe? Eu não sei. Em uma paróquia havia três sacerdotes, mas foram insuficientes para confessar tanta gente, não tinham tempo nem descanso para tomar seus alimentos, passavam os dias desde muito cedo até altas horas de noite sentados nos confessionários, mas não lhes foi possível confessar aquela multidão. Os dias e as horas transcorriam e passavam e se dissipavam. E a gente cabisbaixa e pensativa, que não acatava e não aceitava, decidia (sic) que não estava de acordo com aquela lei dada a conhecer e executada tão de repente; havia caído como um raio em todos os corações e em todas as mentes... Mas não havia remédio, tinham de obedecer. Mas não era somente isto: a lei arbitrária ditada por Plutarco Elías Calles não terminava com fechar os templos, mas que Deus tinha de sair dali, apesar de Ele ter dito: ‘Estarei convosco até a consumação dos séculos’. Esta promessa tinha de ser quebrada, Ele tinha de ir para as matas, Ele tinha de abandonar sua casa, assim como Ele um dia expulsou os mercadores do templo dizendo-lhes: ‘Minha casa é casa de oração’, mas um dia teve de deixá-la e fugir como um criminoso porque Calles o havia ordenado. Fechou-se o templo, o sacrário ficou deserto, ficou vazio, Deus já não está aí, foi-se para ser hóspede de quem queria dar-lhe pousada mesmo temendo ser prejudicado pelo governo; já não se ouvia o badalar dos sinos que chamam o pecador para que vá fazer sua oração. Só nos restava um consolo: que a porta do templo estava aberta e os fiéis, de tarde, iam rezar o Rosário e chorar suas culpas. O povo estava de luto, acabara-se a alegria, já não havia bem-estar nem tranqüilidade, o coração se sentia oprimido, e para completar tudo isso o governo proibiu reunião na rua como acontece se uma pessoa fica de pé diante de outra, pois isto era um delito grave” 1.

“Neste dia haveria missa solene às 12 horas da noite, e, desde que terminou o exercício vespertino, a nave do templo era materialmente insuficiente para a imensa multidão de fiéis. As visitas de joelhos, desde a porta até o altar, sucediam-se. Ninguém queria ver chegado aquele momento tão doloroso, mas Deus permitiu que assim fosse. Às 11:30h, os sinos com um alegre repicar, ou então com lúgubre canto, chamam para a missa. A Adoração Noturna, as associações piedosas e os agrupamentos católico-sociais, com seus contingentes e respectivas bandeiras, fizeram ato de presença com todos os fiéis. Às 12 em ponto foi feita a Exposição do Santíssimo, e, na seqüência, começou a Santa Missa. Depois do Evangelho, nosso querido Pe. González ocupou o púlpito... Logo que ele apareceu na tribuna, começou o pranto de todo o povo reunido aos pés de Jesus Hóstia. As palavras do padre, também cheias de dor, eram interrompidas... A missa continuou, e nela houve comunhão geral, e, terminado o Santo Sacrifício, nos foi dada a bênção com o Ostensório... Finalmente, o padre, sem os paramentos, ajoelhou-se ao pé do altar, com os olhos fixos na imagem do senhor das Misericórdias, despediu-se d’Ele e saiu misturado com os fiéis; Cristo e seu Ministro tinham ido embora.” 2  

"Mas naquele dia já não havia alegria, já não havia tranqüilidade, sentia-se algo estranho, todos os ânimos exaltados, exclamações de dor. Valha-nos Deus! Que nos irá acontecer? Certamente é o fim do mundo, diziam outros, e também outros diziam que são nossos pecados, que é isto e nada mais, e por todas as ruas se viam como multidões quando se pressente que vai chover. Muita surpresa causava ver pessoas que viviam afastadas dos sacramentos procurar o confessor para receber o perdão de seus pecados, outros, que viviam amasiados, pedindo que fossem unidos pelo matrimônio como Deus manda, e grande quantidade de batismos. Por fim foi rezado o rosário com grande fervor, com um eloqüente sermão, e depois o Santo Sacrifício da missa, pois era meia-noite, nem a igreja se fechou porque tantos fiéis acudiam aos sacramentos... não houve quem dormisse nessa inesquecível noite, comentando o futuro... Terminada a missa foi dada como despedida a bênção com o Santíssimo Sacramento, ficando tudo escuro. Meu Deus! Como descrever esta tremenda hora? Meus nervos se crispam, minha mão treme ao descrever o que se via e o que se ouvia. Acabava de se retirar o pai, e seus filhos... ficamos órfãos... Ficou aquele santo lugar como um mar de lágrimas; no meio das trevas saía a gente... repercutindo nas abóbadas todos os ais de dor que saíam de todas as bocas... ao sair em meio de tanta confusão tinham medo, porque gente em todos os lados gritava ‘o diabo, o diabo’...” 3  
      

24 de Julho de 1926: O Episcopado mal havia decretado a suspensão 
do culto público em todo o México. Esta medida, inaudita na história da
Igreja Universal, serviu para dar impulso à reação de 31 de Julho.  De 24
a 31 de Julho, dia e noite, filas enormes formavam-se nas portas das igrejas,
como na foto acima, tirada em frente da Catedral do México. Centenas de 
milhares de confissões, milhares de batismos e casamentos foram aqui 
administrados. Nestes dias de confusão, suplicavam os fiéis pela benção
de Jesus Sacramentado.

