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terça-feira, 9 de março de 2010

O Inferno e o Pecado Mortal

Novíssimos - Introdução sobre:

O INFERNO E O PECADO MORTAL

O INFERNO

DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA

As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao Inferno (Verdade de Fé - DOGMA).
«Morrer em pecado mortal, sem arrependimento e sem dar acolhimento ao Amor misericordioso de Deus, é a mesma coisa que morrer separado d'Ele para sempre, por livre escolha própria».
«E é este estado de auto-exclusão definitiva, da Comunhão com Deus e com os Bem-aventurados, que se designa pela palavra "Inferno"». (Catecismo da Igreja Católica, n.º 1033)
«A Doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade».
«As almas, dos que morrem em estado de pecado mortal, descem, imediatamente depois da morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno"».
«A principal pena do Inferno consiste na Separação eterna de Deus, único em Quem o homem pode ter a vida e felicidade para que foi criado e a que aspira». (Catecismo da Igreja Católica, nº 1035)



Quem, até ao último instante da sua vida na terra, rejeita o Amor e a Misericórdia de Deus e morre em pecado mortal, separa-se de Deus para sempre. O Inferno aparece então como a «última consequência do próprio pecado, que se vira contra quem o cometeu».
«É a situação em que se coloca quem rejeita a Misericórdia do Pai, também no último instante da sua vida... »
«O Inferno é o lugar de pena definitiva, sem possibilidade de retorno ou de mitigação do sofrimento».
(Cf. Lc 16, 19-31; João Paulo II, Audiência Geral de 28 de Julho de 1999)
Jesus ameaça os pecadores com o "castigo eterno do Inferno".
Chama-lhe 'Geena' (Mt 5,29s; 10,28; 23,15 e 33; Mc 9,43,45 e 47).
Originariamente, significa vale de 'Ennom', 'geena de fogo' (Mt 5,22;18,9).
'Geena', aonde o verme não morre nem o fogo se extingue (Mc 9,46s).
Fogo eterno (Mt 25,41); Fogo inextinguível (Mt 3,12; Mc 9,42).
Forno de fogo (Mt 13,42 e 50); Suplício eterno (Mt 25,46).
Ali existem trevas (Mt 8,12); gritos e ranger de dentes (Mt 13,42 e 50; 24,51; Lc 13,28).

S. Paulo dá o seguinte testemunho:
«Esses [os que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho] serão castigados na ruína eterna, longe da Face do Senhor e da Glória do Seu Poder» (2 Tess 1, 9; cf. Rom 2, 6-9; Heb 10, 26-31).

Segundo o Apocalipse (21, 8) os ímpios [os sem Deus na Sagrada Escritura] terão a sua parte no «lago de fogo e de enxofre... »
«Aí serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos» (Ap. 20, 10; cf. 2 Pd 2, 4).
«Com efeito, Deus não poupou os anjos que pecaram, mas, precipitando-os no Inferno, entregou-os a um fosso de trevas...» (Lc 12, 4-5).
«Não temais os que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: Temei aquele que, depois de matar, tem o poder de lançar na Geena. Sim, eu vo-lo digo, a esse é que deveis temer».
No início do século II, Santo Inácio da Antioquia (110 DC) afirma:
«Todo aquele que, pela sua péssima doutrina, corromper a Fé em Deus, pela qual foi crucificado Jesus Cristo, irá para a fogo inextinguível, ele e aqueles que o escutam» (Eph 16, 2).
A Igreja, ao longo dos séculos, definiu dois elementos no suplício eterno do Inferno:
A "pena de dano" (suplício da privação), e a "pena dos sentidos" (suplício dos sentidos).
A "pena de dano" é o que constitui propriamente a essência do castigo do Inferno, e consiste em ver-se privado da Visão de Deus e de todos os bens que se associam a ela. (Cf. Mt 25, 41). 
«Apartai-vos de mim, malditos!» (Mt 25, 12), e «não vos conheço».
A "pena dos sentidos" consiste nos tormentos causados externamente pelos meios sensíveis.