Minha mãe me obrigava a ir à Missa...

Traduzo um inteligente post de padre Finigan, tirado do blog The hermeneutic of continuity. Pode ser utilmente usado como argumento "per assurdo" na catequese com jovens (ou adultos) e como exemplo nas homilias ou conselhos durante a confissão:

Estou cheio de ouvir este protesto: "Eu não vou à missa porque meus pais me forçaram a ir quando eu era criança.

Filho, OK, mas o que mais os seus pais o forçaram a fazer?
 

Seus pais o obrigaram a lavar-se antes de sair de casa pela manhã. Os tiranos cruéis com certeza mandavam você escovar os dentes antes de ir para a cama. Arrastavam-no - a vc que chutava e gritava - à escola, para que você pudesse aprender a ler. E os professores colaboravam forçando-lhe a aprender o alfabeto e a juntar as palavras.

Além do mais, após ter assegurado suas necessidades físicas, seus pais tiveram a ousadia de exercer a sua autoridade, preocupando-se também com as suas necessidades espirituais, levando-lhe à igreja aos domingo.

Se eles tivessem negligenciado se você estava limpo, adequadamente vestido, bem alimentado com alimentos nutritivos, recebido um pouco de educação e ensinado a atravessar a rua com segurança, teriam certamente recebido a visita dos assistentes sociais para a sua colocação em um plano de cuidados para que você pudesse crescer são e salvo.

E você reclama porque eles assumiram a responsabilidade pela sua vida eterna?

Neste contexto, é extremamente importante mencionar novamente o clássico:

DEZ RAZÕES POR QUE EU NÃO ME LAVO NUNCA
  • 1. eu era obrigado a me lavar quando criança
  • 2. as pessoas que se lavam são hipócritas - pensam que são mais limpas que todos os outros
  • 3. há uma variedade grande de sabonete, eu não consigo me decidir qual seja o melhor para mim
  • 4. antigamente eu me lavava, mas cansei e por isso parei
  • 5. me lavo somente em ocasiões especial, como Natal, Páscoa, ou casamentos e batizados
  • 6. nenhum dos meus amigos se lava
  • 7. vou começar a me lavar qdo for mais velho e mais sujo
  • 8. não tenho tempo para me lavar
  • 9. o banho não é bastante quente no inverno, nem suficientemente fresco no verão
  • 10. as pessoas que produzem o sabonete querem somente o seu dinheiro

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Notas sobre o livro “Luz do Mundo”



Nota 1: da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o livro “Luz do Mundo”


Depois da polêmica pelas interpretações de alguns setores da imprensa sobre um extrato do livro-entrevista do Papa Bento XVI “Luz do Mundo”, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou ontem, terça-feira uma Nota na qual afirma que o Santo Padre não mudou a doutrina da Igreja sobre o preservativo.

Na nota publicada com o título “Sobre a banalização da sexualidade. A propósito de algumas leituras de Luz do mundo”, a Congregação para a Doutrina da Fé denuncia que as palavras do Papa sofreram “diversas interpretações não corretas, que geraram confusão sobre a posição da Igreja Católica quanto a algumas questões de moral sexual”.

Não raro, – destaca a nota – o pensamento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se forem lidos inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana. O interesse do Santo Padre é claro: reencontrar a grandeza do projeto de Deus sobre a sexualidade, evitando a banalização da mesma, hoje generalizada.

Algumas interpretações apresentaram as palavras do Papa como afirmações em contraste com a tradição moral da Igreja; hipótese esta, que alguns viram como uma mudança positiva, e outros receberam com preocupação, como se se tratasse de uma ruptura com a doutrina sobre a contracepção e com a ação eclesial na luta contra o HIV-AIDS. Na realidade, as palavras do Papa, que aludem de modo particular a um comportamento gravemente desordenado como é a prostituição (cf. “Luce del mondo”, 1.ª reimpressão, Novembro de 2010, p. 170-171), não constituem uma alteração da doutrina moral nem da praxis pastoral da Igreja.

Como resulta da leitura da página em questão, – continua a nota da a Congregação para a Doutrina da Fé – o Santo Padre não fala da moral conjugal, nem sequer da norma moral sobre a contracepção. Esta norma, tradicional na Igreja, foi retomada em termos bem precisos por Paulo VI no n.º 14 da Encíclica Humanae vitae, quando escreveu que “se exclui qualquer ação que, quer em previsão do ato conjugal, quer durante a sua realização, quer no desenrolar das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação”. A ideia de que se possa deduzir das palavras de Bento XVI que seja lícito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não corresponde às suas palavras nem ao seu pensamento.

Pelo contrário, – afirma a Congregação para a Doutrina da Fé – a este respeito, o Papa propõe caminhos que se podem, humana e eticamente, percorrer e em favor dos quais os pastores são chamados a fazer “mais e melhor” (“Luce del mondo”, p. 206), ou seja, os caminhos que respeitam integralmente o vínculo indivisível dos dois significados – união e procriação – inerentes a cada ato conjugal, por meio do eventual recurso aos métodos de regulação natural da fecundidade tendo em vista uma procriação responsável.

Passando à página em questão, nela o Santo Padre refere-se ao caso completamente diverso da prostituição, comportamento que a moral cristã desde sempre considerou gravemente imoral (cf. Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et spes, n.º 27; Catecismo da Igreja Católica, n.º 2355). A recomendação de toda a tradição cristã – e não só dela – relativa à prostituição pode resumir-se nas palavras de São Paulo: “Fugi da imoralidade” (1 Cor 6, 18). Por isso a prostituição deve ser combatida, e as entidades assistenciais da Igreja, da sociedade civil e do Estado devem trabalhar por libertar as pessoas envolvidas.

A este respeito, é preciso assinalar que a situação que se criou por causa da atual difusão do vírus HIV-AIDS, em muitas áreas do mundo tornou o problema da prostituição ainda mais dramático. Quem sabe que está infectado pelo HIV e, por conseguinte, pode transmitir a infecção, para além do pecado grave contra o sexto mandamento, comete também um pecado contra o quinto, porque conscientemente põe em sério risco a vida de outra pessoa, com repercussões ainda na saúde pública.

A propósito, o Santo Padre afirma claramente que os preservativos não constituem “a solução autêntica e moral” do problema do HIV-AIDS e afirma também que “se concentrar só no preservativo significa banalizar a sexualidade”, porque não se quer enfrentar o desregramento humano que está na base da transmissão da pandemia. Além disso, é inegável que quem recorre ao preservativo para diminuir o risco na vida de outra pessoa pretende reduzir o mal inerente ao seu agir errado. Neste sentido, o Santo Padre assinala que o recurso ao preservativo, “com a intenção de diminuir o perigo de contágio, pode, entretanto, representar um primeiro passo na estrada que leva a uma sexualidade vivida diversamente, uma sexualidade mais humana”. Trata-se de uma observação totalmente compatível com a outra afirmação do Papa: “Este não é o modo verdadeiro e próprio de enfrentar o mal do HIV”.

Alguns interpretaram as palavras de Bento XVI, recorrendo à teoria do chamado “mal menor”. Todavia esta teoria é susceptível de interpretações desorientadoras de matriz proporcionalista (cf. João Paulo II, Encíclica Veritatis splendor, nn.os 75-77). Toda a ação que pelo seu objeto seja um mal, ainda que um mal menor, não pode ser licitamente desejada. O Santo Padre não disse que a prostituição valendo-se do preservativo pode ser licitamente escolhida como mal menor, como alguém sustentou. A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida. Se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se encontra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclusive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a malícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade. Estas ponderações estão na linha de quanto a tradição teológico-moral da Igreja defendeu mesmo no passado.

Na conclusão a nota afirma: na luta contra o HIV-AIDS, os membros e as instituições da Igreja Católica saibam que é preciso acompanhar as pessoas, curando os doentes e formando a todos para que possam viver a abstinência antes do matrimônio e a fidelidade dentro do pacto conjugal. A este respeito, é preciso também denunciar os comportamentos que banalizam a sexualidade, porque – como diz o Papa – são eles precisamente que representam a perigosa razão pela qual muitas pessoas deixaram de ver na sexualidade a expressão do seu amor. “Por isso, também a luta contra a banalização da sexualidade é parte do grande esforço a fazer para que a sexualidade seja avaliada positivamente e possa exercer o seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade” (“Luce del mondo”, p. 170).

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Nota 2: da FSSPX sobre as declarações de Bento XVI acerca do uso do preservativo

29-11-2010 


Em um livro-entrevista intitulado Luz do mundo, publicado em alemão e em italiano em 23 de novembro de 2010, Bento XVI admite, pela primeira vez, o uso do preservativo “em certos casos”, “para diminuir o risco de contágio” do vírus da AIDS. Estas afirmações errôneas precisam ser esclarecidas e corrigidas porque os seus efeitos desastrosos – que uma campanha midiática não deixou de explorar – causaram escândalo e indignação entre os fiéis.


1. O que Bento XVI disse

À pergunta “A Igreja católica não é fundamentalmente contra a utilização de preservativos?”, o Papa, conforme a versão original em alemão, responde: “Em certos casos, quando a intenção é de diminuir o risco de contágio, isso pode até mesmo ser um primeiro passo na direção de uma sexualidade mais humana, vivida de outra maneira”.

Para ilustrar as suas palavras, o Papa dá um único exemplo, o de um “homem prostituto”. Ele considera que, neste caso particular, isso pode representar “um primeiro passo para uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade que permite voltar a tomar consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer”.

Trata-se, então, do caso de uma pessoa que, cometendo um ato contrário à natureza e por fins por fines corrompidos, teria a preocupação, ademais, de não contaminar mortalmente seu cliente.


2. O que Bento XVI quis dizer, segundo o seu porta-voz

As declarações do Papa foram recebidas pelos meios de comunicação e pelos movimentos ativistas em favor da contracepção como uma “revolução”, um “giro”, ou pelo menos uma “brecha” no constante ensinamento moral da Igreja sobre o uso dos meios contraceptivos. Por isso, o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, publicou uma nota explicativa em 21 de novembro onde se lê: “Bento XVI considera uma situação excepcional na qual o exercício da sexualidade representa um verdadeiro risco à vida de outrem. Nesse caso, o Papa não justifica moralmente o exercício desordenado da sexualidade, mas considera que o uso do preservativo a fim de diminuir o risco de contágio é ‘um primeiro ato de responsabilidade’, ‘um primeiro passo no caminho de uma sexualidade mais humana’, em lugar de não utilizá-lo, pondo em risco a vida da outra pessoa”.