A Sagrada Escritura fala com frequência do fogo do Inferno, aonde são lançados os condenados; e designa o Inferno como um lugar aonde reinam os "gritos e o ranger de dentes", imagem esta de dor e desesperação.

O Magistério da Igreja nunca se pronunciou abertamente sobre a natureza do fogo do Inferno, mas a maior parte dos Padres escolásticos e de quase todos os Santos e Teólogos supõe a existência de um fogo físico ou agente de ordem material, ainda que insistam que a sua natureza é distinta do fogo atual.

A ação do fogo físico, sobre os seres puramente espirituais, é explicada por S. Tomás de Aquino - seguindo o exemplo de Santo Agostinho e S. Gregório Magno -, como sendo a sujeição dos espíritos ao fogo material, que é instrumento da Justiça Divina.

Os espíritos ficam sujeitos desta maneira à matéria, não dispondo de livre movimento (Suppl. 70, 3).

É impressionante, mas é de Fé, que a pena de sentido principal consiste no tormento do fogo, e que este não é metafórico, mas verdadeiro e real, apesar de desconhecermos a natureza do mesmo.

De qualquer natureza que seja o fogo do Inferno, ele atormenta não somente as almas dos condenados, mas também atormentará os seus corpos após a Ressurreição final.

O fato de que o fogo do Inferno atormenta as almas, e após a Ressurreição final, também os corpos, é uma Verdade de Fé.

Consta claramente na Sagrada Escritura que os demônios padecem a pena do fogo (Mt 25, 41), e o mesmo em relação às almas separadas (Lc 16, 24).

A Igreja definiu que: «As almas dos que morrem em pecado mortal descem imediatamente ao Inferno, aonde são atormentadas com penas infernais» (Dz 531).

Santo Afonso Maria de Ligório, declara:
«E ainda dizem alguns insensatos: "Se for para o Inferno, não irei só..." »
«Infelizes! Quantos mais réprobos haja aí, maiores serão os seus tormentos! »
Ali - diz S. Tomás - a companhia dos outros condenados não alivia, antes aumenta a infelicidade comum.
«Muito mais sofrerão, sem dúvida, pela fetidez asquerosa, pelos lamentos daquela multidão desesperada e pela estreiteza em que se encontrarão amontoados e oprimidos, como ovelhas em tempo de inverno (Sl 48, 15), como uvas prensadas no lagar da Ira de Deus (Ap 19, 15).
«Padecerão do tormento da imobilidade (Ex 15, 16)».
«Tal como cai o condenado no Inferno, assim há de permanecer imóvel, sem que lhe seja dado mudar de local, nem mover uma mão ou um pé, enquanto Deus seja Deus».
(Preparação para a Morte, Cap. 26, Das penas do Inferno)

Diz a Sagrada Escritura:
«Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial. E disse-lhe: "Amigo, como entraste aqui, sem o traje nupcial?" Mas ele emudeceu. E o rei disse então, aos servos: "Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores". Ali haverá choro e ranger de dentes» (Mt 22, 11-13).
«É coisa terrível cair nas mãos do Deus Vivo» (Heb 10, 31).
«Então, o Rei dirá também aos da esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos". E estes irão para o tormento eterno; mas os justos irão para a Vida eterna» (Mt 25, 41, 46)
Muitos infelizes minimizam as palavras de Cristo, porque, segundo eles, a Justiça Divina deveria ser do tamanho da sua tacanha inteligência, e fazem de Deus um "Super-homem", ou "um Deus à imagem da Terra"...

Esquecem-se, porém, que a Majestade de Deus e a sua Santidade são infinitas, e que o pecado mortal é o pior e maior dos males (uma ofensa igualmente infinita à Divindade)!