Convém notar aqui, para ser exatos, que o Papa fala não só de um “primeiro ato de responsabilidade”, mas também de um “primeiro passo para uma moralização”. Nesse mesmo sentido, o Cardeal Georges Cottier, que foi teólogo da Casa Pontifícia sob João Paulo II e no começo do pontificado de Bento XVI, em uma entrevista à agência Apcom em 31 de janeiro de 2005 afirmou que “em situações particulares, e penso nos meios onde circula a droga ou onde há uma grande promiscuidade humana e muita miséria, como ocorre em algumas zonas da África e da Ásia, o uso do preservativo pode ser considerado legítimo”.

A legitimidade do uso do preservativo como um passo, em alguns casos, para uma moralização: eis o problema colocado pelas declarações do Papa em Luz do mundo.


3. O que Bento XVI não disse e que seus predecessores sempre disseram

“Nenhuma ‘indicação’ ou necessidade pode transformar uma ação intrinsecamente imoral em um ato moral e lícito” (Pio XII, Alocução às parteiras, 29 de outubro de 1951).

“Nenhuma razão, ainda que seja gravíssima, pode tornar conforme à natureza e honesto aquilo que intrinsecamente é contra a natureza” (Pio XI, Encíclica Casti Connubii).

Ora, a utilização de preservativos é contrária à natureza, uma vez que desvia o ato humano do seu fim natural. Portanto, sua utilização é sempre imoral.

À pergunta clara do jornalista “A Igreja católica não é fundamentalmente contra a utilização de preservativos?”, o Papa responde apelando a uma situação excepcional e não menciona que a Igreja sempre se opôs fundamentalmente à utilização de preservativos.

Que o uso do preservativo é uma ação intrinsecamente má e matéria de pecado mortal, é um ponto constante no ensinamento tradicional da Igreja, por exemplo, em Pio XI e em Pio XII, e mesmo no pensamento de Bento XVI, que responde ao jornalista que o interroga: “Obviamente a Igreja não considera que o preservativo seja uma solução real nem moral”; no entanto, o Papa admite “em certos casos”. Contudo, isto é inaceitável em termos da fé: “Nenhuma razão – ensina Pio XI em Casti Connubii (II, 2) –, sem dúvida, ainda que seja gravíssima, pode tornar conforme à natureza e honesto aquilo que intrinsecamente é contra a natureza”. Pio XII recorda em sua Alocução às parteiras de 29 de outubro de 1951: “Nenhuma ‘indicação’ ou necessidade pode transformar uma ação intrinsecamente imoral em um ato moral e lícito”. É o que São Paulo afirmava: “Não havemos de fazer o mal para que venham bens” (Rom. 3, 8).

Bento XVI parece abordar o caso deste prostituto segundo os princípios da “moral de gradualidade”, que permite que se cometam certos delitos menos graves em vistas a trazer progressivamente os autores de delitos extremos à inocuidade. É evidente que estes delitos menores não são bons; mas o fato de que se inscrevam no caminho para a virtude os tornaria lícitos. Ora, esta idéia é um grave erro porque um mal, por menor que seja, continua sendo um mal, independentemente do sinal de melhoria que indiquem. “Na verdade –afirma Paulo VI em Humanae vitae (nº 14)––, se é lícito algumas vezes tolerar o mal menor para evitar um mal maior, ou para promover um bem superior, nunca é lícito, nem sequer por razões gravíssimas, fazer o mal para que daí provenha o bem (cf. Rom. 3, 8 ), isto é, ter como objeto um ato positivo da vontade aquilo que é intrinsecamente desordenado e, portanto, indigno da pessoa humana, mesmo se for praticado com intenção de salvaguardar ou promover bens individuais, familiares ou sociais”.

Tolerar um mal menor não equivale a convertê-lo em “legítimo”, nem a inscrevê-lo em um processo de “moralização”. Em Humanae vitae (nº 14) se recorda que “é um erro, por conseguinte, pensar que um ato conjugal, tornado voluntariamente infecundo, e por isso intrinsecamente desonesto, possa ser coonestado pelo conjunto de uma vida conjugal fecunda”. No mesmo sentido, é preciso dizer que é um erro sugerir a idéia de que o preservativo, que em si mesmo é desonesta, possa ser coonestada pelo esperado encaminhamento esperado à virtude do prostituto que o utiliza.

À diferença de um tratamento que implicaria a passagem de um pecado “mais grave” a um pecado “menos grave”, o ensinamento do Evangelho, longe de dizer “Vai e peque menos”, afirma claramente “Vai e não peques mais” (Jo. 8, 11).


4. O que os católicos precisam escutar da boca do Papa

Não há dúvida de que um livro-entrevista não pode ser considerado um ato de magistério, com mais forte razão quando se desvia do que foi ensinado de maneira definitiva e invariável. Tampouco resta essa dúvida aos médicos e farmacêuticos, que valentemente se recusam a prescrever ou a vender preservativos e anticoncepcionais por fidelidade à fé e à moral católicas, e em geral, todas as famílias numerosas que aderem à Tradição têm necessidade de escutar que o ensinamento perene da Igreja não muda com o correr do tempo. Todos eles esperam que se recorde firmemente que a natureza humana, e a lei natural inscrita nela, é universal.