A todos os infelizes que não querem pensar na Justiça Divina, sob o falso pretexto de assim poderem continuar a pecar impunemente, aplica-se a máxima de Eusébio de Cesareia:
«Infeliz daquele que agora se ri do Inferno, porque deverá experimentá-lo pessoalmente, antes mesmo de crer nele!»
O Inferno é um lugar de tormentos (cf. Lc 16, 19-31), é o conjunto de todos os males sem mistura de bem algum e sem fim. Ou, como dizia S. Pio X:
«O Inferno é o sofrimento eterno, que consiste na privação de Deus, nossa Felicidade, e no fogo com todos os outros males, sem bem algum».

O PECADO MORTAL

«Deus não predestina ninguém para o Inferno. Para ter semelhante destino, é preciso haver uma aversão voluntária a Deus (pecado mortal) e persistir nela até ao fim». (Catecismo da Igreja Católica, n.º 1037)
«Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tim 2, 4).

O que é o pecado? 

O pecado é «uma transgressão voluntária à Lei de Deus».

O pecado mortal supõe sempre três elementos essenciais:
1. Matéria grave, ou, pelo menos, considerada como tal.
2. Advertência plena; isto é, o conhecimento de que a matéria é grave.
3. Consentimento, ou aceitação pela vontade; isto é, querer esse mal, mesmo sabendo que é proibido e que é grave.
Se a matéria é grave e se a advertência e o consentimento são plenos, comete-se pecado mortal.

Só se comete pecado mortal quando se peca em matéria grave. E, para além de se reconhecer claramente tratar-se de uma falta grave, é requerido que, ao mesmo tempo, se consinta plenamente nela. Portanto, só comete pecado mortal quem peca voluntariamente, isto é, com pleno conhecimento e inteiro consentimento, em matéria grave. Logo, sem conhecimento nem liberdade, não existe pecado grave.

Segundo S. Tomás de Aquino, o pecado é «um ato pelo qual nos afastamos de Deus, nosso último fim, prendendo-nos livre e desordenadamente a qualquer bem criado (considerado proibido)» (S. Thom. I, II, q.71-73).

E diz-nos Santo Afonso Maria de Ligório, na sua Preparação para a Morte, Cap. 26, das Penas do Inferno: «Dois males comete o pecador quando peca: Abandona Deus, Bem infinito, e entrega-se às criaturas».
«Porque o meu povo cometeu um duplo crime: Abandonou a Mim, nascente das águas vivas, e construiu cisternas para si, cisternas rotas, que não podem reter as águas» (Jr 2, 13).
«Porque o pecador se entregou às criaturas, com ofensa a Deus, justamente será atormentado no Inferno por essas mesmas criaturas, pelo fogo e pelos demônios, constituindo esta a 'pena dos sentidos'.
Mas como a sua maior culpa, na qual consiste a maldade do pecado, é ter-se afastado de Deus, a pena maior que há no Inferno é a 'pena de dano', ou seja, a carência da Vista de Deus, por tê-Lo perdido para sempre».
(Cf. Antonio Royo Marin, Teologia da Perfeição Cristã, acerca do Pecado mortal)

O pecado mortal sendo um mal gravíssimo - o pior de todos os males e uma enorme ofensa a Deus! -, por isso mesmo Deus castiga-o severamente.

Tendo presente que Deus é infinitamente Justo, não pode infligir aos culpados um castigo menor do que merecem; mas porque Ele é também infinitamente Misericordioso, castiga os culpados menos do que merecem, pois tempera o rigor da Sua perfeita Justiça com a Sua imensa Bondade.

É necessário, pois, que o pecado seja uma suprema abominação, para ser punido tão rigorosamente, com penas eternas, embora sempre na proporção do respectivo delito.

Assim mesmo, por um só pecado mortal:
- Milhões de anjos do Paraíso converteram-se em horríveis demônios, por toda a eternidade.
- Foram expulsos do Paraíso terrestre os nossos primeiros pais, Adão e Eva, submergindo a humanidade num mar de lágrimas e doenças, guerras e mortes.
- Serão mantidos no Inferno, por toda a eternidade, os culpados a quem a morte surpreende em pecado mortal (como sendo isso mesmo uma Verdade de Fé, divinamente revelada).