No livro Luz do mundo se encontra uma passagem que relativiza o ensinamento de Humanae vitae. Nele se designa os que seguem fielmente como “minorias profundamente convencidas”, que oferecem aos demais “um modelo fascinante a praticar”, como se a encíclica de Paulo VI estabelecesse um ideal praticamente impossível de alcançar, do qual já se tinha convencido a imensa maioria dos bispos, para justificar a colocação dessa doutrina debaixo do alqueire – isto é, precisamente ali onde Cristo nos proíbe colocar a “luz do mundo” (Mt. 5, 14).

Essa exigência evangélica estaria destinada, por desgraça, a tornar-se uma exceção que confirma a regra do mundo hedonista em que vivemos? Um mundo ao qual o católico não deve se conformar (cf. Rom. 12, 2), mas ao que deve transformar como “o fermento na massa” (cf. Mt. 13, 33) e ao qual deve dar o gosto da Sabedoria divina como “o sal da terra” (Mt. 5, 13).


- See more at: http://www.dici.org/en/news/nota-sobre-as-declaracoes-de-bento-xvi-sobre-o-uso-do-preservativo/

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cientista médica revela importantes fatos sobre as práticas homossexuais

Cientista médica leitora do Blog Julio Severo revela importantes fatos sobre as práticas homossexuais

Dra. Angelica Boldt
A seguir, a carta da Dra. Angelica Boldt aos senadores:
Prezado senador,
Gostaria, por meio desta, de expressar a minha opinião sobre o projeto que está para ser votado pelo Senado sob o número PLC 122/2006. A proposta pretende punir como crime qualquer tipo de reprovação ao homossexualismo.
Como doutora em Genética Humana pela universidade de Tübingen, Alemanha, considero o homossexualismo um desvio da sexualidade que precisa urgentemente de tratamento. Não há evidências científicas de que o homossexualismo tenha surgido por ação da seleção natural na espécie humana. Contudo, existe amplo fundamento científico neste sentido para a relação heterossexual.
Em segundo lugar, como profissional da área médica, defendo que o homossexualismo não pode ser aceito como comportamento “natural”.  Não pode ser normal pessoas morrerem com garrafas dentro do intestino!! Num estudo publicado em 2004 na revista British Journal of Psychiatry, observou-se que 42% dos homossexuais, 43% das lésbicas e 49% dos bissexuais apresentaram pensamentos e ações auto-destrutivos. Em 1981, observou-se que aproximadamente um de cada 10 homicídios em Sao Francisco deviam-se a práticas sexuais sadomasoquistas entre homossexuais! Analisando as estatísticas publicadas em 1999 no Clinical Psychology Review, observa-se além disso uma íntima associação entre o homossexualismo e violência doméstica: 48% dos casais de lésbicas e 38% dos casais homossexuais reportam este tipo de violência, comparados a 28% dos casais heterossexuais. Em outro trabalho publicado em 2005 na Family Practice News, observou-se que os homossexuais apresentam um aumento de quatro vezes no consumo de marihuana, 7 vezes de cocaína e 10 vezes de anfetamina comparados à população em geral!
Em terceiro lugar e como cristã, não posso concordar com essa proposta, da mesma forma como não poderia concordar com a aprovação da corrupção em qualquer nível. O homossexualismo é decorrente da corrupção humana, assim como o adultério. As pessoas envolvidas no homossexualismo são amadas por Deus, mas Ele deseja libertá-las de sua doença!! Como Ele, considero muito todas as pessoas sem qualquer acepção, mas desejo vê-las curadas e não escravas de vícios e doenças. O preconceito contra a doença do homossexualismo deve ser banido da mesma forma como o preconceito contra vítimas da AIDS, mas a doença não pode ser ignorada, ou de outra forma, os doentes morrerão! Isto não é amor. Alguém já disse que o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Por favor, não seja indiferente ao clamor de milhares de vítimas deste desvio de suas almas, não o trate como “natural”! Não aprove o problema, mas trate-o e arranque as suas raízes!
Certa de que o conteúdo desta carta fará parte de ponderações sérias antes da sua votação, agradeço a atenção recebida,
Angelica Boldt
Faça como a corajosa e inteligente leitora do Blog Julio Severo. Escreva aos senadores e faça contato com seus vereadores locais para que façam uma moção contra o PLC 122 e contra todo projeto anti-“homofobia”. Diga NÃO à ditadura gay.
Enviado por Renato Galvão
Fonte: Blog do Júlio Severo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Martirio silencioso de Bagdá

Carta de duas Pequenas Irmãs de Bagdá

Eu encontrei no Blog do Marco Tosatti esta carta impressionante de Bagdá escrita por duas Pequenas Irmãs (ordem religiosa), testemunhas oculares do efeito do massacre islâmico perpetrado contra a comunidade sírio-católica (aqui a notícia de 31 de outubro pela agência AsiaNews). Parece-nos mesmo ler os documentos do segundo ou terceiro século da era cristã, que testemunham para nós o martírio dos primeiros cristãos. 