O Verbo de Deus, Jesus Cristo, o Filho muito amado, em Quem o Pai pôs todas as Suas complacências (Mt 17, 5), quando quis ser fiador do homem ingrato, teve de sofrer os terríveis tormentos da Sua Paixão, e sobretudo, experimentou em Si mesmo - enquanto representante e vítima da humanidade pecadora - a indignação da Justiça Divina, até ao ponto de fazê-lo exclamar no meio de uma dor e agonia imensas:
«Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonas-te?» (Mt 27, 46).
A razão de tudo isso é realmente porque o pecado sendo uma injúria tremenda contra o próprio Deus, cujas Majestade e Santidade são infinitas, existe por isso mesmo uma distância infinita entre Deus e a criatura.

Ora, tendo em conta que a Dignidade de Deus é infinita, o pecado, como gravíssima ofensa a Deus, encerra igualmente, em si mesmo, uma malícia de certo modo também infinita, visto que a Dignidade do Ofendido é verdadeiramente infinita e insondável. Daí, o castigo terrível que pesa sobre o pecador, quando este livremente escolhe o pecado como malícia e ingratidão. Em lugar de amar e adorar o Criador, ele ama e reverencia as criaturas e as coisas opostas ao Criador e à Sua Lei, porque aspira a ser «como Deus»; isto é, a ser "livre" fora do seu Criador, estabelecendo ele mesmo as «leis» pelas quais quer existir, na sua ambição de prazer e liberdade proibidos e sem limites.

Isto é, pretende o próprio homem ser "deus", à sua maneira, pois quer definir o que deve ou não fazer, e dessa forma cai na velha tentação do Diabo:

«Não, não morrereis; porque Deus sabe que, no dia em que comerdes o fruto proibido, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficando a conhecer o bem e o mal» (Gn 3, 4).

O homem é criatura de Deus, e como tal deve obedecer-Lhe, pois se têm algo de bom, deve-o ao seu Criador. Mas na sua soberba, ele, para não ser confrontado com o seu crime de desobediência às Leis do seu Criador - que é uma Lei de Amor e foi colocada para garantir a felicidade de todos e não só de alguns -, opta por fazer-se a si mesmo de 'deus', arrogando-se a definir o que é bem e o que é mal.

O pecado pressupõe uma ingratidão espantosa, pois por ele, o homem usurpa os Direitos Divinos de Honra e Glória, substituindo-se a Deus! Que aquele que é menos que um átomo, se ensoberbeça perante o Criador Supremo de tudo e de todos, é o supremo dos males, e só por isso merecerá o supremo dos castigos: o Inferno!
«Todo aquele que permanece em Deus não se entrega ao pecado; e todo aquele que se entrega ao pecado não O viu nem O conheceu...
Quem comete o pecado é do Diabo, porque este peca desde a origem.
Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo...
Nisto é que se distinguem os filhos de Deus e os filhos do Diabo».
(Cf. 1 Jo 3, 6-10)
«Se alguém vir que o seu irmão comete um pecado que não leva à morte, peça [a Deus], e dar-lhe-á vida. Não me refiro aos que cometem um pecado que não leva à morte; é que existe um pecado que conduz à morte; por esse pecado não digo que se reze. Toda a iniquidade é pecado, mas há pecados que não conduzem à morte» (1 Jo 5, 16-17).
Logo, segundo S. João, existe um pecado que conduz à morte! É a este pecado que conduz à morte eterna da alma, que a Igreja, desde o início da Era Cristã, chama de «pecado mortal» - porque dá a morte à alma, fazendo-a perder a Graça santificante, que é a vida da alma, como a alma é a vida do corpo.

Aliás, já dizia S. Paulo ao Hebreus:
«Pois, se pecarmos voluntariamente e com pleno conhecimento da verdade, já não há sacrifícios pelos pecados. Aguarda-nos apenas um julgamento tremendo e o ardor de um fogo que consumirá os adversários» (Hb 10, 26-27).