Essa carta, na sua clareza terrível, não pode não nos comover e deveria incentivar o Santo Padre, uma vez verificados os fatos, a declarar, logo, mártires da Fé e santos da Igreja católica estes irmãos siríacos que mesclaram seu sangue com aquele do sacrifício redentor que estavam celebrando.
Leiam e rezem:

Caros irmãos e irmãs em qualquer lugar,

Queremos começar esta carta agradecendo a todos por todas as mensagens de comunhão e de solidariedade que temos recebido. Há muitos desastres naturais neste momento no mundo que fazem muito mais vítimas do que aqui, mas a causa não é o ódio, e isso faz toda a diferença. Nossa igreja está habituada a golpes duros, mas é a primeira vez que recebeu um tão violento e selvagem, e, mais importante, é a primeira vez que isso acontece no interior de uma igreja, geralmente eles explodem bombas nos pátios das igrejas. A igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma das três Igrejas sírio-católicas em Bagdá, a maioria daqueles que a frequentam são cristãos de rito siríaco original de Mossul ou de três aldeias siríaco-cristãs próximas de Mossul: Qaragosh de onde se originam as nossas irmãs Virgin Hanan e Rajah Nour; Bartolla e Bashiqa de onde vem Mariam Farah. Graças a Deus, nenhuma delas teve familiares mortos ou feridos gravemente.

A igreja foi tomada de assalto domingo dia 31 de outubro, após o meio dia, logo após a homilia do Padre Tha'er que celebrava a Missa. Padre Wasim, quem é filho de uma prima da irmã Lamia, confessava no fundo da igreja; padre Rafael estava no coro. Os agressores eram pessoas muito jovens (14-15 anos), sem máscaras, armados com metralhadoras e granadas e usando um cinturão de explosivos. Eles imediatamente abriram fogo, matando Padre Wasim que estava tentando fechar a porta da igreja, em seguida começaram a atirar a esmo, depois de ordenar as pessoas para se jogarem no chão, não se mover e não gritar. Alguns foram capazes de enviar mensagens com o telefone, mas depois os assaltantes estavam atirando em todos que viam usando o celular. Padre Tha'er, que continuava a celebrar, foi morto no altar, em suas vestimentas, seu irmão e sua mãe também foram mortos. Após aconteceu o massacre, não podemos contar tudo o que as pessoas nos disseram, até mesmo as crianças que choravam foram mortas. Algumas pessoas se refugiaram na sacristia e colocaram barricadas na porta, mas os atacantes subiram no telhado da igreja e lançaram granadas pelas janelas da sacristia, que estão no alto.

Tudo isso sugere que foi um ataque bem elaborado, e que tiveram ajuda de fora; como eles podiam forçar a barreira da polícia (na estrada que vai à igreja) e conhecer o caminho para chegar ao terraço, etc.? Eles metralharam também o equipamento de ar condicionado para que o gás, saindo, sufocasse aqueles que estavam perto. Eles metralharam a cruz, rindo e dizendo às pessoas: "Diga a Ele para salvar vocês". Então lançaram o apelo à oração: "Allau akbar, la ilah illa allahu…", e, finalmente, quando o exército estava prestes a entrar, se explodiram. O exército e a ajuda demoraram cerca de duas horas para chegar, assim como os americanos que sobrevoam de helicóptero, mas o exército não é treinado para lidar com estas situações, e não sabiam o que fazer. Porque levaram tanto tempo para chegar? Tudo estava acabado por volta das 10h30 - 11h da noite, durou muito e achamos que muitas pessoas morreram devido à perda de sangue e ferimentos. Após, os feridos foram levados a diferentes hospitais e os mortos ao necrotério.

As pessoas começaram a chegar para saber o que tinha acontecido e obter notícias de parentes, mas o acesso à igreja era proibido e as pessoas começaram a andar de hospital em hospital em busca de seus entes queridos. Temos visto pessoas que foram à procura de alguém até 4 horas da manhã para finalmente encontrar no necrotério. No dia seguinte, houve as exéquias na igreja caldeia próxima, a igreja estava cheia, era impressionante, havia quinze caixões alinhados no coro, as outras vítimas foram enterradas em seus povoados ou separadamente, conforme o caso. Havia representantes de todas as comunidades cristãs, do Governo, o nosso Patriarca falou, assim como o porta-voz do governo e um religioso, chefe de um partido islâmico, Moammar el Hakim. A oração foi realizada com grande dignidade e sem manifestações ruidosas. Padre Saad, responsável por essa igreja, ajudou as pessoas a rezar conforme chegavam, antes da cerimônia começar. Os dois jovens sacerdotes foram enterrados em sua igreja devastada. Há um cemitério sob a igreja, e antes de enterrá-los passaram os caixões pela igreja para que pudéssemos dizer-lhes adeus.

No início não sabíamos nada das vítimas, não conhecíamos ninguém diretamente, exceto Padre Raphael, um padre idoso; nós fomos ao hospital para visitá-lo e visitar os feridos que estavam lá. Eram as famílias que nos acompanharam de sala em sala, bem como as pessoas dos hospital que nos apontavam os feridos. Por acaso eram todos mulheres ou meninas, com ferimentos a bala, não era como uma explosão em que pode acontecer de perder um braço ou uma perna. Ficamos do lado delas, sem falar muito, eram elas que falavam ou suas famílias, cada uma revivia sua historia e a contava. Desde o começo do ataque que houve no domingo, na missa, membros de uma mesma família foram feridos ou mortos, alguns para proteger seus filhos. Impressionou-nos muito a calma e a fé deles enquanto contavam os eventos, nós sentíamos que eram pessoas que tinham vindo de outro mundo e que naquele momento lá (do ataque) nada importava mais do que o encontro bem próximo com o Senhor, não pensavam em nada mais, apenas rezavam, e isso durou cinco horas.

Na sexta-feira após o almoço, os jovens de muitas paróquias vieram para ajudar a varrer os restos e limpar um pouco, e, no domingo seguinte, 7 de novembro, todos os sacerdotes siríacos e caldeus de Bagdá que estavam disponíveis celebraram a Missa na igreja vazia e devastada sobre um altar improvisado; havia poucas pessoas, porque esta Missa não fora anunciada. Nós não fomos porque não sabíamos. Foi muito comovente. Houve um assombro de fé e de determinação, especialmente nos sacerdotes que restam em Bagdá e que dizem: querem nos caçar e exterminar, mas nós estamos aqui e aqui permaneceremos, depois de 14 séculos vocês não pode acabar com a gente. A história dos cristãos no Iraque é uma longa história de perseguição, de martírios, de cristãos expulsos e mandados embora. Pense na frase do Salmo 69: "Mais numerosos que os cabelos da cabeça são aqueles que me odeiam sem causa" e nós pensamos especialmente de Jesus, odiado sem razão alguma, enquanto passava e fazia o bem. Finalizamos esta carta com o grito de uma criança de três anos que viu matarem o pai e gritava: "chega, chega" antes de ser morto também. Sim, verdadeiramente com o nosso povo clamamos: basta.

Vossa irmãzinhas de Bagdá, Alice e Martina.

Fonte: Cantuale Antonianum
Tradução: Giulia d'Amore di Ugento

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A mulher que deu a luz ao bebe de seu filho gay


link da mulher que deu a luz ao bebe de seu filho gay:
É a triste historia de uma mãe que por "amor" ao filho homossexual cede o seu ventre para que o filho possa ser pai. Felizmente, o óvulo não é dela, mas de uma amiga do filho: a desgraça seria maior!

Ela, no entanto diz que não sabe se situar em relação à criança: acha estranho quando dizem que ela é a mãe, e acha estranho quando dizem que ela é a avó! "Quiero decir, él ha sido mi primer nieto, pero no me siento de esa manera, porque a la misma vez, él es mi cuarto hijo." É o primeiro neto, mas é o quarto filho também!

Apesar desse "desconforto" emocional ela pensa em proporcionar mais irmãos ao filho/neto!!! (sic)

Este "desconforto" é natural. Mesmo que o filho não fosse pervertido. Tanto que para realizar gestações com barrigas de aluguel existe todo um trabalho psicológico com todos os envolvidos. 
Se é normal, se é natural, se é bom... porque tanto "desconforto"???? 
Não há pior cego daquele que não quer enxergar.

É natural do ser humano querer filhos, pq é o destino que lhe foi dado por Deus: "Crescei e multiplicai-vos!!!" É tão forte que até perdido dentro do abismo do pecado o ser humano anseia por isso! E a consciência grita quando a gestação não se dá de forma natural... Basta ver todo o trabalho que a mídia se dá para convencer as pessoas de que toda forma de ter filhos é boa: barriga de aluguel, inseminação artificial, adoção por gays.... Repito: se fosse normal, natural e bom não haveria necessidade de "doutrinar" as mentes para enganar as almas.




Campanha de Ação Católica.


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Mártires do Iraque

MARTÍRIO MODERNO 


Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus." (Mateus, 5--10)

"Lembrai-vos do que Eu disse: nenhum servo é maior do que seu patrão. Se Me perseguiram a Mim, também vos vão perseguir a vós" (Jo 15,20)"





Este vídeo é chocante, mas mostra a ação dos muçulmanos no Iraque:





 

O que comprova que o Islã não é a verdadeira religião porque Deus não tem duas palavras e se é Verdade que a Salvação se dá pela Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo que sofreu e morreu - e morte de Cruz - por nós, não pode ser verdade que Maomé é O profeta de Deus e que Nosso Senhor Jesus Cristo é um homem qualquer... Teria Nosso Senhor morrido em vão?

Dia virá em que nós também, no Brasil, seremos provados pela espada. 

Não se iludam o eucumenismo tão politicamente correto e tão aplaudido e incentivado pelos bispos modernistas no mundo todo será a via pela qual o Islã dominará o Ocidente. 



Nossa Senhora, Rainha dos Mártires, rogai por nós






§2473 O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte. O mártir dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Enfrenta a morte num ato de fortaleza. "Deixai-me ser comida das feras. E por elas que me será concedido chegar até Deus."

a espada:

o prêmio:






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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Io all'inferno non ci voglio andare

Io all'inferno non ci voglio andare,
perchè all'inferno non si fa che odiare;
e invece questo mio povero cuore
già vivere non può se non d'amore;
amor del ciel, del sole e delle stelle,
amor di tutte le creature belle;
dei fratelli in terra pellegrini,
e dei beati tra i fulgor divini;
ma caldo amore sovra tutte le cose
per lui che amando all'essere mi pose.