Eis os efeitos que o 'pecado mortal' produz na alma do pecador: 

1. Perda da Graça santificante, das virtudes infusas e dons do Espírito Santo.
Supressão do influxo vital de Cristo, como o sarmento separado da videira.
Priva a alma da Graça de Deus e da amizade de Deus.
2. Perda de presença amorosa da Santíssima Trindade na alma.
3. Perda dos méritos adquiridos em toda a vida passada, tornando-a incapaz de adquirir novos méritos.
4. Feiíssima mancha na alma, «mácula animae», que a deixa tenebrosa e horrível, à Visão Divina.
5. Torna a alma escrava de Satanás, aumento das más inclinações e remorsos de consciência.
6. Fá-la merecer o Inferno, e também os castigos desta vida.

O pecado mortal é o Inferno em potência. É um verdadeiro suicídio da alma e da vida da Graça de Deus em nós.

A Eternidade do Inferno:

As penas do Inferno duram por toda a Eternidade (Verdade de Fé - DOGMA).

O Capítulo Firmiter, do Concílio de Latrão (1215), declarou:
«Aqueles [os réprobos] receberão, com o Diabo, o suplício eterno». (Dz 429; cf. Dz 40, 835, 840)

A Sagrada Escritura coloca muitas vezes em relevo o caráter "eterno" das penas do Inferno, pois fala-nos da «eterna vergonha e confusão» (Dn 12,2; cf. Sb 4,19); do «fogo eterno» (Mt 18,8;25,41); do «suplício eterno» (Mt 25,46), e da «ruína eterna» (2 Tes 1,9).

O epíteto «eterno» não pode entender-se no sentido de uma duração muito prolongada, mas, no final de contas, limitada. Assim o provam os lugares paralelos em que se fala de «fogo inextinguível» (Mt 3, 12; Mc 9, 42, 46). Igualmente, evidencia-o a antítese «suplício eterno» e «vida eterna» (Mt 25, 46).

Segundo o Apocalipse (14,11; 19,3), «o fumo do seu tormento [do condenado] subirá pelos séculos dos séculos», isto é, sem fim. (cf. Ap. 20,10)

A «restauração de todas as coisas», que se nos fala em Atos (3, 21), não se refere à sorte dos condenados, mas à renovação do mundo que terá lugar com a Segunda Vinda de Cristo.

Desigualdade do sofrimento dos condenados:

A quantidade da pena de cada um dos condenados é diversa, segundo o grau diverso da sua culpa (Sentença comum).

Os Concílios de Lyon e Florença declararam que as almas dos condenados são afligidas com penas desiguais. (Dz 464, 493)

Jesus ameaça os habitantes de Corozain e Betsaida, assegurando que por sua impenitência hão de ter um castigo muito mais severo que os habitantes de Tiro e Sidon. (Cf. Mt 11, 22; Lc 10, 12-15)

Os escribas terão um juízo mais severo (Lc 20, 47). (Ver também: Lc 12, 47-48; Jo 19, 11 ;Tg 3, 1)

Santo Agostinho ensina-nos que «a infelicidade será mais suportável a uns condenados do que a outros» (Enchir. III).

A Justiça Divina exige que a magnitude do castigo corresponda à gravidade da culpa.

E Deus, como diz S. Pio X, "premia os bons e castiga os maus, porque é Justiça Infinita" (e não apenas Misericórdia, como arrogante e rebeldemente pretendem muitos).

Fonte principal:

Um comentário:

  1. * * *
    Prezada Irmã Judamore

    Olá! Como está?
    Aprecio deveras este seu blogue "PALE IDEAS"...
    PARABÉNS!

    E muito obrigado por ter-se dignado associar-se ao (ou seguir o) blogue NOVISSIMOS DO HOMEM.
    Igualmente, por ter reproduzido o artigo publicado no NOVISSIMOS, sob o titulo: "Novíssimos - Introdução ao INFERNO e ao PECADO MORTAL", originário do site "Últimas e Derradeiras Graças"...

    Cordiais saudações fraternais e cristãs, por Jesus e Maria, sempre.
    José Avlis
    --

    # - Vou já a seguir retribuir o seu amável seguimento no Novíssimos do Homem".
    Felicidades!
    ---

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