Da quest'amore sconfinato e forte
non mi separerà pure la morte;
anzi la morte sarà il varco stretto
per cui potrò arrivare al mio Diletto.
E giunto fra le sue paterne braccia,
ravviverò ques'umiliata faccia;
sotto i suoi baci scorderò in eterno
i tristi giorni del passato inverno;
l'anima mia sotto la sua carezza
gusterà tutta la celeste ebbrezza.

Infelice chi perde un tal tesoro,
per guadagnare poco argento e oro;
chi per gusti sozzi d'un momento
perde la fonte d'eternal contento;
chi fa se stesso centro all'universo,
mentr'egli è al mondo un atomo disperso.
Fuori di Dio non c'è dolcezza e pace,
non c'è fuori di Dio amor verace.
IO, no, all'inferno non ci voglio andare,
perchè all'inferno non si può più amare.

Padre Alfonso Casoli S.J.


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terça-feira, 10 de agosto de 2010

SANTA FILOMENA

Reúno, aqui, alguns artigos sobre esta grande Santa. Este post está sempre sendo atualizado e melhorado. Se tiver alguma contribuição, ficaremos gratos.


Não confundir com a santa homônima que se comemora no dia 5 de julho.  
http://sacragaleria.blogspot.com/2014/11/santa-filomena.html
CLIQUE AQUI PARA VER MAIS IMAGENS DA SANTA

Santa Filomena

Festa: 11 de agosto. Comemora-se também todo dia 10.


Grande Taumaturga do Século XIX
Padroeira do Rosário Vivo
Padroeira dos Filhos de Maria
  

Filomena era filha de um rei da Grécia, e sua mãe era também de sangue real; como não lhes vinham filhos, ofereciam sacrifícios e preces constantemente a seus falsos deuses para consegui-los. Providencialmente, o médico do palácio, de nome Públio, era cristão. Penalizado pela cegueira espiritual de seus soberanos e inspirado pelo Divino Espírito Santo, falou-lhes da nossa Fé, garantindo-lhes que suas orações seriam ouvidas se abandonassem os falsos deuses e abraçassem a Religião Cristã. Impressionados com o que ouviram, e tocados pela Graça, resolveram receber o Batismo, após o qual lhes nasceu uma linda filhinha, no dia 10 de janeiro do ano seguinte. Imediatamente, chamaram-na de Lumena ou luz, por ter nascido à luz da Fé. Na pia batismal, deram-lhe o nome de Filomena, isto é, Filha da Luz, da Luz Divina que lhe iluminou a alma por meio desse Augusto Sacramento [mais abaixo continua].

Papa Gregório XVI, tendo recebido o parecer favorável da Sagrada Congregação dos Ritos à canonização de Santa Filomena, elevou-a à honra dos altares, instituindo ofício próprio para o culto e a festa, proclamando-a "A Grande Taumaturga do Século XIX", "Padroeira do Rosário Vivo" e "Padroeira dos Filhos de Maria".

As relíquias de Santa Filomena ainda são preservadas em Mugnano, na Itália




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Filomena foi uma santa muito reverenciada, como mártir e virgem; e os seus restos foram descobertos na Catacumba de Santa Priscillana Via Salariaem 1802. A tumba estava coberta com três pedras com a inscrição “Lumena Pax Te Cum Fi”, ou “A Paz esteja convosco Filomena”. Com base no achado, os ossos da tumba foram presumidos como sendo o de uma cristã e mártir. Assim ela foi venerada como uma santa, e milagres foram reportados como tendo acontecido durante o traslado das relíquias para a igreja de Mugnano, na Diocese de Nola.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AO CÉU


Assunção da Bem-Aventurada Sempre-Virgem Maria ao Céu


Dia 15 de agosto é o dia da Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, onde nós professamos a nossa crença no dogma de que Maria foi assunta ao Céu em corpo e alma pelo poder de Deus. Este é um dogma da fé e nele devemos crer para sermos Católicos; tem sido ensinado desde o início da Igreja até aos nossos dias, conforme alusões nas Sagradas Escrituras .

Solenidade: 15 de agosto

A Assunção de Nossa Senhora é acreditada e celebrada desde os primeiros tempos do Cristianismo. A festa é celebrada sob vários nomes (Comemoração, Dormição, Passamento, Assunção) desde, pelo menos, o século quinto ou sexto. Homílias sobre a Assunção são encontradas pelo menos desde o século VI. No entanto, a fim de torná-lo um dogma da fé, a fim que todos os católicos acreditem nisso, o Papa Pio XII declarou dogmaticamente a Assunção de Maria ao Céu em 1950:
“Pela autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e pela nossa própria autoridade, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”(Munificentissimus Deus)
As Igrejas do Oriente (que ainda estão em união com Roma) referem-se a hoje como à “Dormição”, em oposição à “Assunção”, porque eles acreditam que Maria morreu e só depois foi levada ao céu. 

Enquanto Católicos Romanos no Rito Latino, nós somos livres para acreditar que Maria morreu e, depois disso, foi Assunta ao Céu, ou que ela não morreu mas logo antes de sua morte ela foi Assunta ao Céu.lguns afirmam que a Assunção nunca aconteceu porque não está nas Escrituras, mas lembre-se que a Bíblia trata sobre Deus não sobre Maria. 

Hoje é um dia Santo de Guarda, ou seja, os Católicos devem ir a Missa.

Purgatório: